quarta-feira, 31 de agosto de 2022

CONFIRA 10 ARMADILHAS MENTAIS QUE ATRAPALHAM SEU SUCESSO


Muitas vezes, nossa mente nos leva a pensar que não somos competentes para realizar determinadas tarefas. Algumas pessoas tendem a criar realidades “distorcidas”, acreditando que são incapazes. Esse “pensamento tóxico” pode ser um obstáculo para os profissionais terem sucesso e ainda torná-los mais suscetíveis a erros.
Para evitar esse comportamento, conheça as 10 "armadilhas mentais", que te impedem de ser bem-sucedido, dadas pelo site "Entrepreneur".

CRENÇAS LIMITANTES
Eu não consigo fazer isso”. Essa frase é um clássico exemplo de crença limitante. Muitas vezes, o sentimento de insegurança acaba impedindo as pessoas de acreditarem em seu potencial.
Essas crenças, geralmente, são formadas a partir de experiências negativas. As pessoas devem tomar cuidado e não deixar que essa crença falsa se consolide e vire uma verdade, porque isso pode atrapalhar o potencial de sucesso delas. Em vez de dizer que não pode fazer algo, se pergunte como você poderia fazer determinada tarefa.

OBSESSÃO COM O PERFECCIONISMO
A busca por aprimorar o seu trabalho é uma ótima qualidade. Isso pode ajudar as pessoas a crescerem e aprenderem mais. No entanto, é preciso aceitar que você não é perfeito, aconselha o texto.
Muitas vezes, a obsessão pelo perfeccionismo é o resultado do medo da crítica e da rejeição. Muitos, profissionais, por exemplo, se sentem apreensivos que outras pessoas julguem ou coloquem defeitos em seu trabalho.
É necessário tomar cuidado com o perfeccionismo. Essa atitude te leva a perder prazos e ainda pode impedir que você aprecie suas conquistas, porque para você seu trabalho nunca estará bom suficiente.

TER APENAS UM PONTO DE VISTA
As pessoas tendem a ver as coisas com olhares diferentes. Entretanto, muitas vezes nossa perspectiva pode vir carregada de uma visão negativa. Essa armadilha mental, muitas vezes, confirma as nossas próprias crenças.
As pessoas tendem ver as coisas apenas por suas perspectiva. Em muitos casos, elas interpretam as informações para que elas se encaixem na “caixinha” do seu ponto de vista. Isso ocorre, principalmente, com assuntos que somos ligados emocionalmente.
Esse comportamento pode nos levar a decisões erradas e nos impedir de sermos bem-sucedidos.

MEDO DE MUDANÇA
Para que mudar? É muito mais seguro deixar as coisas como estão”. Esse pensamento já deve ter passado pela mente de muitas pessoas. No entanto, as mudanças são inevitáveis, de acordo com o texto.
Para se alcançar o sucesso, é preciso apostar na inovação e na resolução criativa dos problemas. Isso não irá ocorrer se permanecemos realizando as tarefas sempre da mesma maneira.
Essa mentalidade vai impedir seu crescimento e te tornar resistente a ajuste necessários para aprimorar seu trabalho. A consequência disso é deixar várias oportunidade interessantes escorrerem pelas suas mãos.

DESPERDÍCIO
Não perca tempo com algo que está fadado ao fracasso. Muitas vezes os empreendedores gastam tempo e dinheiro em projetos que já mostraram sinais de que não irão funcionar, O resultado disso é ter custos irreparáveis.
Desperdiçar capital, porque você cometeu um erro e não quer admitir ou porque não há uma solução alternativa para seu projeto inicial, é um caminho igualmente muito perigoso.
Começar a pensar em novas opções pode te ajudar a encontrar outras alternativas para colocar o seu projeto em prática.

PENSAR QUE VOCÊ É UMA FRAUDE
A síndrome do impostor é muito comum em nossa sociedade, principalmente nos ambientes corporativas. Por mais que sejamos bem-sucedidos e reconhecidos no nosso trabalho, aquela ponta de dúvida, muitas vezes, ronda a nossa mente.
Nós nos sentimos como atores desempenhamos papéis, que não correspondem a nossa personalidade e que a qualquer momento seremos desmascarados.
Muitas vezes, a pessoa consegue um emprego, mas acredita que não é competente para a vaga. A síndrome do impostor pode estar relacionada à ansiedade, depressão e insegurança.
A consequência desse comportamento, de acordo com a coluna da "Entrepreneur" pode fazer com que as pessoas adiem e evitem assumir riscos. Além disso, impede que elas tenham sucesso já que precisam ficar se provando constantemente.
Não enxergar o meio termo das situações
As pessoas tendem a dividir as situações em dois lados: bom ou ruim. Para muitos, é difícil enxergar um meio termo.
Quando polarizamos as situações, somos menos flexíveis e imparciais. É necessário deixar de lado esse pensamento, para pode abrir a mente para diferentes possibilidades.

TIRAR CONCLUSÕES PRECIPITADAS
Você já julgou mal alguém se baseando em suas percepções iniciais? Isso ocorre com muitas pessoas que tiram conclusões precipitadas sobre pessoas e situações sem ter todas as informações necessárias.
Muitas vezes, fazemos suposições ou generalizamos uma situação, porque não conseguimos distinguir entre o que realmente observamos e o que deduzimos. Isso pode levar às pessoas a tomarem decisões equivocadas.

CULPAR OS OUTROS
É comum as pessoas culparem os outros pelas situações difíceis, que elas estão enfrentando. No entanto, acreditar que nossos problemas são produzidos por fatores externos não é bom, pois pode criar uma atmosfera negativa em seu ambiente de trabalho.
Atribuir a culpa de suas ações a um "bode expiatório" pode impedir que as pessoas aprendam com os seus erros. Além disso, essa postura passa aos outros uma imagem mesquinha do profissional.

TENTAR CONTROLAR TUDO
O microgestão é um dos grandes vilões do mundo corporativo. Recusar a ajuda dos outros profissionais vai gerar conflitos em sua equipe. Ter altos padrões para execução de tarefas não é uma solicitação ruim. É necessário pensar se eles são alcançáveis. Intervir a todo momento no trabalho pode reduzir a produtividade de seus funcionários.
Pessoas controladoras acreditam que seu nível de perfeição evitará expor-se a riscos externos, mas não podemos controlar tudo. A dica é reconhecer as suas prioridades e delegar as tarefas possíveis.
Fonte Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

O PRIMEIRO PASSO

terça-feira, 30 de agosto de 2022

O QUE É UM MAPA MENTAL? PARA QUE SERVE? PASSOS PARA FAZER UM


O que é um mapa mental? Mapa mental é um diagrama que permite que você organize ideias de forma simples e lógica, representando-as visualmente, facilitando o processo de memorização. Ele começa com um tema central, que evolui através de linhas ou “ramos” relacionando os subtópicos do tema.
Técnica de estudo criada no final da década de 1960 por Tony Buzan, um consultor inglês. Ela consiste em criar resumos cheios de símbolos, cores, setas e frases de efeito com o objetivo de organizar o conteúdo e facilitar associações entre as informações destacadas.
Como o próprio nome diz, serve para você se orientar nessa vastidão de conteúdos. Essa técnica de estudos ajuda a memorizar os principais pontos do tema estudado e organizar os detalhes na sua cabeça.
A primeira coisa que você deve fazer é pegar uma ficha em branco (pode ser uma folha sulfite A4), deixe virada na horizontal e coloque algum conteúdo bem marcante no centro. Faça desenhos, monte gráficos ou insira símbolos.
A partir desse ponto central, você desenvolverá o estudo e organizará as principais informações. É muito importante que você escolha bem o que vai representar sua ficha de estudos, pensando nas conexões feitas entre ele.
Outro ponto muito importante na construção do seu resumo é você decidir o que cada elemento representará. Tudo tem que ter sentido, com diferentes significados.
Por isso, tudo precisa ser muito bem pensado:
·        cores – cada uma delas deve “comunicar” algo;
·    formatos – a escolha de cada formato deve ser pensada para associar conteúdos. O retangular pode abordar aspectos políticos, enquanto o triangular diz respeito ao aspecto econômico;
·        setas – o tipo de seta também pode te deixar uma dica e criar conexões no mapa mental;
·        balõezinhos – a mesma lógica se aplica a cada balão.

Veja os melhores sites para fazer de graça
1.      GoConqr (goconqr.com/pt-BR/mapas-mentais).
2.      MindMeister.
3.      Draw.io.
4.      Coggle (coggle.it).
5.      Canva (canva.com/pt_br/graficos/mapa-mental).
6.      Gliffy.

Passos para desenhar um mapa mental:
1.      Defina o tema central, ex: Direito Internacional.
2.      Procure informações que envolvam o tema e leia bastante sobre os assuntos que você precisará colocar no mapa.
3.      Utilize cores, setas e desenhos. Esses elementos no mapa vão ajudar você a associar os assuntos e lembrar deles posteriormente.
4.      Use palavras-chave curtas para montar o fluxo do seu mapa, pois as grandes tiram o foco e podem confundir.
5.      Deixe a folha em formato paisagem. Isso ajuda as ideias a fluírem melhor.
6.      Comece desenhando no centro da folha, colocando o tema central e o envolvendo com algum elemento visual. Exemplo: um balão de idéia ou algum desenho que represente a palavra.
7.      Conecte as linhas de forma decrescente, ligando os maiores junto com os subtópicos e o tema central, e os assuntos mais específicos, com linhas menores, ligando nos subtópicos. Ficou confuso? Veja um exemplo:


8.      Faça linhas com curvas. Desse modo, o cérebro terá mais facilidade de manter a atenção, já que linhas retas deixam a mente entediada com mais facilidade.
9.      Por fim consulte-o sempre para não esquecer a linha de raciocínio. O cérebro precisa de um tempo para memorizar novas informações até que elas se tornem naturais.

Como criar um mapa mental no Word?
Como fazer um mapa mental
1.      Selecione um template de mapa mental.
2.      Clique no texto para começar a personalizar o seu mapa mental.
3.      Personalize detalhes como cores e fontes.
4.  Escolha itens como quadros, formas e linhas da nossa ampla seleção de elementos gráficos.
5.      Baixe, imprima ou compartilhe.

Referências bibliográficas
DEL RIO, V. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. Um. Ed. São Paulo: PINE, 1990.
MORAN, J.M. Ensino e Aprendizagem inovadores com Tecnologias Audiovisuais e Telemáticas; in NOVAS TECNOLOGIAS E MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA. Campinas, SP: Papirus, 2000.
NOT, LOUIS. Ensinando a Aprender. Elementos de Psico-Didática Geral. São Paulo: Summus, 1993.
Benigno Núñez Novo
Fonte JusBrasil Notícias

CURRÍCULO SUCINTO E LIMPO É A DICA

Para a maioria dos consultores, design diferente valeria mais para a indústria criativa

Em entrevista ao site Mashable, o CMO da empresa de marketing e software HubSpot, Mike Volpe, listou alguns dos principais equívocos que vê nos currículos que recebe. Entre eles: perfis de redes sociais desatualizados, excesso de linguajar corporativo, uso de e-mails antigos como hotmail ou yahoo. Outra queixa diz respeito à falta de atenção que muitos candidatos têm. Ao encaminhar o currículo para uma empresa, acabam deixando o nome de outra companhia para a qual haviam se candidato ou de outro recrutador.
“Ter tempo para fazer cem currículos ou cartas de apresentação diferentes é quase impossível, mas o candidato deve customizar documentos de acordo com o tipo de vaga que almejando”, destaca Volpe, acrescentando que é preciso assegurar que o nome de empresa, recrutador e vaga estão escritos corretamente.
Por isso, diz Adalberto Santos, diretor da consultoria Afamar Capital Humano, pode valer a pena pedir para outra pessoa revisar o currículo — não precisa ser alguém especializado em RH.
— Mas pedir a opinião de um profissional que tem uma vivência maior pode ajudar — acentua Santos, acrescentando que também é possível encontrar modelos de currículo disponíveis na internet. — Mas para usá-los é preciso ter bom senso e tentar, sempre, ser sucinto.

ESPECIALISTAS RECOMENDAM BOM SENSO
O bom senso, aliás, é o mais recomendado por especialistas e vale também para quem pensa em fazer um currículo seguindo uma linha mais criativa. Exemplos assim não faltam: tem profissional que fez o currículo em formato de barra de chocolate, outro que criou um site que simula um videogame, há ainda currículos em história em quadrinhos ou em QR Code.
— Mas um currículo com design diferente talvez vá contar mais pontos em indústrias mais criativas, como design, marketing ou publicidade — adverte Jacqueline Resch, sócia e diretora da Resch RH, acrescentando, porém, que não descartaria um candidato de uma área mais tradicional que apresentasse um currículo diferente. — Tentaria entender na entrevista o porquê de ele ter fugido do código de sua profissão.
O que não pode, e nisso todos os especialistas concordam, é ter um currículo confuso ou “sujo”, seja ele tradicional ou criativo. Neste caso, acaba passando uma imagem negativa, assim como aquele currículo repleto de erros.
— Currículo visualmente complicado depõe contra qualquer pessoa — acredita Jacqueline.
Adalberto Santos, da Afamar, concorda e diz que é necessário haver um mínimo de organização e limpeza visual, caso contrário diminuem as chances de convocação para uma entrevista. Mas Santos lembra também que não há um modelo padrão de currículo e que cada profissional deve saber o que funciona melhor.
— O fundamental é ser claro, transparente e honesto — diz o diretor da consultoria.
E manter-se atualizado, sempre.
— Isso vale para o currículo, o LinkedIn e bancos de dados de empresas — conclui Jacqueline.

DICAS PARA NÃO SER IGNORADO

E-MAIL
O site Mashable fez uma lista com motivos pelos quais um candidato pode ter o currículo ignorado. Um deles é o e-mail: quem usa o domínio @hotmail ou @yahoo pode passar uma imagem de desatualização. Melhor migrar para o gmail ou, ainda melhor, ter o próprio domínio.

GOOGLE
Ser encontrado no Google é outro fator. Não é necessário ser super popular, mas o recrutador deve encontrar ao menos o perfil do LinkedIn ao fazer uma busca na web.

FOTOS
Mesmo o Facebook sendo uma rede pessoal, a foto do perfil não deve ser de biquíni ou sem camisa, pois o recrutador poderá vê-la.
Por Maíra Amorim
Fonte O Globo Online

NUNCA DISCUTA - MARK TWAIN

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

ADVOGADO PRECISA SE COMUNICAR SEM SER REBUSCADO, DIZ SÓCIA DE BANCA


Ao procurar uma oportunidade de trabalho, o advogado deve se mostrar interessado em aprender sobre as áreas do Direito, mas também em conhecer os detalhes da rotina jurídica (dia a dia dos tribunais, quem são os servidores das varas etc.), além de saber se comunicar, de maneira direta e coerente. A opinião é dos advogados João Dácio Rolim e Manuela Britto Mattos, do escritório Rolim, Viotti & Leite Campos.
"Ainda tem gente com um jeito de escrever muito rebuscado, complexo, frases confusas. A parte técnica você ainda consegue ensinar a pessoa que está em início de carreira, mas quando chega um candidato com uma redação confusa e um jeito de escrever truncado é muito mais difícil trabalhar isso", diz Manuela em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
"A gente busca sempre uma pessoa interessada, comprometida e que também tenha um mínimo de capacidade de comunicação, inclusive a escrita", complementa Rolim.
Os dois advogados afirmam que, para encontrar essas características, é necessário um criterioso sistema de seleção para não gastarem tempo e dinheiro em uma pessoa que não trará os resultados esperados. "Já entrevistei candidato a advogado júnior que, em vez de te perguntar qual é o trabalho, perguntava onde vou sentar, quantas pessoas vão estar na sala, se podia conhecer a sala de reunião... Como assim? O que é importante para você?", conta Manuela.
Destacam também que a humildade do interessado na vaga conta muito na avaliação. "O advogado tem uma tendência de ser vaidoso por causa dessa independência, dessa criação intelectual, de achar que a solução que eu tenho é a melhor ou que nós somos mais importantes do que o cliente. É o contrário. O advogado está para servir o cliente, dentro de padrões éticos e legais. Tem que encontrar a melhor solução possível para o cliente, mas não pensar que ele é mais importante do que o cliente", diz Rolim.
O advogado lembra que, quando o escritório foi fundado, as contratações eram feitas a partir de indicações de colegas e amigos, mas, com o passar do tempo e o crescimento da banca, mudaram o modelo de seleção. "Hoje a gente mais recebe currículos e seleciona. É uma postura mais passiva. Quando recebemos indicações agora, entra no nosso processo formal, de prova técnica, entrevista e teste psicológico", explica Rolim.
O processo de seleção conta, segundo Manuela, com um profissional de recursos humanos especializado em avaliação psicológica. "A gente primeiro faz uma entrevista e comenta 'este candidato gostei disso, fiquei com dúvida nesse ponto' ou 'esse outro me passou tal imagem, veja o que acha'. É um teste para avaliar o perfil do candidato e decidir. É muito trabalhoso você contratar uma pessoa, mobilizar todos os recursos para dali a um mês ver que não está funcionando", diz a advogada.
"Avaliamos as características. Essa pessoa me parece mais proativa, mais inibida, mais detalhista. Isso ajuda depois o advogado que estiver na equipe na hora de passar tarefa para eles", complementa Rolim.

Conhecimento complementar
Saber de algo fora do mundo do Direito também pode servir para o profissional do Direito como diferenciação na hora de ser contratado ou até de abrir seu escritório. Em outra entrevista, também ao jornal O Estado de S. Paulo, Patrícia Peck, advogada especializada em Direito Digital, destaca que seus conhecimentos em programação a ajudaram a se destacar no mercado e a ficar conhecida por ser uma das primeiras a se especializar em legislação sobre a internet.
"Desde o estágio eu tinha a fama no escritório de ser 'a estagiária que entende de tecnologia' porque tinha um site, sabia programar. Desde a formatura, em 1998, atuo com Direito Digital. Na época da formatura, escrevi uma crônica para concorrer a um prêmio falando que no futuro a faculdade fecharia as portas, porque todas as aulas seriam pela internet. Em 1999, enfrentamos o bug do milênio — então, por causa da crônica e do rótulo de 'advogada que entende de tecnologia', comecei a ser procurada para falar sobre quebras de contratos e outras questões legais relativas ao bug", conta Patrícia.
Ela diz que, quando abriu seu escritório, em 2004, era questionada por colegas por restringir sua área de atuação, mas afirma que, aos poucos, foi formando uma rede de clientes. "Meu primeiros clientes foram gerentes de TI — eu trabalhava com questões de política de privacidade e segurança. Depois vieram os profissionais de Marketing, interessados em fazer campanhas digitais e buscando o amparo legal. Na sequência, entrou o varejo: a princípio eram start-ups, pequenos empreendedores que montavam lojas virtuais. Só depois entraram as grandes redes."
Segundo Patrícia, a vantagem do Direito Digital está na possibilidade de o advogado fazer algo inovador, ser pioneiro. "O Direito Digital é transversal: o profissional precisa de conhecimentos jurídicos e técnicos. E ele pode ser um diferencial para profissionais de todas as outras áreas, você pode acompanhar como se colhe um prova eletrônica, por exemplo, pode trabalhar com Direito trabalhista, Civil, Penal. O advogado também tem que ser curioso, gostar de tecnologia, estudar sempre para acompanhar as mudanças tecnológicas."
Patrícia Peck pondera, ainda, que atualmente é mais fácil entrar na área do Direito Digital do que quando começou e que há mais profissionais no mercado, facilitando a contratação. "Durante as palestras que dava nas empresas, muita gente me pedia indicações de leitura. Meu último slide eram de dicas de leitura, todas em inglês. Quanto me pediam uma referência sobre Direito em português, ela não existia. Ninguém falava no Brasil sobre Direito Digital, embora a gente já tivesse discussões sobre a sociedade desmaterializada, a economia digital."

Desafios existem
Mas o mesmo meio digital que abre oportunidades de trabalho impõe ao advogado dificuldades, pois há cada vez mais informações, enquanto a elaboração das peças esbarra nas limitações humanas. "O crescimento exponencial das informações no meio digital, tais como decisões judiciais, peças processuais, contratos, opiniões e e-mails, dificulta a busca, identificação correta e análise das informações relevantes para as necessidades de um advogado", explica José Paulo Graciotti, sócio da Graciotti Assessoria Empresarial, ao jornal O Estado de S. Paulo.
Graciotti pondera que a internet é uma aliada, mas que precisa haver uma estratégia de "garimpo" de informações. "[O advogado] Deve saber extrair o máximo da tecnologia para encontrar agilmente as informações necessárias à produção de documento jurídico, contando com ajuda de robôs de busca ou softwares de inteligência cognitiva. Também deve saber gerenciar corretamente seu conhecimento estratégico organizando-o e indexando-o para utilização futura. Além de analisar estatisticamente jurisprudências e decisões anteriores de tribunais e magistrados."
E esses conhecimentos, continua Graciotti, devem ser adquiridos paralelamente às atividades no Direito. "Ao longo da carreira, além da própria atualização especifica no Direito, os advogados serão compelidos a se tornarem profissionais com conhecimentos mais abrangentes, principalmente no que se refere à tecnologia e ao mundo digital. Isso é necessário para que não corram o risco de se tornarem profissionais jurássicos."

Fonte Consultor Jurídico

COMO FAZER DO LINKEDIN UM ALIADO NA BUSCA POR UM EMPREGO

 
ESPECIALISTA DÁ SUGESTÕES PARA TORNAR O SEU PERFIL MAIS ATRAENTE PARA AS EMPRESAS E AUMENTAR AS CHANCES DE SER NOTADO PELOS RECRUTADORES

As grandes empresas estão, cada vez mais, utilizando as redes sociais como ferramenta na busca de novos profissionais para integrar as suas equipes. Nesse contexto, a rede LinkedIn é a primeira opção dos recrutadores que pretendem encontrar o candidato com as características e habilidades ideais para cada cargo.
Um perfil bem elaborado em uma rede social pode tornar o candidato mais atraente para as empresas e aumentar suas chances de ser notado pelos recrutadores. Ou seja, pode ser um grande aliado na busca por uma vaga, afirma o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ), Paulo Sardinha:
Esta, na verdade, será a sua carta de apresentação on-line, uma isca para que a empresa escolha você e não outro candidato.
Considerando a função de “currículo on-line” do LinkedIn, Sardinha elaborou algumas sugestões para tornar o perfil profissional mais interessante, atual e com maior visibilidade na web:

COLOQUE UMA FOTO
Um perfil com foto é mais visualizado. Contudo, não é qualquer foto que pode ser postada numa rede com objetivos profissionais. É nessa hora, diz Sardinha, que a máxima “a primeira impressão é a que fica” é tão verdadeira. Busque uma foto em que você esteja apresentável, o mais profissional possível. “Fotos de baladas e festinhas familiares são para ficar em álbuns particulares de outras redes sociais”, adverte.

HISTÓRICO PROFISSIONAL
Depois da foto, essa é a primeira coisa que os recrutadores irão procurar no seu perfil, junto com a sua formação acadêmica. Nunca deixe de preencher ou minta sobre os cargos ocupados anteriormente e a escolaridade que possui. Uma mentira pode acabar coma as suas chances de conseguir a vaga. Ao descrever as funções, seja o mais claro e breve possível.

RECOMENDAÇÕES
As recomendações podem fazer grande diferença na hora da escolha de um candidato. Alguém bem recomendado por ex-chefes e colegas reforça a boa postura e o bom relacionamento no ambiente de trabalho. Lembre-se de só pedir recomendações a pessoas que possam dizer algo relevante e positivo sobre o seu trabalho.

ABASTEÇA A REDE COM O SEU PORTFÓLIO
O LinkedIn permite que se faça upload de imagens, vídeos, links de páginas da web e documentos no seu perfil. Essa é uma oportunidade de você apresentar o seu portfólio. Trabalhos premiados ou não, acadêmicos e realizados em outras empresas podem ser uma boa oportunidade de mostrar para os recrutadores do que você é capaz.

ATUALIZE-SE E ATUALIZE-O REGULARMENTE
Sempre que for possível, atualize as informações do seu perfil. Um curso novo, uma nova experiência, um novo trabalho, tudo mostra o quanto você se atualiza profissionalmente. Um funcionário bem informado e interessado é um dos pré-requisitos das empresas no momento da escolha de um novo profissional.

UTILIZE PALAVRAS-CHAVE
Para chegar aos candidatos em potencial, os recrutadores usam palavras-chave. Por este motivo, elas são extremamente importantes e devem ser usadas no seu perfil on-line, principalmente nas “especializações”. Escolha bem as palavras que irá usar, pense em termos que tenham um bom potencial e sejam importantes para os recrutadores. E o mais importante, adicione palavras-chaves que tenham relação com o cargo pretendido. Elabore uma lista de palavras comumente usadas na sua área de atuação.
Fonte O Globo Online

domingo, 28 de agosto de 2022

TAMPAR O UMBIGO: PROTEÇÃO OU SUPERSTIÇÃO?

Saiba os fundamentos para esse pequeno ritual e entenda como utilizar dessa prática com consciência

Colocar o esparadrapo para tampar o umbigo é uma crença muito antiga, que muitas pessoas acreditam ser um pequeno ritual de proteção. Dizem que ao tampar o chakra umbilical você estaria repelindo energias negativas que tentassem entrar no seu campo.

Eu, como boa guardiã dos mistérios ancestrais, adoro aprender formas de proteção. E para colocar em prática qualquer forma de ritualística é importante que se busque o fundamento daquela prática, para que se faça com consciência, e atinja os resultados esperados.

Tampar o umbigo, um ato simbólico

As instruções espalhadas pela internet e pela crença popular são diversas, tais como colocar o esparadrapo no umbigo por uma semana, 60 dias e tirar apenas para tomar banho, entre outros, e isso pode ser um tanto quanto perigoso. Fórmulas mágicas não existem, mas a magia sim.

Usar a magia ao nosso favor é ter conhecimento das práticas e principalmente, autoconhecimento para perceber como está atuando em nosso ser.

Começando com o funcionamento dos nossos chakras, que são um grande fluxo de energia, onde cada um dos vórtices se comunica uns com os outros nessa troca fluida de energia, assim mantendo-se em equilíbrio.

Quando temos um dos chakras bloqueados ou em desequilíbrio, naturalmente abrimos espaço para que outros chakras entrem em desequilíbrio ou também sejam bloqueados.

O ato de tapar o umbigo é propriamente um ato simbólico, um comando para que seu chakra se feche para, com isso, evitar que energias externas se adentrem no seu campo. Tapar o umbigo, colocar um cristal, um símbolo ou outra forma de proteção é bem-vinda, quando sabemos o que estamos ativando em nosso campo.

A proteção começa na mente

Toda forma de magia, proteção e cura parte do princípio mental, da intenção e firmeza do que você deseja. Então não basta colar um esparadrapo no seu umbigo, é necessário intencionar o fechamento daquele chakra enquanto o esparadrapo estiver ali, com o propósito de proteção.

Pois bem, se agora sabemos que quando um chakra estando bloqueado ou em desequilíbrio pode afetar o equilíbrio dos demais chakras, já podemos extrair que passar muitos dias com o umbigo tapado pode não ser tão benéfico assim. Sendo propenso a abrir margem para que outros chakras se desarmonizem e atrapalhe seu bem estar, transformando uma proteção inicial, em uma problemática.

A linha tênue entre a superstição e a proteção é o conhecimento que você tem daquela prática. Então sim, tapar o umbigo, que é a porta de entrada das energias, protege seu campo, principalmente seu plexo solar (que quando atingido por energias negativas, pode acabar causando inúmeros desconfortos e desafios para você e suas relações), mas quando utilizado de forma sábia.

Passar dias com o chakra tapado não te trará proteção permanente para que você se mantenha harmonizada e protegida. É necessário um trabalho diário de conscientização da sua própria energia.

De nada adianta fechar a porta de entrada de energias se no seu dia-a-dia você cultiva pensamentos negativos, reclama da vida, não olha para suas próprias questões e não cuida energeticamente do seu campo como um todo.

O ato de tapar o umbigo é um ritual de proteção rápido e para momentos pontuais. Por exemplo,  você irá a uma reunião com muitas pessoas e você naturalmente absorve muitas energias externas. Então no período da reunião você pode sim colocar o esparadrapo no umbigo (ou até mesmo sua mão para situações não esperadas como um conflito ou conversa desafiadora).

É importante, no entanto, remover logo após a reunião e buscar perceber como está sua energia e se é necessário alguma forma de harmonização.

Quando estamos alinhadas e harmonizadas, não estamos vulneráveis a energias de baixa vibração. Se você anda se sentindo muito sem sorte ou como uma esponja absorvendo tudo o que está ao seu redor, o trabalho precisa ser mais profundo, seja a partir de um banho energético trabalhando todos os seus chakras ou em casos mais necessários, uma sessão de terapia energética, como por exemplo a radiestesia.

Para um trabalho de proteção energético mais prolongado é necessário um olhar para todos seus corpos, físico, mental, emocional e espiritual.

Quatro formas de proteção do umbigo

Para momentos específicos, como sair em locais públicos, conexões com pessoas em momentos desafiadores, ida a um lugar novo ou outros, vou sugerir quatro formas de proteção rápidas para situações pontuais:

·  Tampar o umbigo: sim, como já havia dito, como uma medida preventiva pontual, você pode tampar seu umbigo com um esparadrapo, consciente do ato e imantando a proteção enquanto o estiver usando.

·  Cristal: colocar no umbigo uma pequena pedra de hematita (que tem a função de dissipar a energia negativa, trazer proteção e evita que se absorva energias de baixa vibração), olho de tigre (afasta energias ruins, neutraliza forças negativas e auxilia na resolução de conflitos) ou ainda jaspe vermelha (uma das pedras mais poderosas para afastar ataques energéticos, inveja, magia e energias de baixa vibração).

·  Símbolos: para os reikianos, o cho ku rei em todos os sentidos (frente, atrás, em cima, embaixo, direita e esquerda) tem o poder de fechar o seu campo trazendo proteção e ainda elevar sua frequência energética. O pentagrama, cruz, OM e estrela de Davi são alguns exemplos de símbolos que podem ser desenhados ou colados tanto no umbigo quanto nas costas, logo abaixo do pescoço.

·  Cinturão Lunar: para as Deusas que buscam se proteger, principalmente no momento da sua lunação, o cinturão lunar é feito a partir de tecidos como lã e algodão, emantado com rezas e intenções para proteção. Além da função de proteção, o cinturão auxilia com o alívio de cólicas por aquecer o ventre e potencializado quando utilizado com ervas medicinais.

Independente por qual forma de proteção optar, algumas sugestões:

·  Sempre traga sua consciência para a presença. Com algumas respirações você consegue, trazendo sua atenção para o momento de imantar seu ritual de proteção.

·  Deixe claro ao seu campo energético suas intenções com aquela ritualística.

·  Observe diariamente sua energia, a maior forma de proteção é a nossa própria frequência energética elevada. Então se sentir que anda desanimada, triste, sem energia, estressada… busque tratamentos para trabalhar seu campo energético, como tratamento com ervas, alinhamento de chakras, meditação, yoga entre tantas opções, a que mais te chamar.

·  Busque sempre entender o fundamento tanto dos rituais pessoais quanto das terapias que você busca, o conhecimento empodera e te traz domínio da sua própria energia.

Proteção, amor e fé!

Por Gi Crizel

CONFIANÇA

sábado, 27 de agosto de 2022

TAMPAR O UMBIGO

 

É uma prática de proteção muito antiga. Uma dica para quem sente muita energia negativa ao seu redor, seja no trabalho com intrigas ou seja em casa com discussões e brigas. Para se livrar dessas energias ruins, inveja, ciúmes, mau-olhado, olho gordo, raiva, ódio, tente fazer o teste!

Quando alguém estiver brigando com você, te deixando pra baixo, triste, te jogando energias negativas, ou está em um ambiente pesado onde você começa a bocejar demais o corpo começa a ficar fraco, feche o seu umbigo com uma das mãos, discretamente, e perceba como as sensações ruins que essa pessoa ou lugar estava lhe passando, cessaram.

O umbigo é a primeira parte criada após a concepção, é o umbigo, depois conecta-se à placenta da mãe, através do cordão umbilical, segundo a ciência, depois que uma pessoa falece, o umbigo permanece morno por até 3 horas. Isso acontece porque existe um ponto atrás do umbigo chamado e “Pechoti”, que tem mais de 72.000 veias, fomos gerados e alimentadas, durante 9 meses na gestação, está e a razão pelas qual todas as nossas veia estão ligadas ao nosso umbigo e também é a região onde está localizado o Plexo Umbilical , quatro dedos acima do umbigo, fica localizado o Plexo Solar, o chackra mais importante, responsável por captar as energias das pessoas ao seu redor. Fechando o umbigo você não receberá mais essas energias ruins.

Sempre que desconfiar do lugar ou pessoa que vai de encontro sempre tampe seu umbigo com um pedaço de fita ou esparadrapo, você vai se sentir muito mais forte e as energias negativas das pessoas e ambientes não chegarão a você.

Muito importante usar quando for a cemitérios, hospitais, velórios, delegacias e todo lugar que possa ter energias nocivas. Recomenda-se, principalmente quando sabemos que vamos encontrar pessoas tóxicas.

RESPONSABILIDADE

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

ADVOGADO, APRENDA COMO COBRAR HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS


Você pode não ter percebido, mas quando decidiu advogar, assinou um contrato invisível consigo mesmo assumindo a responsabilidade pelos desafios que enfrentaria logo à frente – e não são poucos! Principalmente para os advogados iniciantes, as descobertas costumam surgir a partir de dúvidas sobre assuntos que pouco ou nada se ouviu falar na faculdade. E aí, depois que você abre o próprio escritório ou inicia sua carreira autônoma, parece existir um elefante no meio da sala, te impedindo de prestar atenção em qualquer outro assunto. O nome do elefante? Honorários advocatícios.
É normal se perder no começo, não saber cobrar os honorários e, eventualmente, até acabar pagando para trabalhar. Afinal, se você não planeja sua precificação, só vai saber que está no prejuízo quando, ao chegar no fim do mês, perceber que o faturamento não supera os custos de manutenção do seu negócio jurídico. Por isso, ao elaborar um contrato de honorários, é preciso sistematizar um modelo de cobrança. Mas antes de seguir fórmulas e pensar em números, é interessante conhecer alguns detalhes sobre remuneração, entender como usar a tabela da OAB e descobrir maneiras de fugir de enrascadas. Quer aprender tudo isso e entender melhor sobre honorários advocatícios?

Quando e como usar a tabela de honorários advocatícios da OAB?
Muitos advogados iniciantes usam a tabela da OAB como referência para cobrar honorários. Cada estado tem seu próprio quadro com sugestões de quanto o profissional deve cobrar por cada serviço. Além de ser um balizador de honorários, a ferramenta também é útil para orientar quem não sabe o valor mínimo fixado para as atividades jurídicas.
Observar o piso descrito na tabela é um exercício importante para evitar que, na tentativa de sobreviver ao mercado e conquistar novos clientes, a prática individual do advogado não desvalorize o trabalho de toda uma classe. Se, por exemplo, um grupo de advogados começar a cobrar honorários com um valor muito inferior ao previsto na tabela, poderá dar a falsa impressão aos clientes de que os honorários advocatícios são totalmente flexíveis e facilmente negociáveis.
Além disso, o profissional que adota este tipo de comportamento vai na contramão da regulamentação da advocacia e pode acabar recebendo um processo disciplinar por infração ética. A principal previsão legal sobre honorários advocatícios está nos artigos de 35 a 43 doCódigo de Ética e Disciplina da OAB.
Além de uma abordagem geral sobre o assunto, o documento traz questões relativas ao teto (valor máximo permitido) da categoria, um ponto bastante sensível, que merece nossa atenção. O artigo 38 do Código prevê que, em caso de ganho sobre êxito, o lucro do advogado nunca deve ser superior ao do cliente. No entanto, pela prática do mercado e de acordo com decisões judiciais recentes, essa porcentagem não costuma ser superior a 30% sobre a causa ganha.
É importante ressaltar que os valores apresentados na tabela da OAB podem ser ajustados de acordo com a complexidade do caso, o prestígio e o nível de especialização do advogado, além da relevância e do valor da causa. Por isso, a recomendação para o advogado iniciante é não se limitar à tabela, mas usá-la como um comparativo para criar o seu modelo de cobrança.

Você já pensou em criar produtos para sua advocacia?
Calma, não estamos falando de abrir um quiosque no shopping para vender camisetas e canecas. No sentido proposto, a produtização da advocacia diz respeito à fixação de alguns valores para determinadas atividades.
É claro que nem todo serviço pode virar um produto com valor fixo. No entanto, palestras, consultorias, consultas jurídicas e outras atividades passíveis de terem o esforço e o tempo de dedicação calculados, podem e devem ser formatadas em produtos, ainda que seus valores sofram variações conforme a demanda. Além de ser bom para a sua organização interna, essa prática facilita a comunicação de valor sobre seu trabalho para os clientes.
A melhor maneira de fazer isso é calculando a sua hora de trabalho – considerando seu capital intelectual e as despesas de manutenção do seu negócio – e depois avaliando quantas horas são gastas, em média, para cada uma dessas atividades. Assim, você conseguirá mensurar o custo mínimo de cada “produto”.

Advogado iniciante precisa pagar para trabalhar?
Não. E para evitar que você fique no prejuízo, é importante entender a relação entre custo e lucro. Para isso, é necessário levantar todos os custos fixos do seu negócio jurídico e estabelecer um valor para seu trabalho intelectual.

Mas o que é considerado custo e o que é lucro?
  • Custos fixos são gastos mensais necessários para o desenvolvimento do seu trabalho, como aluguel, energia, internet, funcionários, entre outros;
  • Tributação são as taxas e impostos que incidem sobre as notas fiscais emitidas;
  • Despesas geradas se referem aos gastos que você terá com o seu cliente ao longo do processo, como cópias, impressões, deslocamentos, viagens etc.

Todos os custos fixos e tributários devem ser repassados aos seus clientes para que você consiga, finalmente, lucrar com o seu trabalho. Sabendo a média de custos mensais, fica mais fácil dividir a cobrança entre os clientes. Já os custos variáveis podem ser cobrados junto dos honorários ou à parte, após a conclusão do trabalho na forma de ressarcimento, e também em pagamentos mensais. Essa última alternativa costuma ser aplicada a clientes permanentes ou para processos longos. São taxas mínimas, apenas para cobrir os custos gerados. Essa estratégia, além de ser útil, funciona como uma forma de manter um relacionamento constante com o cliente.
Por fim, o lucro é o valor referente ao seu ganho efetivo. Você pode lucrar fixando um percentual sobre o valor do custo do serviço integral ou sobre a sua atividade intelectual. É aqui que entra o valor da sua hora de trabalho e a porcentagem que você irá cobrar em cima do êxito do cliente. Após cobrir os custos, tudo o que vier é lucro. Portanto, os custos são inegociáveis. Da próxima vez que você for criar um contrato de honorários, lembre-se que qualquer negociação de valor deve ser feita exclusivamente em cima do lucro. Caso contrário, você estará perdendo dinheiro.
Por Astrea Software
Fonte JusBrasil Notícias

SÃO HOMEM E MULHER, REALMENTE, IGUAIS PERANTE A LEI?


Desde 1988 com a promulgação da Constituição Federal temos, como cláusula pétrea, a disposição de que “todos são iguais perante a lei” e que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações.
Sabemos que a igualdade ainda não prevalece da forma desejada em nossa Carta Magna, especialmente, quando pensamos em remuneração de trabalho, oportunidades de empregos, entre outros.
Todavia, com bons olhos verificamos que as mudanças estão paulatinamente ocorrendo, prova real é que hoje nosso país é comandado por uma mulher.
Apesar dos avanços e das merecidas conquistas das mulheres ao longo desses anos, no âmbito do direito de família, especialmente quando tratamos da questão dos alimentos, as mudanças ainda são lentas.
Como é sabido o índice de separações, divórcios e re-casamentos crescem a cada ano. Hoje, as mulheres não aceitam mais casamentos infelizes ou por conveniência, fato esse que aumentou a estatística dos desfazimentos dos casamentos e das uniões estáveis.
Todavia, apesar da mulher se sentir apta a desfazer um casamento ou uma união estável infeliz, ainda acredita que tem direito a preservar o padrão de vida econômico e financeiro que desfrutava quando vivia em uma união.
O artigo 1694, do Código Civil, expressamente dispõe que os cônjuges ou companheiros podem pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social. E o parágrafo primeiro traz, como parâmetro para fixação dos alimentos, o binômio possibilidade/necessidade.
Portanto, somente há de se falar em alimentos e fixar seu valor com base na possibilidade do alimentante e na necessidade do alimentado.
Em relação a possibilidade do alimentante, temos, de certa forma, um critério simples para apuração: basta provar os ganhos do alimentante. O problema surge quando falamos em necessidade.
Por óbvio, temos noções básicas de que aquele que tem direito aos alimentos tem necessidade a saúde, lazer, moradia e educação, o que é incontroverso.
Ocorre, porém, que quando nos deparamos com uma lide familiar, que tem como o principal conflito o valor dos alimentos, os requerimentos são os mais diversos. As necessidades se multiplicam em milhares de pleitos que, apesar de fazer parte do dia-a-dia daquele casal, poderiam facilmente ser classificados de supérfluos.
Podemos afirmar que 99% dos processos que envolvem pessoas com poder aquisitivo elevado, têm a mulher pleiteando os alimentos e o homem incumbido de prestá-los.
Registramos que, atualmente, na grande maioria desses processos, a mulher ou é ativa, possui uma atividade remunerada, ou pode ser ativa, isto é ainda é jovem e tem formação para buscar atividade remunerada e não depender mais do ex-marido ou ex-companheiro.
Todavia, apesar dessa constatação, as mulheres continuam pleiteando um alto valor de alimentos para si e para os filhos advindos daquela união.
Os altos valores têm, como principal fundamento, a possibilidade do ex-marido ou companheiro, bem como o suposto “direito” da mulher em manter o padrão de vida que tinha durante a sua união.
Hoje, no meu entender, o principal desafio dos advogados, da doutrina e da jurisprudência é demonstrar (e informar) a mulher que esta se separando, divorciando ou dissolvendo uma união estável, que independentemente da possibilidade do alimentante, o limite do valor dos alimentos deve ter como base a efetiva necessidade da mulher e dos filhos advindos daquela relação e, não, ter como princípio, a manutenção do padrão de vida desfrutado durante o período em que perdurou aquela relação.
Portanto, se a mulher mantém atividade remunerada ou tem condições de ter uma atividade remunerada, os alimentos devidos a ela devem ser, se requeridos e deferidos, provisórios, isto é, somente por um período até que essa mulher possa se firmar ou se recolocar no mercado de trabalho.
Em relação aos alimentos dos filhos, vale lembrar que deve, sempre que possível, deve-se manter o padrão de vida da prole. Todavia,  esse encargo não deve ser restrito ao pai devendo ser compartilhado proporcionalmente com a mãe, que pode e deve comparecer também financeiramente.
Atualmente os Tribunais já estão adotando esse entendimento, revendo pensões vultosas e mesmo negando provimento aos requerimentos de pensões despropositadas.
Minha crença é que com a consolidação dessa posição, muitas lides familiares percam seu principal objeto, que geralmente esta focado na fixação dos alimentos. Esse fato com certeza reverterá em favor do casal e da família que terá menos um conflito ou mágoa nessa transição tão penosa.

Se homens e mulheres são:
(i)    iguais em direitos e obrigações; e
(ii) aptos a prover o seu sustento e desfrutar do pátrio poder, as questões que se
levantam são:

Por que as mulheres continuam e são orientadas a pleitear alimentos de forma despropositada às suas reais necessidades?
Por que acreditam que não têm obrigação de contribuir para o sustento dos filhos de maneira proporcional?
Por que continuam a se apropriar do direito de manter integralmente o padrão de vida anterior ao desfazimento da união?
Ao meu ver, cabe ao advogado informar e posicionar suas clientes, sempre visando preservar os direitos delas, mas expondo claramente as consequências que um processo dessa natureza pode gerar ao casal e aos filhos.
Acredito que esse objetivo será atingido com a consolidação da jurisprudência, a seriedade dos profissionais envolvidos e a crença de que a mulher tem os mesmos direitos que os homens, mas também tem as mesmas obrigações.
Por Ana Luisa Porto Borges
Fonte Consultor Jurídico