sexta-feira, 19 de abril de 2024

ASSISTÊNCIA HOLÍSTICA AO TRATAMENTO DO CÂNCER

O novo modo de tratamento do câncer é uma terapia de assistência holística à saúde por excelência

“O câncer é um fenômeno típico, uma doença característica de nosso tempo. O desequilíbrio e a fragmentação que impregnam nossa cultura desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer, impedindo ao mesmo tempo que os pesquisadores médicos e os clínicos compreendam a doença ou a tratem com êxito.
A imagem popular do câncer foi condicionada pela visão fragmentada do mundo em nossa cultura, pela abordagem reducionista da nossa ciência e pelo exercício da medicina orientado para o uso maciço de tecnologia. O câncer é visto como um forte e poderoso invasor que ataca o corpo a partir de fora. Parece não haver esperança de controlá-lo, e para a grande maioria das pessoas câncer é sinônimo de morte. O tratamento médico — radiação, quimioterapia, cirurgia ou uma combinação dessas técnicas — é drástico, negativo e danifica ainda mais o corpo. Os médicos estão cada vez mais propensos a ver o câncer como um distúrbio sistêmico, uma doença que, no início, é localizada, mas que tem a faculdade de se propagar e realmente envolve o corpo inteiro, e em que o tumor original é apenas a ponta do iceberg. Os pacientes, entretanto, insistem freqüentemente em considerar seu próprio câncer um problema localizado, especialmente durante sua fase inicial. Vêem o tumor como um objeto estranho e querem livrar-se dele o mais rapidamente possível e esquecer todo o episódio. A maioria dos pacientes está tão completamente condicionada em suas idéias, que se recusa a considerar o contexto mais amplo de sua enfermidade, sem perceber a interdependência de seus aspectos psicológicos e físicos. Para muitos pacientes cancerosos, seu corpo tornou-se um inimigo em quem não podem confiar e do qual se sentem inteiramente divorciados.
Um dos principais objetivos na abordagem Simonton é inverter a imagem popular do câncer, que não corresponde às conclusões da pesquisa atual. A moderna biologia celular mostrou que as células cancerosas não são fortes e potentes, mas, pelo contrário, fracas e confusas. Elas não invadem, atacam ou destroem, mas, simplesmente, se super-reproduzem. Um câncer principia com uma célula que contém informação genética incorreta, porque foi danificada por substâncias nocivas ou outras influências ambientais, ou simplesmente porque o organismo produziu ocasionalmente uma célula imperfeita. A informação defeituosa impede a célula de funcionar normalmente; e se essa célula reproduz outras com a mesma constituição genética incorreta, o resultado é um tumor composto de uma massa de células imperfeitas. As células normais se comunicam eficazmente com seu meio ambiente para determinar suas dimensões ótimas e sua taxa de reprodução, ao contrário do que acontece com a comunicação e a auto-organização das células malignas. Em conseqüência disso, crescem mais do que as células saudáveis e reproduzem-se a esmo. Além disso, a coesão normal entre as células pode se enfraquecer, e então as células malignas desprendem-se da massa original e viajam para outras partes do corpo, formando novos tumores — o que é conhecido como metástase.
Num organismo saudável, o sistema imunológico reconhece as células anormais e as destrói, ou, pelo menos, as mantém cercadas para que não possam propagar-se. Mas se, por alguma razão, o sistema imunológico não é suficientemente forte, a massa de células defeituosas continua a crescer. O câncer não é, portanto, um ataque vindo do exterior, mas um colapso interno.
Os mecanismos biológicos do crescimento canceroso deixam claro que a busca de suas causas tem que caminhar em duas direções. Por um lado, precisamos saber a causa da formação de células cancerosas; por outro, precisamos entender a causa do enfraquecimento do sistema imunológico do corpo.
Muitos pesquisadores chegaram à conclusão, ao longo dos anos, de que as respostas a ambas essas questões consistem numa complexa rede de fatores genéticos, bioquímicos, ambientais e psicológicos interdependentes. Com o câncer, mais do que com qualquer outra doença, a tradicional prática biomédica de associar urna doença física a uma causa física específica não é apropriada. Mas como a maioria dos pesquisadores ainda trabalha dentro da estrutura biomédica, eles acham o fenômeno do câncer extremamente desconcertante.
Simonton assinalou: "O tratamento do câncer encontra-se hoje num estado de total confusão. Quase se parece com a própria doença: fragmentado e confuso". E reconhece plenamente o papel das substâncias e influências ambientais cancerígenas na formação de células cancerosas e defendem vigorosamente a implementação de uma política social apropriada para eliminar esses riscos para a saúde. Entretanto, concluíram também que nem as substâncias cancerígenas, nem a radiação ou a predisposição genética fornecem, por si e em si mesmas, uma explicação adequada para a causa do câncer. Nenhuma explicação para o câncer será completa sem uma resposta para esta questão crucial: o que impede que o sistema imunológico de uma pessoa, num determinado momento, reconheça e destrua células anormais, permitindo, assim, que elas cresçam e se convertam num tumor que ameaça a vida? Esta foi a questão em que se concentraram, em suas pesquisas e na prática terapêutica; e concluí que ela só pode ser respondida desde que sejam considerados, cuidadosamente, os aspectos mentais e emocionais da saúde e da doença.
O quadro emergente do câncer é compatível com o modelo geral de doença sobre o qual estivemos discorrendo. Um estado de desequilíbrio é gerado pelo estresse prolongado, que é canalizado através de uma determinada configuração da personalidade, dando origem a distúrbios específicos. No caso do câncer, as tensões cruciais parecem ser aquelas que ameaçam algum papel ou alguma relação central da identidade da pessoa, ou as que criam uma situação para a qual, aparentemente, não há escapatória.
Numerosos estudos sugerem que essas tensões críticas ocorrem tipicamente de seis a dezoito meses antes do diagnóstico do câncer. Elas são passíveis de gerar sentimentos de desespero, impotência e desesperança. Em virtude desses sentimentos, uma doença grave e até a morte podem tornar-se consciente ou inconscientemente aceitáveis como solução potencial.
Simonton e outros pesquisadores desenvolveram um modelo psicossomático de câncer que mostra como os estados psicológicos e físicos colaboram na instalação da doença. Embora muitos detalhes desse processo ainda precisem ser esclarecidos, tornou-se evidente que o estresse emocional tem dois efeitos principais: inibe o sistema imunológico do corpo e, ao mesmo tempo, acarreta desequilíbrios hormonais que resultam num aumento de produção de células anormais. Assim, estão criadas as condições ótimas para o crescimento do câncer. A produção de células malignas é incentivada precisamente na época em que o corpo é menos capaz de destruí-las.
No que se refere à configuração da personalidade, os estados emocionais do indivíduo parecem ser o elemento crucial no desenvolvimento do câncer. A ligação entre câncer e emoções vem sendo observada há centenas de anos, existindo hoje provas substanciais do significado de estados emocionais específicos. Estes são o resultado de uma biografia particular que parece ser característica dos pacientes com câncer. Perfis psicológicos de tais pacientes foram estabelecidos por numerosos pesquisadores, alguns dos quais são até capazes de prever a incidência do câncer com notável precisão, com base nesses perfis.
Estudados mais de quinhentos pacientes com câncer e identificou os seguintes componentes significativos em suas biografias: sentimentos de isolamento, abandono e desespero durante a juventude, quando relações interpessoais intensas parecem ser difíceis ou perigosas; uma relação forte com uma pessoa ou grande satisfação com um papel no início da idade adulta, tornando-se o centro da vida do indivíduo; perda da relação ou do papel, resultando em desespero; interiorização do desespero, a ponto de os indivíduos serem incapazes de deixar outras pessoas saberem quando eles se sentem magoados, coléricos ou hostis. Esse padrão básico foi confirmado como típico de pacientes com câncer por numerosos pesquisadores.
A abordagem Simonton afirma que o desenvolvimento do câncer envolve um certo número de processos psicológicos e biológicos interdependentes, que esses processos podem ser reconhecidos e compreendidos, e que a seqüência de eventos que leva à doença pode ser invertida de modo a que o organismo se torne
saudável novamente. Tal como em qualquer terapia holística, o primeiro passo no sentido de se iniciar o ciclo de cura consiste em conscientizar os pacientes do contexto mais amplo de sua enfermidade. O estabelecimento do contexto do câncer começa por se solicitar aos pacientes que identifiquem as principais tensões que ocorreram em sua vida de seis a dezoito meses antes do diagnóstico. A lista dessas tensões é, então, usada como base para se analisar a participação dos pacientes no desencadeamento de sua enfermidade. O objetivo do conceito de participação do paciente não é suscitar um sentimento de culpa, mas criar a base para a inversão do ciclo de processos psicossomáticos que culminaram na doença.
Enquanto Simonton estabelece o contexto da enfermidade de um paciente, eles também fortalecem sua crença na eficácia do tratamento e na potência das defesas do corpo. O desenvolvimento dessa atitude positiva é crucial para todo o tratamento. Estudos realizados mostraram que a resposta do paciente ao tratamento depende mais de sua atitude do que da gravidade da doença. Uma vez gerados os sentimentos de esperança e expectativa, o organismo traduz esses sentimentos em processos biológicos, que começam a restaurar o equilíbrio e a revitalizar o sistema imunológico, utilizando os mesmos caminhos que foram usados no desenvolvimento da doença. A produção de células cancerosas decresce, enquanto o sistema imunológico se torna mais forte e mais eficiente para lidar com elas. Enquanto ocorre esse fortalecimento, a terapia física é usada em conjunto com a abordagem psicológica, a fim de ajudar o organismo a destruir as células malignas.
O Simonton vê o câncer não como um problema meramente físico, mas como um problema da pessoa como um todo. Assim, a terapia por eles adotada não se concentra exclusivamente na doença, mas ocupa-se do ser humano total. É uma abordagem multidimensional que envolve várias estratégias de tratamento planejadas para iniciar e dar apoio ao processo psicossomático de cura. No nível biológico, a finalidade é dupla: destruir as células cancerosas e revitalizar o sistema imunológico.
Além disso, usa-se o exercício físico regular para reduzir a tensão, aliviar a depressão e ajudar os pacientes a manter um contato mais estreito com seu próprio corpo. A experiência mostrou que os pacientes com câncer são capazes de uma atividade física muito maior do que a maioria das pessoas supõe.
A principal técnica de fortalecimento do sistema imunológico é um método de relaxamento e de formação de imagens mentais que os Simontons desenvolveram quando perceberam o importante papel das imagens visuais e da linguagem simbólica no biofeedback. A técnica de Simonton consiste na prática regular de relaxamento e visualização, durante a qual o câncer e a ação do sistema imunológico são descritos na própria linguagem simbólica do paciente. Comprovou-se que essa técnica é um instrumento extremamente eficiente para fortalecer o sistema imunológico, freqüentemente resultando em reduções espetaculares ou na eliminação de tumores malignos. Além disso, o método de visualização é também uma excelente maneira de os pacientes se comunicarem com seu inconsciente. Simonton vem trabalhando estreitamente com as imagens mentais de seus pacientes e aprenderam que elas dizem muito mais acerca dos sentimentos dos pacientes do que quaisquer explicações racionais.
Embora a técnica de visualização desempenhe um papel central na terapia Simonton, é importante enfatizar que a visualização e a terapia física não são suficientes, por si sós, para curar pacientes com câncer. Segundo Simonton, a doença física é uma manifestação dos processos psicossomáticos subjacentes, que podem ser gerados por vários problemas psicológicos e sociais. Enquanto esses problemas não forem resolvidos o paciente não ficará bom, ainda que o câncer possa temporariamente desaparecer. A fim de ajudarem os pacientes a resolver os problemas que estão na raiz de sua enfermidade, Simonton faz do aconselhamento psicológico e da psicoterapia elementos essenciais de sua abordagem. A terapia tem usualmente lugar em sessões de grupo, nas quais os pacientes encontram apoio e encorajamento mútuos.
Concentra-se nos problemas emocionais, mas não os separa dos padrões mais amplos da vida dos pacientes; assim, inclui geralmente aspectos sociais, culturais, filosóficos e espirituais.
Para a maioria dos pacientes com câncer, o impasse criado pela acumulação de eventos estressantes só pode ser superado se eles mudarem parte de seu sistema de crenças. A terapia de Simonton mostra-lhes que sua situação parece irremediável apenas porque eles a interpretam de uma forma que limita suas respostas. Os pacientes são encorajados a explorar interpretações e respostas alternativas a fim de encontrarem um modo saudável de resolver a situação estressante. Assim, a terapia envolve um exame contínuo do sistema de crenças e da visão de mundo dos pacientes.”
Fonte O Ponto de Mutação – Fritjof Capra

MÉDICOS, ASSISTÊNCIA À SAÚDE E PACIENTE


De acordo com o modelo biomédico, somente o médico sabe o que é importante para a saúde do indivíduo, e só ele pode fazer qualquer coisa a respeito disso, porque todo o conhecimento acerca da saúde é racional, científico, baseado na observação objetiva de dados clínicos. Assim, os testes de laboratório e a medição de parâmetros físicos na sala de exames são geralmente considerados mais importantes para o diagnóstico do que a avaliação do estado emocional, da história familiar ou da situação social do paciente.
A autoridade do médico e sua responsabilidade pela saúde do paciente fazem-no assumir um papel paternal. Ele pode ser um pai benévolo ou um pai ditatorial, mas sua posição é claramente superior à do paciente. (...)
No sistema atual de assistência à saúde, os médicos desempenham um papel ímpar e decisivo nas equipes que se encarregam das tarefas de assistência aos pacientes. É o médico quem encaminha os pacientes para o hospital e os manda de volta para casa, é ele quem solicita as análises e radiografias, quem recomenda uma cirurgia e receita medicamentos. O pessoal de enfermagem, embora seja com freqüência altamente qualificado, como os terapeutas e os sanitaristas, é considerado mero auxiliar dos médicos e raramente pode usar todo o seu potencial. Em virtude da estreita concepção biomédica de doença e dos padrões patriarcais de poder no sistema de assistência à saúde, o importante papel que as enfermeiras desempenham no processo de cura, através do contato com os pacientes, não é plenamente reconhecido. Graças a esse contato, as enfermeiras adquirem freqüentemente um conhecimento muito mais amplo do estado físico e psicológico dos pacientes do que os médicos, mas esse conhecimento é considerado menos importante do que a avaliação, "científica" do médico, baseada em testes de laboratório. Fascinada pela mística que cerca a profissão médica, nossa sociedade conferiu aos médicos o direito exclusivo de determinarem o que constitui a doença, quem está doente e quem não está, e os procedimentos com relação ao indivíduo enfermo. Muitos outros profissionais, como os homeopatas, os quiropráticos e os herbanários, cujas técnicas terapêuticas são baseadas em modelos conceituais diferentes, mas igualmente coerentes, foram legalmente excluídos do ramo principal da assistência à saúde.
Embora os médicos disponham de considerável poder para influenciar o sistema de assistência à saúde, eles também estão muito condicionados por esse sistema. Como seu treinamento é substancialmente orientado para a assistência hospitalar, eles se sentem mais à vontade, em casos duvidosos, quando seus pacientes estão no hospital, e, como recebem muito pouca informação idônea acerca de medicamentos de fontes não-comerciais, tendem a ser excessivamente influenciados pela indústria farmacêutica.
Entretanto, os aspectos essenciais da assistência contemporânea à saúde são determinados pela natureza da educação médica. Tanto a ênfase na tecnologia de equipamentos como o uso excessivo de medicamentos e a prática da assistência médica centralizada e altamente especializada têm sua origem nas escolas de medicina e nos centros médicos acadêmicos. Qualquer tentativa de mudar o sistema atual de assistência à saúde terá de começar, portanto, pela mudança no ensino da medicina.
(...)
Sob o impacto do Relatório Flexner, a medicina científica voltou-se cada vez mais para a biologia, tornando-se mais especializada e concentrada nos hospitais. Os especialistas passaram a substituir os clínicos-gerais, como professores, tornando-se os modelos para os aspirantes a médicos. Em fins da década de 40, os estudantes de medicina dos centros médicos universitários não tinham quase nenhum contato com médicos que exerciam a clínica geral; e, como seu treinamento tinha lugar, cada vez mais, dentro de hospitais, eles estavam efetivamente afastados do contato com a maioria das enfermidades com que as pessoas se defrontam em sua vida cotidiana. Tal situação persiste até hoje. Enquanto dois terços das queixas registradas na prática médica cotidiana envolvem enfermidades menos importantes e de breve duração, que usualmente têm cura, e menos de 5 por cento das doenças graves envolvem uma ameaça à vida, essa proporção é invertida nos hospitais universitários. Assim, os estudantes de medicina têm uma visão distorcida da enfermidade. Sua principal experiência envolve apenas uma porção minúscula dos problemas comuns de saúde, e esses problemas não são estudados no seio da comunidade, onde seu contexto mais amplo poderia ser avaliado, mas nos hospitais, onde os estudantes se concentram exclusivamente nos aspectos biológicos das doenças. Por conseguinte, internos e residentes adquirem um notório desdém pelo paciente ambulatorial — a pessoa que os procura andando com suas próprias pernas e lhes apresenta queixas que usualmente envolvem problemas tanto emocionais quanto físicos —, e eles acabam por considerar o hospital um lugar ideal para a prática da medicina especializada e tecnologicamente orientada.
Uma geração atrás, mais de metade de todos os médicos eram clínicos-gerais; agora, mais de 15 por cento são especialistas, limitando sua atenção a um grupo etário, doença ou parte do corpo bem determinados. (...)
Quanto à assistência primária, o problema não é só o reduzido número de clínicos-gerais, mas também a abordagem da assistência ao paciente, freqüentemente restringida pelo treinamento fortemente tendencioso nas escolas de medicina. A tarefa do clínico-geral requer, além do conhecimento científico e da habilidade técnica, bom senso, compaixão e paciência, o dom de dispensar conforto humano e devolver a confiança e a tranqüilidade ao paciente, sensibilidade no trato dos problemas emocionais do paciente e habilidades terapêuticas na condução dos aspectos psicológicos da enfermidade. Essas atitudes e habilidades não são geralmente enfatizadas nos atuais programas de treinamento médico, nos quais a identificação e o tratamento de uma doença específica se apresentam como a essência da assistência médica. Além disso, as escolas de medicina promovem vigorosamente um sistema de valores "machista", desequilibrado, desprezando qualidades como a intuição, a sensibilidade e a solicitude, em favor de uma abordagem racional, agressiva e competitiva. (...) Por causa desse desequilíbrio, os médicos consideram amiúde uma discussão empática de questões pessoais inteiramente desnecessária; os pacientes, por sua vez, tendem a vê-los como indivíduos frios e hostis, queixando-se de que o médico não entende as preocupações que os afligem.
Nossos centros médicos universitários têm como finalidade não só o treinamento, mas a pesquisa. Tal como no caso do ensino da medicina, a orientação biológica também é substancialmente favorecida no patrocínio e na concessão de verbas para projetos de pesquisa. Embora as pesquisas epidemiológicas, sociais e ambientais sejam, freqüentemente, muito mais úteis e eficientes na melhoria da saúde humana do que a estrita abordagem biomédica, projetos dessa espécie são pouco incentivados e sofrivelmente financiados. A razão dessa resistência não é meramente o forte atrativo conceituai do modelo biomédico para a maioria dos pesquisadores, mas também sua vigorosa promoção pelos vários grupos de interesses na indústria da saúde.
Embora exista um descontentamento generalizado em relação à medicina e aos médicos, a maioria das pessoas não se apercebe de que uma das principais razões do atual estado de coisas é a exígua base conceituai da medicina. Pelo contrário, o modelo biomédico é geralmente aceito, estando seus princípios básicos tão enraizados em nossa cultura que ele se tornou até o modelo popular dominante de doença. A maioria dos pacientes não entende muito bem a complexidade de seu organismo, pois foram condicionados a acreditar que só o médico sabe o que os deixou doentes e que a intervenção tecnológica é a única coisa que os deixará bons de novo. Essa atitude pública torna muito difícil para os médicos progressistas mudarem os modelos atuais de assistência à saúde. Vários que tentam explicar aos pacientes seus sintomas, relacionando a enfermidade com seus hábitos de vida, mas que acabam por perceber que tal abordagem não satisfaz a nenhum dos seus pacientes. Eles querem alguma outra coisa, e, com freqüência, não se contentam enquanto não saem do consultório médico com uma receita na mão. Muitos médicos fazem grandes esforços para mudar a atitude das pessoas a respeito da saúde, para que elas não insistam em que lhes seja receitado um antibiótico quando estão com um resfriado, mas o poder do sistema de crenças dos pacientes faz com que esses esforços sejam freqüentemente baldados. Contou-me um clínico-geral: "Apresentou-se a mim uma mãe trazendo uma criança com febre e disse: 'Doutor, dê-lhe uma injeção de penicilina'. Então eu lhe disse: 'A senhora não entende que a penicilina não pode ajudar nesse caso?' E ela respondeu: 'Que espécie de médico é o senhor? Se não quiser dar a injeção, procuro outro médico'".
Hoje em dia, o modelo biomédico é muito mais do que um modelo. Na profissão médica, adquiriu o status de um dogma, e para o grande público está inextricavelmente vinculado ao sistema comum de crenças culturais. Para suplantá-lo será necessário nada menos que uma profunda revolução cultural. E tal revolução é imprescindível se quisermos melhorar, ou mesmo manter, nossa saúde. As deficiências de nosso sistema atual de assistência à saúde — em termos de custos, eficácia e satisfação das necessidades humanas — estão ficando cada vez mais notórias e são cada vez mais reconhecidas como decorrentes da natureza restritiva do modelo conceitual em que se baseia. (...) Os pesquisadores médicos precisam entender que a análise reducionista do corpo-máquina não pode fornecer-lhes uma compreensão completa e profunda dos problemas humanos. A pesquisa biomédica terá que ser integrada num sistema mais amplo de assistência à saúde, em que as manifestações de todas as enfermidades humanas sejam vistas como resultantes da interação de corpo, mente e meio ambiente, e sejam estudadas e tratadas nessa perspectiva abrangente.
A adoção de um conceito holístico e ecológico de saúde, na teoria e na prática, exigirá não só uma mudança radical conceitual na ciência médica, mas também uma reeducação maciça do público. Muitas pessoas aderem obstinadamente ao modelo biomédico porque receiam ter seu estilo de vida examinado e ver-se confrontadas com seu comportamento doentio. Em vez de enfrentarem tal situação embaraçosa e freqüentemente penosa, insistem em delegar toda a responsabilidade por sua saúde ao médico e aos medicamentos. Além disso, como sociedade, somos propensos a usar o diagnóstico médico como cobertura para problemas sociais. Preferimos falar sobre a "hiperatividade" ou a "incapacidade de aprendizagem" de nossos filhos, em lugar de examinarmos a inadequação de nossas escolas; preferimos dizer que sofremos de "hipertensão" a mudar nosso mundo supercompetitivo dos negócios; aceitamos as taxas sempre crescentes de câncer em vez de investigarmos como a indústria química envenena nossos alimentos para aumentar seus lucros. Esses problemas de saúde extrapolam os limites das preocupações da profissão médica, mas são colocados em foco, inevitavelmente, assim que procuramos seriamente ir além da assistência médica atual.
Ora, só será possível transcender o modelo biomédico se estivermos dispostos a mudar também outras coisas; isso estará ligado, em última instância, a uma completa transformação social e cultural.
Por Fritjof Capra 
Fonte Extraído do Livro "O Ponto de Mutação"

DIA MUNDIAL DA ATIVIDADE FÍSICA

Coloque a sua vida no ritmo certo!

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.

Benefícios da atividade física:
Na aparência:
Melhora seu visual
Melhora sua postura
Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus
Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura

No trabalho:
Aumenta a produtividade
Menor propensão às doenças
Melhor índice de freqüência no trabalho
Combate o estresse e a indisposição
Melhora sua capacidade para esforços físicos

No dia a dia:
Maior disposição para as tarefas cotidianas
O coração trabalha de forma mais segura e eficiente
Aumenta seu fôlego
Melhor elasticidade e flexibilidade do corpo
Melhora sua auto-estima
Você se alimenta e dorme melhor
Vive melhor e com mais qualidade

Na saúde:
Aumenta a qualidade e a expectativa de vida
Melhora seu sistema imunológico
Previne e reduz os efeitos de doenças como:
Cardiopatias
Estresse
Obesidade
Osteoporose
Hipertensão arterial
Deficiências respiratórias
Problemas circulatórios
Diabetes
As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)

A DIFERENÇA ENTRE RELAÇÃO E RELACIONAMENTO

"Quando falo de amor, estou falando desse amor: um amor que não é um relacionamento, mas um estado de ser. Lembre-se sempre que eu uso a palavra “amor”, eu a uso como um estado de ser, não como um relacionamento.

Relacionamento é apenas um aspecto muito pequeno do amor. Mas a ideia que você faz do amor é basicamente a do relacionamento, como se isso fosse tudo.

O relacionamento é necessário apenas porque você não pode ficar sozinho, porque você ainda não está pronto para a meditação. Portanto, a meditação é um dever antes de você poder realmente amar.

Deve-se ser capaz de ficar só, completamente só, e ainda assim ser imensamente feliz.

Então, você é capaz de amar. Então o seu amor não é mais uma necessidade mas, um compartilhamento, não mais uma necessidade; Você não vai se tornar dependente das pessoas a quem ama. Você vai compartilhar – e compartilhar é lindo.

Mas o que comumente acontece no mundo é, você não tem amor, a pessoa a quem você pensa que ama não tem amor no seu ser também, e ambos procuram amor um no outro. Dois mendigos mendigando um ao outro! Daí a luta, o conflito, a disputa contínua entre os amantes – sobre trivialidades, sobre insignificâncias, sobre idiotices! – mas ambos continuam competindo.

A disputa básica é que o marido pensa que não está recebendo o que lhe é de direito, a esposa pensa que não está recebendo o que lhe é de direito. A esposa pensa que está sendo enganada e o marido também pensa que está sendo enganado. Onde está o amor?

Ninguém se incomoda em dar, todo mundo quer receber. E quando todo mundo está atrás de receber, ninguém recebe e todo mundo se sente prejudicado, vazio, tenso.

Os fundamentos básicos estão faltando, e você construiu um templo sem fundações. Ele pode ruir a qualquer momento. Você sabe quantas vezes seu amor desmoronou e ainda assim você continua fazendo a mesma coisa uma vez atrás da outra.

Você vive em total inconsciência! Você não vê o que tem feito da sua vida e da vida dos outros. Você segue em frente mecanicamente, como um robô, repetindo os velhos padrões, sabendo muito bem que fez o mesmo antes. E você sabe qual sempre foi o resultado, e no fundo também está procurando que aconteça o mesmo outra vez – porque não há diferença. Você está se preparando para a mesma conclusão, o mesmo colapso.

Se você pode aprender alguma coisa com o fracasso do amor, será tornando-se mais atento, mais meditativo, mais consciente. E por meditação eu quero dizer de se alegrar sozinho. Raríssimas pessoas são capazes de ser felizes sem nenhum motivo – só por sentar-se em silêncio e contentes.

Outros vão achar que estão loucas, porque a ideia de felicidade é a de que felicidade tem de vir de outra pessoa. (…)

A meditação libera o seu esplendor aprisionado. E você fica tão feliz, uma tal euforia brota do seu ser, que você não precisa de nenhum relacionamento. Ainda assim, você pode se relacionar com as pessoas… e essa será a diferença entre relação e relacionamento.

Relacionamento é uma coisa: você se aferra a ele. Relação é um fluxo, um movimento, um processo.

Você conhece uma pessoa, vocês estão amando, porque vocês têm tanto amor para dar – e quanto mais vocês dão, mais vocês recebem. Depois de ter entendido essa estranha aritmética do amor: quanto mais você dá, mais você tem.. Isso é exatamente contra as leis econômicas que se aplicam ao mundo exterior.

Depois de saber disso, se você quiser ter mais amor e mais alegria, você dá e compartilha, então simplesmente compartilha. E seja quem for que permita a você compartilhar sua alegria com ele ou ela, você se sentirá grato a ele ou a ela. Mas isso não é um relacionamento, é um fluxo como o de um rio.

O rio passa ao lado de uma árvore, cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele não se prende à árvore. (…) O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento.

Isso é relação. Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar: as pessoas se conhecendo, compartilhando, seguindo em frente, sem possessividade, sem dominação. Do contrário, o amor se torna um jogo de poder.”

Osho no livro Intimidade, como confiar em si mesmo e nos outros.

A VISÃO DO FUTURO


Hoje, nossa sociedade encontra-se como um todo numa crise análoga. Lemos acerca de suas numerosas manifestações todos os dias nos jornais: taxas elevadas de inflação e desemprego, crise energética, crise na assistência à saúde, poluição e desastres ambientais, uma onda crescente de violência e crimes, e assim por diante.
Vivemos, hoje, em um mundo globalmente interligado, no qual os fenômenos biológicos, psicológicos, sociais e ambientais são todos interdependentes.
A gravidade e a extensão global de nossa crise atual indicam que essa mudança é suscetível de resultar numa transformação de dimensões sem precedentes, um momento decisivo para o planeta como um todo.
Precisamos, de um novo "paradigma'' — uma nova visão da realidade, uma mudança fundamental em nossos pensamentos, percepções e valores.
Por Fritjjof Capra
Fonte "The Turning Point" - 1982

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online

DIA DE SANTO EXPEDITO - É PARA HOJE!

Por Tulio Fagim Visual Artist 

Santo Expedito é sempre invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios urgentes, e que qualquer demora poderia causar grande prejuízo.  
 

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

THE WORKING WEEK

SEXTA-FEIRA ABENÇOADA!

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

quinta-feira, 18 de abril de 2024

REALIDADE BRASILEIRA

SORTE DO DIA


FRASE COM 2054 ANOS

 

FILOSOFIA DE PLATÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PESSOAS VIOLENTAS

 

QUAL É SUA PERSONALIDADE DE ACORDO COM O ENEAGRAMA?


Há vários meses, descobri dentro da minha profissão como coach a palavra “eneagrama”, e assim que ressoou em meus ouvidos, me despertou uma imensa curiosidade. Comecei a investigar do que se tratava e no que consistia.
Essa palavra significa nove linhas em grego, já que descreve nove tipos de personalidade nas quais cada um de nós (e nossos modelos mentais) estão baseados.
Poderíamos dizer que o eneagrama é um esquema que nos ajuda a filtrar a realidade objetiva de forma subjetiva. Seu uso também nos permite averiguar e determinar:
– O que nos faz ser como somos e agir ou pensar como pensamos.
– Nossos principais traços de caráter: nossos defeitos e potenciais.
– Nossos desejos e nossos medos
– E o mais fascinante de todos, nos permite descobrir o por que tropeçamos sempre na mesma rasteira ao longo da nossa vida.
Apresento aqui os 9 eneatipos em que o eneagrama é baseado  para que você descubra qual pode ser o seu e possa entendê-lo dentro do escopo de crescimento pessoal.

Quais são os 9 eneatipos ou personalidades?
– Eneatipo 1: Falamos daquelas pessoas que querem ser perfeitas, já que seu trauma é a sensação de imperfeição. Devido a esse complexo, criam inconscientemente um ideal de como deveriam ser. Têm uma personalidade autoexigente e muito crítica com eles mesmos.
É óbvio que, com busca exagerada pela perfeição, costumam se irritar e se frustrar rapidamente. Dado que nunca alcançam a perfeição desejada, tendem a ficar com raiva e se frustrar com muita facilidade.
Sua prepotência os leva a cer que sempre têm razão e que são os únicos que têm certeza e que sabem das coisas. Para se desbloquear e aprender, devem passar a transformar sua raiva em serenidade e se aceitar tal e como são.

– Eneatipo 2: Quando não amamos a nós mesmos, buscamos e precisamos ardentemente do amor. Esse é o eneatipo 2, aquelas pessoas que pensam que amar a si mesmo é egoísmo.  Dão prioridade às necessidades dos demais, acima das suas, e, quanto mais sentem que os outros as amam, mais feliz estarão.
O ruim disso? Que ocupando-se do resto, se esquecem de si mesmos e de seu coração, por isso costumam a ser pessoas dependentes e não gostam nem um pouco da solidão. Costumam ser orgulhosos, já que consideram saber mais sobre as necessidades dos demais, dando conselhos constantemente e jogando na cara o que os demais fazem.
Para evoluir interiormente precisam transformar seu orgulho em humildade e cuidar, primeiro, de suas próprias necessidades emocionais.

– Eneatipo 3: Não valorizam a si mesmos e, por isso, precisam constantemente da valorização dos demais. Se não se destacarem em alguma parcela da vida não se sentirão valiosos e queridos. Consideram que seu papel como ser humano consiste em triunfos profissionais, a imagem, o sucesso e o reconhecimento.
E o que tudo isso gera para eles? Faz com que se escondam por trás de uma máscara e se esqueçam de quem são na realidade. São pessoas presunçosas, ambiciosas e competitivas. Sua evolução pessoal consiste em transformar sua vaidade em autenticidade e se valorizar pelo que são, e não pelo que têm ou conseguem.

– Eneatipo 4: Aquelas pessoas que não veem a si mesmas e, por isso, precisam de atenção constante ao seu redor. Sentem-se inferiores aos demais, o que os leva à necessidade de se transformar em únicos, especiais e diferentes.  Se forem comparados constantemente com as pessoas, pensarão que falta “algo” para poder ser feliz, enchendo-se de inveja, tristeza e melancolia.
São egocêntricos para salvar essa necessidade e, por isso, falam muito de suas emoções internas, sem levar em conta as dos demais. Uma característica importante do eneatipo 4 é que geralmente sentem-se incompreendidos , com muitos altos e baixos emocionais. Para evoluir , precisam aprender a se interessar mais pelos demais, além deles mesmos.

– Eneatipo 5: Pssoas que têm medo de expressar seus sentimentos e de se relacionar emocionalmente com os demais. O contato físico lhes incomoda, tornando-os frios, reservados e distantes. Sentem-se seguros em seu mundo racional, teórico e intelectual, mas não são capazes de usar todo esse conhecimento para agir.
A fim aprender e superar a si mesmos como seres humanos, têm que ter a consciência de se conectar com seu coração, encontrando o equilíbrio entre o que pensam e o que se sentem.

– Eneatipo 6: Caracterizam-se como pessoas que não confiam em si mesmas e temem tomar decisões. Vivem em um contínuo estado de alerta, com medo de situações futuras e compromissos. Preocupam-se excessivamente e costumam perguntar aos demais o que devem fazer com suas vidas.
Para evoluir internamente, esse eneatipo precisa transformar sua covardia em coragem, aprendendo a ter confiança em si mesmo para assumir as consequências das decisões tomadas.

– Eneatipo 7: Você conhece alguma pessoa que tenha medo de gerar medo a si mesmo? Então você se encontra frente a um eneatipo 7, pessoas divertidas, alegres, positivas e que usam o humor como armadura de defesa para evitar o medo.
A principal característica dessas pessoas é que elas costumam ser hiperativas, buscando constantemente o prazer e sempre fazendo atividades para não se entediar. Acham muito difícil se conectar com o presente e se concentrar.
Para superar e evoluir, precisarão cultivar o silêncio e a arte de não fazer nada, conectar-se com a felicidade e o bem-estar que residem em seu interior, em vez de fugir.

– Eneatipo 8: Você tem medo de que te machuquem? Quem não tem? Mas uma pessoa com o eneatipo 8 tem muito mais. Essas pessoas constroem uma armadura e vivem constantemente na defensiva para ter o controle, agindo agressivamente quando se sentem ameaçadas.
Precisam estar no comando das situações, sem suportar que lhes digam o que fazer. Seu lema de vida costuma ser: “A melhor defesa é um bom ataque”.
Para crescer interiormente, precisam soltar o controle e aceitar sua vulnerabilidade, compreendendo que ninguém pode feri-los emocionalmente se não se abrirem antes e darem o seu consentimento.

– Eneatipo 9: Evitam o conflito a todo custo, sem saber lidar com a raiva daqueles que os rodeiam. Passam inadvertidos para não gerar nenhuma discussão e têm muita dificuldade em dizer “não” aos demais, por medo de que fiquem com raiva.
Costumam ser bons ouvintes, acreditando que sua opinião não é importante e se deixando levar pelos demais. Tudo isso os leva a não ter motivação para fazer atividades e gerar novas situações boas. Precisam transformar sua preguiça em pró-atividade, fazer-se valer e contribuir com o mundo.

E você, com que eneatipo se sentiu mais identificado? Isso lhe ajudará a superar grandes barreiras e obstáculos em seu dia a dia… então supere a si mesmo como ser humano!

Fonte A Mente é Maravilhosa

O MAGO

 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

PROBLEMAS COM INFILTRAÇÃO?

A IMPERMEABILIZAÇÃO PODE RESOLVER AS INFILTRAÇÕES DE SEU CONDOMÍNIO

Infiltrações e rachaduras são indícios de que algo está errado. As chuvas fortes e de vento podem trazer grandes problemas para os edifícios, nos quais a água penetra pelas frestas, trincas e fissuras, podendo causar problemas. Segundo a Defesa Civil, as infiltrações têm duas causas principais: vazamento em algum ponto da rede hidráulica e deficiência da impermeabilização do teto. 
Esse problema atinge quase todos os condomínios e pode ser identificado primeiramente pelo próprio síndico, mas, em seguida, necessita de avaliação técnica e vistoria. Uma das soluções para resolver os problemas com infiltração é a impermeabilização, que, além de solucionar o impasse, acaba protegendo a estrutura do prédio.
A impermeabilização é uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos, com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra a ação de águas que podem ser de chuva, lavagem, banho ou outra origem. O processo pode ser realizado em diversas superfícies com características diferentes, como laje, telhado, cisterna, caixa-d'água e subsolo. Em cada caso é necessário um estudo preliminar da superfície, dos destinos a que se reserva cada área; em cada caso o material a ser utilizado vai variar de acordo com a necessidade.
De acordo com o sócio-gerente da empresa Engeplan, Paulo César Lima, especializada em reformas prediais, o processo de impermeabilização mais utilizado para lajes em geral é a manta asfáltica com proteção mecânica. "Se for usada uma manta de primeira linha, com um bom teste de estanqueidade, o resultado atinge 100% das expectativas", destacou. Os sistemas de impermeabilização não duram para sempre e têm vida útil. "Além de possuírem um custo bem razoável, considerando o resultado final, a garantia do produto é de cinco anos. Outra vantagem é que não necessitam de manutenção, apenas limpeza periódica", completou Lima.

CONTRATANDO O SERVIÇO
Segundo o Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), quando o procedimento é feito de forma correta, com produtos e serviços adequados, por empresas idôneas, o custo de uma impermeabilização atinge, em média, 2% do valor total da obra. Se for executada apenas depois de serem constatados problemas com infiltração na edificação já pronta, a impermeabilização ultrapassa, e muito, esse percentual, envolvendo até valores em torno de 10% do custo total da obra.
Antes de contratar a empresa veja se ela faz inspeção no local e faça mais de uma cotação. Isso pode trazer economia e reduzir custos. As áreas que apresentam umidade e vazamento devem ser avaliadas e, no orçamento, deve constar o material que será utilizado. Muitas vezes, a obra diagnosticada pelo condomínio atua apenas nos sintomas do problema, sem eliminar a causa. É de extrema importância também que os produtos utilizados para impermeabilização estejam de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Segundo o técnico de edificações Dario Lima, não basta saber quais produtos existem no mercado, mas buscar ajuda de um profissional qualificado.
"Hoje existem muitos produtos e empresas especializadas nesse segmento. É importante consultar um especialista na área. Existem diversos tipos de impermeabilização e variadas soluções. Cabe a um profissional orientar o cliente quanto à melhor aplicação do material disponível", lembrou o técnico.
Além das mantas asfálticas, citadas anteriormente, que são muito utilizadas em áreas molhadas como laje, terraço, banheiro, cozinha e varanda, existem também as mantas frias. Enquanto as mantas asfálticas são aplicadas com o auxílio de maçarico, para aquecer a base e a manta, fazendo com que as superfícies se unam por meio da flexão, as mantas frias não necessitam de preaquecimento. Elas podem ser asfálticas autoadesivas ou em forma de líquido, uma pintura à base de resina acrílica. "A forma líquida é mais flexível, mas não possui as mesmas características e resultados que as mantas asfálticas", destacou Dario.
De novidade no mercado existe a tecnologia de revestimentos em sistema de poliureia, que, mais eficiente, torna a superfície impermeabilizada um bloco único, razão pela qual é chamado de impermeabilização monolítica. A eficiência e durabilidade do sistema garantem o retorno do investimento, uma vez que reduzem muito as interferências decorrentes da necessidade de manutenção do sistema. "No caso de um terraço, com a manta asfáltica ele teria várias emendas, por causa da forma como o produto é comercializado - em rolos de 1,10 m x 10 m, com variadas espessuras. Em um terraço de 100 m2 teria, no mínimo, nove emendas, sem contar os recortes e as arestas. A poliureia faz todos os contornos sem deixar de preencher nenhum espaço,permitindo um- excelente resultado final, com a vantagem de não haver a necessidade de proteção mecânica e argamassa, que é aplicada sobre as mantas para proteger a superfície em razão de sua fragilidade as intempéries e ao tráfego", afirmou o técnico de edificações.
Os preços de impermeabilização variam de acordo com o tipo de material usado. A dica é fazer cotação com mais de um fornecedor, ver formas de pagamento e negociar com a empresa para ter um bom desconto.
Locais como laje de cobertura de apartamento, jardim e garagem, seguidos de fachada, por prevenção, devem ser vistoriados. Os condomínios que realizam acompanhamento e manutenção periódica devem ficar mais atentos após os períodos de chuva, pois nenhuma infiltração tem início de um dia para o outro. De maneira geral, a impermeabilização vai se deteriorando e o vazamento, aparecendo aos poucos.

PROBLEMAS DIVERSOS COM INFILTRAÇÃO
• Laje, telhado, caixa-d'água e terraço podem apresentar problemas pontualmente, razão pela qual se deve fazer uma investigação por área e se certificar que tipo de tratamento foi feito anteriormente. Nos casos em que a superfície danificada apresenta muitos pontos de infiltração, o melhor é refazer todo o tratamento.
• Cuidado com os ralos! Mantenha-os sempre limpos.
• Verifique os tubos de queda periodicamente, para garantir se estão desobstruídos.
• Caixa de inspeção: deve estar sempre com tampa e limpa.
• Sempre que possível tenha, em lajes, terraços, marquises e calhas, tubo extravasor (tubo lateral por onde a água pode sair em caso de entupimento dos ralos ou queda da calha).
• Sempre que aparecer um sinal de mofo em pequenas infiltrações procure um profissional da área antes que o problema se agrave.
Fonte Condomínio CIPA