quinta-feira, 30 de novembro de 2023

O VALOR DO RELACIONAMENTO NA ADVOCACIA


Poucos empresários e profissionais liberais conhecem a verdadeira importância de construir e manter um relacionamento verdadeiro e permanente com seus clientes. As empresas e escritórios de advocacia de sucesso têm em comum uma grande capacidade de manter permanente contato com seus clientes, tratando-os não apenas como dados estatísticos, mas como verdadeiro patrimônio de seus negócios.
Em geral os advogados reconhecem a importância do relacionamento com seus clientes, no entanto a maioria não “encontra tempo” para manter contato com os clientes e parceiros de maneira consistente. Envolvidos na realização de tarefas corriqueiras, no preparo de processos e na busca de novos negócios, este assunto fundamental fica relegado a segundo plano.
A maioria dos escritórios e profissionais aos quais prestamos consultoria, muitos com vários anos de militância na advocacia, trata com displicência seu banco de dados. Quando muito, costumam mandar um cartão de natal no final do ano ou, quando acontece de trocar de endereço, comunicam este fato a seus clientes. Esta forma de contato eventual não é exatamente o que podemos classificar como um relacionamento consistente.
O modelo de relacionamento com clientes que gostaríamos de sugerir aos advogados é baseado no método de trabalho de Joe Girard, o maior vendedor de carros de todos os tempos, segundo o Guinness Book, o livro dos Records. Em seu método Joe Girard defende a necessidade de todo vendedor manter um relacionamento permanente com seus clientes, iniciando contatos personalizados após assinatura do primeiro contrato e mantendo uma freqüência de mensagens mensais daí em diante, por toda sua vida profissional.
Na verdade defendemos que todo escritório de advocacia deveria criar um “Sistema de Relacionamento com Clientes”, que pudesse transformar o contato inicial do profissional com seus clientes, numa relação que venha a perdurar ao longo dos anos. A implantação deste sistema fará com que o escritório tenha um crescimento sustentado, na medida em que seus clientes passam a ser fonte de novos negócios para o escritório.

Sistema de Relacionamento com Clientes
O principal objetivo deste sistema é possibilitar que se estabeleça uma relação entre escritório de advocacia e clientes desde o primeiro encontro, de forma previsível, e que as ações que irão criar esta relação sejam incorporadas às rotinas do escritório e assim possam ocorrer de forma natural sem a necessidade de uma intervenção explicita do profissional. Etapas necessárias à criação de um sistema de relacionamento:

Etapa 1 – Criação de um cadastro de clientes
É necessário criar cadastros diversos para cada tipo de pessoa ou empresa que se relaciona com o escritório. Os principais são:
Cadastro de clientes já atendidos – todos os clientes do escritório devem ser cadastrados com as principais informações necessárias ao relacionamento, como: nome, endereço, telefones, e-mail, histórico de serviços prestados e informações pessoais como data de nascimento, nome da esposa, filhos, hobbies etc.

Cadastro de clientes que fazem contato – todas as pessoas que ligarem para o escritório ou fizerem uma visita para consulta, bem como aquelas que se inscreverem no site ou mandarem e-mail para o escritório devem ser cadastradas.

Cadastro de empresas e profissionais parceiros – criar um cadastro de parceiros, como advogados de outras especialidades, escritórios de contabilidade, consultores em geral e empresas parceiras que podem indicar clientes ao escritório.

Cadastro de sua rede de relacionamento – cadastrar todas as pessoas que fizerem parte de seu Networking, como: amigos, parentes, ex-colegas de trabalho e escola, conhecidos de associações de classe, além de outros profissionais que tiver contato.

Etapa 2 – Definição de canais de comunicação
O escritório precisa definir diversas alternativas de contatos com seus clientes, fazendo com que a comunicação ocorra em diferentes momentos do relacionamento e por vários canais de comunicação. As principais formas de comunicação são:
  • Correspondência tradicional
  • E-mail
  • Telefone
  • Newsletter
  • Visita pessoal
  • Mala direta

Etapa 3 – Criação de um cronograma de contatos para cada tipo banco de dados
É preciso que o escritório defina um roteiro de datas e a freqüência de remessa das correspondências, e-mails, contatos telefônicos ou visitas comerciais e que ocorram de forma alternada, regular e previsível. Muitas destas ações poderão ser delegadas a secretárias ou estagiários, no entanto é fundamental que as mensagens sejam sempre personalizadas e dirigidas diretamente ao cliente.

Etapa 4 - incorporação das ações ás rotinas do escritório
Nesta etapa é preciso incorporar todas estas ações ao funcionamento normal do escritório. Dentro das atividades normais do escritório como: fazer o caixa, despachar documentos e realizar pagamento de contas, deve-se incluir o envio de mensagens e e-mails, além de programar visitas a clientes e parceiros estratégicos.
Como realizar os contatos
Os contatos com os clientes e também com outros membros da base de relacionamentos do escritório devem ser realizados utilizando todos os canais citados, e de acordo com os objetivos de cada contato.
No caso de clientes atendidos, é fundamental que para manter um relacionamento consistente, e fazer com que estes clientes possam gerar novos negócios, através da indicação de outros clientes ao escritório, e mesmo mantendo a fidelização destes, sugerimos a seguinte seqüência de contatos:

  • Envie uma mensagem ao cliente logo após a assinatura do primeiro contrato, e agradeça a confiança por ter escolhido o seu escritório entre tantos outros. Coloque-se a disposição para ajudá-lo sempre que for necessário, e inclua na correspondência alguns cartões de visita;
  • Crie um cronograma de contatos de forma que, pelo menos uma vez a cada mês, sempre em épocas festivas, aniversário, natal, datas comemorativas como dias das mães, dias dos pais etc., o cliente receba uma mensagem;
  • Realize os contatos utilizando-se das diversas formas de comunicação apresentadas, de forma alternada;
  • Certifique-se que, ao longo de um período de um ano, cada cliente receba de duas a três correspondências convencionais, pelo menos um contato telefônico e, dependendo do cliente, uma visita pessoal. Os demais contatos podem ser via e-mail ou Newsletter (jornal eletrônico). No caso do Newsletter, pode-se sugerir que o cliente reenvie o conteúdo do informativo a seus amigos e conhecidos.

As sugestões acima são indicadas para os clientes atendidos, e podem ser utilizadas com algumas adaptações para os demais grupos de pessoas cadastradas, de forma a manter a conformidade com o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.
É preciso destacar que o objetivo deste sistema de relacionamento é reforçar o conceito da frase citada no início deste artigo, pois ela sintetiza uma importante filosofia de vendas: devemos manter permanentemente contato com nossos clientes. Uma vez que alguém contratou nossos serviços, o mínimo que devemos fazer em seguida, é lhe enviar uma correspondência agradecendo pela confiança depositada, e lhe garantir o máximo empenho do escritório no atendimento de suas expectativas.
Sabemos que esta é uma prática bastante incomum no mercado. Quantas vezes você já recebeu uma correspondência particular de uma empresa ou profissional que, após lhe vender um produto ou serviço, lhe remetesse uma breve correspondência agradecendo-o pela preferência e pela confiança, e colocando-se à disposição para ajudá-lo no futuro, em qualquer necessidade?
Na verdade poderíamos dividir a frase em epígrafe em duas partes: a primeira parte, “Nunca se esqueça de seus clientes”, recomenda que durante o prazo da vigência do contrato, você deve procurar mantê-lo sempre informado sobre o andamento do serviço que estiver prestando.
A segunda parte, “Nunca deixe que seus clientes se esqueçam de você”, sugere que você deve criar uma rotina de correspondência contínua, pois ela será uma ótima fonte de novos negócios, seja para o próprio cliente que pode vir a reutilizar os seus serviços, ou indicando amigos, conhecidos e parentes que venham necessitar do seu escritório.
É comum o cliente perder o contato com quem lhe vende produtos ou serviços, mas é imperdoável, para quem quer praticar um marketing moderno, esquecer seus clientes. Deixar de manter seu nome, sua marca e seus produtos em contato permanente com sua clientela pode lhe tirar muitas oportunidades de negócios.
Portanto, é fundamental a implantação de um sistema de relacionamento com clientes, para que a fidelização ocorra de forma natural e contínua. Crie modelos diferentes de mensagens, inclua nas correspondências assuntos de interesse destes clientes – novidades, curiosidades, informações úteis e, claro, sempre alguns cartões de visitas, para que ele tenha sempre à mão a possibilidade de um contato fácil com você, ou mesmo lhe indicar um novo cliente.

Por Ápeiron Office
Fonte OABGO

10 DIREITOS DO CONSUMIDOR NAS COMPRAS COM CARTÃO DE CRÉDITO QUE VOCÊ PRECISA CONHECER


O cartão de crédito é uma grande comodidade para os consumidores. Sendo bem utilizado, é um bom aliado para administrar melhor as suas finanças, e com isso equilibrar o seu orçamento. Contudo, existem algumas “pegadinhas” do comércio que podem prejudicá-lo na utilização do dinheiro de plástico. Portanto, em aquecimento para a Black Friday que está chegando, confira aqui neste artigo 10 direitos do consumidor na compra com o cartão de crédito.

1) Valor mínimo para compra no cartão de crédito é prática abusiva
Comprar com o cartão de crédito sem parcelar é considerado como um pagamento à vista. Portanto, nenhuma loja poderá obrigar o consumidor a comprar apenas acima de determinado valor. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, inciso V do artigo 39, é prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.

2) Consumação mínima também é uma prática abusiva
Ao mesmo tempo em que é uma prática abusiva um valor mínimo na compra do cartão de crédito, a consumação mínima também. De acordo com o CDC, no seu artigo 39, inciso I, é vedado o fornecimento de produto ou serviço condicionado à compra de outro produto ou serviço. A prática pode ser denominada como venda casada. Portanto, é abusivo e ilegal um estabelecimento obrigar alguém a consumir determinado valor em comida ou bebida ou exigir determinado valor sem o consumo.

3) Taxa de 10% não é obrigatória
Muitos estabelecimentos cobram uma taxa de 10 % para a gorjeta do garçom, para bonificá-lo pela prestação de um bom serviço. O que muita gente ainda não sabe, é que isso deve ser opcional, e deve ser avisado previamente. Isso é uma prática comum, e inclusive os estabelecimentos frequentemente informam que o pagamento é obrigatório.

4) Você não é obrigado a pagar multa por perda da comanda
Os estabelecimentos costumam afixar cartazes com essa informação. Contudo, conforme o Código de Defesa do Consumidor, inciso V do artigo 39, é prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. Portanto, você não precisa pagar a multa pela perda da comanda. Isso não existe.

5) Você pode comprar qualquer produto, inclusive cigarros no cartão de crédito
Caso o comerciante ofereça a possibilidade de comprar no dinheiro, cartão de crédito ou débito, a forma de pagamento não pode se restringir a determinados produtos.

6) Você pode desistir de compras realizadas pela internet
Se você costumar comprar pela internet, é possível desistir da operação, por qualquer motivo e sem custo nenhum. Entretanto, você tem apenas sete dias corridos para isso. A regra é prevista no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.

7) O fornecedor deve responder por defeitos de fabricação
De acordo com o CDC, os fornecedores respondem pelos defeitos de qualidade ou quantidade que tornem produtos inadequados ao consumo ou diminuam seu valor. Ou seja, para serviços ou produtos não duráveis, você tem até 30 dias para fazer uma reclamação. No caso de bens duráveis, o prazo de estende até 90 dias. O prazo começa a contar a partir de quando o defeito foi percebido.

8) Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro
Se você sofreu alguma cobrança indevida, pode exigir que o valor pago a maior seja devolvido em dobro e corrigido. A regra está prevista no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor.

9) Não é necessário contratar seguro de cartão de crédito
Frequentemente as administradoras de cartão de crédito oferecem aos seus clientes seguros que protegem o consumidor contra perda e roubo. Entretanto, se você perder o seu cartão de crédito e realizar o bloqueio, todas as compras feitas depois disso serão de responsabilidade da administradora, mesmo que você não tenha seguro.

10) Seu nome deve ser limpo até cinco dias
Se você se endividou, e deixou a fatura do cartão de crédito atrasar, saiba que o seu nome deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em no máximo cinco dias. E ainda, o prazo deve ser contado a partir da data de pagamento.

Considerações finais
Por fim, esperamos ter contribuído um pouco para que você possa lutar pelos seus direitos. Infelizmente, algumas vezes você terá que conversar com a loja ou comerciante para tentar resolver. Entretanto, caso seja necessário, procure o PROCON mais próximo de você, ou em último caso entre via judicial no juizado de pequenas causas.
Por Eduardo Mendes
Fonte seucreditodigital.com.br

6 COISAS QUE FAZEMOS PARA ENRIQUECER QUE SÓ QUEIMAM DINHEIRO

Os erros mais comuns cometidos por quem pensa estar acumulando patrimônio, mas na verdade está desperdiçando dinheiro

Investir em bens que engessam o orçamento diante de uma crise financeira ou em aplicações populares, mas arriscadas, é um tiro no pé para quem busca acumular riqueza. Ao tomar essas decisões, o investidor acaba, na verdade, se afastando do seu objetivo de enriquecer.
Criar um patrimônio exige tanto que as aplicações financeiras como o estilo de vida do investidor sejam sustentáveis. Dessa forma, os recursos não são corroídos diante de mudanças no cenário econômico ou pelas expectativas de ganho rápido.
Conheça a seguir os erros mais comuns que podem destruir o seu patrimônio:

1 Acumular bens sem planejamento
Há quem pense na compra de um carro ou imóvel como uma forma de investir. Mas, se esses bens não forem adquiridos de forma consciente e planejada, e o investidor optar por longos financiamentos, eles podem se tornar um problema.
O comprador pode enfrentar dificuldades para arcar com os custos dessas aquisições em um período longo de tempo ou, ao se esforçar para mantê-los, pode comprometer a flexibilidade do orçamento familiar.
Se no futuro houver a necessidade de trocar de carreira ou mudar de trabalho, as opções ficam mais limitadas por conta do orçamento engessado, diz o consultor financeiro Gustavo Cerbasi. “O objetivo do investidor deve ser ter mais liberdade para realizar escolhas no futuro”.

2 Diversificar da maneira errada
Especialistas apontam que é melhor concentrar recursos em poucos investimentos eficientes do que espalhá-los entre diversas aplicações financeiras ineficientes, que o investidor pode ter mais dificuldade para acompanhar.
A diversificação é a estratégia de "não colocar todos os ovos em uma cesta só" e pode ser positiva no sentido de que, se a escolha de um investimento se mostrar ruim, tendo o dinheiro investido em outras aplicações, o prejuízo é diluído.
A proposta não é esquecer a diversificação e concentrar os investimentos, mas seguir essa estratégia de maneira inteligente, diversificando mais quando o volume de recursos é mais alto e evitando pulverizar em excesso os investimentos.
Se a opção é investir mais de 250 mil reais em Certificados de Depósito Bancários (CDBs) de bancos médios, por exemplo, é melhor dividir os recursos em mais de um banco para garantir a proteção dos investimentos.
Até 250 mil reais, se o banco falir, o investidor tem direito a receber o valor perdido do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida pelos próprios bancos para proteger a saúde do sistema bancário.
Como o investidor tem uma garantia de 250 mil reais para cada banco que investir, se o objetivo for investir 400 mil reais, vale dividir os investimentos em dois bancos para ter a proteção total dos recursos.
Quem tem grande volume de recursos para investir pode buscar produtos financeiros para investidores qualificados e investimentos no exterior, que protegem contra a baixa rentabilidade de aplicações no país em uma crise econômica.

3 Investir em tendências
O "efeito manada" do mercado financeiro é outro erro clássico. É o que leva os investidores a caminhar todos na mesma direção, aplicando nos investimentos que já estão em alta e desprezando investimentos que estão em baixa, mas que podem ter um potencial de retorno maior.
Nesses casos, o investidor pode acreditar mais em uma pessoa próxima do que em um assessor financeiro, diz Vera Rita de Mello Ferreira, membro do Núcleo de Ciências Comportamentais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Geralmente, o investidor é atraído para a aplicação por conhecer alguém que se beneficiou muito com o investimento. Ele imagina que pode obter esse ganho também.
Mas quando a aplicação financeira se torna uma tendência, é hora de sair, diz Cerbasi. “As bolhas financeiras são formadas quando muitos aplicadores acreditam que vão conseguir retornos altos com a aplicação”.
O consultor recomenda que o investidor resgate parte dos ganhos quando a aplicação financeira registrar retornos acima do previsto. “Esses recursos podem ser transferidos para investimentos com maior potencial de ganho”.

4 Acreditar que risco é garantia de retorno
Quanto maior o risco, maior o retorno que aplicação financeira pode oferecer. Essa premissa, muito conhecida por investidores, pode ser verdadeira, mas muitas vezes é dita de forma incompleta. Assim como o ganho pode ser maior, a perda também pode.
"O investidor deve estar consciente de que o potencial de ganho é tão alto quanto o de perda", diz Vera Rita.
Ganha quem tem mais informação, consegue acompanhar o investimento e tomar a decisão na hora certa, e não necessariamente quem corre mais risco, diz Cerbasi.
O ideal é investir primeiro em aplicações de renda fixa que tenham alta liquidez, como a poupança, para montar uma reserva de emergência. Depois, optar por aplicações planejadas e conservadoras, com o intuito de ter um nível mínimo de segurança no futuro.
Somente depois de formar essa reserva de emergência e planejar os investimentos com foco na aposentadoria é que o investidor deve assumir mais riscos pensando em objetivos de curto e médio prazo.
Cerbasi também ressalta que de nada adianta investir se as contas vivem no vermelho. “Na ânsia de ganhar dinheiro, algumas pessoas preferem investir a pagar suas dívidas e abrem espaço para a especulação”.

5 Ter um estilo de vida no limite da renda
A mudança de cenário econômico pode atingir mais ou menos as finanças, dependendo do nível de planejamento e solidez dos investimentos.
O orçamento de quem ousa comprar a melhor casa ou carro pode ficar tão comprometido que uma leve alta da inflação pode fazer com que as finanças saiam do controle, diz Cerbasi.
Essas oscilações podem ser menos prejudiciais se o investidor optar por um estilo de vida mais simples. Se for possível comprar um imóvel de até 350 mil reais, por exemplo, pode ser preferível adquirir uma unidade que custe 300 mil reais, mas que fique blindada a um eventual descontrole da inflação.
Com custos fixos menores, também sobram mais recursos para destinar aos investimentos ou mesmo a gastos com educação e lazer. “Na hora do aperto, basta se ajustar, e não se desfazer do que tem. É mais fácil se restabelecer”, diz Cerbasi.

6 Achar que os gastos vão diminuir na aposentadoria
Para especialistas, a crença de que a velhice reduz gastos não é verdadeira. “É possível diminuir uma ou outra despesa, mas gastos com saúde, por exemplo, aumentam”, diz Vera Rita de Mello.
O ideal é que, enquanto estiver ativo no mercado de trabalho, o investidor programe uma poupança, que deve ser combinada a um projeto empreendedor, acadêmico ou a um plano de investimento.
Cerbasi acrescenta que é importante se dedicar a um investimento ou a um novo negócio ao longo da vida para evitar sustos quando a renda diminuir de forma abrupta na aposentadoria.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com

3 REMÉDIOS

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

ESPECIALISTA APONTA ERROS DE MARKETING QUE ADVOGADO NÃO PODE COMETER


O marketing do escritório demanda tempo e dinheiro. É um investimento considerável para qualquer escritório, considerando que suas atividades principais já demandam muito tempo e muito dinheiro. Por outro lado, executar todas as atividades de marketing possíveis é uma obrigação, porque disso depende o crescimento do escritório.
De maneira geral, os advogados entendem isso, diz o consultor Cari Twitchell, em um artigo para o site Lawyerist. E fazem um esforço de marketing considerável. No entanto, cometem alguns erros que podem minar seus esforços. Nesse artigo, ele aponta alguns erros que os advogados cometem em marketing e que não deveriam, como:

1. Ter um website não amigável a dispositivos móveis
Mais de 60% de todo o tráfego na internet deriva, hoje em dia, de dispositivos móveis, de acordo com a revista Fortune. Os internautas fazem mais buscas e passam mais tempo em dispositivos móveis do que em desktops, segundo um relatório divulgado pela Smart Insights.
Há mais uma novidade: o Google mudou recentemente o algoritmo de seu sistema de busca, passando a favorecer, em sua página de resultados, websites amigáveis a dispositivos móveis. Isto é, passam a aparecer nos primeiros lugares na lista de resultados os websites com textos maiores, links fáceis de clicar e textos e imagens que o internauta pode mudar o tamanho, conforme desejar.
Segundo o site Business Insider, o Google fez uma “revolução” tão grande em seu sistema de busca que a mudança ganhou o nome de mobilegeddon — uma mistura de mobile com armageddon, porque será uma transformação apocalíptica para milhões de websites no mundo. Quem não se adaptar vai ver o ranking de seu website despencar no Google.
O conteúdo ainda reina nos rankings do Google. Porém, o peso que foi atribuído aos sites amigáveis a dispositivos móveis dá uma nova configuração ao sistema. Assim, neste mundo de concorrência, os escritórios que adaptarem seus sites ao mundo da mobilidade levarão uma vantagem competitiva considerável.

2. Não ter um website
Pior que não ter um website amigável a dispositivos móveis é não ter website algum. E também não ter uma presença ativa nas redes sociais. A exploração adequada do mundo digital coloca o advogado no comando de seu marketing, diz o Lawyerist. Se não tem um website que descreva seus serviços, os problemas e as possíveis soluções dos problemas dos clientes, o advogado perde a oportunidade de se conectar com eles e de conquistá-los.
É hora de planejar 2018, e este é o momento certo para tornar a criação de um website eficaz uma alta prioridade para o escritório, a partir de janeiro. "Um website é, hoje, o coração de seus esforços de marketing. Mesmo que você seja apresentado, pessoalmente, a um possível cliente durante algum evento, ele irá fazer pesquisas sobre você na internet, seja em seu computador, smartphone ou tablet. E ficará decepcionado se não encontrar seu website."

3. Usar contas de e-mail gratuitas para negócios
O advogado precisa transmitir uma imagem profissional, porque esse é um atributo que os possíveis clientes irão levar em consideração. Ter uma conta de e-mail do AOL, Yahoo! Ou mesmo do Gmail não reflete profissionalismo. Ao contrário, pode indicar que o advogado não leva seus negócios tão a sério, como deveria.
Por isso, é necessário investir o que for preciso na compra de um domínio exclusivo do escritório. Na verdade, existem provedoras, como GoDaddy, que oferecem contas de e-mail gratuitas vinculadas a seu domínio. Você pode, então, dirigir seu e-mail para seu Google For Business ou para a conta do Outlook, para facilidade de acesso e de uso.
Conta de e-mail gratuita é o barato que sai caro, diz o Lawyerist. Você pode perder clientes, tentando economizar um pagamento anual que não é alto, no final das contas. Esse “barato” pode minar sua credibilidade.

4. Não focar seu material de marketing nos clientes em potencial
Certifique-se de que todo conteúdo que você prepara — para o website, blog, boletim (ou newsletter), e-mail, panfleto etc. — seja mais focado no possível cliente: o que ele necessita, o que ele quer, o que ele ganha se contratar você. Não no escritório apenas.
Um bom conteúdo, por exemplo, descreve um problema do cliente — que ele tenha, mesmo que não saiba disso — e possíveis soluções.

5. Postar uma foto ruim na página da biografia
Uma fotografia de boa qualidade, bem produzida, provavelmente obra de um fotógrafo profissional, transmite muitas coisas boas sobre você, diz o Lawyerist. Você é uma pessoa bem composta, equilibrada, confiante, instruída, bem informada, acessível e cuidadosa — são conclusões não necessariamente lógicas que um leitor pode chegar ao ver uma boa imagem.
O outro lado da moeda — o de uma foto de má qualidade, amadora (provavelmente batida por alguém do escritório em um smartphone), sem nenhuma produção, mostra sua pouca ou nenhuma preocupação com detalhes ou com um trabalho cuidadoso. Passar a imagem de “relaxado” certamente não é uma boa ideia para um advogado.

6. Não caprichar na redação da biografia
A biografia do advogado no website parece uma página fria, mas pode ser “esquentada” por um texto bem escrito. Um bom texto de biografia procura informar, entreter e envolver o cliente.
As informações mais importantes são aquelas que o cliente poderá achar interessantes — isto é, que irão ajudá-lo a tomar a decisão de contratá-lo, porque ele está precisando de um advogado com essas características e essas qualificações. Não são necessariamente as informações que o advogado gostaria de divulgar, embora possam coincidir.
De qualquer forma, o cliente gostará de saber mais sobre a vida, a experiência e as qualificações do advogado. Por exemplo, um advogado que participou de eventos de administração de empresa e de economia terá informações interessantes para clientes empresariais sobre sua formação.
O texto da biografia também ajuda quando ele transpira a satisfação do advogado por atuar em sua área de especialização, o seu esforço para se manter atualizado e o empenho (ou a paixão) que envolve suas atividades cotidianas.
A transmissão da paixão que o advogado sente por determinadas áreas do Direito ou por aspectos de seu trabalho expõe uma certa vulnerabilidade humana em uma pessoa que deveria ser estritamente profissional. No entanto, trabalha a favor do advogado, porque inspira uma certa empatia ou até mesmo uma certa cumplicidade positiva.

7. Deixar que a atuação na mídia social morra de inanição
Muitos advogados até que tomam tempo para abrir contas em redes sociais. Seguem as regras de melhores práticas, apresentam um perfil adequado e postam conteúdo regularmente, durante uma semana ou duas. Depois, aparecem outras prioridades e o trabalho na mídia social, que deveria ser sistemático, é abandonado.
A página mostra sinais de envelhecimento ou, aparentemente, de morte por inanição, exatamente por falta de alimentação. E uma conta “morta” na mídia social é pior do que nenhuma conta. Pode indicar que o advogado não está preocupado em se envolver com possíveis clientes — ou que não dá importância a seu público-alvo.
Você pode usar plataformas de gerenciamento (pagos ou gratuitos), como Hootsuite e Buffer para atualizar seu perfil com frequência, diz o Lawyerist.

8. Deixar de fazer networking
Uma desculpa padrão de advogados, para não participar de atividades de networking (ou de formação de relacionamentos) é a falta de tempo. Na verdade, o problema a ser considerado aqui não é a falta de tempo: é a falta de entendimento da importância da formação de relacionamentos para o escritório (ou para o advogado), diz o Lawyerist.
As atividades de networking são essenciais para o sucesso de qualquer escritório de advocacia. É preciso se dedicar continuamente à formação de relacionamento com possíveis clientes e também com possíveis fontes de referência. Fontes de referência podem ser quaisquer clientes, outros advogados e organizações com as quais o advogado se envolve, entre outras.

9. Distribuir cartões de visita “feitos em casa” 
Como no caso da fotografia, um cartão de visita feito de forma amadora, sem qualidade, também reflete pouco caso com o “serviço bem-feito”. Além disso, o cartão de visita é, frequentemente, um elemento na criação de primeiras impressões.

Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

FUNDO DE RESERVA EM CONDOMÍNIOS: O QUE É? QUANDO UTILIZAR?


O fundo de reserva é uma arrecadação criada para despesas especiais não previstas de caráter emergencial. Como regra sua incidência vem disciplinada na Convenção do Condomínio e corresponde a um percentual entre 5 e 10% sobre a taxa condominial.
Uma dúvida muito comum é acerca da possibilidade da utilização desta verba pelo síndico sem a aprovação em Assembleia. Algumas convenções estabelecem que não é necessária a aprovação pelos demais condôminos para utilização direta deste fundo, no entanto, nossa recomendação é que o síndico só utilize esta verba diretamente, sem o aval prévio dos demais condôminos, se tratar-se de situação emergencial, como a quebra de um elevador, por exemplo. E, ainda assim, sugerimos que o síndico dê ciência aos demais moradores da destinação do gasto, seja por intermédio de uma Assembleia de ratificação ou de comunicado, prestando contas de todos os gastos.
É muito comum a utilização deste tipo de verba para a realização de obras no condomínio. Nossa orientação é que nestas hipóteses o síndico leve a questão em Assembleia antes de utilizar o fundo. A aprovação pelo pleno resguarda o representante de eventuais questionamentos acerca da destinação, bem como confere maior transparência à gestão.
Também é possível a criação de fundos específicos, como um fundo direcionado apenas para obras ou melhorias (itens de decoração, circuito de câmeras interno etc.). Para análise mais detida das peculiaridades e idiossincrasias de cada condomínio sugerimos a contração de consultoria jurídica especializada.
Por Carina Petrelli Corrêa Almeida
Fonte JusBrasil Notícias

MAUS COSTUMES QUE VOCÊ PRECISA ABANDONAR PARA SER MAIS PRODUTIVO


Nada sabota tanto sua criatividade quanto maus costumes. Eles são traiçoeiros, e se infiltram na sua vida até o ponto em que você nem percebe o dano que estão causando.
Maus costumes o deixam mais lento, diminuem sua precisão, o tornam menos criativo e reprimem seu desempenho. Ter controle sobre seus maus costumes é crucial e não apenas pelo bem de sua produtividade. Um estudo da Universidade de Minnesota descobriu que as pessoas que exercem um alto grau de autocontrole tendem a ser muito mais felizes do que aquelas que não, tanto no presente quanto no longo prazo.

"Através da autodisciplina e autocontrole constantes você pode desenvolver grandeza de caráter" - Grenville Kleiser

Alguns maus costumes causam mais problemas do que outros e os nove seguintes são os piores deles. Mudar estes hábitos aumentará sua produtividade e permitirá que você aproveite o bom humor que resulta do autocontrole.

Surfar na Internet de forma impulsiva
Bastam 15 minutos consecutivos de concentração para que você possa se engajar por completo em uma tarefa. Quando isso acontece, você cai no estado eufórico de produtividade aumentada chamado de fluxo. Pesquisas mostram que pessoas num estado de fluxo são cinco vezes mais produtivas do que o normal. Quando você saí do trabalho porque está morrendo para olhar as notícias, Facebook, o resultado de um jogo, ou o quer que seja, isso te tira do fluxo. Isso significa que você necessita de outros 15 minutos de concentração contínua para entrar no estado de fluxo novamente. Se você começar e parar o trabalho várias vezes, pode passar um dia inteiro sem vivenciar o fluxo.

Perfeccionismo
A maioria dos escritores gasta inúmeras horas pensando em personagens e em enredos, alguns até escrevem páginas e mais páginas que sabem que não incluirão no livro. Eles fazem isso porque sabem que ideias precisam de tempo para se desenvolver. Nós tendemos a congelar quando está na hora de começar porque sabemos que nossas ideias não são perfeitas e que o que produzimos pode não ser nada de bom. Mas como você pode produzir algo grande em algum momento se você não dá o pontapé inicial e dá tempo para suas ideias se desenvolverem? O autor Jodi Picoult resumiu a importância de evitar o perfeccionismo de forma perfeita: "Você pode editar uma página ruim, mas você não pode editar uma página em branco".

Reuniões
Reuniões devoram seu precioso tempo como nenhuma outra coisa. Pessoas ultra-produtivas evitam reuniões o máximo possível. Elas sabem que uma reunião pode se arrastar para sempre, então quando precisam ter uma reunião, avisam a todos, logo no início, que é preciso se manter ao que foi programado. Isso determina um limite claro que motiva todo mundo a estar mais concentrado e ser mais eficiente.

Responder emails assim que eles são recebidos
Pessoas produtivas não permitem que seu email seja uma interrupção constante. Além de verificar seu email de forma programada, elas tiram vantagem das classificações que priorizam mensagens por remetente, colocando alertas para seus vendedores mais importantes e melhores clientes. O resto das mensagens são guardadas até que o trabalho tenha um pausa. Algumas pessoas até ajustam uma auto-resposta que permite que os remetentes saibam quando elas verificarão o email novamente.

Apertar o botão de soneca
Quando você dorme, seu cérebro se move por uma elaborada série de ciclos, sendo o último aquele que o prepara para estar alerta na sua hora de acordar. É por isso que você às vezes acorda bem antes do seu alarme despertar - seu cérebro sabe que é hora de acordar e está pronto para isso. Quando você aperta o botão de soneca e volta a dormir, você perde esse senso de alerta e acorda mais tarde, cansado e grogue. Pior de tudo, esse atordoamento pode levar horas para sair. Então não importa o quanto você acha que está cansado - quando seu alarme despertar, se force a sair da cama se você quiser sair da cama.

Multitarefa
A multitarefa é um real assassino de produtividade. Uma pesquisa conduzida na Universidade de Stanford confirma que fazer várias coisas de uma vez é menos produtivo do que fazer uma coisa de cada vez. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que são regularmente bombardeadas com diversos fluxos de informação eletrônica não conseguem prestar atenção, lembrar de informação ou alternar de um trabalho para outro tão bem quanto alguém que completa uma tarefa de cada vez. Quando você tenta fazer duas coisas de uma vez, seu cérebro perde capacidade de desempenhar ambas as tarefas com sucesso.
Mas e se algumas pessoas tiverem o dom para a multitarefa? Os pesquisadores de Stanford compararam grupos de pessoas de acordo com sua tendência à multitarefa e sua crença de que isso ajudava em seu desempenho. Eles descobriram que os que executam a multitarefa em peso - aqueles que sentem que a prática impulsiona seu desempenho - eram na verdade os piores em multitarefa do que aqueles que gostavam de fazer uma coisa de cada vez. Os que fazem uso frequente da multitarefa tiveram um desempenho pior porque tinham mais problemas para organizar seus pensamentos e filtrar informação irrelevante e eram mais lentos em alternar de uma tarefa para outra. Ai!

Deixar de lado as tarefas difíceis.
Nós temos uma quantidade de energia mental limitada, e enquanto desgastamos essa energia, nossa tomada de decisão e produtividade cai rapidamente. Isso é chamado de fatiga de decisão. Quando você deixa de lado tarefas difíceis até tarde do dia porque elas são intimidadoras, você as guarda para quando você está pior. Para derrotar a fatiga de decisão, você deve investir nas tarefas complexas pela manhã, quando sua mente está fresca.

Usar seu telefone, tablet ou computador na cama. Isso é algo importante que a maioria das pessoas nem percebe que afeta seu sono e sua produtividade. A luz azul de onda curta exerce um papel importante no seu temperamento, nível de energia e qualidade de sono. Pela manhã, a luz solar contém altas concentrações dessa luz azul. Quando seus olhos são expostos diretamente a ela, a luz azul interrompe a produção de hormônios que induzem ao sono e o deixa mais alerta. À tarde, os raios solares perdem sua luz azul, o que permite que seu corpo produza melatonina e começa a lhe deixar com sono.
À noite, seu cérebro não espera nenhuma exposição à luz azul e é muito sensível à ela. A maioria dos nossos dispositivos favoritos - notebooks, tablets, televisões e telefones celular - emitem luz azul de onda curta, e no caso do seu notebook, tablet e telefone, eles o fazem muito forte e bem na sua cara. Esta exposição interrompe a produção de melatonina e interfere com sua habilidade de adormecer, além de prejudicar a qualidade do seu sono quando você consegue apagar. Como todos sabemos, uma noite de sono mal dormida possui efeitos desastrosos sobre nossa produtividade. O melhor que você pode fazer é evitar estes dispositivos após o jantar (televisão não é um problema grande se você estiver sentado longe do aparelho).

Comer muito açúcar
A glicose funciona como o "acelerador" de energia para o cérebro. Você precisa de glicose para se concentrar em tarefas desafiadoras. Com pouca glicose, você se sente cansado, desconcentrado e lento; muita glicose deixa você trêmulo e sem conseguir se concentrar. Pesquisas mostraram que o limite de açúcar é de 25 gramas de glicose. A armadilha é que você pode até consumir essas 25 gramas de glicose de qualquer forma que queira e se sentir do mesmo jeito - pelo menos inicialmente. Mas a diferença está em quanto que a produtividade durará. Pão doce, refrigerante e outras formas de açúcar refinado levam à um impulso de energia que dura apenas 20 minutos, enquanto que mingau de aveia, arroz integral, e outras comidas que contêm carboidratos complexos liberam energia lentamente, o que permite que você sustente seu foco.

Juntando as peças
Alguns destes costumes parecem ser pequenos, mas eles acumulam. A maioria se acumula durante escolhas pessoais entre prazeres imediatos e aqueles que duram. Afinal, o pior costume é perder o foco do que realmente importa para você.
Por Travis Bradberry
Fonte Administradores.com.

PROCURAR CONTATOS SÓ QUANDO PRECISA É PECADO DO 'NETWORKING'


Você está desempregado e quer avisar sua rede de contatos que está disponível para entrevistas. Começa, então, a enviar e-mails e mensagens no Facebook para ex-colegas de faculdade e de trabalho e ex-chefes, mesmo aqueles com quem perdeu contato ao longo dos anos.
Se você se identificou com a situação acima, é hora de rever a maneira como está fazendo "networking". Procurar seus contatos apenas quando precisa deles é um dos pecados capitais do processo e pode lhe dar fama de interesseiro.
"O bom 'networking' é focado numa relação de troca", diz a consultora de carreira da Luandre Vanessa Maciel. "Você precisa cultivar vínculos com os outros e estar disponível para eles."
O conselho não vale só para quem está procurando emprego. O "networking" também é fundamental para o desenvolvimento na carreira.
"Quando o profissional se deixa engolir pelo dia a dia e não cultiva contatos, acaba 'preso' na sua empresa, sem saber o que acontece no resto do mundo", diz Isis Borge, gerente de divisão da Robert Half.
Muitos reconhecem a importância do "networking", mas têm dúvidas sobre como fazê-lo sem parecer puxa-saco ou interesseiro. O UOL conversou com Maciel, Borge e Susana Falchi, CEO da HSD Recursos Humanos, e reuniu dicas que podem ajudar no processo. Veja a seguir:

1. Cultive relacionamentos
Não procure seus contatos apenas quando precisa deles. Reserve alguns horários no mês para se encontrar com profissionais que não fazem parte da sua convivência diária

2. Não seja inconveniente
Tenha o bom senso de não abordar um profissional em um momento inoportuno. Vanessa Maciel, consultora de carreira da Luandre, conta que recebe pedidos de emprego mesmo quando está em eventos sociais. "Já fui abordada até na recepção de um hospital, quando esperava para ser atendida", diz

3. Deixe claros seus objetivos
Não tente disfarçar uma aproximação com objetivo estritamente profissional com o pretexto de fazer amizade. "Se a intenção for só fazer um negócio, seja honesto", diz Isis Borge, gerente de divisão da Robert Half

4. Esteja disponível
O "networking" é uma via de mão dupla. Para tirar vantagem do relacionamento profissional você precisa contribuir com ele também. Esteja disposto a ouvir o que os outros têm a dizer e sempre retorne contatos, seja online ou por telefone

5. Compartilhe conhecimento com seus contatos
Para cumprir a regra da mão dupla não basta estar disponível. Compartilhe com seus contatos novidades, análises de mercado e convites para eventos que você acredita que possa interessá-los

6. Aceite convites
"Não invente desculpas para faltar em eventos profissionais. Muitas vezes, oportunidades de contatos surgem nesses ambientes mais descontraídos", diz Borge

7. Encontre interesses em comum
A primeira abordagem pode ser o momento mais difícil no estabelecimento de um contato. Para facilitar, peça a um colega em comum para ser apresentado ao profissional que você gostaria de conhecer ou encontre interesses que vocês compartilham para puxar assunto

8. Respeite os limites da relação
"O 'networking' não é uma relação íntima, mas profissional. O contato deve ser esporádico", diz Susana Falchi, CEO da HSD Recursos Humanos
Por Mariana Bomfim
Fonte UOL Economia

SETE PASSOS PARA FUGIR DA ZONA DE CONFORTO

Deixar vida no piloto-automático não é sinônimo de segurança. Desafiar-se diariamente pode revelar o verdadeiro potencial de cada um. Especialistas ensinam como fazer isso

Estar na zona de conforto pode ser atraente pelo nome. Mas tal status pode gerar a angústia de uma vida improdutiva e desgaste nos campos profissionais e pessoais do acomodado. A ideia de dedicar um tempo para viver em segurança e sem grandes emoções parece inofensivo, mas colocar a vida no piloto-automático pode ser perigoso a longo prazo.
Sensação de que a vida está paralisada, monótona e com momentos de angústia são os principais sintomas dos acomodados. Segundo a psicóloga e palestrante Meiry Kamia, pesquisas mostram que vencer um desafio traz realização e deixar de superá-los pode afastar a felicidade.
“Muitos acham que vivem um período de segurança e que estão isentos da realidade e possíveis frustrações, mas é uma ilusão”, diz ela.
Ter uma vida ativa e espontânea pode ser o remédio para fugir do comodismo. O segredo, garante a coach comportamental Fabiana Koch, é encontrar o equilíbrio entre a rotina e espontaneidade.
“Nosso cérebro quer segurança e, por isso, entramos na rotina. Mas precisamos inserir coisas diferentes na nossa vida”.
Leia a seguir as dicas de especialistas para sair do piloto-automático:

1. Reconhecer que está na zona de conforto
Você se identificou com o que foi descrito na reportagem? Busque fugir do período de improdutividade. Muitos pensam que o comodismo evita novos medos e frustrações. No entanto, o melhor caminho para se proteger é restaurar a autoestima e autoconfiança. Em casos mais extremos, quando há indícios de depressão, o melhor é buscar ajuda profissional.
“Sair da zona de conforto implica conhecer a própria potencialidade. E abandonar a rotina: como, bebo e durmo, logo existo”, garante o analista comportamental Getúlio Chaves.

2. Elimine a procrastinação
Após assumir o problema, trate de eliminar pensamentos que justifiquem a procrastinação, como “Estou muito cansada”, “Faço amanhã, hoje estou com sono” e “Não vou dar o meu melhor porque mereço descansar”. Meiry explica que é comum buscar justificativas racionais para explicar o medo. “É triste perceber que a pessoa apenas trabalha para pagar as contas. Você pode e deve fazer mais”, orienta a psicóloga.

3. Use o passado ao seu favor
O passado pode ser uma grande referência na hora de provocar mudanças de comportamento. Relembrar momentos em que teve “frio na barriga”, pode ajudar no processo de reconstrução da própria imagem. “Isso nós tivemos desde a infância. Procure pensar no primeiro emprego e sua capacidade para consegui-lo”, explica Fabiana. Para completar o exercício pense ainda nos benefícios que teve com as situações em que foi corajosa.

4. Enfrente pequenos novos desafios
Um novo esporte, estilo musical ou até apostar num curso de idiomas. Especialistas acreditam que ao aplicar energia em uma ação nova, você poderá ganhar visibilidade no ambiente de trabalho, aumentar a sociabilidade, e conquistar a autoconfiança. Acostume o corpo a agir mais rápido diante de pequenas atividades, aceite convites para tomar um café, por exemplo.

5. Mude o visual
Experimentar um novo corte de cabelo ou até uma nova cor pode provocar mudanças expressivas. Pontos a mais na autoestima vão agir diretamente na autoconfiança e relações interpessoais. Fabiana diz que, fazendo isso, a mulher pode se sentir encorajada. “Crie metas menores para ajudá-la a chegar ainda mais longe”. Aprenda: Mude de look todos os dias.

6. Se arrisque
Cada pessoa conhece o medo que precisa enfrentar. “Ir ao cinema sozinho pode ser um pesadelo para alguns. O importante é ter disciplina e lembrar que firmou um compromisso consigo”, orienta Meiry. Vale aproveitar cada oportunidade para fazer coisas diferentes, como escolher um novo prato no restaurante, falar com estranhos e até enfrentar uma viagem sozinha. Leia mais: 12 passos para criar coragem.

7. Faça novos amigos
Ainda dentro da proposta de expandir os círculos sociais, o próximo passo é enfrentar sozinha festas e eventos sociais. O começo pode ser assustador, mas leve cartões de visita na bolsa e distribua. “Uma oportunidade para adicionar novas pessoas no seu dia a dia e ouvir novos discursos”, conclui Fabiana. Leia mais: Saiba como e onde conhecer pessoas.

Por Carolina Garcia
Fonte iG Comportamento

VEJA COMO DESENVOLVER ALTA RESISTÊNCIA MENTAL


Desenvolver resistência mental pode te ajudar a ser mais emocionalmente resiliente, vencer desafios cada vez mais difíceis e construir uma armadura para se proteger das pedras que a vida joga às vezes.

O que é resistência mental?
“Resistência mental” é a qualidade de se manter forte em face da adversidade. É a capacidade de manter o foco e determinação, apesar das pedras que você encontra no caminho.
Eventos em nossa vida raramente acontecem da forma como a gente gostaria que acontecessem, mas isso não significa que você tem largar a toalha.
E é justamente nessas horas que a resistência mental faz toda a diferença.
Esta resistência e fortaleza lhe dá a força para manter as emoções sob controle. Essencialmente, é a voz na parte da sua cabeça que diz para você continuar tentando, mesmo quando as coisas ficam difíceis.

1. Gerencie suas expectativas
O melhor ataque é uma boa defesa. Uma das principais maneiras para você construir resiliência às coisas que surgem em seu caminho é o de gerir as suas expectativas. Se você tiver expectativas mal gerenciadas, você vai ter mais surpresas do que deveria, e elas podem fazer você se sentir fora de controle. A falta de controle, por sua vez, pode diminuir sua moral e enfraquecer a sua força mental.

2. Evite que emoções tirem o melhor de você
Estar em contato com suas emoções é uma coisa boa, mas elas também representar uma nuvem no seu julgamento no momento em que coisas importantes acontecem. Pessoas mentalmente fortes sabem como manter a calma em situações complicadas.
Emoções podem tirar o melhor de nós quando estamos entre a cruz e a caldeirinha, mas ter alguma resiliência emocional pode aumentar a sua capacidade de lidar com situações pesadas.
Sendo assim, enfrente o que está acontecendo com você em vez de fugir para buscar conforto. Os soldados da Marinha dos Estados Unidos têm um ditado bem interessante para esse contexto: “se sinta confortável estando desconfortável”.
Aprender a ficar confortável em situações desconfortáveis forçará você a aprender com a situação, em vez de evitá-la.

3. Encontre sua fonte de motivação
Mesmo se você mantiver expectativas realistas e suas emoções sob controle, você ainda precisará de alguma motivação dentro de você para alimentar aquele sentimento de querer sempre mais.
Se você está abordando um problema, lidando com um evento de vida difícil, ou à procura de uma maneira de forçar mais durante seu próximo treino, você precisa se sentir motivado. Mas como você encontra motivação? Você tem que se perguntar: “por quê?”
– Por que eu preciso resolver este problema?
– Por que eu preciso passar por isso?
– Por que eu preciso ficar mais forte, mais rápido, mais saudável?
Perguntar-se sobre essas coisas ajuda a identificar a verdadeira razão do por quê você precisa ou quer realizar algo. O ideal é ter um propósito bem claro, e alinhas suas atitudes a ele.
Quando algo difícil surge em seu caminho, você nem sempre tem uma escolha sobre se quer passar por isso ou não, mas há sempre uma razão melhor do que “tenho que fazer isso”. Tenha um objetivo específico em mente. Pense em algo ou alguém que depende de você, e imagine que você é um soldado com um senso de dever para consigo mesmo e com os outros. Suas razões para agir podem ser coisas como:
– Porque eu quero ser melhor no que faço.
– Porque essa pessoa precisa de mim.
– Porque eu quero viver mais tempo / ter uma determinada aparência / me sentir de uma certa maneira.
Quando você sabe o motivo pelo qual precisa enfrentar algo, isso o torna mais forte, mais preparado e com força de vontade para romper as barreiras que podem aparecer no caminho.

4. Aprenda a adiar a gratificação e deixe as coisas acontecerem naturalmente
Aprender a lidar com fracassos é um fator importante de ser mentalmente forte.
Dr. Sean Richardson falou sobre o fracasso e sua relação com a resistência mental em um TED Talks de 2011. Na palestra, Richardson explica que o desenvolvimento da resistência mental pode ser resultado de olhar para o fracasso como um atraso de gratificação. De acordo com ele, aceitar a falha, e ficar bem com o fato de não conseguir o que se deseja na hora, é uma das melhores estratégias de sucesso.
Você pode se sentir em um ciclo vicioso, mas é aos poucos que a vida vai dando certo. Ser capaz de retardar a sua própria gratificação ou dizer não com tranquilidade é realmente o que é ser mentalmente forte em essência.
Grandes coisas nunca são fáceis de se alcançar, mas se você pode trabalhar duro e esperar pacientemente, vai entender o que significa ter força mental.