terça-feira, 31 de janeiro de 2023

PAIXÃO JURÍDICA: QUE TIPO DE HABILIDADES DEVE REALMENTE TER UM PROFISSIONAL DO DIREITO?


Para obter sucesso na carreira jurídica, seja como advogado autônomo ou membro de algum escritório de advocacia, é necessário possuir alguns atributos especiais. É bom estar atento a vários aspectos inerentes a esse campo profissional – mas tudo começa com o conhecimento pleno das leis e dos trâmites judiciais.
O conhecimento técnico é fundamental. Desde o período da faculdade, é preciso estar imerso e familiarizado com o cotidiano da profissão, que envolve os diversos trâmites de um processo jurídico. Ao longo das aulas de Direito, o aspirante a jurista vai adquirir também noções ético-profissionais, relacionadas ao conceito de responsabilidade social e voltadas para a busca da dignidade do ser humano e do aprimoramento da sociedade. A partir do início da carreira, convém se aprofundar, buscar conhecimento e encarar novos desafios. Naturalmente, será desenvolvida a capacidade de se envolver em processos complexos, que requerem mais responsabilidades.
Mas características interpessoais, como a postura e a oratória, são igualmente importantes. O profissional de Direito precisa transmitir conceitos como segurança, firmeza, seriedade, confiança e senso de justiça. A cada discussão ou evento de que participar no âmbito profissional, o advogado deve ser impactante e carismático. Para conquistar essas virtudes, uma boa dica é observar o modo de agir e falar dos profissionais mais experientes. Também existem cursos livres de oratória que são fáceis de encontrar. A velha receita de cultivar o hábito de leitura continua valendo! É a melhor maneira de se adquirir um vocabulário rico e aprimorar a capacidade de falar e escrever corretamente.
Ter paixão pelo que faz, como em toda profissão, aumenta muito as chances de alcançar o sucesso. Portanto, se você sempre gostou de argumentar, defender o ponto de vista que considera mais justo, e pretende ganhar a vida com isso, o Direito parece ter tudo a ver contigo!

6 ATITUDES PARA TURBINAR A PRODUTIVIDADE

Trabalhar com metas e investir no planejamento são alguns dos conselhos dos especialistas para que você dê um salto de produtividade durante o expediente

Produtividade subindo: apostar no seu desenvolvimento  é um dos conselhos dos especialistas

A produtividade ainda é o calcanhar de Aquiles dos profissionais brasileiros. Afinal, por aqui são necessários 5 brasileiros para gerar a mesma riqueza que um americano.
De acordo com a especialista em administração do tempo, Andrea Piscitelli, virar este jogo é uma questão também de mudança de mentalidade. “Vai depender tanto da mudança de mentalidade do colaborador brasileiro, como da adoção de recursos mais eficazes por parte das organizações”, diz Andrea.
Ela sugere a quebra de alguns paradigmas como, por exemplo, a valorização dos colaboradores que ficam além do horário. “Isto faz com que as pessoas, consciente ou inconscientemente enrolem para ir embora. A produtividade às vezes é deixada de lado em detrimento de se mostrar socialmente”, diz a especialista.
Andrea também associa a dificuldade de dizer não à baixa produtividade do brasileiro. “Este receio faz com que as pessoas aceitem interrupções excessivas, conversas pouco produtivas e, eventualmente, completamente fora do contexto de suas próprias prioridades”, diz.
Aprender a impor limites para o trabalho também é outro fator que exige uma mudança na mentalidade do profissional. “Precisamos saber impor limites e encontrar prazer em outros segmentos da vida além do trabalho. Isto o tornará um profissional mais leve e feliz e, consequentemente, mais rápido na execução, criativo na resolução dos problemas”, diz.
Reverter este quadro ainda muito arraigado no universo corporativo leva tempo e exige esforço conjunto. No entanto, a adoção de algumas atitudes pode iniciar esta mudança desde já, segundo especialistas consultados por EXAME.com. Confira 6 dicas para acelerar a sua produtividade em 2014:

1. Trabalhe com metas definidas
Estabelecer junto aos gestores as principais metas de sua área de atuação e definir indicadores e a frequência de monitoramento é o primeiro passo para começar o ano produtivo, na opinião de Andrea. “Produzimos melhor quando a meta é clara e quantificada”, diz.
A especialista também cita uma pesquisa que comprova que a objetividade é grande aliada da produtividade. “Em pesquisa feita nos Estados Unidos com esportistas de salto com vara, foi constatado na modalidade da meta bem estabelecida, os esportistas obtinham um desempenho muito superior àquele sem a marca de superação definida”, diz.

2. Invista no planejamento
Para Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting, esta é a regra de ouro da eficiência, mas, muitas vezes, é deixada de lado. “Nós no Brasil somos muito executores. O profissional recebe uma tarefa e já sai executando, sem dar importância ao planejamento, considerado uma burocracia”, diz Barbosa.
Investir tempo nesta etapa inicial do processo é fundamental para evitar problemas na execução. “Quando se faz o planejamento é possível levantar os principais riscos e criar um plano de ação para eles. Ou seja, se ganha tempo lá na frente”, diz.
“Ao planejar seus projetos e eventos com antecedência você poderá cascatear as tarefas para cada compromisso dentro dos prazos estabelecidos”, diz Andrea.

3. Gerencie a demanda e estabeleça prioridades
O acúmulo de muitas tarefas é uma realidade do expediente de muitos profissionais. “É comum as pessoas irem começando muitas coisas sem entregar nenhuma com qualidade”, diz Barbosa.
Fazer a gestão da demanda é fundamental para evitar aquela pilha de papéis na mesa, na opinião do especialista. “É importante gerenciar isso para saber se você consegue ou não atender àquela demanda e em que momento poderá atender”, explica.
Para isso é também necessário criar uma escala de importância. “Quando você define quais são as prioridades do seu trabalho, fica mais fácil negociar e manter a disciplina alinhada aos seus principais objetivos”, diz Andrea.

4. Mantenha a disciplina nas reuniões
Respeitar horários, ter pauta definida e organizar a participação de cada um dos envolvidos é também fundamental quando o objetivo é ser mais produtivo, na opinião de Barbosa.
“Mantenha o foco no tema e evite distrações fora da pauta. Saia da reunião com as resoluções e próximos passos para dar andamento ao que ficou acordado”, recomenda Andrea.

5. Lime a procrastinação da sua rotina e fuja da interrupções
“Se pode resolver algo agora, resolva”, recomenda Barbosa. Adiar tarefas sem motivo só vai aumentar a angústia e gerar a sensação de baixa produtividade.
As interrupções também são grandes vilãs do expediente, na opinião dos especialistas. Andrea lembra que atualmente, cada brasileiro perde 2 horas por dia navegando em redes sociais. “ E este tempo é roubado do trabalho”, diz ela. Diminuir o tempo em que você fica conectado às redes sociais trará um salto de produtividade imediato, de acordo com Andrea.
“Aquela rápida espiadinha no feed de notícias já é suficiente para tirar no mínimo 30 minutos de tempo produtivo. E o seu cérebro não volta a produzir com o mesmo ritmo e velocidade que estava antes de você perder o foco; ele precisa de mais um tempo de adaptação”, explica a especialista.

6. Aposte no desenvolvimento contínuo
Apostar em cursos e treinamento também é essencial para aprimorar a produtividade. “É preciso investir na melhoria contínua, sempre buscando novos conhecimentos”, recomenda Barbosa.
Para Andrea, esta é uma tarefa tanto dos profissionais quanto das empresas. “À medida que as organizações investirem mais no desenvolvimento de seus líderes, teremos maiores condições de potencializar os recursos humanos para atingirem resultados mais produtivos”, diz Andrea.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com

COMO VENCER NA VIDA

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

CONSUMIDOR COM CARTÃO DE CRÉDITO CLONADO DEVE REGISTRAR OCORRÊNCIA


Quando houver compras que não tenham sido realizadas pelo Tanto a instituição financeira quanto a administradora do cartão podem ser responsabilizadas quando alguém conseguir efetuar compras com um cartão de crédito clonado.
O Código de Defesa do Consumidor garante indenização ao consumidor lesado por uma transação feita com cartão clonado.
Em relação a provas, o consumidor não precisa comprovar que não efetuou a compra, porque quem tem que investigar é a instituição financeira ou a administradora do cartão de crédito.
Quando o consumidor perceber que o cartão foi clonado, o titular do cartão deve entrar em contato com a administradora e informar que não realizou as compras, após isso um boletim de ocorrência deve ser confeccionado.

Por Adriana Gomes
Fonte JusBrasil Notícias

6 DICAS PARA SE TORNAR MAIS PRODUTIVO


Há dias em que você não consegue produzir direito. Isso é um fato e nem adianta negar. Então, reconhecer isso pode ajudá-lo a se tornar mais produtivo. Às vezes você está mais disperso, dormiu mal na noite anterior, insiste em fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo. Algumas atitudes simples podem ajudá-lo a se manter mais focado. Veja a seguir seis dicas que Ed Powers, líder de investimentos do Bank of America Merrill Lynch, deu à revista Inc.

1. Comece pelas coisas que você não gosta de fazer.
Um dos pontos que costuma prejudicar a produtividade é adiar tarefas e decisões difíceis. “Certa vez trabalhei com uma mulher que me sugeriu retornar as ligações mais desafiadoras logo pela manhã”, diz Powers. Segundo ele, algumas tarefas exigem que a mente esteja limpa e longe de distrações, o que acontece mais no período da manhã. Isso vai tornar seu dia melhor.

2. Não seja escravo de sua caixa de entrada.
Você certamente se conhece o suficiente para saber que ao responder a todos os e-mails e às mensagens de texto (e vamos incluir tuítes, publicações no Facebook etc?) o mais rápido possível você se dispersa num piscar de olhos do que deveria fazer naquele momento. Reunir várias mensagens para responder de uma vez – e um tempo depois que elas chegam – pode ser bom para fazê-lo pensar no que quer dizer exatamente, sem precipitações.

3. Fale diretamente com outras pessoas.
Às vezes, tratar assuntos por e-mail aumenta sua produtividade. Mas se a situação se tornar um pingue-pongue de mensagens, o melhor a fazer é conversar com o outro pessoalmente ou por telefone. Não vale a pena atrasar uma decisão de que você não quer tomar.

4. Bloqueie as distrações.
Quando você precisa fazer algo que realmente demanda sua atenção, torne-se monotarefa. Ser multitarefa nesses momentos só atrapalha. Com certeza você vai terminar sua atividade antes. Com foco, você será capaz de concluir a tarefa com mais qualidade e rapidez. Se você é do time dos que se orgulham de ser multitarefa, encare essa dica como ser um multitarefa em série, com uma tarefa concluída após a outra – e não com todas em execução ao mesmo tempo.

5. É preciso começar.
A inércia é uma força poderosa, até menos no ambiente de trabalho. Nada vai ficar pronto sem que você comece. O que parece ser algo inatingível ou uma tarefa monstro pode se tornar mais simples se for dividido em partes. Além disso, você se sentirá melhor depois de dar um jeito nesses desafios maiores.

6. Reflita sobre como você faz as coisas.
Conhecer a si mesmo é uma ferramenta importante. Você realmente vai ler um relatório enorme durante uma viagem a trabalho? Vai passar a noite acordado por isso? Vai se cansar e começar a assistir a algum filme ruim no avião? Então deixe o relatório de lado e deixe para pensar nele depois de umas horas de sono – com a mente mais descansada.

Por Renata Leal
Fonte Papo de Empreendedor

HOJE É O DIA DA SAUDADE

SAUDADES

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

A PUBLICIDADE NA ADVOCACIA

A temática publicidade na advocacia é disciplinada no Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Capítulo VIII (art. 39 a 47)

A publicidade na advocacia, por óbvio, não é vedada; mas, o tema recebe um tratamento bastante rigoroso pelo órgão de classe. Por essa razão, gera um número incontável de discussões. Muitas são as críticas destinadas a esse extremo rigor, argumentando-se da sua incompatibilidade com a necessária sustentabilidade da atividade econômica desenvolvida pelos advogados. Apesar das críticas, acreditamos que as disposições éticas impostas pela OAB são nossas aliadas, na medida em que estabelecem diretrizes para trazer à advocacia valorização e destaque dentro do mercado.
Então, hoje a nossa intenção não é adentrar em discussões acerca de um possível rigor ético. O que queremos fazer é uma breve reflexão prática sobre a publicidade na advocacia à luz da disciplina legal vigente para a nossa profissão. E, por isso, iniciamos observando que o Estatuto da OAB, em seu art 33, preleciona que “o advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e Disciplina”. Dentre esses deveres, está o de respeitar as diretrizes acerca da publicidade que são impostas ao advogado.
O artigo inaugural do capítulo VIII do nosso Código de Ética diz o seguinte: “a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão”. Já neste artigo podemos perceber os limites impostos à publicidade da advocacia, de modo a garantir a sua valorização e especialidade no mercado.
A ideia é que a publicidade feita pelo advogado de sua atuação deve ser discreta, sóbria e informativa, sendo vedada a sua utilização para a captação de clientes ou mercantilização profissional. Parece um tanto confuso, mas vamos te explicar.
Imagine-se que você advogado tenha fechado um contrato trabalhista que verse sobre um objeto controvertido na Reforma Trabalhista. Após muito trabalho e esforço você consegue uma sentença inédita e favorável a seu cliente. Você pode, por exemplo, fazer um post no Facebook relatando o caso e dizendo da sua vitória para atrair novos clientes que tenham um caso similar?
Ora colegas, a nosso ver algumas ponderações precisam ser feitas. Primeiro que esse post pode sim ser feito, desde que observadas as diretrizes do nosso Código de Ética. Então, por exemplo, se você possui um perfil ou fanpage, poderá criar um post elucidando a matéria e publicando a decisão proferida, tendo como objetivo levar conhecimento àqueles seus contatos na rede social. A difusão de teses e ideias é plenamente compatível com os rigores éticos impostos pela OAB.
O que não poderia ser feito, sob pena de infração ética, é você finalizar o seu post com algo do tipo: “Interessados favor chamar inbox para contratação e definição do valor dos honorários”. Uma publicação dessa forma acabaria vulgarizando nossa atuação e entrando no campo da lamentável desvalorização da advocacia, com o aviltamento de honorários. A especialidade do serviços que nós prestamos implica na necessidade de que nossa publicidade seja compatível com a dignidade da profissão.
Percebe-se, então, que a grande questão é a forma de divulgação das informações. Você pode perfeitamente apresentar um caso ou uma tese ao seu ciclo de relacionamentos, desde que o faça de forma informativa e moderada. Não há qualquer vedação em você fazer um post informativo, entre seu ciclo de relacionamentos, e a partir dali receber contatos espontâneos sobre o tema. Isso não se trata de uma conduta ética condenável pelo nosso órgão de classe.
Outra questão também muito discutida é acerca do envio de emails com publicações do escritório. Aqui, novamente, precisamos fazer algumas ponderações. O envio de mensagens indiscriminadas a público geral caracterizando-se esse email com spam, certamente é condenável.
Mas, observe-se. Se você mantém um cadastro dos endereços eletrônicos de seus clientes e periodicamente envia a eles um boletim jurídico sobre as novidades do escritório ou com publicações, não há qualquer infração ética. Esse correspondência eletrônica é, novamente, informativa e destinada a um público específico que tem interesse nos assuntos ali veiculados. Ademais, é de se frisar que a divulgação do email é expressamente autorizada pelo nosso Código de Ética, vide art. 40, V, in fine.

Também é bastante comum vermos escritórios que em seus sites oportunizam aos interessados a assinatura de newsletter para, a partir daí, receber emails informativos. Mais uma vez, não vemos qualquer conduta reprovável aqui, Ora, no caso é a pretensa clientela que solicita ao escritório que lhe envie boletins informativos de seu interesse. Não há qualquer abusividade ou falta de ética no caso. Essa newsletter pode trabalhar informações gerais do advogado e seu escritório, a exemplo de títulos acadêmicos e áreas de atuação. Também pode trazer artigos, opiniões , entrevistas e notícias.
É importante frisar, ainda, que existem meios de divulgação que são expressamente vedados pelo art. 40, do nosso Código de Ética. É proibida: “ (I) a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; (II) o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; (III) as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; (IV) a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; (V) o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; (VI) a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela”.
Observe-se, então, que a publicidade legal possui amplas possibilidades, e a principal ideia das diretrizes éticas impostas pela OAB é garantir a dignidade da advocacia e permitir que todos os advogados possam apresentar seu trabalho no mercado de forma informativa e ética.

Referência:
BRASIL. Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Publicada no DOU de 05. jul.1994. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm>.
_______. Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Resolução nº 02/2015. Aprova o Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. Datada de 19. out. 2015. Disponível em: <http://www.oab.org.br/arquivos/resolucaon022015-ced-2030601765.pdf >.
_______. _______. Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. Dispõe sobre o Regulamento Geral previsto na Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994. Disponível em: <http://www.oab.org.br/content/pdf/legislacaooab/regulamentogeral.pdf >.

Fonte IbiJus - Instituto Brasileiro de Direito

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA E SUCESSO NAS CARREIRAS JURÍDICAS


O curso de Direito é, de todos, o que oferece mais oportunidades no serviço público. São diversos os concursos para atraentes profissões jurídicas. A escolha varia em razão da vocação, da confiança em si próprio e do grau de ambição.
Mas, seja qual for a opção, sempre existirão disputas por espaço dentro do local de trabalho. É da natureza humana. E neste aspecto não serão diferentes as lutas travadas no cartório de uma pequena comarca do interior das existentes em um gabinete no Supremo Tribunal Federal.
Vejamos algumas situações, discutindo o que nunca se discute. Imagine-se que a mais bem intencionada pessoa sobre a face da Terra queira aprimorar o órgão público a que serve. Suponha-se uma jovem procuradora federal, cheia de ideias, querendo dar de si o máximo a favor da Advocacia-Geral da União. Seu desejo será suficiente? Não. Terá que ter perseverança e habilidade. Caso contrário desistirá no primeiro obstáculo e será uma a mais a lamuriar-se nos corredores, a queixar-se disso ou daquilo, sem nada resolver.
Aos que pretendem o serviço público, a primeira lição é o próprio concurso. Sobre ele deve-se guardar absoluta discrição. Preparar-se sem nada falar a ninguém, exceto uma ou duas pessoas próximas. Reservar-se para dar a boa notícia depois da aprovação.
Uma vez no exercício das funções, começar discretamente, impor-se aos poucos. O brilho prematuro suscita medo e inveja nos outros. Um exemplo. Quando começou o uso da informática no Judiciário, um jovem juiz, com poucos meses de magistratura, foi colocado como palestrante em um seminário. Era cedo demais para aquele destaque. A represália veio em seguida, foi propositadamente posto de lado.
O ingresso no serviço público exige adaptação. Os colegas estudarão o novo membro, aceitando-o ou rejeitando-o. Nesta fase é bom analisar os que estão no entorno. Suas virtudes e defeitos. Ter cautela com os que tudo criticam, falam mal dos outros. Evitar excessos nos momentos de descontração. Um pouco de bebida a mais pode relaxar os freios inibitórios e originar frases ou ações cuja repercussão negativa se farão sentir por longo tempo.
Não criticar os outros é regra de ouro. Porém elogiar também exige cautelas. É conveniente saber o grau de aproximação entre o que ouve e o elogiado. Um jovem promotor de Justiça, ao conversar com o procurador-geral da Justiça, poderá estar sendo sincero ao elogiar o corregedor. Mas serão eles amigos? Do mesmo grupo político na instituição? Será o elogio bem recebido? Ou criará uma antipatia desnecessária?
No ambiente jurídico existem regras próprias, não escritas. Quebrá-las pode gerar consequências. Os títulos, a hierarquia, o tratamento, devem corresponder ao cargo que se ocupa, à idade, à história de vida dos envolvidos. Sabidamente, isto tudo está sendo deixado de lado. Os mais novos, por vezes, confundem convivência harmônica com bajulação, subserviência. Por exemplo, o corregedor-geral da Justiça vem em inspeção e não encontra ninguém a esperá-lo no aeroporto. O que podem os juízes, dele, esperar? Boa vontade? Compreensão? Óbvio que não.
No serviço público, os que se dedicam mais acabam recebendo várias incumbências, mais trabalho. É preciso selecionar, saber dizer não. E quando aceitar uma missão, ir até o fim, de qualquer maneira e seja qual for o sacrifício. O único resultado admissível é o sucesso. É assim que se firma um bom conceito.
Quando se substitui alguém temporariamente, nada se modifica. Quem sai se revolta ao ver que mudaram suas práticas e lutará para que a pessoa ali não volte mais. Por exemplo, o Delegado de Polícia assume a Delegacia do município ao lado nas férias de seu colega. Deve limitar-se a rotinas e não alterar as práticas ou decisões tomadas, mesmo que obsoletas. Pode, depois de sair, delicadamente deixar sugestões ao seu colega. Nada mais. Afinal, ele não abrirá mão jamais de ser o autor da mudança.
Quando se precisa de algo é necessário escolher o momento de fazer o pedido. Conhecer a pessoa, seus hábitos, suas crenças. Se a pessoa estiver em um dia problemático, cansado e com fatos graves a resolver, o pedido deve ser deixado para outra ocasião. O telefone deve ser evitado ao máximo. É comum surgirem mal entendidos nesse tipo de conversa. Ligar para a pessoa na hora do almoço, nem pensar. Por outro lado, devem ser evitados pedidos que não possam ser atendidos, porque isto gerará frustrações em ambas as partes.
No exercício de chefia, comemorar as vitórias, dividindo-as com os servidores, reconhecendo-lhes publicamente a ajuda dada.
Ao alcançar uma vitória contra um adversário político, que pode ser ter sido escolhido para um cargo relevante, ou até mesmo puni-lo por uma falta, evitar a tentação de humilhá-lo, menosprezá-lo. Primeiro, uma questão de humanidade. Segundo, porque o mundo dá voltas e o com o tempo a situação pode ser inversa. E ele se lembrará disto.
Segredos não se confiam a ninguém. Absolutamente. Primeiro, porque são segredos. Segundo, porque ninguém sabe se aquele a quem se confiou será seu inimigo no futuro.
Cuidar com as explosões de ira, de revolta. Uma ofensa dita na cara nunca se reverte, mesmo que a vítima diga que o assunto está superado. Uma mensagem ofensiva na internet, idem. Uma frase infeliz no Facebook pode gerar consequências imprevisíveis, desde o ódio de pessoas até a perda de uma função de confiança. Nos momentos de revolta, respirar fundo dez vezes antes de exteriorizar a insatisfação. Depois, será tarde.
Nas funções públicas não é raro receber visitas prolongadas e que acabam prejudicando o trabalho. Para sair delicadamente de tal tipo de situação é bom ter um assessor já instruído para que, caso elas passem de determinado tempo (por exemplo, 15 minutos) venha avisar, cerimoniosamente, que aquela pessoa esperada já está aguardando o contato.
No trato com os membros da cúpula da hierarquia, nunca esquecer que eles gostam e querem ser o centro das atenções. Assim, expor suas conquistas e realizações longamente poderá ter o efeito oposto ao desejado, ou seja, causar irritação. Até para discordar há que se ter cautela.
Quem ocupa função pública sabe que nem tudo pode ser deferido. Mas, ainda que o pedido seja absurdo, deve ser evitado o não na cara do interlocutor. Ele gera revolta. Talvez nunca seja esquecido. Assim, duas ou três perguntas, uma reflexão mesmo que aparente, podem atenuar a negativa com bons resultados.
A ira contra alguém, por mais que justificada, não deve ser demonstrada através de ameaças ou expressões de ódio. Isto só fará o interlocutor preparar-se para o conflito. Por outro lado, mesmo que muitos sejam os merecedores da ira, não se recomenda entrar em conflito contra tudo e todos ao mesmo tempo. As chances de sucesso serão menores.
Então, estas máximas da experiência serão atuais? Éticas? Aplicáveis? Sim, sem dúvida.
Atuais, porque o ser humano é o mesmo, qualquer que seja a época. Os conflitos de hoje são os mesmo dos tempos de Confúcio, na China, no século V antes de Cristo, ou do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, na Grã-Bretanha do século VI.
Sim, são éticas, porque o que se busca em última instância é o bem. Não se busca a dissimulação para alcançar o mal, para prejudicar terceiros. Tudo porque, sabidamente, não se conquista nada se não for dentro de determinadas regras, procedimentos não escritos. E se nada for conquistado, tudo terá sido em vão. Isto significa alguém que, mesmo sendo bom, permanece recluso em seu mundo particular, sem nada fazer para que seu trabalho, sua cidade, seu país, sejam melhores para todos.
Finalmente, estas e outras máximas de conduta são, sim, aplicáveis. E sem grandes dificuldades. Basta tê-las em mente ao procurar se alcançar um objetivo.

REFERÊNCIA:
Breviário dos Políticos, Cardeal Mazarin, Ed. 34, São Paulo, 6ª reimpressão,  2005.

Por Vladimir Passos de Freitas
Fonte Consultor Jurídico

MÁ GESTÃO DO CONDOMÍNIO


Os condomínios precisam ser geridos de forma profissional independente do tamanho do edifício. Uma má gestão pode fazer com que o valor da taxa condominial dobre ou até mesmo triplique de valor e também da redução do valor das unidades. A desvalorização do bem pode chegar até 30%. Esta desvalorização ocorre por conta da falta de manutenção, valores elevados de taxa condominial, dívidas trabalhistas, entre outros.
O síndico pode ser marinheiro de primeira viagem, desde que esteja respaldado por uma boa administradora de condomínios, por um conselho atuante e por um departamento jurídico, caso contrário as consequências poderão ser drásticas. Estes prestadores que irão auxiliar o síndico terão a função consultiva e não deliberativa.
Vale citar o exemplo de um síndico de um condomínio de São Paulo que para reduzir o valor do condomínio contratou uma cooperativa para gerir a mão de obra em substituição aos funcionários contratados pelo prédio, com a certeza de estar fazendo um grande negócio. A economia inicial saiu cara, pois quando os primeiros cooperados saíram do prédio as ações trabalhistas começaram a surgir. E o resultado negativo foi imediato, pois o valor do condomínio triplicou. O síndico renunciou, porém o prédio não se livrou da dívida.
Em outro condomínio de poucas unidades, na região dos Jardins, em São Paulo, o síndico preferiu trocar a empresa de manutenção de elevadores por outra que cobrava três vezes menos. Porém o contrato da segunda empresa era só de conservação. O síndico não sabia a diferença de uma para a outra. O contrato de manutenção de elevadores inclui peças, enquanto o de conservação não. No final da história, com a quebra de algumas peças, o contrato de conservação ao longo de alguns meses saiu duas vezes mais caro do que o de manutenção.
Assim como uma empresa, o condomínio possui obrigações legais, como a de prestar contas, realizar o seguro da edificação, realizar obras respeitando o quórum estabelecido, entre outras. Existem obrigações referentes aos funcionários, tais como: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), (Relação Anual de Informações Sociais (Rais), contribuições sindicais, INSS, FGTS, PIS, DIRF etc.
O condomínio também é responsável pelas obrigações concernentes à estrutura das edificações tais como; a limpeza da caixa d’água, emissão de laudo técnico de pára-raios, manutenção do elevadores, entre outros.
Assim, fica clara a necessidade de uma boa administradora de condomínio para gerir o e cumprir com todas as obrigações legais. Além disso, se faz necessário um advogado para analisar os contratos, cobrar os atrasados e realizar uma assessoria legal. E é essencial um conselho atuante para auxiliar a verificação das contas e exigir o cumprimento da convenção, regimento interno e das deliberações em assembleia.
Importante destacar que o síndico responde civil e criminalmente por excesso e negligências na sua gestão. São objetos de ações de responsabilidade: realizar obras sem a devida autorização, não prestar contas, não realizar as manutenções necessárias, não cobrar os devedores, entre outros.
Porém, algumas medidas são saudáveis e permitem transparência na gestão tais como; o envio da prestação de contas sintética no boleto de pagamento da cota do mês, disponibilizar o balancete no site da administradora para acesso aos condôminos, realizar assembleias periódicas, auditoria mensal nas contas, reuniões periódicas de conselho com a presença da administradora, rever periodicamente a escala e folha de pagamento de funcionários, não contratar prestadores de serviços que não emitam notas fiscais, elaborar laudo de vistoria estrutural periódica, não realizar obras sem o consentimento de uma assembleia, entre outros.
Portanto, não é matéria fácil à gestão do condomínio. A falta de qualquer recolhimento seja em detrimento dos funcionários ou referente a prestadores de serviços pode levar o condomínio a uma grande dívida.
Por Rodrigo Karpat
Fonte Espaço Vital

VEJA 8 DICAS PARA USAR O SITE DO BANCO COM SEGURANÇA

Alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco

Um dos maiores entraves para a popularização do internet banking (uso de serviços de bancos a partir de computadore e celulares) é a segurança. Muitas pessoas resistem às facilidades dos serviços online porque não se sentem seguras ao usá-los.
Algo importante a ter em mente é que o alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco. Para os criminosos, é muito mais fácil invadir computadores das pessoas do que tentar acessar os sistemas dos bancos, que são gerenciados por equipes especializadas e contêm várias camadas de segurança.
Por isso, quem acessa a internet deve tomar alguns cuidados para acessar com segurança os sites bancários e tirar proveito das facilidades que eles oferecem. Veja a seguir oito dicas reunidas a partir de recomendações dos bancos, da Certisign e da cartilha de uso seguro da internet do Cert.br.

Desconfie de e-mails enviados por bancos
Bancos dificilmente se comunicam com seus clientes por e-mail. Quando necessário, essa comunicação é feita por telefone ou carta. Por isso, caso receba e-mails de bancos nos quais não tem conta, simplesmente ignore-os.
Mesmo se o e-mail for do seu banco, desconfie. Nunca envie dados bancários por e-mail ou clique em links contidos nessas mensagens. Em caso de dúvida, o melhor é ligar para o banco.

Use o Java somente quando necessário
Muitos sites de banco usam programas baseados em Java para certificar transações. Mas o plug-in Java vem sendo alvo cada vez maior de hackers e as atualizações de segurança são constantes. Por isso, muitos especialistas de segurança recomendam até mesmo a desinstalação completa do programa.
Se seu banco usa Java, a desinstalação não é uma opção. O melhor a fazer nesse caso é certificar-se de que a versão instalada é a mais recente.
Para saber se você tem ou não Java e se precisa atualizar o plug-in, visite o site java.com e clique no botão "Eu tenho Java?".
Com a versão mais recente instalada, uma boa dica é desativá-la no navegador e ativar o plug-in apenas quando visitar o site do banco. Veja como fazer isso nos principais navegadores:

Chrome: na barra de endereços, digite chrome://plugins. Surgirá uma janela com todos os plug-ins instalados. Selecione o Java e desative-o.
Firefox: na barra de endereços, digite about:plugins para exibir a lista de complementos. Desative o Java.
Internet Explorer: clique no botão de configurações (em formato de engrenagem, no canto superior direito) e depois em Gerenciar complementos. Localize o Java e desative-o.

Sempre digite o endereço do site do banco
Nunca acesse o site do banco a partir de links de e-mails ou de outros sites. Uma tática muito comum de criminosos é criar páginas idênticas às dos bancos e induzir as vítimas a clicar em links para acessar essas páginas falsas. Para não cair nesse tipo de golpe, sempre digite o endereço do site na barra do navegador.

Não acesse sites bancários em computadores públicos
Nunca acesse o site de seu banco a partir de computadores de hotéis, pousadas e outros locais públicos. Por mais cuidado que os administradores tenham com as máquinas, é sempre possível que um criminoso instale algum software para capturar informações de outras pessoas.

Não acesse sites bancários em redes sem fio públicas
Além de evitar o acesso a partir de terminais públicos, é recomendado que o usuário evite usar redes sem fio públicas para acessar o sites do banco, ainda que use seu próprio notebook. É sempre possível que algum cibercriminoso esteja conectado à rede ou que o próprio roteador tenha sido invadido sem o conhecimento do dono do estabelecimento.

Use senhas fortes
Essa vale para outros serviços, mas é particularmente importante no caso de bancos. Mesmo que um criminoso tenha o número de sua conta, ele não poderá fazer muita coisa sem a senha. Por isso, evite criar senhas fáceis, baseadas em datas de nascimento, número do apartamento e outros dados pessoais.
Reprodução
Cadeado identifica sites seguros

Verifique se o site é seguro
Uma forma de evitar navegar em sites que imitam páginas de bancos é procurar pelo símbolo de cadeado verde na barra de endereços do navegador.
Ela indica que o site usa um certificado SSL (Secure Sockets Layer), que é emitido por um conjunto de empresas de segurança.
Por isso, se a suposta página do banco não tiver esse cadeado, desconfie.

Mantenha seu computador sempre em dia
A última dica vale não só para sites de banco, como para qualquer tipo de atividade na web. Mantenha seu computador sempre atualizado e com a versão mais recente do antivírus instalada.
Esse conselho vale especialmente para quem ainda tem um computador com Windows XP. A Microsoft encerrou o suporte para esse sistema há três meses e isso significa que ele não receberá mais atualizações de segurança. Por isso, é recomendado que quem ainda usa esse sistema migre o quanto antes para uma versão mais nova do Windows ou de outro sistema operacional.
Fonte iG Tecnologia

7 DICAS PARA “DESTRAVAR” A CONVERSAÇÃO EM INGLÊS

Dois professores indicam as melhores atitudes para vencer o bloqueio de falar inglês e que servem para estudantes de qualquer língua estrangeira

Aproveitar todas as oportunidades para praticar a conversação em outra língua é essencial para quem busca ser fluente no idioma

Começar a estudar o idioma é o primeiro passo. Mas o caminho até a fluência é longo e para algumas pessoas passa obrigatoriamente por um obstáculo difícil de superar: o bloqueio para falar.
Para o instrutor do Berlitz Educação Global, Luis Simões, que tem duas décadas de experiência em ensino da língua inglesa, casos de estudantes que reclamam da dificuldade em por em prática o que aprenderam em uma conversação são frequentes.
Mas o que fazer, neste caso? É possível destravar as habilidades de conversação em inglês ou em qualquer outro idioma? Para dois especialistas consultados por EXAME.com é, sim, totalmente possível. Para isso, eles selecionaram algumas dicas. Confira:

1 Não tenha vergonha do sotaque
“As pessoas se preocupam muito, principalmente, as mais tímidas e reservadas. Elas tendem a procurar desculpas para não falar”, diz Simões. Uma das justificativas para o bloqueio é o sotaque forte, segundo o professor do Berlitz.
Na opinião dele, a vergonha por não ter a pronúncia de um nativo é reflexo do perfeccionismo. Mas, antes de ficar mudo ao menor sinal de uma conversa em outra língua, leve em consideração que o importante é transmitir a mensagem e ser compreendido. “Hoje em dia não se censura a regionalidade, até se valoriza que traços locais sejam conservados”, diz Simões.

2 Fale sem medo de errar
Autocrítica muito elevada é um dos fatores limitantes para o aprendizado, diz Rosângela Souza, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e do ProfCerto.
A exposição ao idioma e o erro são fundamentais para o aprendizado, afirma a especialista. “É como aprender a dirigir. Se só estudar o livrinho, não sai dirigindo. Se tiver medo de pegar o carro ou de deixar o carro morrer, não aprenderá”, explica.
“Só se aprende começando a falar”, concorda Simões. Errar é importante durante o processo de aprendizado, explica. “É ótimo acertar, mas a pessoa não esquece os erros especialmente quando são corrigidos”, diz o professor do Berlitz.

3 Não tenha receio de ser corrigido
A não ser que você peça para um estrangeiro corrigi-lo, ele não o fará, afirma categoricamente, Luis Simões. “Nunca vi isso acontecer”, diz.
É comum o receio de que o estrangeiro vai agir com dureza ao ouvir seu interlocutor cometendo um erro. “Muito pelo contrário, ao perceber o interesse em aprender a sua língua, o estrangeiro fica feliz e valoriza o esforço”, diz Simões.
Por isso, é raro que façam qualquer correção espontaneamente. “Seria uma grosseria”, diz o professor do Berlitz.

4 Aproveite as oportunidades para praticar
Não fuja, pratique. Procure pessoas que estudem ou já falem a língua e com quem tenha mais intimidade para conversar, indica Simões.
Para os mais tímidos, é uma boa forma ir “soltando a língua” em situações mais informais, primeiro.
Quem frequenta cursos regulares do idioma deve entender que aquele é o momento certo para se esforçar e tentar, de fato, falar na outra língua.
“Dificilmente as pessoas saem da escola e vão buscar sozinhas situações em que vão praticar o idioma. Por isso, é importante praticar em sala de aula”, diz.

5 Equilibre habilidades de compreensão, leitura, escrita e fala
O ideal é ter o equilíbrio na prática das quatro habilidades, defende Rosângela. “Só que a mais difícil é a conversação”, ressalta.
E a especialista alerta: “Monteiro Lobato disse: quem não lê, mal ouve, mal fala, mal vê. A leitura constante nos dá vocabulário, consolidação de estruturas gramaticais e milhões de ideias de como se expressar”. Por isso lembre-se, ler e ouvir são essenciais também para destravar a fala.
“A leitura no aprendizado do inglês ou de outros idiomas muito diferentes do português acontece de forma gradativa, pois o aluno precisa ter um nível pré-intermediário para começar a ler temas variados e conteúdo mais densos”, lembra a especialista. Comece aos poucos e escolha textos adequados ao seu nível de conhecimento.

6 Assista filmes com legendas no idioma original
Para níveis a partir do intermediário, Simões indica assistir a séries ou filmes com legendas no idioma original. “Para acompanhar juntamente com o áudio”, diz o professor.
Comece com filmes que você já viu e conhece a história para testar sua capacidade compreensão. Ou aposte em filmes de ação, que têm frases mais curtas e objetivas. “As comédias têm muita gíria e romances épicos trazem vocabulário de difícil compreensão“, lembra Simões.

7 Ouça músicas acompanhando a letra
Mais uma forma de usar o interesse a favor do aprendizado do idioma. Escolha músicas de que gosta e pesquise a letra.
“Música ajuda muito e acrescenta vocabulário. Mas é importante ter em mente que trata-se de uma poesia, portanto quem manda é a harmonia”, diz Simões se referindo às gírias e à linguagem mais distante do padrão de algumas canções.

8 Fuja da tendência à tradução simultânea
Ficar traduzindo palavra por palavra de um texto, além de chato e demorado, é um perigo, diz Simões. “As palavras têm significado cultural”, lembra Simões.
Ele cita a expressão “chá de cadeira”, em português. Nesse caso, fica claro que a tradução literal não funcionaria. “O importante é perceber quais são as palavras mais importantes e se está sendo possível acompanhar a história. Se não está, é hora de parar e procurar o significado das palavras”, diz Simões.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com

A MENTALIDADE DOS 2%

RESET

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

O QUE FAZER AO NOTAR PRECONCEITO NA ENTREVISTA DE EMPREGO

Preconceito pode se dar com relação a muitos aspectos da vida dos entrevistados

Infelizmente, o preconceito é uma realidade no mundo das contratações: empregadores que buscam certo perfil de funcionários, mas, na prática, quando são expostos os questionamentos e quesitos necessários para o preenchimento da vaga, esses se mostram extremamente preconceituosos, excluindo candidatos com base em critérios que, a princípio, em nada se relacionam com a execução do trabalho ofertado.
Caso o candidato sinta que está diante de uma situação desse tipo, deve buscar registrar a situação. Por exemplo, por meio de vídeo ou áudio gravado no aparelho celular, ou ainda por meio de testemunhas presentes no local.
O preconceito pode se dar com relação a muitos aspectos da vida dos entrevistados, sendo muito comum questionamentos ligados à orientação sexual, religião, filhos e casamento. Contudo, não podemos esquecer que há condições que por vezes geram situações de preconceito, até mesmo inconsciente, quando os candidatos são negros, mulheres ou portadores de necessidades especiais. Sendo que, nesses casos, geralmente é a própria aparência que gera a situação, não precisando nem mesmo de perguntas por parte do entrevistador.
É preciso avaliar, no entanto, se os questionamentos feitos pelo entrevistador guardam relação com o trabalho a ser executado, pois dependendo do caso, podem ser considerados pertinentes e, legais. Por exemplo, quando é perguntada a religião do candidato que seria contratado para cobrir folgas aos sábados, esta pode ser considerada adequada, já que em algumas religiões seus adeptos não podem trabalhar nesse dia.
Por outro lado, perguntas de caráter pessoal que não guardam relação com o trabalho ou, ainda, ser dispensado do processo seletivo por conta da aparência física, desde que haja evidências, podem ser consideradas práticas preconceituosas e passíveis de reparação. Por exemplo, a candidata melhor capacitada que é preterida em favor de um candidato com qualificação mais baixa, ou ainda um candidato portador de deficiência que poderia executar plenamente as tarefas da vaga em disposição, mas que é dispensado, simplesmente por possuir tal característica.
Dessa forma, caso o candidato sinta que foi vítima de preconceito e possua provas da prática contra ele, é possível, até mesmo, ingressar com um pedido judicial de reparação por danos morais.
Por Marcelo Mascaro Nascimento
Fonte Exame Online

SOU O QUE SOU

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

EM QUE CASOS NÃO É PRECISO UM ADVOGADO?


A presença de um advogado não é obrigatória em três casos específicos: para pedir habeas corpus, em processos trabalhistas que corram em primeira e segunda instância e em juizados especiais. Neste CNJ Serviço, vamos explicar melhor como funcionam as situações em que contratar um advogado é facultativo.

Habeas corpus
Previsto no artigo 5º da Constituição Federal, o habeas corpus é um remédio constitucional utilizado quando há violência ou ameaça de coação à liberdade de locomoção causada por ilegalidade ou abuso de poder.
O habeas corpus não precisa necessariamente ser proposto por um advogado, podendo ser impetrado, portanto, pela própria parte e por qualquer pessoa. É frequente, por exemplo, que pessoas privadas de liberdade escrevam de próprio punho o habeas corpus, e o remetam a juízes ou tribunais.
Há dois tipos de Habeas corpus: repressivo e preventivo. O primeiro pode ser pedido sempre que alguém estiver sofrendo restrição em sua liberdade de locomoção – o que é o caso de uma pessoa presa, por exemplo. Já o habeas corpus preventivo é cabível quando alguém estiver prestes a sofrer essa restrição, como, por exemplo, com um mandado de prisão expedido.

Juizados especiais
Nos juizados estaduais – os chamados Juizados Especiais Cíveis -, em causas de até 20 salários mínimos, o advogado não é necessário. Entre os conflitos mais comuns levados a estes juizados, estão, por exemplo, o de pessoas que emprestaram dinheiro ou bens e não os tiveram devolvidos, danos a veículos causados por terceiros, cobrança de títulos de crédito e inserção indevida no cadastro negativo de serviço de proteção ao crédito.
Para causas em valores acima de 20 salários mínimos, a presença de um advogado é obrigatória – caso a pessoa não tenha recursos para contratá-lo, deve procurar a defensoria pública.
Nos juizados especiais federais (JEFs) – de âmbito, portanto, da Justiça Federal, a presença de advogados é dispensável. Assim, a pessoa pode se dirigir ao JEF munidos dos documentos necessários, sem a necessidade de contratar um advogado particular.
No entanto, nos processos criminais ou em qualquer ação em grau de recurso (caso uma das partes do processo tenha recorrido da sentença), a presença de um advogado é obrigatória.

Justiça do Trabalho
De acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), tanto o trabalhador, quanto a empresa podem optar por não ter o acompanhamento de um advogado. Dessa forma, é possível que a parte faça sua reclamação verbal na vara trabalhista, que a reduzirá a termo – ou seja, colocará tudo por escrito. Em fase de recurso ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), também não é necessária a contratação de um advogado.
O direito está previsto no artigo 791 da CLT, e se chama “jus postulandi” das partes. O artigo determina que os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
No entanto, caso exista recurso para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), o advogado é obrigatório. A Súmula 425 do TST determina que o “jus postulandi” das partes, determinado na CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.

Por Douglas Barreto
Fonte Agência CNJ de Notícias

O QUE TRAZ FELICIDADE NO TRABALHO

CEO do blog Mashable reúne depoimentos de internautas sobre o que torna um profissional mais feliz

Em um post escrito para o site do LinkedIn, Pete Cachmore, CEO e fundador do popular blog Mashable, pediu que os leitores compartilhassem o que acreditavam ser necessário para serem felizes na carreira. Após reunir todos os comentários recebidos, ele selecionou aqueles que resumem bem os fatores que trazem satisfação à maioria dos profissionais, independentemente do corre-corre do dia a dia e da pressão por cumprir metas:

Gostar daquilo que faz
Para ser feliz, alguns internautas afirmaram que precisam fazer algo que lhes desperte paixão, que o tirem da cama pela manhã com alegria. Só assim, vão realmente ser bons naquilo que fazem, conquistar o respeito dos outros e ter ânsia de aprender mais e crescer profissionalmente.

Estar no controle da agenda
Joshua Jordison, um dos leitores que respondeu a Cachmore, disse que a pior coisa para ele é não conseguir controlar seu horário e sua agenda. Segundo ele, a pior experiência que teve na vida foi quando trabalhou em um armazém, 12 horas por dia, seis dias na semana. " Nunca mais quero viver isto de novo. Hoje, controle 100% da minha agenda'', contou, Outros disseram que gostariam de ter um horário flexível e trabalhar um ou dois dias por semana em casa. Para outra leitora, felicidade é poder ter equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal.

Respeitar a equipe de liderança
É importante trabalhar com uma equipe de liderança que você respeita, confia e que o inspira, afirmam alguns. Há outros que acham ser importante que uma empresa peça feedback de seus funcionários e que esses se sintam confortáveis o suficiente para fazê-lo. Se a empresa está disposta a ouvir, muitas das necessidades dos empregados podem ser atendidas dentro do possível, ressalta a leitora Maura Burns.

Enfrentar novos desafios
Alguns internautas afirmaram que precisam ser desafiados constantemente para se sentirem estimulados e, com isso, aprender coisas novas a cada dia.

Trabalhar em uma empresa que estimule o crescimento de seus funcionários 
Para alguns dos leitores, o mais importante é trabalhar com gestores que apoiem e estimulem seu crescimento e seu processo criativo.

Um local de trabalho com "boa cultura"
Estar em um ambiente agradável, com uma cultura corporativa positiva, é o bastante para satisfazer alguns dos internautas. Outros afirmaram que colegas positivos, prestativos e de alto astral fazem a diferença e podem transformar um ambiente de trabalho de baixa qualidade em um local divertido e agradável.

Se sentir valorizado
Muitos disseram que sentem orgulho de seu trabalho e não estão ali apenas para receber um salário no fim do mês. O que precisam é ser reconhecidos como um funcionário de valor, que são peça importante para empresa e tenham suas realizações valorizadas.

Estar certo de faz a diferença no mundo
Fazer coisas importantes, que influenciem positivamente a vida das pessoas, e contribuam para melhorar o ambiente de trabalho são essenciais para alguns continuarem trilhando o caminho que escolheram profissionalmente.
Fonte O Globo Online