domingo, 28 de fevereiro de 2021

LIDAR COM A ANSIEDADE

                            

A ansiedade e o medo envenenam o corpo e o espírito.

George Bernard Shaw

A ansiedade é uma reação que qualquer um pode ter nalgum momento da sua vida e que pode comprometer bastante a saúde mental e física. É um sentimento de extrema aflição, tensão, medo e preocupação. A pessoa que tem ansiedade pode sentir o batimento cardíaco acelerado, pressão no peito, tensão muscular, tremores, insônia, dores, suores frios e dificuldade em respirar. A ansiedade tem sintomas parecidos com o medo e pode tornar-se numa doença crônica. Realço que, quem sofrer de ansiedade, deve procurar ajuda médica. Aprender a controlá-la e investigar o que a provoca é extremamente importante para a cura. No entanto, existem alguns cristais que podem ajudar, energeticamente, nesse processo. Aqui ficam algumas sugestões cristalinas:

Ametista - A ametista tem coloração púrpura e aparece como a gema mais valiosa do grupo do quartzo. Este cristal reflete a energia transmutadora do raio violeta e exerce uma ação protetora ao nível aurico. Auxilia em caso de tristeza e até em depressões. Elimina a raiva, o medo e a ansiedade. Ajuda-nos a manter o equilíbrio em todas as situações pois encoraja o auto-controlo e estabilidade.

Calcite azul – A sua cor pode variar de um azul pálido, cinza azulado até uma cor azul mais brilhante.Tem uma energia calmante que diminui a ansiedade e o stress. Inspira-nos e potencia as nossas capacidades criativas. Auxilia a falar a “verdade” e a tomar consciência do que é benéfico para o nosso crescimento espiritual. Liberta-nos de emoções negativas e aumenta o fluxo de energia.

Morganite rosa – Honrada como uma pedra mágica na Antiguidade, a morganita rosa auxilia na transformação interna. Ela abre o chacra cardíaco para a recepção e transmissão da energia do amor incondicional a níveis multidimensionais. Dissipa a ansiedade e limpa a alma com a sua energia tranquila. Transmite uma sensação de amor e paz.

Opala andina - É um cristal excelente para acalmar a mente e prepará-la para a meditação. Abre e fortalece o chacra cardíaco trazendo uma energia de paz e serenidade. Alivia o stress e a ansiedade. É conhecida como “a suavizadora de emoções” pois tem a capacidade de curar feridas emocionais bem profundas e antigas.

Obsidiana arco-íris - A obsidiana arco-íris é opaca, mas apresenta um brilho que reflete as cores do arco-íris. Absorve a energia negativa da aura e repele o stress e ansiedade. Ajuda a cortar laços antigos que provocaram sofrimento. Cristal de autoconhecimento, a obsidiana arco-íris, em meditação, auxilia a penetrar nas camadas mais profundas do Ser. Usada no chacra cardíaco absorve experiência traumáticas e restitui a energia ao coração.

Estauralite - A estaurolite também é conhecida por “cruz” ou “pedra das fadas” e os povos antigos consideravam-na um talismã da sorte. Possui uma vibração altamente protetora, enraíza a nossa energia de uma forma suave e eficaz e tem uma ação revitalizante no chacra cardíaco. A sua energia diminui a ansiedade e a depressão.

Por Cristalina Guimarães

Fonte Cristaloterapia

ADVERSÁRIOS

sábado, 27 de fevereiro de 2021

QUANDO A BOCA CALA, O CORPO FALA

 

Às vezes as pessoas não encontram as palavras para expressar a dor que sentem, e então o corpo entra em cena e reage. Não sabemos nomear com exatidão o que acontece conosco para que as pessoas em volta nos entendam. Essa incapacidade de fazer coincidir as nossas palavras com as emoções que sentimos é conhecida no campo da psicologia como alexitimia.

Habitualmente, essa incapacidade tem sua origem em um sistema de comunicação familiar ineficiente ou deficitário. Muitas das doenças do tipo psicossomático atuais nos dão boas pistas sobre as necessidades não atendidas da população: necessidades de escuta, empatia e carinho.

Somatizar significa transformar uma dor emocional em outra física. Talvez por uma incapacidade de expressar corretamente a dor emocional. Uma incapacidade que deve ser entendida e tratada como a origem de um problema que cumpre uma função: a de comunicar com o corpo o que nossa mente quer expressar, mas nossa voz e nossas palavras não são capazes de reproduzir.

Origem psicológica, sintomas físicos reais em nosso corpo

O fato dos transtornos psiquiátricos terem uma origem psicológica não quer dizer que não se manifestem em sintomas físicos reais. Sintomas que doem, incomodam e que definitivamente interferem na vida de uma pessoa e no desenvolvimento satisfatório dessa.

Não é de se estranhar que em transtornos de humor, como a depressão, se observem estados vegetativos, uma mudança no padrão habitual de sono e muitas queixas somáticas: essa é a somatização da tristeza.

Há muitos tipos de depressão, algumas se caracterizam por um paciente que adota uma atitude agressiva, e outras por um paciente que adota uma atitude passiva. Em ambas, não há comunicação do que se sente, pelo menos não uma comunicação adequada. E então essa sensação se transforma em um mal-estar psicológico e físico.

O preço de ser forte a todo momento: somatizar

Quando não nos comunicamos, implicitamente assumimos que não seremos escutados, que não contamos com as estratégias sociais para nos fazermos entender, ou que seremos diretamente atacados. Em um mundo no qual nos dizem que ser forte é a qualidade mais preciosa que se pode ter, ninguém quer ir na direção contrária.

Muitas das pessoas que não expressam seu mal-estar o fazem porque não encontram as palavras para isso, ou simplesmente alguém os ensinou ao longo de sua educação que ficarão expostos se se expressarem demais. Não culpemos disso só os pais ou professores, mas sim toda a sociedade. Nos ensinam todo tipo de assuntos, mas o assunto de conhecer-se emocionalmente costuma ficar de fora.

De repente, um dia nos sentimos paralisados. Perguntamos a nós mesmos de onde vem tanta dor, e por que o corpo não dá motivos claros que nos expliquem. Os motivos estão na mente, mas estão anestesiados.

O resultado dessa ideia é bastante evidente: evitamos expressar como nos sentimos, e quando queremos nos dar conta, já não sabemos o porquê de nos sentirmos mal. Temos uma amnésia retrógrada que nos impede de poder chegar à verdadeira raiz do problema, de entender por que dói tanto e de onde surgiu toda essa dor.

O tratamento dos pacientes que somatizam pelos profissionais de saúde

A atenção integral da pessoa que vai a uma consulta com um transtorno de somatização é bastante deficitária em alguns casos. Essas pessoas precisam de uma atenção médica e psicológica.

Em alguns casos são acusadas de histriônicas, ou seja, manipuladoras e exageradas, quando na verdade não tem nada a ver com isso. Diferentemente das pessoas hipocondríacas, aqui a pessoa não está convencida que tem uma doença, apenas não sabe o que é que está ocorrendo.

Talvez sim, talvez seja certo que tenham um sistema amplificador dos sintomas e um foco muito centrado em si mesmos. Por exemplo, uma pessoa com alto grau de neurose pode apresentar esse padrão de busca e comprovação excessiva de sintomas.

Portanto, essa pessoa talvez esteja mais centrada em seus sintomas, e por isso o jeito ansioso dela está tomando lugar. Mas os sintomas mesmo assim estão aí, são reais: dores de cabeça, mal estar gastrointestinal, fadiga crônica persistente etc.

O paciente deve ser atendido de forma integral, tendo em conta as características psicológicas que podem estar influenciando os seus sintomas físicos, e avaliar também como seus sintomas físicos pioram o quadro psicológico.

Em muitos casos, quando uma doença somática não é tratada corretamente, se torna crônica e pode ocorrer uma consequência lógica e terrível para a pessoa que padece: a doença, já em sua forma crônica, faz com que a pessoa evite toda atividade social ou que altere sua rotina, acreditando que evita assim o mal-estar e que seus sintomas estarão mais controlados em sua rotina diária. Pouco a pouco, a pessoa vai deixar de lado sua vida por causa de seus sintomas.

As doenças psicossomáticas são reais e precisam de tratamento específico e ajustado às características de cada paciente. Uma vez descartadas as patologias orgânicas, os profissionais devem conseguir entender o que o corpo está querendo dizer, porque a boca cala sem dar a razão explicita a nenhuma causa específica.

Fonte A Mente é Maravilhosa

NÃO HÁ DIFERENÇA

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

7 TEMAS QUE PODEM FAZER CANDIDATOS GAGUEJAREM NA ENTREVISTA

Confira quais são as perguntas mais espinhosas nas entrevistas de emprego e que podem fazer profissionais perderem a fala, segundo duas especialistas

Falar sobre decepções, fracassos e demissões deixa candidatos constrangidos

As palavras faltam, as mãos ficam geladas e algumas gotas suor dão o ar da graça. Algumas perguntas de entrevista de emprego chegam a exercem este poder sobre alguns candidatos.
“Geralmente são perguntas que englobam pontos fracos ou em desenvolvimento”, diz Elvira Berni, diretora da People on Time. Para Emmanuele Mourão, headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, o nervosismo fica evidente quando se trata de algo “floreado” no currículo.
Pensando nisso, Exame.com procurou especialistas em recrutamento para tentar descobrir quais são, afinal, estas perguntas que fazem os candidatos gaguejarem. Confira os temas mais espinhosos que, invariavelmente, pintam durante a entrevista de emprego:

1 Movimentação intensa de cargo
“Na hora justificar a instabilidade - quando ela existe - eles gaguejam”, diz Emmanuele. Na opinião dela, os candidatos ficam nervosos na hora de explicar por que mudaram tanto de emprego.
“Na hora de falar sobre o que vem pela frente eles ficam mais confortáveis, mas na hora de explicar o que já existiu na carreira eles tremem, ficam constrangidos em falar que falharam na escolha da movimentação”, diz.
No entanto, ela faz uma ressalva. “Isso acontece quando as escolhas foram feitas apenas por aspiração financeira ou imaturidade”, explica.
Dica: Procure mostrar sempre que o que aprendeu a partir da movimentação de carreira. Deixar claro o aprendizado obtido conta pontos a favor do candidato.

2 Motivo da demissão
Este é outro tema que pode ser mais “cascudo” para alguns candidatos. Problemas de relacionamento, que lideram as causas de demissões, são omitidos e o resultado pode ser uma voz mais trêmula e palavras que faltam.
Vale um alerta. “O contratante quando quer descobrir o que aconteceu busca informações nos ex-empregadores e entra em contato com as equipes”, diz Elvira.
Dica: “Nossa recomendação é o candidato trate do assunto sob a melhor ótica possível, mas sem distorcer a realidade porque isso pode afetar a credibilidade dele perante a empresa”, diz Elvira. Mais uma vez, mostrar o aprendizado é a melhor alternativa.
O que você aprendeu ao ter o contrato encerrado? Pense nisso. “Fale sobre desligamentos com maturidade”, recomenda a diretora da People on Time.

3 Participação em um projeto
No currículo, a informação é que o candidato exerceu liderança em um projeto. Mas, na hora de explicar qual a participação efetiva, as palavras faltam. “A pessoa coloca como se o projeto tivesse disso dela, mas na realidade a participação foi de 1%”, diz Emmanuele.
Dica: sinceridade no currículo e durante a entrevista é o melhor remédio para não gaguejar.

4 Situação em que falhou na negociação
Em toda carreira, há negociações mal sucedidas. No entanto, quando o recrutador pede exemplos, muita gente acha que a melhor opção é negar, dizer que não se lembra ou que não vivenciou fracassos. E este é momento que também pode ser bastante constrangedor.
“Um profissional com 10 ou 15 anos de experiência tem, certamente, inúmeras situações de insucesso, todo mundo tem”, diz Elvira.
Dica: Prepare-se para a entrevista, relembrando situações em que a negociação falhou. Ter exemplos em mente vai deixa-lo mais tranquilo.

5 Momentos em que não foi capaz de influenciar positivamente a equipe
Até o mais preparado dos chefes enfrenta situações em que não consegue exercer seu poder de influência sobre os funcionários. Mas para quem busca um cargo de chefia, revelar um fracasso em relação a isso pode ser bastante difícil.
Dica: Vale a dica anterior, resgate na memória situações difíceis relacionadas à gestão de pessoas. O ideal é que a situação venha acompanhada de análise. Hoje, o que você faria de diferente?

6 Relato de passagens decepcionantes
“O candidato precisa entender que o recrutador quer ter um panorama equilibrado e isto engloba aspectos positivos e em desenvolvimento”, diz Elvira. Por isso, é bem provável que apareça alguma pergunta relacionada a dificuldades e decepções vivenciadas ao longo da trajetória profissional.
Mas na hora de contar com lidam com as passagens menos gloriosas, há profissionais que começam a gaguejar e dizer que não se lembram. “Eles falam que deu branco, mas o bom entrevistador espera ele se lembrar”, diz a especialista.
Dica: Decepções são parte da vida de qualquer profissional. “Ninguém é super homem”, lembra Elvira. “Ele pode dizer que na época não teve uma boa reação, mas que aprendeu com isso e que fará diferente caso a situação se repita”, diz ela.

7 Idioma
Emmanuele conta que quando um candidato coloca que é fluente em inglês ou em outra língua é comum o recrutador começar a conversar no idioma.
“Ao começar a falar na língua que ele disse que era fluente, já aconteceu de candidato começar a gaguejar pedir para voltar ao português”, lembra.
Esta situação é comum já que o idioma é o item campeão das mentiras no currículo. É o intermediário que é avançado e o avançado que é fluente.
Dica: Antes de colocar que é fluente em um idioma, pense na possibilidade de ter que demonstrar seus conhecimentos ao recrutador. Se não for capaz de desenvolver uma conversa no idioma reconsidere o nível que você apresenta no currículo.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com 

BOM DIA!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

MEU ESPOSO FALECEU E DEIXOU DINHEIRO NA CONTA POUPANÇA DELE. COMO FAÇO PRA SACAR?


Primeiramente necessário fazer o inventário ainda que o falecido não tenha bens em seu nome. Neste caso o inventário será negativo que terá como objetivo comprovar a inexistência de bens a partilhar em nome do falecido. O inventário negativo visa evitar embaraços futuros ao cônjuge sobrevivente e aos herdeiros.
Mas o que é o inventário? O inventário é o procedimento utilizado para apuração dos bens, direitos e dívidas do falecido. Com a partilha é instrumentalizada a transferência da propriedade dos bens aos herdeiros.
Desta forma, o procedimento de inventário é utilizado para regularizar os bens de uma pessoa que faleceu, ou seja, visa formalizar a transmissão da propriedade dos bens constantes no patrimônio do falecido para seus sucessores (herdeiros).
Pois bem, se o falecido tiver deixado herdeiros maiores e capazes, não existir testamento o inventário poderá ser feito em cartório de notas desde que não haja conflito. Caso haja discordância na partilha dos bens o inventário deverá ser judicial. Porém nada impede que se inicie judicialmente e finalize em cartório.
Deste modo, caso exista inventário judicial em andamento, os herdeiros podem, a qualquer tempo, desistir do processo e optar pela escritura de inventário extrajudicial.
Se houver filhos menores ou incapazes o inventário não poderá ser feito em cartório. Porém, havendo filhos emancipados, o inventário pode ser feito em cartório.
Ressalte se que tanto o inventário judicial quanto o inventário extrajudicial necessita da presença do advogado que irá auxiliar a parte que o contratou como os documentos necessários, certidões necessárias, como certidão de ônus expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis (atualizada até 30 dias), cópia autenticada da declaração de ITR dos últimos 5 (cinco) anos ou Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural emitida pela Secretaria da Receita Federal – Ministério da Fazenda, Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) expedido pelo INCRA, como outros. Para os bens móveis: documento de veículos, extratos bancários, certidão da junta comercial ou do cartório de registro civil de pessoas jurídicas, notas fiscais de bens e joias, etc.
Será preciso decidir quem será o inventariante, essa pessoa administrará os bens do espolio (conjunto de bens deixados pelo falecido), e será responsável pelo procedimento. O inventariante irá providenciar a documentação necessária para dar andamento ao inventário.
Geralmente, os inventariantes são os cônjuges ou filhos. E então, fazer o levantamento das dívidas e dos bens.
A lei exige a participação de um advogado como assistente jurídico das partes nas escrituras de inventário. (cartório). Este profissional comparece ao ato na defesa dos interesses de seus clientes. Os herdeiros podem ter advogados distintos ou um só advogado para todos. Caso seja o mesmo advogado para todos os honorários pode ser negociado com o profissional.
A Lei 11.441/07 facilitou a vida do cidadão e desburocratizou o procedimento de inventário ao permitir a realização desse ato em cartório, por meio de escritura pública, de forma rápida, simples e segura. O inventário extrajudicial pode ser feito em qualquer cartório de notas, independentemente do domicílio das partes, do local de situação dos bens ou do local do óbito do falecido. As partes podem escolher livremente o tabelião de notas de sua confiança.
A escritura de inventário (feita em cartório) não depende de homologação judicial. Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário apresentar a escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens imóveis), no Detran (veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial (sociedades), nos bancos (contas bancárias) etc.
Assim no caso da pergunta feita no jusbrasil a viúva poderá optar pela via extrajudicial para realizar o inventário do seu marido. Sem a realização do inventário não será possível a movimentação do dinheiro ou saque de FGTS se existente junto a CAIXA ECONOMINA FEDERAL.

Sobrepartilha?                  
Se após o encerramento do inventário os herdeiros descobrirem que algum bem não foi inventariado, é possível realizar a sobrepartilha por meio de escritura pública, observados os seguintes requisitos: (a) herdeiros maiores e capazes; (b) consenso entre os herdeiros quanto à partilha dos bens; (c) inexistência de testamento (desde que não esteja caduco ou revogado), exceto se houver prévia decisão judicial autorizando o inventário em cartório; (d) participação de um advogado.
A sobrepartilha pode ser feita extrajudicialmente, a qualquer tempo, ainda que a partilha anterior tenha sido feita judicialmente e ainda que os herdeiros, hoje maiores, fossem menores ou incapazes ao tempo da partilha anterior.
Se o herdeiro não tiver interesse em receber a herança, a renúncia pode ser feita por escritura pública. Assim é possível renunciar a herança em nome do monte-mor.

Pode ser reconhecida a união estável em inventário?
Se o falecido vivia em união estável, os herdeiros podem reconhecer a existência dessa união na escritura de inventário. Se o companheiro for o único herdeiro ou se houver conflito entre ele e os demais herdeiros, o reconhecimento da união estável deve ser feito judicialmente. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituição de família. O Supremo Tribunal Federal atribuiu às uniões homoafetivas os mesmos efeitos da união estável heteroafetiva. 
                                                                                                       Por Ana Paula Domingues Garcia
Fonte Colégio Notarial do Brasil

domingo, 21 de fevereiro de 2021

DESIDERATA

 

"Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.

    Tanto quanto possível, sem sacrificar seus princípios, conviva bem com todas as pessoas.

    Diga a sua verdade calma e claramente e ouça os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois eles também têm sua história. Evite as pessoas vulgares e agressivas, elas são um tormento para o espírito.

    Se você se comparar aos outros, pode tornar-se vaidoso ou amargo, porque sempre existirão pessoas superiores e inferiores a você.

    Usufrua de suas conquistas, assim como seus planos. Manter-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde, é um bem verdadeiro na sorte incerta dos tempos.

    Tenha cautela em seus negócios, pois o mundo é cheio de artifícios, mas não deixe isso te cegar à virtude que existe. Muitos lutam por ideais nobres e por toda parte a vida é cheia de heroísmo.

    Seja você mesmo. Sobretudo, não finja afeições.

    Não seja cínico sobre o amor, porque apesar de toda aridez e desencantamento, ele é tão perene quanto a relva.

    Aceite gentilmente o conselho dos anos, renunciando com benevolência às coisas da juventude.

    Alimente a força do espírito para ter proteção em um súbito infortúnio. Mas não se torture com temores imaginários. Muitos medos nascem da solidão e do cansaço.

    Adote uma disciplina sadia, mas não seja exigente demais. Seja gentil consigo mesmo.

    Você é filho do Universo, assim como as árvores e as estrelas. Você tem o direito de estar aqui.

    E mesmo que não lhe pareça claro, o Universo, com certeza, está evoluindo como deveria.

    Portanto, esteja em paz com Deus, não importa como você O conceba.

   E, quaisquer que sejam as suas lutas e aspirações no ruidoso tumulto da vida, mantenha a paz em sua alma.

    Apesar de todas as falsidades, maldades e sonhos desfeitos, este ainda é um belo mundo. Alegre-se. Empenhe-se em ser feliz!”

CADA UM NO SEU CAMINHO

CULPA DO DESTINO

sábado, 20 de fevereiro de 2021

SAIBA COMO TER PERNAS BONITAS DEPOIS DOS 50 ANOS


A forma como o corpo envelhece depende diretamente de fatores como estilo de vida, alimentação, atividade física, hábitos pessoais, como fumar ou dormir pouco, e genética, claro. Ainda assim, nem mesmo as pernas mais perfeitas estão livres da ação do tempo.
Além de ir perdendo o viço, após a menopausa a pele tende a ficar flácida e bastante ressecada. Segundo a dermatologista Carolina Marçon, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, isso ocorre por conta da diminuição do estradiol, hormônio que, entre outras funções, estimula a produção de colágeno e mantém a hidratação natural da pele.
Dessa forma, para deixar as pernas com um aspecto mais saudável nessa fase, a médica recomenda investir em “produtos cujas fórmulas contenham ureia e lactato de amônio”. “Não é qualquer hidratante que hidrata”, alerta. É interessante aplicar o creme após o banho, em movimentos circulares, por toda a extensão da perna. Prefira os banhos curtos, com água morna, e evite ensaboar as áreas mais secas todos os dias. Aliás, muita gente advoga a causa de não usar sabonete no corpo. Apenas nas partes que suam, como debaixo do braço, virilhas e pés... no resto do corpo, bastam água e muito creme.
Preocupação unânime entre os dermatologistas, a exposição solar repetida desde a infância acelera o envelhecimento e pode resultar em manchinhas na pele mais velha. No pior dos casos, em câncer. “Algumas delas são tratáveis com ácidos ou procedimentos como a radiofrequência”, enumera. Sem choro nem vela, a aplicação do filtro solar deve ser diária --não somente na praia ou na piscina. E mais, no corpo inteiro: muitos se esquecem de proteger as pernas, onde as manchas também são comuns. O fator mínimo recomendado é FPS 30. “E de nada adianta usar FPS 100 e esquecer de reaplicá-lo ao longo do dia”, adverte.
As mulheres maduras também estão sujeitas a celulite, estrias e vasinhos, herdados ou não das décadas passadas. Há inúmeros tratamentos para amenizar essas marcas, mas é importante, antes de tudo, consultar um médico especialista, uma vez que a pele é mais frágil. O mesmo vale para a depilação, por mais rara que seja a sua frequência (os pelos também diminuem com a menopausa).
Caminhe ou pedale para deixar tudo durinho. Coxas e panturrilhas fortes e torneadas também são possíveis depois dos 50, apesar da inevitável perda de massa e função muscular nessa idade. Para conquistá-las, o preparador físico Nuno Cobra Jr, especialista em treinamentos funcionais, sugere atividades aeróbicas simples, como caminhada e pedalada. “É possível complementar esse fortalecimento subindo e descendo escadas, sempre que possível, seja no metrô, no shopping ou em prédios”, explica.
Para um treinamento no aconchego do lar, ele sugere abaixo quatro exercícios - eles não causam impacto na coluna. “Se preferir ir à academia, evite fazer leg-press ou mesa extensora ou flexora com cargas médias a pesadas, porque podem causar danos à coluna lombar”, explica.

1. Fortalecimento isométrico: brincando de agachar. Encoste as costas em uma parede ou em uma coluna. Posicione os pés a uma distância de 15 cm um do outro. Comece a agachar até um angulo em que a relação do seu tronco com as pernas estará um pouco acima de 90°. Esse movimento é idêntico ao de qualquer agachamento. É importante que na posição final, a ponta do seu pé esteja a um palmo à frente do seu joelho. Fique de 20 a 30 segundos parado nesta posição, faça apenas uma série e vá para a próxima variação do mesmo exercício.

2. Variação 1: agachar com bola. Na mesma posição, coloque uma bola entre as pernas e aperte-a por intervalos de cinco segundos, descansando dois segundos. Entre os intervalos, faça apenas uma série de três compressões na bola.

3. Variação 2: abrir e fechar as pernas. Na mesma posição, enrole um thera band [uma faixa elástica para exercícios] nas pernas de modo que não consiga abri-las. Faça três tentativas de abrir as pernas nos mesmos moldes do exercício anterior, em intervalos de cinco segundos por dois segundos. Faça apenas uma série de três extensões no elástico.

4. Agachamento na bola de pilates (ou bola suíça). Agora faça o mesmo movimento de forma dinâmica --coloque uma bola entre você e a parede, na altura do meio das costas e comece a agachar e a subir novamente, fazendo com que a bola role pelas suas costas. Não desça muito, faça agachamentos curtos. Comece com duas séries de duas descidas e aumente um movimento a cada dois meses, até chegar a oito repetições.
Por Mayra Maldjian
Fonte MSN estilo de Vida

FELICIDADE


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

COMO RENEGOCIAR SUAS DÍVIDAS COM O BANCO

É necessário se preparar antes de tentar um acordo. Conheça seus direitos e saiba qual a melhor forma de obter vantagens na conversa

O início do ano costuma ser um incentivo a mais para se livrar de dívidas como forma de começar o novo ciclo com o pé direito. Em um cenário ainda incerto sobre a recuperação da economia, especialistas recomendam a quem perdeu recentemente parte da renda familiar ou está inadimplente a buscar um acordo com os credores o quanto antes, evitando que a dívida vire uma bola de neve no futuro.
Veja a seguir como obter uma boa negociação com o banco e conheça os seus direitos na hora de aceitar um acordo;

Proponha um valor que você possa pagar
De nada adianta negociar o valor da dívida, mas acabar aceitando uma proposta do banco que você não terá condições de pagar.
O primeiro passo para fazer um bom negócio, portanto, é colocar no papel a renda mensal, já descontando os impostos e benefícios, e subtraindo desse valor os gastos essenciais, como os relacionados à casa, à alimentação e à saúde.
Depois de fazer as contas, o consumidor deve cortar ao máximo as despesas supérfluas. O saldo que restou é o que deve ser proposto como pagamento mensal da dívida ao banco.
Eventual renda extra, como o 13º salário, pode ser utilizada para abater o valor da dívida. Nesse caso, o consumidor pode pedir desconto por causa do pagamento antecipado das parcelas.

Verifique se há a cobrança de taxas abusivas
Antes de renegociar a dívida, verifique se o contrato do financiamento não contém irregularidades, como taxas de juros muito acima das praticadas pelo mercado. As taxas médias cobradas pelos bancos em cada modalidade de empréstimo podem ser consultadas no site do Banco Central.
De acordo com Ronaldo Gotlib, advogado especializado em direito do devedor, neste caso a lei está do lado do consumidor. “Mesmo que o banco alegue que o consumidor tinha conhecimento da taxa no momento da assinatura do contrato,  ele pode alegar que não pesquisou como deveria em um momento de desespero, ou assinou o contrato sem entender qual era o valor.”
O advogado ressalta que os juros de empréstimos mais caros, como os cobrados no cartão credito e cheque especial, que giram ao redor de 15% ao mês, podem ser sempre contestados na Justiça, ainda que estejam dentro da média do mercado. “Neste caso, o CDC protege o consumidor ao entender que estas taxas causam prejuízo considerável”.
Caso haja alguma irregularidade, a pessoa deve denunciá-la aos órgãos de defesa do consumidor e ao Banco Central e utilizar isso como argumento na busca por um acordo com o banco. Dessa forma, será possível melhorar as condições do pagamento do débito.

Pesquise as condições oferecidas por outros bancos
É possível portar a dívida para outra instituição financeira que ofereça condições melhores de pagamento. Ao pesquisar taxas de juros, prazos e benefícios oferecidos por outros bancos é possível pressionar o credor para que sejam oferecidas condições semelhantes.
Caso o acordo não avance, o consumidor deve efetivamente levar a dívida para outra instituição financeira. “A dica é ficar atento se as condições são, de fato, mais vantajosas ou se o novo banco apenas estendeu o prazo da dívida para fazê-la caber no bolso”, diz Gotlib.

Por Marília Almeida
Fonte Exame Online

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

O CONSUMIDOR E A RESCISÃO DOS CONTRATOS


Muito embora a concorrência no mercado nacional não seja das mais acirradas, existe sempre o receio dos fornecedores de perder clientes para concorrentes. Isso tem levado à adoção, nos contratos de adesão, de mecanismos que desestimulam sua rescisão e, em alguns casos, até mesmo chegam a impedir a desistência, pelo pesado ônus que impõem ao bolso dos consumidores.
A iniciativa mais comum é a de impor multa pela rescisão antecipada do contrato. Se o prazo avençado é de um ano, a sua rescisão antecipada implicará no pagamento de um determinado valor. Essa previsão é até legal, dependendo do valor da multa e se a penalidade for prevista para ambos os contratantes. Se a disposição contratual estabelece a punição apenas do consumidor, no caso de desistência, configura cláusula abusiva, porque a penalidade deve ser bilateral.
Um diferencial do contrato de consumo é que o arrependimento do fornecedor é restrito, porque se esse recusar cumprimento à oferta poderá ser compelido judicialmente a fazê-lo. Na prática, no entanto, o arrependimento ocorre e complica a vida do consumidor.
A imposição da penalidade deve sempre ser proporcional ao tempo pendente do contrato, ou seja, a multa deve ser significativamente reduzida se praticamente já decorreu todo o prazo contratual.
A multa pela rescisão antecipada só se justifica também se o consumidor auferiu alguma vantagem com aquela contratação ou se o fornecedor vai perder alguma coisa com o destrato. No geral, tratando-se o contrato de um acordo de vontades, quando o consumidor não quer mais, não poderá ser obrigado a continuar com o contrato e nem mesmo poderá ser punido por deixá-lo.
São comuns, ainda, as "cláusulas de fidelização". Costumam elas decorrer de alguma vantagem oferecida no ato da contratação como, por exemplo, fornecimento do aparelho pela operadora de telefonia ou isenção do preço de instalação, no caso da TV a cabo. Sem vantagem, elas não possuem sentido algum.
Ainda assim, é pressuposto da fidelização a qualidade do serviço, porque ninguém pode ser obrigado a manter contrato de prestação de serviço ineficiente. A ineficiência do serviço é motivo para a rescisão antecipada do contrato, independentemente do pagamento de qualquer multa.
Nunca um contrato pode prever que o consumidor, caso venha a desistir, perderá todas as prestações já pagas, porque isso é expressamente proibido pelo art. 51, II do CDC.
Quando contrata, um consumidor dificilmente pensa na desistência. Entretanto, sempre é bom verificar antes quais as condições nesse caso, a fim de evitar aborrecimentos futuros.
Na dúvida, deve-se optar por um contrato de menor duração, a fim de experimentar o serviço, para ter a certeza de que será benéfica uma contratação de maior duração, porquanto a desistência será mais custosa.
Por Arthur Rollo
Fonte Migalhas

POR QUE AS REDES SOCIAIS FAZEM TANTO SUCESSO


Para que servem as redes sociais? Compartilhar, diria a maioria, se fosse limitada a escolher uma só palavra. Claro, é inegável que, por meio das postagens, sabemos das férias dos amigos, do casamento de outro, da opinião política de um terceiro, do vídeo que está bombando, e até da morte de alguém que conhecíamos. Estamos em contato com pessoas com as quais, de outra forma, dificilmente conviveríamos – ainda que essa convivência seja virtual.
No entanto, há um outro aspecto das redes de relacionamento digitais que pouca gente se dá conta e que é muito mais intenso. Se prestarmos atenção, há uma profusão de posts (no Facebook, principalmente) de pessoas expondo suas aflições, dificuldades familiares, desavenças ou frustrações. Essas postagens, que mostram o lado menos glamouroso de todos nós, fazem o gênero a-vida-como-ela-é e têm um objetivo mais sensível: buscar conforto emocional, solidariedade, empatia, compaixão.
Não é mais – talvez nunca tenha sido de verdade – uma questão de compartilhar. É uma espécie de urgência emocional que requer palavras de conforto e incentivo. A mesma necessidade que nos faz ansiar por elogios quando postamos uma foto bonita, uma conquista profissional, uma viagem, um encontro, uma celebração.

Os sentimentos ocultos
Então, o que move a engrenagem das redes sociais e faz delas um absoluto sucesso não é só a necessidade de relacionamento (uma das necessidades humanas apontadas na Pirâmide de Maslow), mas também a vaidade e a carência emocional, sentimentos tão antigos quanto a vida em sociedade. E não falo carência no sentido negativo, de gente infeliz e solitária. Não. Falo de uma necessidade natural de sermos aceitos, queridos e valorizados – coisa que qualquer pessoa quer (e à qual Maslow dedicou outro degrau de sua pirâmide: a estima).
E isso acontece com todo tipo de gente, em qualquer idade. Conheço um talentoso adolescente que posta fotos incríveis no Instagram e que, rapidamente, conquistou uma legião de elogios e seguidores, mas que estava entrando em uma insana espiral de ansiedade ao checar, com frequência doentia, se seu número de seguidores havia aumentado. No início do Twitter, havia empresas especializadas em “fazer o seu número de seguidores aumentar dez vezes em uma semana”, em uma clara demonstração de que mais valia a quantidade do que a qualidade das suas postagens ou das suas interações. Só para citar dois exemplos.

A persona digital
No afã de alcançarmos essa aceitação pública, as redes sociais são o trampolim perfeito. A interação no universo virtual, que hoje molda nossos hábitos de comunicação e existência, nos permitiu “criar” quem queremos ser, desenhando uma persona (termo emprestado da psicologia que se traduz como o jeito como desejo que os outros me percebam).
Claro que desejamos que essa nossa persona digital seja interessante e atraente, ainda mais porque, via redes sociais, alcançamos muito mais gente nas nossas relações. Embaralhamos a realidade “real” e a realidade “virtual”. Como diz o antropólogo Thomas de Zengotita, ninguém mais simplesmente É – a autenticidade foi substituída pelo que “achamos que devemos aparentar”.

Nem tudo é o que parece
A ideia de que as aparências enganam remonta à época de Platão. O filósofo grego dizia que há dois mundos interconectados: o dos sentidos e o das formas (ou ideias). Enquanto o primeiro é um conhecimento imperfeito, uma ilusão provocada pela nossa interpretação subjetiva das coisas através dos cinco sentidos, o segundo é a realidade, a essência imutável, as ideias mais puras que só captamos quando vamos além dos enganos trazidos pelos sentidos. Em outras palavras, nós enxergamos o mundo de acordo com o que ele aparenta ser, segundo nossa visão e percepção, o que não necessariamente corresponde à realidade ou à maneira que outras pessoas o veem.
Essa necessidade de ser (ou parecer ser) cool, inteligente, bem informado, bem sucedido e, de quebra, só fazer coisas legais é uma faca de dois gumes: de um lado, pode significar uma ambição positiva (com ação acoplada, claro, senão não adianta nada) de ter uma vida menos ordinária, não se contentando com o “destino” e construindo um futuro cheio de significado e prazer. De outro lado, pode gerar uma ansiedade sem tamanho e levar a se “esconder” no mundo virtual, em uma perigosa opção de não sair para a rua em busca dos seus sonhos, de ficar “travado” no que você gostaria que fosse e não no que realmente poderia ser depois do seu esforço, foco e dedicação.
Melhor pensar em todo o universo de possibilidades de aprendizado, entretenimento, informação e crescimento profissional que as diversas mídias sociais podem oferecer. Não, não é preciso abandonar o prazer de curtir a foto do bebê da sua amiga de infância e acompanhar a vida de pessoas queridas que estão longe. Mas o importante é não se tornar escravo de um universo paralelo, de uma rede-social-mundo-perfeito. Apesar de tudo, a vida lá fora ainda pode ser muito prazerosa se nos dedicarmos a construir as melhores experiências em carne e osso.
Por Mariela Castro
Fonte Exame.com

BOM DIA!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

SEU PET É FOLIÃO OU CASEIRO?

Pense nisto antes de levá-lo pra pular o Carnaval

Carnaval é tempo de festa, alegria, música alta e de abusar na fantasia. Se o seu pet é do tipo sociável que adora uma farra, ou é daqueles que adora se exibir, este é o momento.
Mas cuidado para que a festa não acabe em preocupação. Evite que seu bichinho exagere na folia e passe a quarta-feira de cinzas de "ressaca" devido aos excessos destes dias. Para que tudo corra bem, seguem algumas dicas preciosas:

- Use a criatividade na fantasia, mas não exagere nos adereços para que seu amigo não sofra com o calor e não se machuque.
- Exagere na água fresca deixando sempre a disposição.
- Não fuja da dieta habitual! Ofereça somente a ração. Petiscos só os específicos para animais e em pequena quantidade.
- Pintar os pelos pode dar um toque especial a fantasia, mas certifique-se que o produto é indicado para cães e gatos. Faça um teste aplicando um pouco do produto em uma pequena área da pele dias antes para verificar se seu amigo não vai desenvolver alergia. Não use o produto nas áreas próximas aos olhos, boca, focinho e mucosas.
- Não exponha seu amigo ao sol por muito tempo. E lembre-se que ele também precisa descansar.
- Por ter uma audição aguçada, a música alta pode ser incomoda, por isso se perceber que seu cão ou gato está apreensivo ou assustado, leve-o para um lugar mais calmo.
Lembre-se que a maior alegria do seu pet é estar ao seu lado, mesmo que para isso tenha que se adaptar a certos hábitos.
Por Fernanda Fragata
Fonte Época Online

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

7 MANEIRAS DE SER HACKEADO FACILMENTE

De vírus às lan houses, conheça as formas mais simples de ter o PC invadido

Nunca a segurança na internet foi tão discutida: o número de golpes em busca de seus dados virtuais aumentou consideravelmente, os vírus estão espalhados em cada canto da rede e nem seu computador pessoal pode ser um local seguro.
E o melhor jeito de combater essas ameaças é conhecendo o inimigo – no caso, as maneiras e possibilidades de ter seu computador invadido ou bagunçado por hackers. O site Technology Review listou sete deles, além de dar algumas dicas sobre como (tentar) ficar seguro na web. A maioria dos itens não chega a ser uma novidade, mas nunca é demais relembram e prevenir o internauta.

Infecção via malware
Essa aqui é óbvia, mas é extremamente comum: vírus em geral, rootkits, trojans e worms podem infectar seu PC, roubar dados, encher a máquina de spams. Isso não só atrapalha totalmente sua navegação, mas também pode dar o controle dela a um hacker mal-intencionado.                                                                         
A novidade é que ele, atualmente, esse tipo de ameaça está deixando de acompanhar apenas alguns programas e sites especiais, passando também para redes sociais como o Facebook e aparelhos portáteis, como os que rodam Android. Desse modo, nem mesmo um bom antivírus é capaz de proteger alguém de todos os perigos.

O bom e velho Windows XP
A era dessa versão do sistema operacional da Microsoft acabou. Por mais simpático, veloz, fácil de usar e barato que ele seja, o Windows XP já “deu o que tinha que dar” – tanto que já está até com a data de validade cada vez mais próxima e já foi ultrapassado pelo Windows 7.
O problema com ele é a segurança: a proteção nessa versão é muito menor do que nos modelos com Vista ou 7, que possuem aplicativos compatíveis e sistemas próprios do Windows que nunca serão incluídos no XP. Técnicas mais avançadas de invasão, portanto, tem muito mais chance de darem certo nessas máquinas.

Computadores compartilhados
Locais como lan houses, shoppings, bibliotecas, colégios e hotéis contam com uma série de computadores com internet e até alguns joguinhos. Mas não caia nessa propaganda e só os utilize em situações de emergência.
Você não sabe se apenas pessoas bem intencionadas mexeram na máquina antes. Além de inúmeros malwares que não foram colocados lá por você, esse tipo de PC pode contar com um keylogger externo ou outras táticas de invasão que podem roubar seus dados em um piscar de olhos. Além disso, muitos deles ainda rodam Windows XP – o que é mais um motivo para deixá-los de lado.

Wi-Fi aberto
Esse perigo pode estar até em sua casa, caso você more em um apartamento ou sua conexão alcance um terreno fora da residência. Ao não proteger sua conexão, seus dados ficam igualmente livres até para hackers amadores que acessarem a internet pelo mesmo ponto de acesso. Navegar em sites criptografados (que utilizam HTTPS e não são muitos) é o único jeito mais seguro, caso você não coloque uma senha na rede.

O temido man-in-the-middle
O man-in-the-middle é um formato de ataque perigoso e difícil de ser detectado, já que tenta mostrar ao seu computador que está tudo correndo normalmente. Ele é capaz de roubar seus dados ao introduzir um site malicioso entre sua navegação segura, fazendo sua máquina mandar dados para o local errado (no caso, para um hacker).

Mesma senha para tudo    
Por pior que seja a sua memória, você nunca pode manter o mesmo código de acesso para emails, redes sociais, jogos online e bancos. Variar a senha (e escolher uma sequência segura) são essenciais, pois você nunca sabe quando um site do qual você participa e é cadastrado será invadido, expondo seus dados pessoais (incluindo as senhas) para qualquer um.

Phishing
Esta técnica de invasão o Tecmundo já discutiu, mas ela continua sendo um dos maiores perigos da internet. Ao falsificar o site de bancos, companhias aéreas ou redes sociais, os invasores fazem com que você envie nome de usuário, senha ou dados da conta-corrente para eles sem nenhum esforço.

O que eu posso fazer?
 O Technology Review cita algumas dicas para você evitar ao máximo essas invasões:
- Seja inovador e fique ligado nas novidades da segurança digital. Procure produtos e aplicativos inovadores, capazes de protegerem o PC das mais novas ameaças.
 - Esteja em alerta constante: saiba a origem do link ou programa que seu amigo mandou antes de clicar e escolha bem a sua senha.
- Sempre tenha cópias em seu computador de documentos que você considera importantes, porém estão apenas na nuvem. Quem acessar suas contas podem deletar esses arquivos para sempre.
Por Nilton Kleina
Fonte TecMundo.com.br

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

FALTA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA. O QUE FAZER?


O problema, recorrente no verão, afeta a saúde da população. Para o Idec, o direito à informação é a primeira medida a ser cumprida pelas empresas. O consumidor afetado pode pedir ressarcimento em caso de má prestação de serviço
Como todos os anos, a falta de água é um problema recorrente na época do verão. No entanto, por se tratar de uma questão que afeta a saúde da população, algumas medidas preventivas podem ser tomadas para evitar grandes períodos sem o fornecimento deste serviço essencial. As concessionárias de água poderiam fazer campanhas e enviar na própria conta orientações sobre a necessidade de economizar água e evitar o desperdício.
Além disso, no atendimento ao consumidor, quando da falta de água, as informações sobre o motivo e a previsão de normalização do abastecimento deveriam ser mais claras e objetivas. O direito à informação é garantido pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor). “Somente com a informação o consumidor pode se organizar e tomar as medidas corretas para enfrentar as dificuldades ocasionadas pela falta de água, que afeta as necessidades mais básicas como saúde e higiene”, explica a advogada do Idec, Mariana Alves Tornero.
Quando o serviço de abastecimento de água tiver acontecido por motivo de má prestação de serviço, como por exemplo, um vazamento de água fora do domicílio, a concessionária deve ressarcir ao consumidor todos os custos decorrentes deste problema, como a compra de um caminhão pipa. “A empresa é responsável pela reparação de danos e o consumidor deve guardar todos os comprovantes de gastos para exigir esse reembolso”, orienta Mariana.
A conta de água também precisa ter o abatimento proporcional ao período que não houve fornecimento de água já que a prestação do serviço não foi contínua. Caso o consumidor não consiga um acordo com a empresa ele pode formular uma denúncia na Agência Reguladora do seu Estado, caso exista uma, nos Procons e até pleitear ressarcimento na Justiça.

Fonte Idec