quarta-feira, 27 de abril de 2022

SAIBA COMO TER CONTROLE EMOCIONAL EM TRÊS FASES DECISIVAS DOS CONCURSOS

A maneira como o concurseiro reage à divulgação da concorrência, do gabarito e do resultado final pode influenciar diretamente o rendimento na seleção

Três momentos são divisores de águas na vida dos concurseiros: as divulgações da concorrência da seleção, do gabarito das provas e do resultado final do concurso. Saber como agir diante deles é essencial para assegurar o controle emocional durante a reta final de estudos e também para concorrer em outro processo seletivo, em caso de reprovação. O professor de direito penal do IMP Concursos Carlos Alfama e o especialista em comportamento Bruno Fracalossi, do Ponto dos Concursos, orientam os concurseiros a não se desesperar nessas situações e dão dicas sobre como agir em cada um desses momentos.

Concorrência monstro
Para o professor Carlos Alfama, a divulgação do número de concorrentes desestimula muita gente, mas o melhor é usá-la como motivação para aumentar o nível de estudo. Segundo ele, a forma de encarar o volume da concorrência é decisiva e pode representar uma aprovação ou uma reprovação. “Posso afirmar isso por experiência própria. Fiz uma prova de concurso e quando saiu a concorrência, eu praticamente parei de estudar, deixei de acreditar que a minha aprovação seria possível. Quando o resultado foi divulgado vi que fiquei de fora por apenas duas posições. Se não tivesse me abalado, poderia ter conquistado a vaga”.
Bruno Fracalossi lembra que o exemplo mais recente para essa situação é a concorrência para o concurso do INSS, que teve mais de um milhão de inscritos. “Cerca de 10% a 15% do total de candidatos inscritos fazem realmente o dever de casa, ou seja, estudam com foco, dedicação e método adequado. O restante está lá por motivos diversos, como treinamento, ‘oba-oba’, cobrança de parentes etc. Eles não são concorrentes em potencial para quem estuda direito”, aponta.

Gabarito
De acordo com o professor Alfama, quando o gabarito é divulgado o candidato já fez tudo o que podia ser feito. “Nesse momento é melhor esquecer, buscar algo que dê prazer e esperar. Pode ser que a nota de corte mude. Se couber recurso, também vale a pena procurar um profissional para tentar reverter a situação”, aconselha.
Sorte de principiante? Descubra o que levou concurseiros a passarem de primeira Transpetro abre concurso para auditores com salário de R$ 9 mil
“Sem chão. É assim que ficamos após corrigirmos um gabarito ruim. Um fator como esse, que você não consegue influenciar, deve ter menor proporção nesse momento. No meu caso, posso dizer que nunca fiquei mais do que uma semana desanimado. Sempre me levantei rapidamente e voltei ao ritmo. Quase sempre as coisas ruins têm um motivo para acontecer. A grande diferença entre aqueles que conseguem realizar os seus sonhos daqueles que não conseguem é o fato de conseguir superar a decepção rapidamente”, incentiva Bruno.

Resultado final
Alfama entende que diante de uma reprovação, o pensamento deve envolver a idéia de que é uma situação que acontece com todo mundo. “A reprovação também pode representar um passo mais perto da aprovação, pois o estudo não é desperdiçado e sim acumulado”.
Para o coach Fracalossi, são poucos os concurseiros que nunca foram reprovados em seleções e que ser reprovado faz parte do processo natural de estudo para concursos. “Os maiores vencedores, em todas as atividades e ramos, já sofreram tombos anteriores. A maioria dos grandes empresários já falhou inúmeras vezes até atingir o sucesso. Se houver a reprovação, tire constatações do que você fez de errado, e não cometa os mesmos erros. O que eu afirmo, com toda certeza, é que aqueles que não ficam se lamentando por não terem conseguido a aprovação serão os primeiros colocados nos próximos certames”.
Por Kléber Sales
Fonte Correio Web

CONHEÇA SEU QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA


O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da pontuação obtida em testes nos quais especialistas incluem as habilidades que julgam compreender as habilidades conhecidas pelo termo inteligência.

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terça-feira, 26 de abril de 2022

SETE ERROS NÃO-VERBAIS PARA EVITAR EM ENTREVISTAS DE EMPREGO

Aperto de mão frouxo ou forte demais, pigarrear excessivamente e gesticular demais: saiba como não prejudicar sua imagem diante do recrutador
 
O corpo fala e quase todo mundo sabe disso. Mas, na hora de uma entrevista de emprego, o nervosismo e ansiedade podem fazer com que o candidato deixe essa informação passar batido. A coach Lisa Quast, do site americano especializado em recrutamento NWJobs, reuniu sete dicas para que postulantes a uma vaga de emprego evitem erros não-verbais que podem comprometer o sucesso na entrevista.
Lisa diz que, embora nunca decida contratar alguém baseada unicamente na comunicação não-verbal, ela usa essas informações para avaliar o que ela chama de “cenário maior”, por isso recomenda que os candidatos evitem os sete erros.
Veja quais são:

1. Aperto de mão estranho
Um aperto de mão frouxo pode indicar insegurança, enquanto um aperto de mão muito forte pode indicar arrogância. Um aperto de mão muito longo pode passar a impressão ao recrutador de que o candidato está se esforçando demais para impressionar — e que você pode acabar “alongando” também suas realizações, conhecimentos e experiências.

2. Contato visual (em excesso ou quase nenhum)
Pouco contato visual pode sugerir que o candidato não está realmente interessado na vaga. Por outro lado, contato visual em excesso pode intimidar o entrevistador e acabar levando a conversa para outros rumos.

3. Gestos sem controle
Isso inclui balançar a perna, bater o pé, apertar o botão da caneta insistentemente, ou gesticular demais com braços enquanto fala — tudo isso tira a atenção do recrutador no candidato. O NWJobs cita o exemplo de uma candidata que gesticulava demais com os braços enquanto falava, acabou derrubando duas xícaras de café, e a entrevistou foi ladeira abaixo.

4. Pigarro constante
Embora alguns considerem o pigarro como comunicação verbal, é um hábito nervoso que faz com que seja quase impossível que o entrevistador preste atenção ao que o candidato está dizendo. Segundo Lisa Quast, uma das experiências mais estressantes pelas quais ela já passou foi quando entrevistou um profissional que limpava a garganta a todo instante enquanto falava.

5. Falta de expressão facial
Se o candidato não sorrir ou demonstrar qualquer tipo de emoção em seu rosto, pode passar a impressão de que não é muito motivado ou interessado.

6. Postura ruim
Inclinar-se para trás ou cruzar braços e pernas podem demonstrar que o candidato não está interessado na discussão, ou ainda parecer arrogante ou confiante demais.

7. Traje inapropriado
A roupa também revela muito sobre um candidato e pode causar impacto negativo se for incompatível com o cargo pretendido. Lisa conta que uma vez entrevistou uma candidato a uma vaga de gerente de marketing em uma empresa tradicional do ramo de saúde que apareceu vestido como John Travolta no filme “Embalos de sábado à noite”: camisa desabotoada, peito aparecendo e vários colares que não condiziam com a vaga, com a empresa, nem com a indústria em que ele pretendia atuar.

Fonte O Globo Online

quinta-feira, 14 de abril de 2022

7 CONSELHOS FINANCEIROS QUE SÃO UMA VERDADEIRA ROUBADA


É natural que o consumidor ouça conselhos de amigos, parentes e até consultores sobre como deve gerenciar as suas finanças. Mas essas recomendações devem ser sempre analisadas com cuidado. Algumas, de tão repetidas, soam como regra absoluta, mas não são verdadeiras ou válidas em qualquer situação.
Construir um patrimônio sólido requer que o consumidor entenda que não existem fórmulas prontas para enriquecer. Situações imprevistas e mudanças no cenário econômico exigem que esses planos sejam adaptados constantemente. Nesses casos, não dá para continuar a seguir uma recomendação que deixou de fazer sentido.
Veja abaixo alguns conselhos financeiros que, ao invés de ajudar o consumidor a acumular dinheiro, podem acabar gerando prejuízos.

1) Imóvel é o investimento mais seguro
A afirmação de que comprar um imóvel para obter rentabilidade com aluguéis é o investimento mais seguro está longe de ser verdadeira.
É o que diz Fábio Gallo, professor de finanças da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "Assim como qualquer outro investimento, comprar imóveis para obter retorno financeiro tem diversos riscos. Apesar de o investimento inicial ser alto, não é possível ter garantia da rentabilidade que o comprador pretende obter com o aluguel do espaço ou sobre a valorização do imóvel".
Geralmente, para compensar o investimento, é necessário obter um retorno mensal com aluguéis que fique entre 0,5% a 0,7% do valor do imóvel. Mas, com o aumento dos preços de casas e apartamentos no país nos últimos anos, quem comprou a unidade por um preço alto tem mais dificuldades para obter essas rentabilidades agora, diz o professor da PUC-SP. "O enfraquecimento da economia diminuiu a demanda por locação e compra de imóveis, o que provoca queda de preços no mercado".
Mesmo que o proprietário da unidade consiga obter essa faixa de rentabilidade na locação da unidade, Gallo aponta que, historicamente, é possível conseguir retornos iguais ou superiores no mercado financeiro.
Entre as aplicações mais conservadoras, o investimento em imóveis tem uma desvantagem: pouca liquidez. É mais difícil vender a casa ou apartamento do que um título financeiro, por exemplo, principalmente se o investidor insistir em vender a unidade por um determinado valor.

2) Quebre seus cartões de crédito
Quem, ao passar por um descontrole financeiro, nunca ouviu a recomendação de que a melhor coisa a fazer é se livrar do cartão de crédito? A não ser que você seja um consumidor compulsivo, o plástico não deve ser visto como a personificação de todos os males que prejudicam o orçamento.
Se utilizado de forma controlada, o cartão de crédito pode, na verdade, ser um instrumento de planejamento financeiro, diz Gallo. "Ao dividir o pagamento de compras que não podem ser adiadas, o consumidor consegue controlar os seus gastos".
O segredo, diz o professor de finanças, é utilizar o plástico apenas quando houver necessidade. "O consumidor não precisa esperar para pagar uma máquina de lavar à vista, por exemplo, contanto que as parcelas da compra caibam no seu orçamento". 

3) Economize 10% do seu salário para a aposentadoria
O consumidor se depara com diversas fórmulas para saber quanto economizar para ter uma boa renda na aposentadoria. A mais recorrente é a de que economizar 10% do salário seria suficiente para atingir esse objetivo. Mas essa recomendação serve apenas como um estímulo, e não deve ser seguida ao pé da letra.
O porcentual não leva em consideração, por exemplo, a idade e o valor do salário do investidor. Uma coisa é juntar 500 mil reais em 30 anos. Outra é desejar acumular o mesmo valor em apenas dez anos. No segundo caso, será necessário guardar muito mais dinheiro, o que irá exigir que o consumidor tenha uma renda maior ou diminua drasticamente os seus gastos.
O mais indicado, diz Gallo, é estabelecer um valor que se deseja receber durante o período da aposentadoria. Definida essa quantia, é possível estimar quanto será necessário investir por mês para obter o montante. "Feita essa estimativa, o consumidor pode ter de guardar 3% ou 50% do que ganha para atingir a meta, dependendo do seu salário", afirma o professor da PUC-SP.
É importante que os valores não sejam fixos. Se há um dinheiro sobrando durante determinado período, o consumidor deve aumentar o volume investido. Assim, em caso de uma eventual perda de renda, poderá diminuir ou suspender a aplicação dos valores até que o orçamento volte a ficar equilibrado, sem que essa interrupção tenha impacto no valor da reserva para a aposentadoria.

4) Diversifique as aplicações financeiras
Diversificar investimentos é uma estratégia frequentemente recomendada por consultores financeiros. No entanto, o conselho não é válido para qualquer investidor. A estratégia só faz sentido para quem já tem uma quantia razoável aplicada. 
Dividir o valor investido entre mais de uma aplicação tem como principal objetivo diluir riscos e ampliar a possibilidade de ganhos. Quem tem pouco dinheiro para investir deve ter como foco inicial investimentos mais conservadores. Mesmo porque é difícil que o pequeno investidor consiga acessar aplicações mais sofisticadas e rentáveis.

5) Investir é sempre o melhor caminho
Aplicar dinheiro apenas porque é indicado, sem ter um objetivo definido, pode não valer a pena. Acumular dinheiro não deve ser encarado como uma meta, mas como um meio de realizar projetos.
Para quem está iniciando a carreira, por exemplo, pode compensar mais gastar o dinheiro que seria poupado em cursos e viagens com o objetivo de aperfeiçoar habilidades profissionais. O retorno desses investimentos pode ser maior do que a rentabilidade registrada em uma aplicação financeira.

6) Preços em queda? É hora de comprar
Quantas vezes você já não ouviu, após uma queda expressiva dos índices da bolsa de valores, que os preços das ações estão uma pechincha e é hora de comprar?
Aplicar dinheiro na baixa para vender na alta é uma máxima que exige cautela. Afinal, é necessário analisar se a queda de preços de um investimento já atingiu o fundo do poço e quando deve voltar a se recuperar.
Basta lembrar casos como o da OGX, petroleira do ex-bilionário Eike Batista. A ação da empresa, que chegou a valer 23,29 reais, começou a registrar queda diante de denúncias de irregularidades e problemas financeiros. Nesse momento, alguns investidores, confiantes no futuro da companhia, optaram por comprar mais papéis, esperando retornos maiores quando os preços voltassem a subir. Mas a empresa acabou pedindo recuperação judicial e passou a enfrentar uma série de processos na Justiça. Resultado: as ações passaram a valer centavos, e os investidores continuam a esperar pelo retorno da aplicação.

7) Pagar uma faculdade sempre compensa
O investimento em uma faculdade é sempre válido, pois garante melhores empregos e maiores salários? Do ponto de vista financeiro, dependendo da instituição de ensino e curso escolhido, esperar essa compensação, principalmente em um prazo curto, é arriscado.
Caso o estudante ainda tenha de financiar o pagamento das mensalidades, esse risco aumenta ainda mais, pois será necessário adicionar ao valor das mensalidades as taxas de juros cobradas na linha de crédito escolhida.
Se a opção for por uma carreira com mercado de trabalho saturado, pode ser mais difícil conseguir um bom emprego e, como consequência, conseguir obter o retorno do investimento. Por outro lado, conseguir cursar uma universidade de renome pode ampliar as chances de ter essa compensação. 
Um estudo feito pela Payscale, consultoria americana que compara salários, em 2014 aponta que o retorno financeiro obtido por estudantes de instituições de ensino americanas renomadas, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), pode chegar a 2 milhões de dólares em 30 anos, enquanto a compensação obtida ao optar por faculdades com baixa classificação pode ser de apenas 148 mil dólares nesse mesmo prazo.
Ou seja, o estudante consciente da escolha da carreira e instituição de ensino e que evita tomar empréstimos para concluir os estudos terá maiores chances de obter o retorno financeiro do investimento.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com

quarta-feira, 13 de abril de 2022

TRABALHO EXCESSIVO: 6 SINAIS DE QUE VOCÊ PASSOU DOS LIMITES

É importante saber traçar um limite entre a dedicação e o excesso de trabalho: a linha é tênue e pode acabar prejudicando sua vida pessoal

O excesso de trabalho pode prejudicar a pessoa de diversas maneiras – desde problemas pessoais, quanto de saúde

Numa época em que a cultura dos negócios é extremamente competitiva e online, algumas qualidades tais como comprometimento e dedicação são cada vez mais procuradas em empregados. De fato, o amor pelo trabalho, o interesse em desenvolver conteúdo para a empresa e a pró-atividade são comportamentos esperados em todo e qualquer funcionário, isso já sabemos. No entanto, é importante que nós saibamos, cada vez mais, traçar uma linha entre a dedicação e o excesso: e ela é tênue.
O excesso de trabalho pode prejudicar a pessoa de diversas maneiras – desde problemas na vida pessoal, quanto de saúde. Ninguém nasceu, afinal, para ser escravo de uma profissão ou companhia – por mais que gostamos do que fazemos. A pausa, afinal, se faz necessária (inclusive para melhor produtividade). Isso não é papo para boi dormir!
Nesse sentido, o site Entrepreneur reuniu alguns sinais fáceis de serem detectados para você perceber se está ultrapassando esses limites (ou deixando que seus funcionários façam isso, por exemplo). Fique de olho:

1. Tempo, que tempo?
Quando o termo “tempo livre” se torna um acontecimento desconhecido na sua vida, é melhor você parar. Pelo menos que seja para refletir um pouco. Tudo bem, você deve se sentir envolvido com seu trabalho, mas deixar-se consumir pelos compromissos profissionais é algo totalmente diferente.
Se você não tem “tempo pra nada”, se não consegue se lembrar da última vez que pode encontrar com sua família ou seus amigos, se você não consegue ler um livro, assistir a um bom filme, relaxar, viajar... Bem, você tem aí uma GRANDE dica de que as coisas não vão bem – e que é mais do que hora de procurar equilibrar sua agenda. Você precisa e tem uma vida lá fora.

2. Burro de carga
Você tem a sensação de que está carregando todo o peso do mundo nas costas. Então, quando observa suas qualidades e defeitos percebe que é muito perfeccionista, que tem uma necessidade natural de “abraçar o mundo”, nunca satisfeito com que é realizado (já que não está perfeito...). Percebe? Esta tendência poderia ser uma ferramenta para você, se não fosse tão pronunciada, se não causasse o extremo oposto.
Carregar todos os problemas nos próprios ombros só vai te causar ainda mais problemas! Você não é um super-herói, não pode fazer tudo sozinho. Por isso, entregue, confie, saiba trabalhar em equipe. E isso é ainda mais importante para as pessoas que são líderes ou chefes na empresa. Se você paga uma equipe para realizar o trabalho, deve aprender a confiar nessas pessoas.

3. Cadê seus sonhos?
Você pensa em um sonho na sua vida. Depois em outro. E outro. Melhor, faça uma lista. Fez? Perceba quantos de seus objetivos e metas de curto, médio e longo prazo estão relacionados ao trabalho. Claro que é admirável que você tenha aspirações profissionais, mas é interessante que sua família, seu cachorro, seus amigos, você também tenham prioridade nas suas metas! Seja altruísta, afinal.
O futuro deve refletir mais do que, simplesmente, alcançar bons resultados na carreira. Quando alguém te pergunta se você possui sonhos futuros e suas únicas respostas são relacionadas à profissão... Bem, você está, obviamente, se doando em demasiado ao trabalho.

4. A cabeça no escritório
Você pode até sair da empresa, mas a empresa não sai de você? Claramente, é um sinal de que está exagerando na dose! Claro que existem situações especiais que nos fazem levar dever de casa extra para casa, mas não é sempre que essa obsessão por entregar resultados deve te perseguir para fora do trabalho.

Se sua cabeça ou seu corpo estão sempre trabalhando – mesmo em casa ou no bar com os amigos – você está recebendo sinais físicos de que ultrapassou a linha do saudável e aceitável.

5. Papo chato
Quando você só sabe falar sobre o trabalho... Ah! Como essas pessoas são chatas, não? Então, se vigie – você não quer se tornar aquela pessoa que todo mundo evita nas festas, certo? É claro que, vez ou outra, você pode e deve falar sobre sua profissão, sobre seus feitos e cases de sucesso dos quais se orgulha. Mas, como estamos vendo, tudo tem limite. E se você é um desses chatos, deve tentar mudar a partir de agora. Deixe o trabalho para trás um pouco e seja uma pessoa interessante!

6. Meu trabalho, minha vida
Se você é daqueles profissionais que têm a vida inteira impactada (e vive por conta) do trabalho, nem é preciso dizer que está fazendo errado, certo? Tome cuidado sobre o quanto você deixa que sua carreira diga aos outros quem você é, o quanto isso te define. Seus interesses não devem estar todos ligados ao que você quer alcançar profissionalmente: seus hobbies e atividades fora da empresa devem te trazer prazer, por exemplo, e não devem ser determinadas pela vida profissional.
Atenção! Se suas decisões são sempre voltadas para a sua carreira, se suas reações dependem de como isso influenciaria na sua vida profissional, é hora de revisitar o quanto você precisa e quer se doar ao trabalho. Lembre-se de que viver é muito mais que isso.

Fonte Economia - iG 

DIA DO BEIJO

terça-feira, 12 de abril de 2022

5 DICAS PARA SER UM FREELANCER DE SUCESSO NA CRISE

É a hora de fazer escolhas estratégicas para impulsionar seus ganhos, mas sem deixar a qualidade da sua entrega — ou a sua saúde — desabarem

Sucesso e crise são duas palavras que parecem não combinar em hipótese alguma. Mas depende: ao mesmo tempo em que fecha portas para uns, a situação ruim da economia pode abrir oportunidades para outros.
A necessidade de enxugar despesas faz com que muitas empresas busquem mais flexibilidade nas contratações e apostem menos em funcionários “full-time” para determinadas atividades — o que abre espaço para quem atua como freelancer, diz Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, plataforma de trabalho autônomo. 
Não que o profissional independente também não sofra com a maré ruim. Ainda que possa haver mais pedidos de “jobs”, o freelancer muitas vezes precisa aceitar pagamentos mais baixos por suas entregas. Isso para não falar nos atrasos para receber, que podem se tornar mais longos em tempos de finanças apertadas para as empresas.
Mais do que nunca, é preciso fazer escolhas estratégicas para ganhar clientes e maximizar os seus ganhos, sem deixar a qualidade das suas entregas —e a sua saúde física e mental —desabarem.
O segredo para conseguir isso é zelar pela sua reputação, garante Sebastián Siseles, diretor internacional do portal Freelancer.com. “A credibilidade é sempre o principal recurso de um freelancer, com ou sem crise na economia”, diz ele.
Mas como fazer isso em tempos tão difíceis para o mercado? Confira a seguir 5 dicas valiosas sobre o assunto:

1. Saiba o preço mínimo que você pode cobrar
Na crise, muitos profissionais reduzem drasticamente seus preços para atrair clientes e derrotar a concorrência. A tática pode até funcionar a curto prazo, mas no fim dará errado: você acabará com muito trabalho e pouco dinheiro.
“Saiba o seu limite, isto é, o mínimo que você precisa ganhar para que o trabalho seja rentável”, diz Bracciaforte. Combinar um valor inicial baixo demais pode obrigar o freelancer a fazer cobranças adicionais durante a realização do trabalho — o que pode gerar irritação no cliente e até comprometer sua reputação perante o mercado como um todo.
Uma ferramenta gratuita recentemente lançada pela Workana permite fazer o cálculo da sua hora de trabalho em áreas como marketing, conteúdo, design, administrativo e TI. Os parâmetros usados para a conta são o país, o tempo de experiência e a função desempenhada. Clique aqui para acessá-la.

2. Mostre interesse pelo trabalho
A melhor forma de se diferenciar na crise não é reduzir selvagemente o próprio preço, mas conquistar a plena confiança do cliente. Mais do que pagar pouco, o grande incentivo para uma empresa que busca eficiência é a garantia contra riscos: pode-se esperar que você entregará tudo no prazo, com excelente qualidade. Para isso, é importante demonstrar interesse pelo objetivo do cliente, e não apenas vontade de ganhar dinheiro com aquilo.
“Leia o briefing com atenção, faça as perguntas certas, seja gentil e mostre que você está disponível para feedbacks”, explica Bracciaforte. Associada à qualidade e à pontualidade da entrega, esse tipo de atitude faz toda a diferença para ganhar credibilidade e ser chamado para novos trabalhos no futuro.

3. Administre seu tempo com sabedoria
Um dos segredos de um freelancer bem-sucedido é a capacidade de ter uma rotina organizada e disciplinada. Isso é especialmente importante em tempos de crise, quando a carga de trabalho aumenta e os prazos ficam mais apertados.
“Não dá para acordar tarde e começar a trabalhar sem qualquer planejamento do seu dia”, diz Siseles. Você precisa estabelecer prazos para si mesmo, escolher um local de trabalho adequado e, assim, garantir a sua produtividade.
Fazer uma gestão estratégica do seu tempo também é essencial para que você não viva correndo atrás do relógio e nem se torne um “escravo” das suas obrigações. Com uma agenda equilibrada, você não precisará abdicar do lazer, do descanso ou da convivência com pessoas queridas.

4. Crie relacionamentos de longo prazo
Por definição, um freelancer é alguém que faz trabalhos de forma pontual, com data explícita para terminar. Essa transitoriedade não pode também se aplicar também às relações com seus clientes — elas precisam durar mais do que um “job”. Na crise, a fidelidade de um cliente vale ouro.
“Mande um e-mail ou faça uma ligação telefônica uma vez por mês para saber como vão os seus contatos mais importantes”, recomenda Bracciaforte. É importante manter o diálogo ativo mesmo depois que o trabalho já foi encerrado, tanto para receber novas solicitações daquele cliente quanto para que ele indique o seu nome para terceiros.
Também vale investir em relacionamento com outros freelancers. “Faça networking com colegas de profissão ou pessoas de áreas correlatas à sua”, diz Siseles. “Além de trocar dicas e informações sobre o mercado, vocês podem eventualmente dividir projetos multidisciplinares”.

5. Tenha um bom planejamento financeiro
Com ou sem crise, um freelancer sempre precisa lidar com a intermitência de seus rendimentos. Para não ficar no vermelho, é preciso ter um controle rigoroso das suas finanças. Isso envolve fazer uma previsão dos seus gastos mensais, cobrar um valor justo pelo seu trabalho e sempre alimentar um fundo de reserva para emergências.
Também é necessário contar com possíveis atrasos de pagamentos, que podem se tornar mais frequentes e longos por causa da crise. Para evitar grandes “furos”, uma possibilidade é programar mensagens automáticas de cobrança. “É uma forma mais sutil e menos pessoal de lembrar os seus clientes que eles lhe devem dinheiro”, diz Bracciaforte. Ferramentas de envio de lembretes costumam ser pagos, mas podem valer a pena em alguns casos.
O cuidado com as finanças também é o que permite que você seja seletivo na hora de escolher projetos e não trabalhe desesperadamente para pagar as contas. Se for organizado e tiver uma boa reputação, um dia você poderá apenas escolher os clientes que pagam melhor, conclui Siseles.
Por Claudia Gasparini
Fonte Exame.com

segunda-feira, 11 de abril de 2022

BOA NOITE

VEÍCULO ARRANHADO NO CONDOMÍNIO

 

Uma das situações mais desagradáveis que pode ocorrer na garagem de um condomínio é o aparecimento de um veículo arranhado ou com outros danos, como vidros e lanternas quebradas ou lataria amassada. Os motivos, claro, podem variar. Nem sempre a pessoa que causou o dano assume sua conduta e se responsabiliza voluntariamente. Ainda, não é raro estes danos se relacionarem ao mais baixo vandalismo, oriundo de um ato covarde de retaliação praticado por outro morador, em razão de rixa, inveja ou outras razões "inconfessáveis". Nos condomínios, é fato, existem indivíduos com os mais variados tipos de formação, caráter e estrutura psicológica...

O dano ao veículo, ainda mais se ocorrido em razão de um delito pratica por outro morador, é, sem dúvida, um fato que causa grande aborrecimento, revolta, angústia e insegurança para a vítima e seus familiares, que perdem até mesmo o prazer e o ânimo em residirem naquele local.

Uma das primeiras medidas a serem adotadas por quem sofre um ato dessa natureza vil, é comunicar a administração do condomínio e acionar a Polícia Militar, para lavratura de um boletim de ocorrência, para fins de registro do fato, para futuras medidas judiciais.

Havendo sistema de câmeras no edifício, devem também ser imediatamente solicitadas as imagens à administração do condomínio, para que se busque verificar o autor da conduta. Obviamente, sendo descoberto quem praticou o ato, irá essa pessoa responder pelos danos causados, inclusive de ordem moral, nas esferas cível e criminal, a depender do caso.

Em incidentes dessa natureza, todavia, principalmente quando o autor da conduta não é identificado, uma questão que sempre aflora diz respeito a existência ou não de obrigação do condomínio pela reparação do dano, ocorrido na garagem do edifício/ área comum.

Neste ponto, questão central é verificar o que diz a convenção do condomínio, ou seu regimento interno. Regra geral, o condomínio não é responsável por danos ocorridos na garagem e demais áreas comuns.

Constando na convenção ou no regimento interno norma expressa, seja no sentido de que o condomínio não é responsável ou, ao contrário, havendo cláusula expressa pela qual o condomínio assuma a obrigação de reparo por danos dessa natureza, a questão não irá gerar maiores controvérsias: Será observado o que consta na convenção condominial. É este o posicionamento majoritário e praticamente pacificado do Judiciário.

A questão torna-se mais delicada e complexa quando a convenção e o regimento interno são omissos sobre a existência ou não de responsabilidade do condomínio. Nestes casos, têm existindo decisões judiciais e correntes doutrinárias divergentes.

Parte da jurisprudência e doutrina se apega a regra geral de que os condomínios não possuem obrigação sobre danos ocorridos na garagem e demais áreas comuns (à exceção de constar norma expressa de responsabilização na convenção condominial ou regimento interno).

Já uma segunda corrente jurisprudencial e doutrinária entende que se houver no condomínio sistemas de segurança e profissionais encarregados da vigilância e segurança do edifício, como zeladores, porteiros e vigias, estaria configurada a responsabilidade do condomínio por danos que acaso ocorressem na garagem e demais áreas comuns, principalmente se em razão de omissão e falhas na segurança por parte dos funcionários e sistemas contratados pelo condomínio.

Existe ainda uma corrente, minoritária, que chega a defender que mesmo constando regra expressa na convenção, no sentido de que o condomínio não tenha responsabilidade por danos desta ordem, seria ele obrigado a reparar no caso de haver uma estrutura e funcionários encarregados da vigilância. Trata-se, como dito, de visão minoritária.

Desta forma, em resumo: I - Regra geral é a de que o condomínio não é responsável por danos em veículos na garagem; II - Se existir regra de responsabilização expressa na convenção, será o condomínio obrigado pela reparação; III - Sendo a convenção omissa, será necessário analisar o caso concreto e verificar a existência ou não de sistemas e funcionário responsáveis pela vigilância no condomínio.

 Por Marcus Monteiro

Fonte JusBrasil Notícias

quarta-feira, 6 de abril de 2022

MESMO COM AVANÇO TECNOLÓGICO, PRODUTOS TÊM DURABILIDADE INFERIOR

Obsolescência programada: Saiba o que é e como ela te afeta

Obsolescência programada. Poucos conhecem ou sabem o que quer dizer esse “palavrão”. Porém, hoje em dia, todo mundo já teve a sensação provocada por essa faceta do consumo moderno. Apesar do avanço tecnológico, resultando na criação de uma diversidade de materiais disponíveis para a produção e compra, hoje nossos eletrodomésticos e eletroeletrônicos têm durabilidade muito inferior do que os aparelho fabricados há 50 anos.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o desgaste natural dos produtos é normal. Mas, o produto ser “planejado” para parar de funcionar ou se tornar obsoleto em curto período de tempo é prática da indústria que deve ser combatida.
Um dos principais exemplos de obsolescência programada é a lâmpada. Quando criada, durava muito. Mas, os fabricantes perceberam que venderiam um número limitado de unidades. Assim, criaram uma fórmula para limitar o funcionamento das peças, que passaram a durar apenas mil horas, por exemplo. 
Um estudo do Idec e da Market Analysis sobre percepção e hábitos dos consumidores brasileiros em relação ao uso e descarte de aparelhos eletrônicos comprovou que as pessoas esperam uma vida útil de dois a três anos a mais do que, de fato, os equipamentos oferecem. A falta de assistência técnica, elevado custo para o conserto e a atualização estão entre os principais fatores que influenciam na troca.
Celulares, smartphones e computadores estão entre os equipamentos que apresentam a maior frequência de problemas de funcionamento. Para a entidade, a obsolescência funcional programada, ou seja, o tempo de durabilidade, é planejado para ser menor e induzir novas vendas.
Também existe a obsolescência psicológica, quando os consumidores são induzidos a trocar de produtos mesmo que ainda não apresentem defeitos, estimulados pela rápida substituição por modelos mais modernos lançados.
Pesquisadora do Idec, Renata Amaral diz que não existe nenhuma regulamentação que determine o tempo de vida útil de um equipamento. Segundo ela, a sensação de que os produtos duram menos é grande entre os consumidores.
Além disso, a pesquisadora alerta sobre a necessidade das pessoas refletirem se é mesmo necessário trocar de aparelho, às vezes, até com menos de um ano de uso.

Prazo maior de garantia
Professor do MBA em Estratégia e Ciências do Consumo da ESPM-Rio, Eduardo França diz que, desde a crise de 2008, há incentivo grande ao consumo. Segundo ele, é um movimento próprio da economia.
Porém, França afirma, no entanto, que há tendência de consumo consciente que leva a pessoa a refletir sobre preço, qualidade e necessidade na hora da compra de um novo produto.
Já uma pesquisa da Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, apontou que 45% dos eletrônicos e eletrodomésticos apresentam defeito antes de completarem dois anos de uso. Os campeões são as câmeras fotográficas, os computadores e os tablets.
Por isso, a entidade lançou uma campanha para ampliar o prazo da garantia legal, que hoje é de apenas três meses, para dois anos. A justificativa é que se a garantia for mais longa, a indústria investiria em produtos mais duradouros.

Por Aurélio Gimenez
Fonte O Dia Online

REDAÇÃO: CONFIRA 11 DICAS PARA NUNCA MAIS TEMER A FASE DISCURSIVA

Fase deve ser encarada como mais uma chance de o candidato mostrar que é capaz

Para muitos, responder mais de 100 questões objetivas, mesmo quando uma errada anula uma certa, é menos temeroso do que enfrentar uma página branca com 30 linhas que precisam ser preenchidas por uma redação. Muitos concurseiros até deixam de concorrer só porque terá fase discursiva na seleção. Mas nada que prática e uma boa orientação não deem jeito. Conheça algumas dicas valiosas, confira a seguir:

Brainstorming
No dia da prova, vá direto para a folha que contém a proposta de redação assim que abrir o caderno de questões. Leia e anote todas as ideias e palavras-chave que aparecerem em sua cabeça a partir do tema proposto. Assim, é mais fácil identificar quais argumentos realmente servem para embasar seu posicionamento sobre o tema. Essa a técnica é chamada de brainstorming ou tempestade de idéias.

Defenda suas ideias com unhas e dentes
É importante ser objetivo quanto ao posicionamento frente ao problema/tema apresentado pela banca organizadora. É preciso desenvolver bons argumentos para defender claramente seu ponto de vista. Assim, a ambiguidade deve ser descartada. Para facilitar o desenvolvimento da estrutura textual, separe os desdobramentos do tema proposto em tópicos e faça com que cada um se desenvolva em um parágrafo, depois é só interligar as idéias em sequência coerente.

Respeite os limites físicos da página
Geralmente, o máximo é de 30 linhas. Ultrapassar isso ou desrespeitar as margens da folha pode ser motivo para desclassificação. É importante ainda que o texto preencha toda a linha para que esteticamente o texto facilite a visualização e leitura.

Exemplifique seu ponto de vista
Podem ser dados estatísticos, testemunho de autoridade, fatos da realidade, ilustrações e comparações para fundamentar seu ponto de vista em relação ao tema proposto. Para isso, é fundamental que o candidato procure estar atualizado com temas como política, economia, meio-ambiente, entre outras áreas.

Não use termos que não conheça
Se tiver dúvida com relação à escrita ou significado de algum termo, substitua-o por outro de mesmo significado. Em vez de arriscar palavras mais rebuscadas, simplificar a linguagem é o mais adequado e seguro.

Estar realizando?
Evite gerundismo, clichês, gírias, pleonasmos (Ex.: subir para cima), linguagem coloquial (são comuns abreviações, estrangeirismos, palavras criadas, erros de concordância), “internetês” e vocabulário excessivamente requintado. Para aquisição de um vocabulário mais rico e sem vícios não há outro remédio a não ser ler com freqüência.
Aprenda o novo acordo ortografico

Lembre-se que o novo acordo ortografico já foi implementado. Não se esqueça que os verbos crer, ler, dar e ver não possuem mais acento circunflexo, quando colocados na 3ª pessoa do plural do modo indicativo. Ex: creem, leem, deem e veem. Ditongos abertos (Ex.: ideia, plateia), a hifenização sofreu alterações (ex.: dia a dia), assim como caiu os acentos diferenciais para distinção de palavras iguais (Ex.: para, pelo), entre outras modificações.

Treine sempre
O ideal é que o candidato que vai prestar redação em concurso produza pelo menos duas redações por semana. É importante ainda sempre reescrever os textos após submetê-lo à correção de um profissional ou de um amigo.

Texto excelente nem sempre é garante aprovação
Existe uma diferença entre um texto excelente e outro para passar em concurso. Para passar você só precisa atender aos tópicos do tema. Às vezes, o candidato vai além, aborda diversos aspectos e faz uma excelente redação. Mas se fugir do que é exigido, não adianta.

Ih, não é dissertação. O que fazer?
Não se assuste quando a banca pedir para você elaborar um estudo de caso ou peça técnica. Esses tipos de texto são subgêneros do texto dissertativo. Basicamente, a diferença entre eles é que a dissertação é baseada em texto motivado e o estudo de caso, em situações hipotéticas. Os critérios, em tese, são os mesmos para todas as redações. É preciso sempre estar dentro do tema, abordar os aspectos exigidos pelo enunciado, ser claro e montar o raciocínio com começo, meio e fim.

Focar o estudo por banca
Embora cada examinadora tenha características próprias, podemos separá-las em dois conjuntos quanto à prova de redação: Cespe e demais bancas:
- O Cespe faz uma prova de redação redundante: avalia praticamente o mesmo que na prova objetiva, ou seja, conteúdo. A redação tem 95% da nota para nível de conhecimento sobre o assunto. Os outros 5% são para apresentação e estrutura. Apurada a nota, o candidato pode perder pontos pelos erros gramaticais.
- Quanto às demais bancas, há sempre uma preocupação com incluir critérios mais típicos de correção de redação, que, em geral, podem ser organizados em três grandes critérios: conteúdo (conhecimento do assunto e fundamentação, que é a pertinência e relevância das ideias do desenvolvimento), estrutura (coerência, coesão) e correção gramatical (ortografia, vocabulário e morfossintaxe).
Por QualConcurso
Fonte JusBrasil Notícias

OS 7 TIPOS DE INTELIGÊNCIA: QUAL É O SEU?

Você se considera inteligente? Conheça os 7 tipos de inteligência e descubra qual deles é predominante em você!

Durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI, por exemplo, que determinava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito, pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obtinham os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados medíocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida, pois eram determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas.
A resposta é simples: existem vários tipos de inteligência!
Segundo Howard Gardner , psicólogo autor desta teoria, existem ao todo sete tipos de inteligência e todas as pessoas têm um pouco das sete dentro de si. No entanto, cada pessoa tem um desses tipos mais desenvolvido e que se sobrepõe sobre os outros.

Os 7 Tipos de Inteligência
Os 7 tipos de inteligência identificados no trabalho de Howard Gardner são:

Inteligência Linguística
As pessoas que possuem este tipo de inteligência têm grande facilidade de se expressar, tanto oralmente como na forma escrita. Além da grande expressividade, também têm um alto grau de atenção e sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das mais comuns.

Inteligência Lógica
Pessoas com esse perfil de inteligência têm uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas têm facilidade para encontrar solução de problemas complexos, com a capacidade de quebrar estes problemas em problemas menores e ir resolvendo cada um deles até chegar à resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.

Inteligência Motora
Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e têm uma noção espantosa de espaço, distância e profundidade. Têm um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou  fortes com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo, que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance, é um tipo de inteligência diretamente relacionado à coordenação e capacidade motoras.

Inteligência Espacial
Pessoas com este perfil de inteligência têm uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas possuem grande capacidade de criação em geral, mas principalmente apresentam um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência têm como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.

Inteligência Musical
É um dos tipos mais raros de inteligência. Pessoas com este perfil têm uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas musicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. É como se conseguissem "enxergar" através dos sons. Algumas pessoas têm esta inteligência tão evoluída que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados à criatividade.

Inteligência Interpessoal
Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada à capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extremamente ativas e em geral causam uma grande admiração nos outros. São os líderes práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para si. Eles são calmos, diretos e têm uma enorme capacidade para convencer o outro a fazer tudo o que acharem conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas, organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.

Inteligência Intrapessoal
É um tipo raro de inteligência também relacionado à liderança. Quem desenvolve a inteligência intrapessoal tem uma enorme facilidade para entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos líderes interpessoais, que são ativos, os lideres intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma, e influenciando as pessoas através de ideias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

As Inteligências Predominantes:
Porcentagem das pessoas em que cada tipo de inteligência predomina:

 * São as chamadas Inteligências Clássicas, as inteligências que aparecem no teste de QI.

Fonte Terra - Educação