segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

GANHOU UM PRESENTE DE NATAL MAS QUER TROCAR? VEJA QUAIS SÃO SEUS DIREITOS

É preciso ficar atento à política de troca das empresas; o presenteador possui responsabilidades ao realizar uma compra

 
Código de Defesa do Consumidor garante o direito de trocar produtos que apresentem algum tipo de defeito

O Natal está chegando e com ele chegam os presentes. Roupas, eletrônicos e eletrodomésticos estão entre os diversos produtos que compõe as listas de desejos dos brasileiros. No entanto, o que fazer caso se receba uma camisa no tamanho errado? Que destino dar ao livro que não agradou?
O Código de Defesa do Consumidor garante aos cidadãos o direito de trocar produtos que apresentem algum tipo de defeito, desde que o cliente efetue a reclamação em até 30 dias para produtos não duráveis (flores, alimentos e bebidas, por exemplo) e em até 90 dias para produtos duráveis (como eletrodomésticos e celulares).
Após a reclamação ser feita pelo consumidor, a empresa tem um prazo de até 30 dias para resolver a questão. Se o problema não for resolvido, a pessoa pode trocar o item por um equivalente, obter a devolução integral do valor gasto ou pode optar pelo desconto proporcional do preço.
O Procon de São Paulo aconselha que o consumidor tenha em mãos na hora da troca a nota fiscal ou o recibo da compra e a etiqueta do produto para garantir seus direitos. O cliente pode acionar órgãos de defesa do consumidor caso esses direitos lhe sejam negados.

Como agir se o presente não agradar?
Caso o presente não satisfaça o presenteado por algum motivo que não possua relação com defeitos, a situação é um pouco diferente. A coordenadora institucional da Proteste Maria Inês Dolci afirma que cada empresa possui uma política de trocas específica, e que é preciso estar atento a cada caso. “É bom, antes de qualquer coisa, o consumidor verificar se a possibilidade da troca existe”, discorre.
Para Maria Inês, é vantajoso para as empresas estabelecerem um prazo para troca em casos em que o produto não satisfaz o consumidor. “[Dessa forma] se fideliza o cliente. Hoje o fornecedor está bastante permeável em relação à satisfação do consumidor. Mas, é necessário conhecer as políticas de troca para não ficar desapontado."
Ela defende ainda que o comprador do presente possui uma responsabilidade e deve se informar sobre a possibilidade de se realizarem trocas, permitindo que a pessoa que será presenteada seja preservada de possíveis transtornos.

E se o produto foi comprado pela internet ou em outras regiões?
No caso de uma transação efetuada em outro Estado, Maria Inês afirma que é responsabilidade do comprador questionar a empresa sobre a existência de filiais, uma vez que a presença delas permite que o presenteado faça a troca. “Se a filial não realizar esse tipo de troca, é melhor não se ‘aventurar’, porque certamente a pessoa não conseguirá trocar o presente”, explica. É importante perguntar em quais endereços a troca pode ser realizada.
Outra recomendação é tomar cuidado ao se comprar presentes fora do país, uma vez que cada um possui seu próprio código relacionado aos direitos do consumidor, além de outros fatores que podem gerar transtornos. “Às vezes o modelo não existe no Brasil. Então é bom se informar, ver se é compatível com o sistema brasileiro. É preciso seguir as regras do país no qual o produto foi comprado e se informar”.
Fique atento em casos de produtos comprados pela internet, uma vez que as regras são diferentes.  No caso de transações realizadas por meio da web, telefone ou qualquer forma que seja fora de uma loja física, o cliente pode desistir em até sete dias do recebimento da mercadoria. O produto pode ser devolvido mesmo que não apresente defeitos. Sobre esses casos, Maria Inês Dolci faz uma ressalva. “Quando se compra em um site do exterior, o consumidor não tem direitos pela lei brasileira, porque ele está fazendo o papel de importador", esclarece.
Por Guilherme Machado
Fonte Brasil Econômico

CONFIRA AS DICAS DO IDEC E ECONOMIZE NAS COMPRAS PARA A CEIA DE NATAL

Organização e atenção na hora das compras são essenciais para não extrapolar os gastos no final do ano

O período de festas chega e, com ele, a necessidade de fazer as compras para a tão esperada ceia de Natal. Com o aumento no movimento dos supermercados, o consumidor deve estar atento na hora das compras não apenas devido ao grande número de variedades nas prateleiras, mas também ao preço, condições dos alimentos e, principalmente, às suas reais necessidades.
Primeiramente, deve-se levar em conta o número de participantes da ceia, para evitar sobras exageradas. Fazer uma lista do que é realmente necessário é o primeiro passo para que a soma final da compra não saia de controle. Além disso, com a lista, fica mais fácil fazer uma pesquisa de preços e se evita cair na tentação de comprar produtos de que não necessita.
O passo seguinte é fazer uma pesquisa no maior número possível de supermercados, pois as diferenças de preços que individualmente podem não significar tanto, na soma da compra final acabam fazendo uma grande diferença.
Não ter pressa na hora das compras é essencial para não extrapolar o orçamento por conta das festas. Ler o rótulo dos alimentos, verificar sua data de validade e condições da embalagem requer tempo e tranquilidade. Levar uma calculadora e antecipar ao máximo as compras ajuda a administrar melhor os gastos, pois quanto mais próximo o Natal, maior o número de pessoas circulando nos supermercados.

Substituição
Outra boa alternativa é avaliar se um produto típico do Natal não pode ser substituído por outro menos consumido no período - e mais barato! Castanhas, nozes e avelãs, por exemplo, são mais comuns em países europeus e, portanto, mais caras no Brasil. Logo, o consumidor pode substituí-las por frutas encontradas com mais facilidade e por um menor preço, como pêssegos e ameixas. E prefira sempre os produtos vendidos a granel.
Muito pode ser economizado também na substituição de marcas mais caras por outras, mais baratas. É o caso do bacalhau, do panetone, dos vinhos e refrigerantes. Um frango incrementado pode fazer inveja a muitos chesters e perus, basta usar a criatividade.
Carnes congeladas, como o peru, podem ser compradas com antecedência, pois possui validade ampla: se congelado, pode ser armazenado de seis meses a um ano. Já as carnes resfriadas, como o chester, não contam com prazo tão grande de validade e devem ser consumidas num menor prazo.
Outra dica é, em vez de comprar os panetones industrializados, optar pelos feitos nas padarias. Esses produtos, no entanto, têm prazo de validade bem curto - alguns devem ser consumidos no mesmo dia em que forem comprados, já que não contém conservantes. A vantagem é que os panetones de padarias podem custar muito menos do que os industrializados.

Exija seus direitos
No momento da compra, fique atento se o preço anunciado em comerciais, folhetos, etc, corresponde ao praticado pelo estabelecimento. Também é importante guardar o cupom fiscal do caixa para o caso de precisar trocar algum item.
O Idec aconselha os consumidores a avaliar sempre a relação entre preço e qualidade, além de ficar atento às informações nos rótulos dos produtos. Além disso, é necessário sempre considerar o custo-benefício do deslocamento até o local que apresenta os menores valores dos produtos.
Fonte Idec

BOA SEMANA

domingo, 21 de dezembro de 2025

DEIXANDO A CIDADE DO ARREPENDIMENTO

"Eu não havia realmente planejado fazer uma viagem naquela época do ano, mas me vi fazendo as malas com muita pressa. Essa viagem seria desagradável e eu sabia antecipadamente que nenhum bem real viria dali. Estou falando da minha “Viagem da Culpa” anual.

Comprei bilhetes para voar nas linhas aéreas AH SE EU TIVESSE. Era um voo extremamente curto. Peguei minha bagagem, que não pude embarcar. Preferi levá-la comigo o tempo todo. Ela estava pesada com mil lembranças do que poderia ter sido. Ninguém me cumprimentou quando entrei no terminal do Aeroporto Internacional da Cidade do Arrependimento. Digo internacional porque pessoas de todo mundo visitam esta pequena cidade.

Quando fiz o check-in no Hotel Último Recurso, percebi que eles estariam patrocinando o evento mais importante do ano,  a Festa Anual da Autopiedade. Eu não iria perder aquela grande ocasião social. Muitos dos principais cidadãos do lugar estariam lá.

Primeiramente, haveria a Família FEITO – você sabe, Eu Devia Ter Feito, Eu Teria Feito, e Eu Poderia Ter Feito. Depois viria a Família SE EU TIVESSE: você provavelmente conhece o velho SE EU TIVESSE e seu clã. Naturalmente, as Oportunidades estariam presentes, as Evitadas e as Perdidas.

A maior família seria a do Ontem. Existem muitos membros desta família a serem contados, mas cada um deles teria uma história muito triste para compartilhar.

Então, os Sonhos Desfeitos certamente apareceriam por lá. E a Culpa é Deles nos recrearia com histórias (desculpas) sobre como as coisas haviam fracassado em sua vida.  Cada história seria aplaudida de forma sonora por Não Me Culpe e por Não Pude Evitar.

Bem, para encurtar a história, fui para essa festa deprimente sabendo que não haveria nenhum benefício real em fazer isso. E, como sempre, fiquei muito deprimido. Mas quando pensei em todas as histórias de fracassos trazidas do passado, ocorreu-me que o restante desta viagem e as subsequentes “festas de autopiedade” poderiam ser canceladas por MIM! Comecei a entender realmente que eu não tinha de estar ali. Eu não tinha de estar deprimido. Uma coisas ficava passando pela minha mente: NÃO POSSO MUDAR O ONTEM, MAS TENHO PODER PARA FAZER DO HOJE UM DIA MARAVILHOSO. Posso ser feliz, alegre, realizado, animado, assim como animador. Sabendo disso, saí da Cidade do Arrependimento imediatamente e não deixei meu endereço para correspondência. Lamento os erros que cometi no passado? Sim! Mas não existe uma maneira física de desfazê-los.

Então, se você está planejando fazer uma viagem de volta à Cidade do Arrependimento, por favor, cancelo todas as suas reservas agora. Em vez disso, faça uma viagem para Começar de Novo. Gostei tanto dali que agora fixei residência permanente no local. Meus vizinhos, Em Me Perdoo e Novo Começo, são muito úteis. Por falar nisso, você não preciso ficar levando bagagem pesada, porque o peso é erguido dos seus ombros assim que você chega. Deus o abençoe fazendo-o descobrir esta cidade maravilhosa. Se você conseguir encontrá-la – ela fica no seu coração – por favor, procure por mim. Moro na rua EU POSSO”.  

Por Lary Harp

CORRENTES DO ASTRAL - A QUE VOCÊ SE LIGA?


A vida sempre nos oferece um incessante fluxo de experiências e situações para que possamos compreender e identificar como funciona o nosso Campo Magnético.
O entendimento da energia e de toda estrutura de um ser pode nos auxiliar a vencer certos bloqueios e impedimentos que julgamos serem exclusivamente nossos.
São aqueles pensamentos acompanhados por sensações negativas que inesperadamente surgem em nossa mente consciente, causando-nos considerável transtorno mental e físico sem que haja aparentemente algum motivo. Podem também surgir pensamentos e emoções exageradas que aguçam a raiva, o ódio, incompreensões, distorções, culpas, críticas e julgamentos, quando temos algo mal resolvido com alguém e, se manifestados através da palavra, podem causar brigas e desentendimentos, ou apenas criar um bombardeio mental de um para outro ou contra si mesmo.
Quando tomamos consciência do que é nosso, podemos controlar as emoções descontroladas, modificando e transformando conceitos e padrões negativos que nos tornam suscetíveis às energias negativas. Isto é, a maneira como lidamos com as coisas deve ser mudada quando está causando transtornos em nossa vida. O que enxergamos de negativo no outro e nos incomoda aponta que temos o mesmo padrão e conceito por nós mesmos, que estamos agindo contra nós e não percebemos, e que geralmente é mais fácil identificar nas ações alheias aquilo que não queremos ver ou sentir, porque reconhecer os pontos fracos para muitos é ainda dolorido.
No entanto, quando aprendemos a identificar e modificar os padrões negativos para provocar mudança positiva em nossa vida e isso ainda não ocorre, ou estamos indo bem e de repente tudo para e volta à estaca zero, podemos considerar que precisamos reforçar a crença positiva e atentar para a possibilidade de estarmos envolvidos por correntes negativas do astral.
Essas correntes são formadas por mentes que possuem o mesmo conceito. Por exemplo, se temos medos e dúvidas, esses padrões foram gerados por alguma experiência negativa pela qual passamos e ficamos impressionados. Nosso Campo Sensório gravou a mensagem de medo, perda e dúvidas ou qualquer frustração, no momento em que ouvimos algo de alguém contra nós ou nos acusamos por termos errado em alguma experiência natural da vida. Por aceitarmos isso, imediatamente nos conectamos com as mentes que carregam esses mesmos conceitos, tanto de encarnados como desencarnados. Forma-se uma corrente de pensamentos semelhantes e todos passam a vibrar na mesma sintonia. Um agarra-se ao outro, e essa colagem energética cria impedimentos. Quando tende a se romper inesperadamente, ocorre uma reação contrária à libertação individual,  e a força magnética da corrente astral tentará nos segurar se não formos firmes.

Como sair da Corrente Astral Negativa
Primeiramente tome consciência de que seu Campo Sensório aderiu ao aspecto negativo quando recebeu a força magnética da palavra ou dos pensamentos de encarnados ou desencarnados que intentaram lhe dominar. Assuma de imediato o seu comando interior fortalecendo seu poder de escolha e decisão. Diga com bastante firmeza: "Dentro de mim, quem manda sou eu! Eu não me impressiono com os conceitos dos outros e nem me culpo ou critico. Sou do meu jeito e pronto! Eu respondo por mim e rompo agora toda ligação mental que intenta me dominar e tirar a minha força. Eu tomo posse de mim e sigo pelos caminhos de meu coração! Faço o quero e como eu gosto! Ninguém me domina! Eu expulso essas energias agora! Saiam de minha vida todos os impedimentos! Basta! Daqui por diante eu tomo a frente!".
Repita isso quantas vezes forem necessárias, posicione-se com firmeza quando alguém tentar embutir-lhe qualquer conceito que tire ou enfraqueça sua força de ação ou quando você estiver feliz e os outros tentarem lhe entristecer. Não deixe mais isso acontecer! Sua vida irá mudar verdadeiramente!
Fique com um grande abraço e seja firme em seus propósitos!
Por Lucimara Gallicia
Fonte Portal Vida & Consciência

sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

CONFIRA AS DICAS DO IDEC E FAÇA SUAS COMPRAS DE NATAL COM SEGURANÇA

Atenção aos preços inflados, às condições de pagamento e às ofertas são fundamentais na hora da escolha dos presentes

Com o Natal batendo à porta, é dada a largada para a corrida final em busca dos últimos presentes. Embora o ideal seja sempre se antecipar para ter tempo de se planejar, pesquisar e fazer tudo com mais calma, nem sempre isso é possível. Se você é uma dessas pessoas que deixou as compras para a última hora, confira algumas dicas para conseguir garantir os presentes de toda família.

Na ponta do lápis
Faça uma lista de pessoas que pretende presentear. Para não perder o controle do orçamento, anote o item a ser comprado e faça uma estimativa do valor que quer gastar com cada um.

13º salário
Cuidado: as lojas podem se aproveitar da renda reforçada nessa época do ano para inflar os preços dos produtos. Em geral, são justamente os presentes mais desejados que permanecem em alta até a véspera do Natal. Para driblar esse cenário, uma dica é comprar à vista ou no cartão de crédito, mas em parcela única.

Atenção ao preço
Nas compras no cartão de crédito, o preço deve ser igual ao cobrado à vista. Se houver insistência para cobrar um preço maior ou estipular um valor mínimo de compras para esse tipo de pagamento, não aceite e denuncie o estabelecimento a algum órgão de proteção ao consumidor.

Na hora da compra
O consumidor tem o direito de receber todas as informações necessárias sobre o produto que está adquirindo. Assim, antes de fechar o negócio, o cliente pode exigir saber o preço do produto à vista e a prazo, as formas de pagamento e o valor dos juros, no caso de atraso no pagamento das prestações.

Produtos em promoção
Se for comprar algum produto anunciado, é válido levar uma propaganda que comprove a oferta no momento da compra para evitar que o estabelecimento cobre um preço diferente do que foi anunciado. Isso também pode ser útil para negociar preços com a loja concorrente. É importante, ainda, solicitar que as condições do produto sejam especificadas na nota fiscal, além de constarem as possíveis condições para a troca.

Compra de brinquedos
Se for escolher brinquedos, é preciso estar atento ao selo de conformidade do Inmetro, impresso na embalagem ou no próprio brinquedo. Ele indica que o produto foi submetido a ensaios e atende a requisitos mínimos de segurança. O selo deverá estar sempre visível ao consumidor e conter a marca do Inmetro. Além disso, a embalagem deve conter os dados do fabricante, todas as informações sobre o produto e a indicação da faixa etária para qual o produto é destinado.

Compras virtuais
Apesar da praticidade, a atenção deve ser redobrada nas compras online. Verifique a idoneidade da loja, procurando o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e as reclamações junto ao Procon e demais órgãos de defesa do consumidor. Buscar informações com parentes e amigos também é eficiente, assim como procurar outras formas de contato com a empresa, que não se restrinjam ao meio virtual, como telefone e endereço físico, por exemplo.  
Fonte Idec

10 DICAS PARA COMPRAS DE NATAL

Fique atento aos preços, forma de pagamento, informação das embalagens e contratos

O Natal é quiçá uma das únicas datas festivas aonde consumidores vão às compras a fim de presentear toda a família. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), neste ano os filhos serão os mais agradados com presentes, seguidos por maridos ou esposas, mães, irmãos, sobrinhos, namorados e noivos, e pais.
Os produtos mais cobiçados, ou seja, o que os consumidores pretendem comprar para ofertar aos seus entes são roupas, brinquedos, calçados, perfumes e cosméticos, acessórios - como bolsas, cintos e bijuterias -, smarthphones e livros.
"Todavia, antes de entrar na loja e abrir a carteira é preciso ter atenção para que o consumidor não tenha seus direito violados", afirma o advogado especialista em direito do consumidor do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores, Fabricio Sicchierolli Posocco.
O especialista elencou 10 direitos contidos na Lei 8078/90, conhecida como Código de Defesa do Consumidor (CDC):

1 - Preços diferentes
Ao passar no caixa em loja física ou confirmar o pagamento em loja virtual, o consumidor deve conferir se o preço é igual ao anunciado. É dever do fornecedor cumprir o preço exibido nas prateleiras e nos anúncios, conforme artigo 30 do CDC.

2 - Compra com cheque ou cartão de crédito
O estabelecimento comercial não é obrigado a aceitar pagamentos em cheque ou cartões. Contudo, caso não aceite, deve informar o consumidor de forma clara, visível e ostensiva, para evitar dúvida ou constrangimento.

3 - Soma total a pagar, com e sem financiamento
O artigo 52 do CDC mostra que nas compras a prazo, o fornecedor deve informar ao consumidor sobre o preço à vista e todas as taxas de juros e custos do contrato.

4 - Embalagem e manual em português
A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa. Portanto, embalagem e manual devem trazer dados sobre as características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem. Isto está no artigo 31 do CDC.

5 - Idade indicativa
O artigo 8 do CDC trata sobre a proteção à saúde e segurança. Sendo assim, o produto não pode oferecer riscos, especialmente, para crianças e idosos. O consumidor deve ficar atento às informações, ao selo de conformidade do Inmetro e a idade indicada para criança, em caso de brinquedo.

6 - Nota Fiscal
A nota fiscal é a prova das condições da compra. Ela é importante nos casos de troca ou conserto do produto. Por exemplo, roupas são os presentes mais cotados para este Natal. Procure guardar a nota fiscal pelo menos até a primeira lavagem, pois geralmente é nesse momento que aparecem os problemas.

7 - Troca de produto
Se o produto não apresentar defeito, o fornecedor não é obrigado a trocá-lo só porque o consumidor não gostou da cor, do modelo ou do tamanho. Por isso, pergunte sempre ao vendedor se há prazo de troca para o produto que pretende comprar.
Se o produto vier com defeito, o artigo 18 do CDC é claro: o problema deve ser solucionado pelo fornecedor em 30 dias. Após esta data, o consumidor escolhe se quer: substituir o produto por outro da mesma espécie; cancelar a compra e receber o dinheiro de volta; pedir um abatimento no preço e ficar com o produto imperfeito. Se for um produto essencial, como fogão, geladeira, medicamento e alimento, a troca do produto por um novo ou o dinheiro de volta deve ser feito de imediato.

8 - Arrependimento
Se o consumidor realizar compra via internet, telefone, catálogo ou a domicílio, ele pode desistir do contrato e pedir o dinheiro de volta no prazo de sete dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, conforme artigo 49 do CDC. O direito de arrependimento vale para qualquer produto ou serviço mesmo sem defeito. Os custos da devolução são do vendedor.

9 - Proteção contratual
Se o contrato de adesão de um produto ou serviço trouxer cláusulas abusivas de acordo com as diretrizes do código 51 do CDC elas podem ser anuladas sem prejuízo ao consumidor.

10 - Indenização
Segundo o artigo 6 do CDC, são direitos básicos do consumidor o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos. Sendo assim, se o consumidor se sentir lesado, mesmo depois de buscar um entendimento com o fornecedor ou com a empresa fabricante do produto, ele pode requerer seus direitos através de órgãos competentes, como Procon, Defensoria Pública, OAB, Ministério Público ou um advogado da sua confiança.

Por Posocco & Associados Advogados e Consultores
Fonte Jornal da Orla

CONFIRA DICAS PARA MANTER O ORÇAMENTO EM DIA DURANTE AS COMPRAS DE NATAL

Compras de Natal: Consumidores devem planejar os gastos para evitar o endividamento

Falta pouco para o Natal e, para deixar a saúde financeira em dia, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) preparou algumas dicas para organizar o orçamento. A principal delas é não deixar a compra de presentes para a última hora.
“O brasileiro sempre deixa as suas compras para a última hora e com o natal não será diferente. Com pouco tempo para decidir o que comprar os consumidores podem perder os melhores preços por falta de pesquisa e ainda pagar mais caro na última semana”, avalia o diretor de educação financeira da Febraban, Fábio Moraes. As 5 dicas para organizar as compras no fim de ano:

1) Festinhas sociais como amigos secretos e eventos corporativos
“Muitas vezes não dá para fugir destes eventos e também é muito fácil perder o controle diante de tantas confraternizações que ocorrem no fim do ano. Se a pessoa já está com o orçamento apertado ela tem que priorizar alguns eventos sociais. Faça uma lista de todos os eventos sociais que irá participar e estipule um valor conforme sua situação”, diz o executivo.

2) Presentes das crianças
Quem tem filho sabe que é muito difícil não presentear os filhos nesta época, pois eles esperam os presentes do Papai Noel. “Antes de gastar, avalie a idade da criança, pois crianças muito pequeninas ainda não tem noção do valor do dinheiro. Para elas o que vale é brincar e não importa se vai ser com um tablet ou com uma boneca de pano. O mais difícil nesta hora é lidar com as crianças maiores e também os adolescentes, que já entendem a diferença entre estes brinquedos e até fazem exigências. Se houver folga no orçamento no próximo mês você pode recorrer ao cartão de crédito e até mesmo um parcelamento, mas fique atento para que o valor caiba no seu orçamento”, avalia Moraes.

3) Ceia natalina
Nesta época do ano o preço das comidas típicas tendem a subir. “Para lidar com essa situação, o consumidor pode dividir os gastos com os familiares, estipulando os valores os alimentos que serão comprados. Outra dica é comprar com antecedência, por exemplo, produtos não perecíveis, como bebidas, enlatados e grãos. Essa atitude pode garantir alguma economia e também diminuir o estresse na ida ao supermercado nas vésperas do Natal”, ressalta Moraes.

4) Despesas de janeiro
Tradicionalmente, no começo do ano, há diversas despesas, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a taxa de licenciamento do veículo, despesas com o material escolar e matrículas. “Como essas contas devem ser pagas logo no começo do ano, o ideal é que o consumidor já se programe para o pagamento destas despesas. Utilizar parte do 13º salário pode ser uma solução para arcar com estes gastos. Em último caso, o consumidor pode recorrer a linhas de empréstimo, como o crédito pessoal ou o empréstimo consignado, que tem taxas bem baixas por ser descontado em folha de pagamento”, alerta o especialista em educação financeira.

5) Parcelamentos e fatura do cartão
“É muito comum ver as pessoas se empolgarem com as compras no fim do ano. As vezes, com a empolgação, gasta-se mais no cartão de crédito ou com compras parceladas, justamente por ser um dinheiro que não sai da conta na hora da compra. Quem vai usar essa modalidade de pagamento deve controlar muito bem o orçamento para não deixar que a fatura destas compras superem a capacidade de pagamento em janeiro, tente fugir das compras por impulso e lembre-se que no fim do mês a conta chegará”, diz Fábio.

Por Febraban
Fonte Extra – O Globo Online

COMPORTAMENTO EM FESTAS DE FIM DE ANO PODE AFETAR IMAGEM PROFISSIONAL


Os meses de novembro e dezembro trazem também as confraternizações corporativas de fim de ano. Por reunir toda a hierarquia da empresa no mesmo ambiente, esse tipo de evento oferece uma oportunidade única de exposição de imagem – que pode ajudar ou atrapalhar a carreira. O Valor conversou com consultoras de etiqueta empresarial para reunir dicas de como se comportar nas festas de trabalho e evitar que um deslize comprometa o futuro profissional.
O primeiro passo é aparecer, dizem as especialistas. “Ainda que sejam momentos de descontração e comemoração, não se pode esquecer que esses eventos são profissionais”, explica a consultora de comportamento e imagem profissional Maria Aparecida Araújo. Faltar à festa, portanto, pode dar a impressão de que o colaborador não valoriza a empresa onde trabalha. “Além do mais, esses encontros são boas oportunidades para fazer networking e ganhar visibilidade com os superiores”, completa a especialista em desenvolvimento de pessoas Stefania Giannoni.
Da mesma forma, não se pode esquecer que a postura apresentada no evento deve ser a mesma do trabalho – ainda que acompanhada de alto-astral. Para manter a linha, uma das principais dicas é evitar bebida alcoólica em excesso. Uma pesquisa recente do Caron Treatment Centers revelou que metade dos funcionários americanos que participam de confraternizações de trabalho já viu um colega sob influência de álcool exibir comportamento inapropriado ou até perigoso. Os mais comuns são flertar com um colega ou supervisor - o que já aconteceu com 30% das pessoas - e  dirigir embriagado (28%). Ainda mais gente (56%) diz que percebeu uma repercussão negativa - profissional ou pessoal - quando o comportamento exagerado foi documentado com fotos ou comentários em redes sociais, e 36% disseram que a reputação dessas pessoas foi prejudicada no ambiente de trabalho.
Segundo Stefania, quem comete excessos em festas corporativas acaba estigmatizado, fazendo com que no próximo evento o mesmo comportamento seja esperado pelo resto dos colegas. Também é comum que a pessoa não seja convidada para certos encontros e até a chance de promoção pode diminuir. “Estamos sendo observados constantemente”, diz Maria Aparecida. “E alguém sempre pode se beneficiar da má conduta de um colega.”
Para não correr riscos, especialistas dão algumas dicas para garantir que as festas de fim de ano sejam bem aproveitadas:

1. Controle a bebida: se precisar explicar porque está no refrigerante, o ideal é usar uma saída bem-humorada, como dizer que está de dieta;

2. Mantenha a postura profissional: é importante prestar atenção à comunicação não verbal, como a forma de se sentar, comer e beber. Privilegie sempre o equilíbrio e a discrição;

3. Interaja fora do círculo: é bem-visto - e até interessante profissionalmente - aproveitar a oportunidade para conversar com pessoas de outras áreas, com as quais se tem pouco contato no dia a dia;

4. Lembre-se da hierarquia: nunca se sabe como o chefe vai reagir a um contato próximo demais, então o ideal é esperar o gestor dar abertura. Para os líderes, é importante agir com simpatia e naturalidade, deixar o funcionário à vontade e agradecer a contribuição durante o ano;

5. Não se perca na pista de dança: é aceitável dançar quando o contexto permitir, mas sem exageros;

6. Preste atenção no figurino: é essencial obedecer o “dress code” do convite e, para mulheres, evitar decotes, lingerie aparecendo e saltos exagerados. A dica é não sair muito do guarda-roupa profissional de sempre. Se a festa for formal, a sugestão é usar uma roupa que serviria para trabalhar, já se for em um ambiente mais descontraído, vale usar o que se vestiria em um “casual friday”;

7. Equilibre o assunto: é impossível não falar de trabalho, mas é bom evitar se manter sempre nesse tema;

8. Respeite o convite: só vale levar família ou parceiro se a empresa explicitar que é permitido;

9. Lembre-se que você representa a companhia: em festas que envolvem não só os funcionários, mas também a presença de clientes, é preciso ter cuidado redobrado para não prejudicar a imagem da empresa;

10. Prevenção é o melhor remédio: tentar consertar um vexame é muito complicado. Mas se acontecer, o ideal é abafar o caso, pedir desculpas pessoalmente e não repetir a dose.

Por Letícia Arcoverde
Fonte Valor Econômico

DICAS PARA NÃO ESTRAGAR A FESTA

Compras de Natal pela Internet requerem cuidado redobrado

Especialistas recomendam cuidado nas compras pela internet, especialmente no período que antecede o Natal, quando o volume de transações aumenta. É necessário observar detalhes para evitar problemas no futuro e uma Árvore de Natal vazia.
O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) orienta que os consumidores devem checar se há reclamações contra o site nos órgãos de defesa do consumidor, conferir se a página eletrônica divulga endereço físico, com telefone ou e-mail para esclarecer dúvidas, e se há canais para reclamação ou devolução do produto.
A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) esclarece que as compras online também são protegidas pelas regras do Código de Defesa do Consumidor. Por isso, caso não fique satisfeito com o produto, o cliente pode cancelar a compra em até sete dias após o recebimento. Contudo, é necessário que esteja lacrado.
Conferir o item na entrega é importante. Qualquer irregularidade, como violação de embalagem ou danificação do produto, deve ser imediatamente comunicada à loja, por meio da nota fiscal. Se a empresa não tiver filial no Brasil, o importador deve se responsabilizar.

Proteção
De acordo com a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), as compras online também são protegidas pelas regras do Código de Defesa do Consumidor.

Dados pessoais
O Procon orienta que os internautas não devem fornecer informações pessoais desnecessárias ao se cadastrar em páginas de comércio eletrônico.
Fonte O Dia Online

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

GAFES, VEXAMES & MICOS – E MAIS: 50 DICAS PARA EVITÁ-LOS

Esqueça os manuais de etiqueta. A receita para evitar as grosserias que envenenam o dia a dia – e que, no longo prazo, atrapalham nossa vida – é cultivar o respeito nas relações pessoais

“Boas maneiras são mais importantes do que leis”, dizia o escritor irlandês Edmund Burke (1729-1797). Outro pensador, o inglês Thomas Hobbes (1588-1679), escreveu em sua obra mais famosa, Leviatã: “A importância das boas maneiras não está no jeito certo de saudar o outro ou limpar os dentes, mas no fato de possibilitar que os homens vivam juntos e em paz”. Eles não exageravam – e a época atual, de certa forma, dá razão a ambos. Só nos Estados Unidos, é possível encontrar mais de 150 livros de etiqueta numa livraria comum. No Brasil, 60. Esses livros atendem a uma necessidade social concreta – facilitar a convivência – presente hoje tanto quanto no tempo de Burke ou Hobbes. Eles também atacam um problema que tem um efeito desgraçadamente cumulativo. Uma grosseria em casa ou no trabalho estraga o dia e pode ter consequências maiores do que um simples desassossego (leia exemplos abaixo). Montes delas resultam, no longo prazo, em brigas familiares, divórcios, crises, demissões. A falta de boas maneiras, além de contratempos, pode diminuir dramaticamente nossas chances de sucesso e felicidade.
Por isso, os manuais de etiqueta se tornam frequentemente best-sellers. A má notícia é que eles não são suficientes. A complexidade da vida moderna é tamanha que regras concisas não dão conta – gafes, vexames e micos estão sempre à espreita. Novos arranjos familiares e a vida íntima cada vez mais exposta na internet põem na berlinda as nossas referências de convivência. O que fazer quando um amigo publica no Facebook uma foto em que você aparece de sunga ou biquíni? Na era das redes sociais, em que todos sabem de todos, como montar uma reunião para um grupo de amigos sem magoar aqueles que você não poderá chamar?
O jornalista americano Henry Alford, que escreve sobre boas maneiras para títulos de prestígio como a revista Vanity Fair ou o jornal The New York Times, encontrou uma forma brilhante de tratar o assunto. Na impossibilidade de estabelecer regras claras de convivência, a saída é buscar a essência delas: cultivar a gentileza no trato com o outro, por meio do respeito e do afeto. É esse princípio que norteia a obra que, recém-chegada às livrarias americanas, promete uma revolução a respeito do tema: Would it kill you to stop doing that? (Você morreria se parasse de fazer isso?), ainda sem data para ser lançada no Brasil.
A obra de Alford vem tendo bom desempenho em vendas e resenhas positivas. Isso ocorre principalmente por três razões. A primeira é evitar o clichê dos livros de etiqueta, em geral listas de conselhos que podem ser bastante maçantes. Em vez disso, os capítulos adotam uma dicção bem-humorada, num estilo que o autor aprimorou ao escrever para jornais e revistas. O segundo é a pesquisa feita por ele nos Estados Unidos, país onde vive, e no Japão, que ele considera uma referência mundial em boas maneiras. O levantamento recheia o texto de histórias interessantes. O terceiro – e mais importante – é a solidez das ideias, que se constroem a partir de um princípio basilar: para ter boas maneiras, o mais importante é o estímulo por trás da atitude. É uma questão, basicamente, de ser capaz de se colocar no lugar do outro e de se importar com ele. “Quando temos esse estado de espírito, nossa interação acontece naturalmente de forma gentil”, disse Alford a ÉPOCA. Ele reconhece, no entanto, que a gentileza não é um estado natural para a maioria de nós. É uma construção, que exige calibragem constante. “Vale o esforço. Mudamos nossa percepção sobre as pessoas, para melhor.”
Boas maneiras são um conceito relativo, que muda de acordo com as circunstâncias. É isso que torna impossível a tarefa de estabelecer regras claras de convivência atualmente. “Num tempo em que os homens raramente interagiam com outras pessoas fora do contexto de sua própria aldeia, as boas maneiras podiam ser ideias absolutas livres da necessidade de contexto”, diz Alford. Uma dica para, nesse terreno movediço, definir o que são boas maneiras é pensar em seu oposto, as atitudes grosseiras. Para Henry Alford: “Grosseria é todo comportamento que faça com que eu me sinta um idiota ou mais burro do que realmente sou”. Evitar que a pessoa com quem você interage – muitas vezes um completo desconhecido – sinta-se um tolo em sua presença também depende de uma série de fatores. O tom é um deles. Fazer a pergunta “você fez o quê?” com um tom suave e um sorriso no rosto tem sentido oposto a usar uma cara raivosa e uma voz entrecortada.
Para Alford, de todos os espaços para nossa convivência, o mais traiçoeiro é a internet. Lá, mesmo as melhores maneiras podem se tornar mal-entendidos. Escondidos atrás de um teclado, sem contato visual ou auditivo com o interlocutor, podemos libertar nossos piores demônios. A facilidade de apertar a tecla “enviar” amplia as possibilidades de catástrofe social. “Um dia vi a entrevista de um homem que sobreviveu depois de ter se atirado da ponte do Brooklyn, em Nova York”, diz Alford. “Ele dizia que, a partir do momento em que tirou o pé da ponte e começou a cair, todos os problemas insuportáveis que o levaram a pular ficaram desimportantes. E ele pensou: Por que fiz isso?” Arrependimento semelhante pode nos atingir logo após apertarmos o botão “enviar” em mensagens grosseiras e belicosas. Quando der vontade de desabafar por e-mail, pense de novo e considere fazer isso pessoalmente. O tom certamente será mais brando, o que deve aumentar suas chances de sucesso na maioria dos casos.
Além de se preocupar com o conteúdo, é importante pensar na forma. Apesar da agilidade, a internet nem sempre é a maneira mais adequada de interação. Alford conta um episódio com Abraham Lincoln para mostrar como age alguém que entende a importância do meio na interpretação da mensagem. Consta que Lincoln era capaz de passar horas na sala de telégrafo da Casa Branca – era fã da tecnologia. Quando o general Ulysses Grant tomou Vicksburg e levou mais de 30 mil soldados rebeldes a se render, durante a Guerra de Secessão americana, Lincoln dispensou o telégrafo que tanto usava. Escreveu um bilhete congratulando o general e mandou um mensageiro entregar em mãos. Hoje, de forma análoga, um telefonema cumprimentando pelo aniversário pode significar mais consideração do que mandar um e-mail ou recado no Facebook.
Para escrever seu livro, Alford passou 20 dias no Japão tendo aulas de etiqueta e observando os hábitos. Ele se encantou com o senso coletivo da população. “No metrô, as pessoas não falam ao telefone, só teclam, para não importunar os outros com o barulho”, diz ele. A historiadora Célia Sakurai, especializada em cultura japonesa, atribui a circunstâncias históricas a evolução da etiqueta no país asiático. “Ter de conviver com pouco espaço e dividir pouca comida foi fundamental para incutir no japonês a necessidade de seguir as regras de convivência à risca”, diz Célia. Além de razões práticas, há motivos filosóficos. Tanto o confucionismo quanto o budismo, que fazem parte da formação da cultura japonesa, pregam o respeito às boas normas de convivência como fundamental para o espírito. “Para o japonês, não seguir tais regras é considerado uma falha de caráter”, diz Lumi Yokada, economista formada na Universidade de Nagoya e especialista em etiqueta japonesa.
No Ocidente, a questão das boas maneiras também ocupou pensadores de diferentes épocas. O precursor de todos os manuais de boas maneiras é o Tratado de civilidade pueril, escrito pelo filósofo holandês Erasmo de Roterdã (1466-1536). Essa obra fundadora estabelece os dois focos que, ao longo do tempo, nortearam os livros sobre boas maneiras. Um deles dá conta dos procedimentos para ações específicas – como tratar uma dama, como sentar à mesa com o rei, como falar com um vassalo, além das maneiras corretas de usar o talher, fazer a higiene, montar a cavalo. Tais dicas, num mundo ainda semifeudal, eram sobretudo úteis. No século XV, a maior parte das pessoas ainda comia com as mãos e tinha hábitos de higiene mais precários do que hoje. O Palácio de Versalhes, na França, não tinha nenhum banheiro. Entre as recomendações de Erasmo para as refeições estava não limpar a mão suja de comida na roupa. Ela deveria ser lavada numa tigela com água ou esfregada no pelo de um animal próximo.
A outra parte do livro de Erasmo se aprofunda no lado filosófico e toca na questão central até hoje: como tratar as outras pessoas de forma civilizada. Que é, em última análise, o foco do livro de Alford e a essência das boas maneiras. Para fundar sua tese, Erasmo recorre aos filósofos do Renascimento. O padre e pensador francês Jean-Baptiste de la Salle (1651-1719) acreditava que as regras de boas maneiras moldavam o espírito do homem. Fazendo o bem, ele se tornaria bom. “Os filósofos iluministas criticavam os códigos de comportamento porque diziam que eram empregados para alcançar vantagens materiais na corte”, diz a historiadora Maria Cecília Pilla, autora de uma tese de doutorado sobre a relação entre boas maneiras e poder. “O francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que fazia parte da turma iluminista, afirmava que as boas maneiras deveriam nascer do bem-querer, em detrimento de códigos impostos.” Tais princípios norteiam o livro de Henry Alford. E também a lista que você lerá a seguir. Não a veja como um receituário de regras, e sim como um conjunto de dicas para treinar respeito, afeto e gentileza – os bons sentimentos que estão na raiz das boas maneiras, hoje como no tempo de Erasmo.

INTERNET

1 - Mantenha o nível
A comunicação à distância tem uma hierarquia. Do mais pessoal para o mais genérico: telefonema, e-mail, SMS e, por fim, recado em redes sociais. Você pode manter ou elevar o nível. Baixar, nunca. Se receber um e-mail, tudo bem responder à mensagem ou telefonar. Mas, se receber uma ligação e responder por e-mail, pode parecer que está fugindo do interlocutor.

2 - Celular na mesa
Se você precisar atender uma ligação ou responder a uma mensagem quando estiver acompanhado, peça licença. Verificar as atualizações no Facebook entre uma garfada e outra, nem pensar.

3 - Não é assim que se escreve
Você troca mensagens de texto por celular com um amigo e ele comete um erro gramatical. No lugar de corrigi-lo, use a resposta para escrever a palavra de forma correta.

4 - Sem papo
Ao encontrar alguém com o ícone de on-line no Facebook, no Orkut ou no Gmail, não conclua que está disponível. Pergunte se a pessoa pode conversar.

5 - Adapte o discurso
Na internet, é comum que as pessoas tenham formas próprias de falar. Usar gírias, expressões em inglês, letras em maiúsculas sem ser nome próprio ou começo de frase. Mas isso não quer dizer que a mensagem será compreendida por qualquer um. Pense em quem é seu interlocutor antes de dizer “vm cvsa?” quando for chamar alguém para conversar.

6 - Menos é menos
É uma indelicadeza responder a todo mundo no grupo da mensagem só para dizer “ótimo, obrigada!”. É como usar um megafone em plena rua para dizer para uma única pessoa algo sem importância.

7 - Não deixe a mensagem sem resposta
Quando alguém lhe pede uma informação, por e-mail ou por redes sociais, não deixe esperando. Diga que está procurando a resposta e que responderá depois.

8 - Pergunte antes
Não publique fotos em que seus amigos aparecem em roupas de banho, posições constrangedoras ou com um namorado antigo em redes sociais. Pergunte antes.

9 - Não curta
No Facebook, é possível curtir comentários, links e fotos de amigos. Curtir denota um sentido positivo, sugere que você gostou do comentário. Não é um aviso de que você o leu. Se alguém diz “meu cachorro morreu” ou “fui demitido”, não curta.

10 - O reclamão dos reclamões
Se é chato ler reclamações sobre o tempo no Facebook, imagine acompanhar reclamações sobre quem reclama do tempo.

FAMÍLIA

11 - Dê o exemplo
Saber como ensinar boas maneiras às crianças é tão importante quanto o que ensinar. O exemplo é a melhor forma. Fazer uma cena com a criança num restaurante porque ela fez uma cena é contraditório. Gentileza é contagiosa mesmo com os pequenos.

12 - Mudar o discurso sem mexer no conteúdo
A intimidade pode desligar nossa sensibilidade em algumas situações. É comum entre casais comentários recorrentes que irritam o parceiro. Um exercício proposto por Alford é pedir que o autor do comentário escreva o mesmo assunto para três pessoas: seu melhor amigo, seu chefe e para uma criança de 10 anos. Esse exercício faz com que o outro perceba as diferenças de tom e descubra um jeito de passar o recado.

13 - Quarentena
Você e seu companheiro acabaram de se separar e você já tem um namorado novo. Evite lugares que frequentava com o parceiro anterior, especialmente a casa de amigos próximos aos dois. Superar o fim da relação fica mais difícil ao saber que o outro anda acompanhado, frequentando os mesmos lugares onde iam enquanto estavam juntos.

14 - Não piore as coisas
Doutora Ruth, uma amiga de Alford, tem 82 anos, escreve livros e leciona em Princeton e em Yale. Diz que os amigos mais velhos cansam de ouvir a pergunta: “Você está bem” ou “Você está feliz”. Isso os faz pensar como estão perto da morte. Da mesma forma, pacientes com doenças terminais não querem ouvir a todo momento: “Você está ótimo”. A sogra de uma amiga de Alford que teve câncer chegou a ouvir de uma colega que soube de sua doença: “Oh! Mas as suas crianças são tão lindas!”.

15 - Adeus na hora certa (ou errada)
Assuntos do coração costumam provocar atos impulsivos. Mas é preciso cuidado na hora de dar o fora em alguém. Se um homem desmancha um namoro logo depois de a moça mudar a cor do cabelo, ela nunca mais vai desfazer a impressão de que ele detesta loiras. Dizer “eu não aguento mais esta relação” no momento em que o homem se despe fará com que ele pense que há alguma coisa errada com seu corpo (para sempre!).

16 - Todo mundo tem a cura
É comum pacientes com câncer receberem dietas, conselhos de terapias alternativas e até indicações de remédios de conhecidos. Uma amiga de Alford, que ganhou um regime macrobiótico quando soube que estava com câncer de mama, recebeu a gentileza como uma acusação velada: “No fim das contas, deve ter sido sua culpa. Afinal, você não estava se alimentando direito”.

17 - Fale do futuro
A poeta e educadora americana Nikki Giovanni, que perdeu a mãe e uma irmã de câncer, disse a Henry Alford que o comentário que elas mais gostavam de ouvir quando estavam doentes eram os que pressupunham longevidade, como perguntar se já reservaram os ingressos para a próxima temporada de dança. O futuro é reconfortante.

AMIGOS

18 - O problema do “sem problema”
Quando alguém diz que não pôde ir a sua festa, devolver um “tudo bem” ou “sem problema” pode deixar a pessoa se questionando: “Como assim, tudo bem? Eu não fiz falta alguma?”. O correto seria “você fez falta, mas eu entendo”.

19 - Conversa não é competição
Se alguém lhe conta um episódio curioso e você tem uma história similar, escute o que a pessoa tem a dizer até o fim. Cuidado para não entrar numa competição de histórias.

20 - Outra forma de agradecimento
Se alguém lhe um dá um vale-presente, é gentil fotografar o presente que você adquiriu, ou comentar como o presente está sendo útil.

21 - Memória
Lembrar de um comentário espirituoso feito há anos ou perguntar sobre o desfecho de alguma história que a pessoa tenha lhe contado é uma atitude de gentileza, faz com que a conversa se torne mais afetuosa.

22 - Solidarize-se
Se alguém perto de você precisa limpar o nariz, peça licença e traga dois lenços. Diga que vocês dois estão precisando assoar o nariz. E faça isso. Compartilhar
o embaraço diminui seu efeito.

23 - Convidados variados
É saudável convidar pessoas de círculos sociais diferentes para uma comemoração. Isso evita as panelinhas.

24 - Parabenize. Não desestimule
Um casal de amigos de Alford que esperava por gêmeos ouvia: “Vocês nunca mais vão dormir” ou “A vida de vocês nunca mais será a mesma”. Por que as pessoas não podem ser encorajadoras?

25 - Responda mesmo, por favor
A sigla RSVP (“répondez s’il vous plaît”) é para ser obedecida. Em eventos com limite de frequentadores, não responder significa deixar outras pessoas de fora.

26 - Sozinho eu não vou
Alguém que sabe que você tem um parceiro convida só você para um jantar. Pedir para incluir a outra pessoa é grosseiro. Diga que adoraria ir, mas que você e seu par já têm planos para a noite. Se o anfitrião quiser mesmo sua presença, ele estenderá o convite para ambos.

27 - O anfitrião dá o tom
Numa recepção, é de bom-tom você mesmo atender a porta. Também faz diferença o anfitrião apresentar os convidados uns aos outros e levantar algum assunto que possa aproximar as pessoas. “Fui a uma festa preparada para Elizabeth Gilbert, quando ela retornou da viagem que viraria tema do livro Comer, rezar e amar. Os convidados receberam broches com a inscrição “Pequena lembrança de navegação”. A brincadeira rendeu comentários e aproximou os convidados” diz Alford.

28 - Gastrochatos
Se você foi convidado e é um chato para comer, não transfira o problema para o anfitrião. A não ser em caso de alergia alimentar ou restrição religiosa, não é responsabilidade do anfitrião quebrar a cabeça para fazer seu gosto. Na dúvida, coma algo antes de sair.

29 - Visual meio-termo
Quando fizer uma recepção em casa, use uma roupa neutra. Nem muito arrumada nem um desleixo completo. Isso possibilita que todos os convidados se sintam à vontade, dos mais formais aos informais.

30 - Agradecer no dia seguinte
Após a festa, é afetuoso e educado ligar ou mandar uma mensagem elogiando o evento.

31 - Contenha-se na farmácia
Se você vir algum conhecido na farmácia, certifique-se de que ele o viu também antes de se aproximar. Dê tempo para que ele esconda o que não quer que outros vejam. Como você se sentiria se um amigo o surpreendesse com um remédio para hemorroidas ou duas dúzias de camisinhas?

32 - Seja discreto sobre sua vida social
Não comente sobre festas e reuniões na frente de outras pessoas que não foram convidadas. Quando o anfitrião faz um convite, não é rude informar ao convidado que algum amigo em comum não foi incluído. Por outro lado, é gentil avisar quando outros amigos foram convidados, se for o caso.

SOCIEDADE

33 - Quem é essa garota?
Não assuma que um afrodescendente brincando com uma criança branca é pago para isso.

34 - Não basta ter razão
A escritora Amy Vanderbilt escreveu: “Algumas das pessoas mais rudes que conheci tinham razão”. O exemplo clássico é quando alguém no teatro faz psiu para os outros. Ele está certo, mas incomoda mais do que os breves comentários que originaram a repreensão.

35 - Contenha-se na loja
Se você vir uma moça com uma roupa que lembre uniforme, deitada no chão e arrumando o pé de um cabide na loja, não conclua que ela é a vendedora. Pergunte: “Você viu um vendedor por aí, por favor?”.

36 - Você primeiro
É um ato corriqueiro que faz diferença (para o bem): dê passagem às pessoas. Elas costumam sorrir de volta.

37 - Esquecer é humano
Ao ser abordado por alguém que parece conhecê-lo, mas de quem você não se lembra, seja franco. Fingir que se lembra causa mais constrangimento do que dizer, em tom bem-humorado, que sua memória está falhando ultimamente.

38 - Apresente-se
É um ato educado apresentar-se dizendo seu nome, e de onde você conhece a pessoa, quando for abordar um conhecido na rua. Isso livra-o da situação anterior.

39 - Ninguém sabe tudo
Não finja que você sabe do que a outra pessoa está falando. Quando ouvir a pergunta “você sabe, não é?” diante de algo que desconhece, apenas diga: “Não sei. Você poderia me ajudar a entender?”. É provável que você conquiste a simpatia do interlocutor.

40 - Grávida ou muito bem alimentada?
Não assuma que uma mulher está grávida até ser informado sobre isso. Mesmo que pareça que ela tem uma melancia na barriga. Pode mesmo ser uma melancia.

41 - Tudo o que você não é
Ao saber a profissão de alguém que você acaba de conhecer, não mencione o nome de algum especialista daquela área, mesmo que a área seja obscura. A pessoa que você mencionou pode ser a número 2 num setor em que seu interlocutor é o número 593 ou o 37.960. A menção pode desmerecer seu novo amigo.

TRABALHO

42 - Para que serve?
Cuidado com comentários que desvalorizem a profissão das pessoas. Perguntar a um garçom qual é a verdadeira profissão dele ou para um acadêmico se a pesquisa dele tem utilidade é uma indelicadeza.

43 - Conversas pessoais
Quem passa a maior parte do dia trabalhando precisa resolver questões pessoais no escritório. Quando fizer uma ligação pessoal, fale num tom baixo. Se possível, saia da mesa.

44 - Foco em você
Durante uma apresentação, evite usar acessórios chamativos, como pulseiras que fazem barulho. Eles podem tirar a atenção daquilo que você está falando.

45 - Roupa inadequada
No ambiente de trabalho, roupas justas e decotadas demais podem constranger os colegas. Para sua imagem, o risco é perder a credibilidade e não ser reconhecido por seu trabalho.

46 - Redes sociais e trabalho
O ideal é que você mantenha seus contatos profissionais no LinkedIn. Se não puder, crie grupos no Facebook e use os filtros de privacidade. Mesmo tomando esses cuidados, não pense que a rede pode virar um depositório de bobagens e reclamações do chefe.

47 - Festa da empresa
A festa de final de ano sempre rende boas histórias e muitas gafes. Não se esqueça de que, mesmo fora do ambiente de trabalho, o evento faz parte da vida na empresa. Manter a postura profissional – e não beber demais – evita constrangimentos e ressacas que podem durar o ano todo.

48 - Tiques e barulhos
Em locais públicos ou no trabalho, cuide para que o volume da música que você ouve no fone não esteja alto a ponto de incomodar quem está em volta – e prejudicar sua audição. Cuidado com outros barulhos incômodos, como batucar na mesa, limpar a garganta ou assoar o nariz.

49 - “Desta vez passa”
Se você for chefe, não use a expressão “desta vez passa”. Denota arrogância e pode tirar sua autoridade. Em vez de ameaçar, aconselhe ou tome providências.
Brincadeiras inconvenientes

50 - Brincadeiras inconvenientes
Alguns ambientes de trabalho comportam brincadeiras, outros não. Se você fizer parte do primeiro caso, cuide para que suas piadas não incomodem os colegas.

Fontes
O livro Would it kill you to stop doing that, de Henry Alford; Bruna Dias, gerente da Cia. de Talentos Carreira; Chieko Aoki, presidente da rede de hotéis BlueTree; Rogério Chér, sócio da Empreender Vida e Carreira e ex-diretor de recursos humanos da Natura; Glória Kalil, consultora de moda e etiqueta; Claudia Matarazzo, consultora de etiqueta; Célia Leão, consultora de etiqueta; Lenny Niemeyer, estilista e autora de Delícia receber.

Por Flávia Yuri e Daniella Cornachione
Fonte Época Online