sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

DE OLHO NAS COMPRAS DE NATAL: CONHEÇA OS SEUS DIREITOS E GARANTA SUA SEGURANÇA

O comércio já está se tornando aquecido, porém, todo cuidado ainda é pouco. Confira essas dicas para garantir que seus direitos sejam respeitados

Comerciantes estão se preparando para o aquecimento do mercado por causa do Natal há algum tempo. A data comemorativa é, possivelmente, uma das poucas em que os consumidores saem às ruas dispostos a gastar um pouco mais, mesmo com a crise.
No entanto, antes de sair e se entregar às compras de Natal, é preciso se atentar para que todos os direitos dos consumidores sejam respeitados. Com isso em mente, elencamos abaixo seis direitos contidos no Código de Defesa do Consumidor (CDC) para ajudá-lo a realizar suas comprar com segurança.

1. Diferença nos preços
Se estiver comprando em uma loja virtual, atente-se ao preço cobrado na hora de concluir o pagamento. Algumas lojas incluem serviços que passam despercebidos pelos clientes. O mesmo vale para os consumidores em uma loja física: confira o valor dos produtos ao passar pelo caixa. De acordo com o artigo 30 CDC, o fornecedor tem o dever de cumprir o preço exibido em prateleiras ou vitrines virtuais.

2. Compras com cheque
Os estabelecimentos comerciais têm o direito de não aceitarem o pagamento em cheque ou cartão de crédito. No entanto, é preciso que os consumidores sejam informados de forma clara e objetiva, visível e ostensiva, para que não ocorra qualquer constrangimento na hora de pagar pelo produto.
3. Valores a prazo e à vista

Ao decidir por realizar uma compra a prazo, segundo o artigo 52 do CDC, os estabelecimentos deverão informar ao consumidor o valor do mesmo produto à vista e todas as taxas de juros e outros custos que compõem o valor a prazo.

4. Nota Fiscal
A nota fiscal é importante nos casos em que trocas ou consertos sejam necessários. Além disso, é um documento que comprova todas as condições de compra. Portanto, guardar as notas fiscais de todas as suas compras é essencial para garantir um novo produto, caso apresente problemas.

5. Trocas de produtos
No caso de produtos que estejam em perfeito funcionamento, os estabelecimentos não são obrigados a trocá-los. Para evitar transtornos, informe-se com o vendedor a respeito de prazos de trocas para o produto que deseja comprar.
Quando o produto apresentar um defeito, o problema deve ser resolvido pelo estabelecimento em até 30 dias, de acordo com a previsão do artigo 18 do CDC. Após este período, é direito do consumidor escolher se deseja substituir o produto por um outro igual, cancelar a compra e receber o seu dinheiro de volta, ou até, pedir um desconto no preço e ficar com o produto defeituoso.
Caso o produto seja essencial (geladeira, fogão, medicamentos, etc) a troca por um produto novo e perfeito, ou ressarcimento do valor, deve acontecer de imediato.

6. Arrependimento
Já nas compras feitas pela internet, por catálogos, telefone ou em domicílio, o consumidor tem o direito de se arrepender e pedir pelo ressarcimento em até sete dias após a data do recebimento do produto, conforme o artigo 49 do CDC. O direito do arrependimento é válido mesmo para os produtos em perfeito funcionamento e os custos da devolução devem ser arcados pelo vendedor.
Fonte BlogExamedaOAB

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

QUANTO MENOS SOUBEREM DA SUA VIDA, MAIS FELIZ VOCÊ SERÁ!


As pessoas perdem muito, por tentarem ganhar no grito uma conversa em que o silêncio ou a compreensão poderiam resolver. Se enfraquecem, quando apontam o dedo na cara do próximo. Se frustram, quando não conseguem ferir o outro até ver o sangue escorrer.
Confundem-se, quando acreditam que a educação e o bom senso deveriam partir dos próprios umbigos, mas o conceito básico é ensinado no berço. Desperdiçam tempo, tentando causar discórdia na felicidade do vizinho, enquanto deveriam estar deslumbrados com a alegria incondicional que a vida é capaz de proporcionar aos que se permitem conhecê-la.
Sobre a moda de “não levar desaforo para casa”, isso tem deixado muita gente com a alma sem morada e o coração no relento. A realidade reflete em todos os cantos, principalmente, na zona de conforto. E para existir qualquer melhoria no convívio social é necessário, ao menos, uma pequena mudança e atitude de cada um de nós. Mas antes de tudo, precisamos, realmente, querer fazer a nossa parte.
No auge da maturidade, aprendemos a conviver com uns e a sobreviver sem outros. Não adie os problemas, resolva-os. Não grite alto as conquistas, guarde-as em um cofre. Principalmente, não odeie quem sente inveja de você.
Na verdade, eles são infelizes seres humanos que fariam de tudo para tornarem-se o que você é. E, por mais que esteja doendo, continue positivista.
Não dê a ninguém o prazer de te ver sofrendo. Afinal, todo ataque é consequência de uma ameaça. Felicidade alheia incomoda! E assim, vamos dormir na esperança de que tudo volte ao normal na manhã seguinte.
Derrube o negativismo com sinceros sorrisos.
 Por Jéssica Pellegrini

AS PESSOAS QUE ADORAM FICAR SOZINHAS POSSUEM ESSAS 8 CARACTERÍSTICAS SUPERIORES

Elas são vistas como solitárias e depressivas, mas isso está longe de ser um julgamento correto

Muitas pessoas preferem a própria companhia do que estar ao lado de quem quer que seja. Para essas pessoas, os seus pensamentos e emoções são mais importantes e elas acabam não gostando de jogar conversa fora, ou até não possuem muita paciência para contatos sociais frequentes. Elas são vistas como solitárias e depressivas, mas isso está longe de ser um julgamento correto. Na verdade, elas gostam mesmo é de pensar e se concentrar nas suas próprias vidas em um processo limpo de autoconhecimento e amor interior.

1. Elas impõem limites claros
Uma pessoa que gosta de ficar sozinha sempre fica com o pé atrás com uma pessoa que não gosta da própria companhia, ela acredita que se a pessoa não consegue, nem gosta de estar com ela mesma ela não pode ter algo bom para oferecer, por isso ela coloca limites claros nas relações e não deixa que ninguém ultrapasse.

2. Tem poucos amigos, mas amigos leais
Elas são bons amigos, fieis e leais, mas possuem poucos, sabem selecionar e não precisam ficar recebendo atenção demasiada. Elas gostam mesmo de se fazer presente apenas quando existe real necessidade de afeto e companheirismo verdadeiro. Aqueles que são escolhidos como amigos, são realmente privilegiados e podem contar com elas para qualquer assunto.

3. Estão sempre querendo novas aventuras que instiguem a mente
Sim, elas gostam mais de estar sozinhas do que com outras pessoas, e daí? Mas elas possuem a mente aberta e querem sempre estar inovando e fazendo novas aventuras para nutrir suas mentes de coisas interessantes e de uma adrenalina saudável.

4. Autorreflexão
O gostar de estar sozinho lhes dá uma grande vantagem quando precisam tomar decisões e passam por momentos de estresse e pressão. A autorreflexão constante os colocam na frente para fazer as melhores escolhas em prol de si próprio e dos outros.

5. Se conhecem muito bem
Elas buscam o autoconhecimento o tempo todo e por isso, não se demoram em momentos de tristeza e depressão, sabem os canais que devem buscar alimento dentro de si mesmos para atingir um nível de equilíbrio e satisfação.

6. O tempo para elas é precioso
O tempo é o seu melhor amigo, elas querem ter seu próprio tempo respeitado e respeitam o tempo dos outros. Não gostam que invadam seu espaço e que desperdicem o seu tempo com coisas inúteis e também não fazem isso com os outros.

7. São honestas consigo mesmas
Elas sabem que nunca encontrarão ninguém perfeito nesse mundo e que também não são, por isso não cobram perfeição de ninguém e são bem tolerantes quanto as falhas das pessoas que as cercam. Mas não possuem muita paciência para ignorantes, mas isso todo mundo, não é mesmo?

8. Conseguem sentir o sentimento do mundo
A maioria dos solitários são empáticos, sensitivos ou até paranormais, isso mesmo, eles sentem o que os outros estão sentindo com mais facilidade, conseguem perceber a falsidade alheia de longe e até por isso, gostam da reclusão, para não sentirem tantas emoções e não se apegarem a elas por serem uma espécie de esponja.
Por CONTI outra

AS 9 CARACTERÍSTICAS DAS PESSOAS ALTAMENTE RESILIENTES


Resiliência é um conceito emprestado da física que significa a capacidade do indivíduo em lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional.

Todos nós, de tempos em tempos, somos testados na nossa habilidade de adaptação, isto é, na nossa capacidade de resiliência. O principal objetivo da resiliência não é restaurar o passado, mas propiciar condições de dar um salto para frente. É a habilidade de manter o seu propósito enquanto você se adapta a novos métodos e procedimentos. Diz um velho ditado que não podemos controlar os ventos que sopram no nosso barco, mas podemos ajustar as velas para chegarmos ao nosso destino. É exatamente o que faz a pessoa resiliente: ajusta as velas para chegar ao objetivo, adaptando-se e agindo com flexibilidade diante da conjuntura adversa. Resiliência é um dos sinais do verdadeiro líder, capaz de enfrentar e suplantar crises, problemas, obstáculos e adversidades com serenidade em situações de estresse. Veja quais são as 9 características das pessoas altamente resilientes:

1. Elas têm grande capacidade de adaptação
Pessoas resilientes são flexíveis tanto mental quanto emocionalmente. Sentem-se muito confortáveis em utilizar qualidades e comportamentos aparentemente opostos. São indivíduos que têm facilidade em ser ao mesmo tempo lógicos e intuitivos, sérios e brincalhões, calmos e entusiasmados, fortes e gentis.

2. Elas esperam que as coisas sempre terminem bem
São pessoas dotadas de profundo otimismo alicerçado em fortes valores internos. Têm grande tolerância às incertezas e ambiguidades. Conseguem trazer estabilidade em situações críticas ou caóticas. Costumam perguntar: “O que posso fazer para que as coisas terminem bem para todos nós?”

3. Elas criam emoções positivas em épocas de crise
Conseguem mergulhar em situações que para outros são estressantes, porque aprendem ótimas lições de situações negativas. Transformam infortúnios e desgraças em coisas boas e se fortalecem com a adversidade. Costumam perguntar: “Como posso modificar isso? Por que foi bom que essa situação negativa acontecesse?”

4. Elas aprendem continuamente com a experiência de vida
Pessoas resilientes assimilam rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregam facilmente essas mudanças às suas vidas. Elas perguntam: “Qual a lição por trás dessa experiência?” Mesmo em meio à crise elas riem e experimentam emoções positivas. Esse comportamento emocional ajuda a liberar a oxitocina e as endorfinas, substâncias preciosas que auxiliam a enfrentar situações de grande pressão.

5. Elas sabem se defender
Quando confrontadas com ataques e manobras mal-intencionadas elas evitam e boqueiam essas ações, sabem respondê-las buscando também apoio, aliados e recursos adequados para o enfrentamento.

6. Elas têm uma sólida autoestima
A autoestima é como você enxerga a si mesmo e determina o quanto você aprende quando algo deu errado. A autoestima faz com que você respeite a si mesmo e aos outros, e saiba aceitar críticas sem ressentimentos, bem como elogios e cumprimentos, sem se ensoberbecer ou tornar-se arrogante.

7.Elas tem amizades e relacionamentos saudáveis
Existem inúmeras pesquisas mostrando que o apoio social é essencial para a resiliência. Mesmo que você seja introvertido, se você tiver uma pessoa de confiança com quem possa conversar sobre sua situação, isso pode ser extremamente útil. Pessoas solitárias estão mais sujeitas a condições de estresse. Falar com amigos, familiares ou mentores diminui o impacto das adversidades e aumenta o sentimento de autoestima e autoconfiança.

8. Elas são criativas e intuitivas
São indivíduos que analisam os problemas e dificuldades sob vários ângulos e descobrem várias soluções diferentes para eles. Sabem e reconhecem a importância da intuição como fonte de dicas e orientações. Procuram constantemente desenvolver a criatividade expandindo, assim, a inventividade e a busca de novos horizontes profissionais.

9. Elas melhoram a cada ano que passa
A medida que o tempo passa tornam-se cada vez mais resilientes, alertas, competentes e de temperamento jovial. Gastam menos tempo tentando sobrevier - como faz a maioria -, e concentram-se em viver ativamente o presente, mirar para o futuro e superar crises prontamente. Pessoas resilientes invariavelmente fazem com que seu futuro seja maior do que o seu passado – pois não repousam em suas conquistas - e que o seu aprendizado seja sempre maior do que a experiência já adquirida.
Por Ernesto Berg
Fonte JusBrasil Notícias

DEIXANDO A CIDADE DO ARREPENDIMENTO

"Eu não havia realmente planejado fazer uma viagem naquela época do ano, mas me vi fazendo as malas com muita pressa. Essa viagem seria desagradável e eu sabia antecipadamente que nenhum bem real viria dali. Estou falando da minha “Viagem da Culpa” anual.

Comprei bilhetes para voar nas linhas aéreas AH SE EU TIVESSE. Era um voo extremamente curto. Peguei minha bagagem, que não pude embarcar. Preferi levá-la comigo o tempo todo. Ela estava pesada com mil lembranças do que poderia ter sido. Ninguém me cumprimentou quando entrei no terminal do Aeroporto Internacional da Cidade do Arrependimento. Digo internacional porque pessoas de todo mundo visitam esta pequena cidade.

Quando fiz o check-in no Hotel Último Recurso, percebi que eles estariam patrocinando o evento mais importante do ano,  a Festa Anual da Autopiedade. Eu não iria perder aquela grande ocasião social. Muitos dos principais cidadãos do lugar estariam lá.

Primeiramente, haveria a Família FEITO – você sabe, Eu Devia Ter Feito, Eu Teria Feito, e Eu Poderia Ter Feito. Depois viria a Família SE EU TIVESSE: você provavelmente conhece o velho SE EU TIVESSE e seu clã. Naturalmente, as Oportunidades estariam presentes, as Evitadas e as Perdidas.

A maior família seria a do Ontem. Existem muitos membros desta família a serem contados, mas cada um deles teria uma história muito triste para compartilhar.

Então, os Sonhos Desfeitos certamente apareceriam por lá. E a Culpa é Deles nos recrearia com histórias (desculpas) sobre como as coisas haviam fracassado em sua vida.  Cada história seria aplaudida de forma sonora por Não Me Culpe e por Não Pude Evitar.

Bem, para encurtar a história, fui para essa festa deprimente sabendo que não haveria nenhum benefício real em fazer isso. E, como sempre, fiquei muito deprimido. Mas quando pensei em todas as histórias de fracassos trazidas do passado, ocorreu-me que o restante desta viagem e as subsequentes “festas de autopiedade” poderiam ser canceladas por MIM! Comecei a entender realmente que eu não tinha de estar ali. Eu não tinha de estar deprimido. Uma coisas ficava passando pela minha mente: NÃO POSSO MUDAR O ONTEM, MAS TENHO PODER PARA FAZER DO HOJE UM DIA MARAVILHOSO. Posso ser feliz, alegre, realizado, animado, assim como animador. Sabendo disso, saí da Cidade do Arrependimento imediatamente e não deixei meu endereço para correspondência. Lamento os erros que cometi no passado? Sim! Mas não existe uma maneira física de desfazê-los.

Então, se você está planejando fazer uma viagem de volta à Cidade do Arrependimento, por favor, cancelo todas as suas reservas agora. Em vez disso, faça uma viagem para Começar de Novo. Gostei tanto dali que agora fixei residência permanente no local. Meus vizinhos, Em Me Perdoo e Novo Começo, são muito úteis. Por falar nisso, você não preciso ficar levando bagagem pesada, porque o peso é erguido dos seus ombros assim que você chega. Deus o abençoe fazendo-o descobrir esta cidade maravilhosa. Se você conseguir encontrá-la – ela fica no seu coração – por favor, procure por mim. Moro na rua EU POSSO”.  

Por Lary Harp

SOLTEIRICE NÃO É SINÔNIMO DE SOLIDÃO


Ao pensarmos rapidamente, associamos o "estar solteira", ao simples fato não ter um parceiro afetivo. Porém, se olharmos mais profundamente, perceberemos como muito mais coisas podem estar por trás dessa palavra. Quando ouvimos que alguém está solteiro, diversos sentimentos podem passar em nossa cabeça: para alguns denotará algo alegre, como diversão, farra, liberdade. Para outros, serão associados significados mais tristes, como solidão e sensação de que falta algo, de estar incompleto. Estar solteiro é um estado civil no mundo externo, no seu significado convencional, mas em nosso mundo interno pode ter vários sentidos.

Conseqüências de nossas escolhas
Muitas pessoas acham que a solteirice deve ser um estado transitório, um momento em que nos preparamos para ter um par, como se ter um relacionamento fosse o objetivo de se estar solteiro. Essa é justamente uma das causas do sentimento de solidão que muitas vezes sentimos quando estamos solteiros. Se partimos do princípio que nosso objetivo é encontrar alguém, criamos o sentimento de falta dentro de nós. Ter vontade e querer encontrar um parceiro é diferente de ter isso como objetivo, como algo que precisa acontecer em nossa vida. Portanto, solteirice e solidão só estão associados quando assim escolhemos.
Basta lembrar que podemos nos sentir solitários mesmo estando em um relacionamento. O sentimento de solidão e de falta são consequência das escolhas que fazemos em relação ao modo como queremos vivenciar nossa vida. Estão longe de ser causadas pelo que está fora de nós, como pelo fato de não ter um parceiro amoroso.
 Há quem não goste de estar solteiro e reclame da falta de uma companhia, de alguém para dividir sua vida. Tais pessoas sentem-se muito mal e perdem até a vontade de sair de casa e de participar de atividades sociais, afinal estão todos acompanhados e estar só é uma situação constrangedora. De fato, existe uma pressão externa das pessoas, quase como uma regra que exige que tenhamos um par afetivo, como um pré-requisito de ser uma pessoa normal ou bem sucedida. Principalmente a partir de certa idade, é quase uma obrigação ter um parceiro. Porém, nós é quem escolhemos acatar ou não essa regra social. Não há certo ou errado, mas se escolhemos acatá-la, escolhemos também vivenciar o mal-estar que essa escolha representa ao estar só, e, portanto, teremos de arcar com os sentimentos de frustração.
Será que estar solteiro realmente é algo assim tão difícil para a vida social, ou somos nós quem colocamos muito peso e valor à regrinha de "ter que" possuir um parceiro?

Disfarces, Medos e Aprendizados Pessoais
Se para muitos estar solteiro é visto como algo negativo, para outros é sentido como sinônimo de liberdade. Ainda que aparentemente quem percebe a solteirice de modo positivo esteja bem resolvido, isto não necessariamente é verdade. Toda a movimentação social e convicção ao dizermos que preferimos estar solteiros podem ser simplesmente uma disfarce para o medo e para a fuga dos relacionamentos mais profundos. A constante companhia de outras pessoas, ou os seguidos relacionamentos românticos superficiais podem não ser uma escolha de curtir a vida desta maneira, mas distrações que refletem a fuga em lidar com nossas próprias dificuldades de relacionamento. As pessoas costumam dizer que os relacionamentos são difíceis, mas os relacionamentos são relacionamentos, nem fáceis nem difíceis. Somos nos quem ainda não aprendemos a lidar com eles e conferimos a eles essa qualidade. A dificuldade está em nós e não na relação. Se a outra pessoa é difícil, ela nada mais é do que um reflexo de nossa própria falta de habilidade em nos relacionar.
Como saber se estamos nos deixando levar pelas pressões internas ou externas e deixando de fazer nossas verdadeiras escolhas? Geralmente os sentimentos autênticos e disfarçados se misturam e cabe a nós utilizar toda a nossa honestidade com nós mesmos para reconhecer o quanto estamos nos iludindo. Só mesmo cada um de nós lidando individualmente com nossa verdade mais profunda pode descobrir isso. Pode ser estranho, desagradável e até dolorido reconhecer como nós nos enganamos. Podemos sentir vergonha e culpa em assumir, nem que seja para nós mesmos, aquilo que consideramos "fraquezas" ou "fracassos", mas que na realidade são apenas nossos desafios e aprendizados pessoais.
Não importa se estamos sós ou acompanhados, enquanto nosso foco estiver na opinião das pessoas, na existência ou não de um parceiro afetivo, ou em qualquer outra coisa lá fora, estaremos continuamente sujeitos aos sentimentos de insegurança e frustração. Podemos sim, enquanto solteiros, verdadeiramente nos preparar para um novo relacionamento e curtir a vida social e relacionamentos mais superficiais, porém, isso só é possível quando é uma escolha verdadeira e sincera com nós mesmos, e não uma resposta às nossas carências e pressões externas, ou uma fuga de nossas questões mal resolvidas internamente.
Se soubermos reconhecer o que efetivamente se passa dentro de nós, saberemos curtir a nossa individualidade e estaremos felizes, independente do estado civil!

Por Ceci Akamatsu

CONFIRA DICAS PARA MANTER O ORÇAMENTO EM DIA DURANTE AS COMPRAS DE NATAL

Compras de Natal: Consumidores devem planejar os gastos para evitar o endividamento

Falta pouco para o Natal e, para deixar a saúde financeira em dia, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) preparou algumas dicas para organizar o orçamento. A principal delas é não deixar a compra de presentes para a última hora.
“O brasileiro sempre deixa as suas compras para a última hora e com o natal não será diferente. Com pouco tempo para decidir o que comprar os consumidores podem perder os melhores preços por falta de pesquisa e ainda pagar mais caro na última semana”, avalia o diretor de educação financeira da Febraban, Fábio Moraes. As 5 dicas para organizar as compras no fim de ano:

1) Festinhas sociais como amigos secretos e eventos corporativos
“Muitas vezes não dá para fugir destes eventos e também é muito fácil perder o controle diante de tantas confraternizações que ocorrem no fim do ano. Se a pessoa já está com o orçamento apertado ela tem que priorizar alguns eventos sociais. Faça uma lista de todos os eventos sociais que irá participar e estipule um valor conforme sua situação”, diz o executivo.

2) Presentes das crianças
Quem tem filho sabe que é muito difícil não presentear os filhos nesta época, pois eles esperam os presentes do Papai Noel. “Antes de gastar, avalie a idade da criança, pois crianças muito pequeninas ainda não tem noção do valor do dinheiro. Para elas o que vale é brincar e não importa se vai ser com um tablet ou com uma boneca de pano. O mais difícil nesta hora é lidar com as crianças maiores e também os adolescentes, que já entendem a diferença entre estes brinquedos e até fazem exigências. Se houver folga no orçamento no próximo mês você pode recorrer ao cartão de crédito e até mesmo um parcelamento, mas fique atento para que o valor caiba no seu orçamento”, avalia Moraes.

3) Ceia natalina
Nesta época do ano o preço das comidas típicas tendem a subir. “Para lidar com essa situação, o consumidor pode dividir os gastos com os familiares, estipulando os valores os alimentos que serão comprados. Outra dica é comprar com antecedência, por exemplo, produtos não perecíveis, como bebidas, enlatados e grãos. Essa atitude pode garantir alguma economia e também diminuir o estresse na ida ao supermercado nas vésperas do Natal”, ressalta Moraes.

4) Despesas de janeiro
Tradicionalmente, no começo do ano, há diversas despesas, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a taxa de licenciamento do veículo, despesas com o material escolar e matrículas. “Como essas contas devem ser pagas logo no começo do ano, o ideal é que o consumidor já se programe para o pagamento destas despesas. Utilizar parte do 13º salário pode ser uma solução para arcar com estes gastos. Em último caso, o consumidor pode recorrer a linhas de empréstimo, como o crédito pessoal ou o empréstimo consignado, que tem taxas bem baixas por ser descontado em folha de pagamento”, alerta o especialista em educação financeira.

5) Parcelamentos e fatura do cartão
“É muito comum ver as pessoas se empolgarem com as compras no fim do ano. As vezes, com a empolgação, gasta-se mais no cartão de crédito ou com compras parceladas, justamente por ser um dinheiro que não sai da conta na hora da compra. Quem vai usar essa modalidade de pagamento deve controlar muito bem o orçamento para não deixar que a fatura destas compras superem a capacidade de pagamento em janeiro, tente fugir das compras por impulso e lembre-se que no fim do mês a conta chegará”, diz Fábio.

Por Febraban
Fonte Extra – O Globo Online

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online

6 DECISÕES PARA TER UMA ROTINA MAIS LEVE NO TRABALHO

O quanto você gosta do seu trabalho pode influenciar sua qualidade de vida em 2025; veja quais as decisões você deveria tomar para ter uma vida mais plena

“A cadência equilibrada do inspirar e expirar é fundamental para colocar nossa mente no presente, já que uma das grandes causas do conflito humano é a oscilação dos pensamentos”

Agora, falta pouco. Com seus altos e baixos em vários setores, 2024, enfim, está perto do seu suspiro final. Para muita gente, as próximas horas são decisivas para delinear o que se espera do ano que está por vir e elaborar planos de ação para colocar tais metas em prática.
Pensando nisso, conversamos com dois especialistas para saber quais as resoluções de ano novo são essenciais para uma vida profissional mais plena nos próximos 365 dias. Confira:

1ª Fazer o que você gosta
De nada adiantam mantras ou achados científicos: se você trabalha em algo que lhe enche de tédio, ansiedade ou tristeza, é quase impossível ter uma rotina leve.
“Se você demora três horas pra ir trabalhar e voltar, tem um chefe omisso, nenhuma perspectiva de crescimento, não vai adiantar se esforçar mais porque você está no lugar errado”, diz Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.
Por isso, nas palavras de Artur Zular, do Instituto de Qualidade de Vida, a melhor resolução para 2025 é “entrar em contato consigo mesmo”. Neste ponto, é essencial desbravar respostas para o clássico quarteto de perguntas: “Quem eu sou? O que eu quero? Para onde vou? Como eu vou?”.
As conclusões, provavelmente, não chegarão em uma tacada só. Mas, ao elaborá-las, é crucial lembrar-se que ter um MBA, experiência e um elevado saldo de investimentos não significa que é preciso ficar o resto da vida na área em questão. “Quem não gosta do que faz é o maior inimigo de si mesmo”, diz Zular.

2ª Aprimorar seus pontos fortes
Por outro lado, de nada vale morrer de amores por uma área, se ela não tem nenhuma relação com seus pontos fortes. “A meta deveria ser trabalhar 80% do tempo aproveitando o que você gosta e em que tem talento”, afirma Ferraz. Aos outros 20%, pode ser destinado o que é burocrático ou chato. Afinal, nada é perfeito.
Para que isso aconteça, é preciso lapidar seu talento, aprimorar as características que o deixam a vontade na própria pele, tornar o que lhe é forte mais forte ainda. “É assim que a pessoa evolui na carreira”, diz o especialista.

3ª Ser proativo
Como se vê, é hora de assumir o volante da sua carreira. Em certos termos, isso significa se antecipar nas movimentações profissionais – dentro e fora da empresa. “Há pessoas que esperam sentadas que as coisas aconteçam quando deveriam se levantar, gastar energia e ir atrás”, afirma Zular.
A regra vale também para os profissionais que pretendem continuar no mesmo emprego. “O proativo corre atrás, empreende, traz soluções antes dos problemas acontecerem”, descreve o especialista. “Ao fazer isso, ele está facilitando a própria vida”.

4ª Fazer exercícios
Pode parecer clichê, mas não dá para falar de qualidade de vida e leveza sem limar o sedentarismo da agenda. “A atividade física libera endorfina que dá uma sensação de profundo bem estar”, diz Zular. “Isso é algo que ninguém pode fazer por ele. Não dá para delegar”.

5ª Deixar o próprio umbigo
Fazer voluntariado ou engajar-se em uma causa não apenas torna seu currículo mais interessante, como, sobretudo, pode torná-lo uma pessoa melhor e, portanto, mais leve.
Quando focadas demais em si mesmas, as pessoas tendem a exagerar os próprios dilemas. Diante do sofrimento do outro, o quadro muda: “Ele passa a ter novos referenciais de vida”, diz Zular.

6ª Ser leve
Ter uma rotina plena, na maior parte dos casos, é também uma decisão. Uma escolha da maneira como você vai encarar os fatos que permeiam seu cotidiano.
Por outro lado, pessoas adoecem. Emocionalmente, também. Coisas ruins acontecem e podem pesar por mais que você se esforce para ver o copo meio cheio. “Se a pessoa está mal emocionalmente, trabalha com 50% da capacidade laboral”. diz Zular.
Nestes momentos, a dica é buscar apoio de especialistas, amigos ou familiares. E munir-se de paciência e esperança.
Por Talita Abrantes
Fonte Exame.com

QUAL A MELHOR FORMA DE NEGOCIAR MAIS DE UMA DÍVIDA?

A dúvida: devo negociá-las em conjunto ou individualmente?

 Os bancos não são obrigados a negociar com clientes endividados

Dúvida
Devo no banco cartão de crédito, cheque especial e empréstimos. Como negociar todas as dívidas?
Negociar suas dívidas individualmente ou em conjunto, além de ser uma opção sua, é um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90). Porém, o banco tem a opção de aceitar ou de negar uma proposta de negociação. Ou seja, o banco não é obrigado a negociar com nenhum cliente, a não ser que exista alguma irregularidade na operação contratada com a instituição financeira.
Independentemente de qual seja sua opção (individual ou em conjunto), para uma negociação cabem algumas dicas, a saber:

1. Cartão de crédito
a) Junte todas as faturas a partir do momento em que você começou a ter problemas com o pagamento;
b) Some todos os juros cobrados pelo cartão no período analisado;
c) Vamos supor que a soma dos juros seja igual a 3.000 reais. Neste caso, solicite 80% de desconto nos juros (3.000 x 80% = 2.400), desconte este valor da sua dívida total e negocie a partir deste número.

2. Cheque especial
a) Junte todos os extratos a partir do momento em que você começou a entrar do limite;
b) Some todos os juros cobrados no período analisado;
c) Vamos supor que os juros somados cheguem a 3.000. Neste caso, solicite 80% de desconto nos juros (3.000 x 80% = 2.400), desconte este valor da sua dívida total e negocie a partir deste número.

3. Empréstimos
Neste caso, o importante é saber o saldo devedor correto para quitação. Cuidado, pois o banco pode não fazer corretamente este cálculo.

Resposta de Anísio Castelo Branco - presidente do Instituto Brasileiro de Finanças, Perícias e Cálculos (Ibrafin), autor do livro “Matemática Financeira Aplicada” e professor do SENAC e do MBA de Controladoria e Finanças da PUC-SP.
Por Julia Wiltgen
Fonte Exame.com

6 COISAS QUE FAZEMOS PARA ENRIQUECER QUE SÓ QUEIMAM DINHEIRO

Os erros mais comuns cometidos por quem pensa estar acumulando patrimônio, mas na verdade está desperdiçando dinheiro

Investir em bens que engessam o orçamento diante de uma crise financeira ou em aplicações populares, mas arriscadas, é um tiro no pé para quem busca acumular riqueza. Ao tomar essas decisões, o investidor acaba, na verdade, se afastando do seu objetivo de enriquecer.
Criar um patrimônio exige tanto que as aplicações financeiras como o estilo de vida do investidor sejam sustentáveis. Dessa forma, os recursos não são corroídos diante de mudanças no cenário econômico ou pelas expectativas de ganho rápido.
Conheça a seguir os erros mais comuns que podem destruir o seu patrimônio:

1 Acumular bens sem planejamento
Há quem pense na compra de um carro ou imóvel como uma forma de investir. Mas, se esses bens não forem adquiridos de forma consciente e planejada, e o investidor optar por longos financiamentos, eles podem se tornar um problema.
O comprador pode enfrentar dificuldades para arcar com os custos dessas aquisições em um período longo de tempo ou, ao se esforçar para mantê-los, pode comprometer a flexibilidade do orçamento familiar.
Se no futuro houver a necessidade de trocar de carreira ou mudar de trabalho, as opções ficam mais limitadas por conta do orçamento engessado, diz o consultor financeiro Gustavo Cerbasi. “O objetivo do investidor deve ser ter mais liberdade para realizar escolhas no futuro”.

2 Diversificar da maneira errada
Especialistas apontam que é melhor concentrar recursos em poucos investimentos eficientes do que espalhá-los entre diversas aplicações financeiras ineficientes, que o investidor pode ter mais dificuldade para acompanhar.
A diversificação é a estratégia de "não colocar todos os ovos em uma cesta só" e pode ser positiva no sentido de que, se a escolha de um investimento se mostrar ruim, tendo o dinheiro investido em outras aplicações, o prejuízo é diluído.
A proposta não é esquecer a diversificação e concentrar os investimentos, mas seguir essa estratégia de maneira inteligente, diversificando mais quando o volume de recursos é mais alto e evitando pulverizar em excesso os investimentos.
Se a opção é investir mais de 250 mil reais em Certificados de Depósito Bancários (CDBs) de bancos médios, por exemplo, é melhor dividir os recursos em mais de um banco para garantir a proteção dos investimentos.
Até 250 mil reais, se o banco falir, o investidor tem direito a receber o valor perdido do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), entidade mantida pelos próprios bancos para proteger a saúde do sistema bancário.
Como o investidor tem uma garantia de 250 mil reais para cada banco que investir, se o objetivo for investir 400 mil reais, vale dividir os investimentos em dois bancos para ter a proteção total dos recursos.
Quem tem grande volume de recursos para investir pode buscar produtos financeiros para investidores qualificados e investimentos no exterior, que protegem contra a baixa rentabilidade de aplicações no país em uma crise econômica.

3 Investir em tendências
O "efeito manada" do mercado financeiro é outro erro clássico. É o que leva os investidores a caminhar todos na mesma direção, aplicando nos investimentos que já estão em alta e desprezando investimentos que estão em baixa, mas que podem ter um potencial de retorno maior.
Nesses casos, o investidor pode acreditar mais em uma pessoa próxima do que em um assessor financeiro, diz Vera Rita de Mello Ferreira, membro do Núcleo de Ciências Comportamentais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Geralmente, o investidor é atraído para a aplicação por conhecer alguém que se beneficiou muito com o investimento. Ele imagina que pode obter esse ganho também.
Mas quando a aplicação financeira se torna uma tendência, é hora de sair, diz Cerbasi. “As bolhas financeiras são formadas quando muitos aplicadores acreditam que vão conseguir retornos altos com a aplicação”.
O consultor recomenda que o investidor resgate parte dos ganhos quando a aplicação financeira registrar retornos acima do previsto. “Esses recursos podem ser transferidos para investimentos com maior potencial de ganho”.

4 Acreditar que risco é garantia de retorno
Quanto maior o risco, maior o retorno que aplicação financeira pode oferecer. Essa premissa, muito conhecida por investidores, pode ser verdadeira, mas muitas vezes é dita de forma incompleta. Assim como o ganho pode ser maior, a perda também pode.
"O investidor deve estar consciente de que o potencial de ganho é tão alto quanto o de perda", diz Vera Rita.
Ganha quem tem mais informação, consegue acompanhar o investimento e tomar a decisão na hora certa, e não necessariamente quem corre mais risco, diz Cerbasi.
O ideal é investir primeiro em aplicações de renda fixa que tenham alta liquidez, como a poupança, para montar uma reserva de emergência. Depois, optar por aplicações planejadas e conservadoras, com o intuito de ter um nível mínimo de segurança no futuro.
Somente depois de formar essa reserva de emergência e planejar os investimentos com foco na aposentadoria é que o investidor deve assumir mais riscos pensando em objetivos de curto e médio prazo.
Cerbasi também ressalta que de nada adianta investir se as contas vivem no vermelho. “Na ânsia de ganhar dinheiro, algumas pessoas preferem investir a pagar suas dívidas e abrem espaço para a especulação”.

5 Ter um estilo de vida no limite da renda
A mudança de cenário econômico pode atingir mais ou menos as finanças, dependendo do nível de planejamento e solidez dos investimentos.
O orçamento de quem ousa comprar a melhor casa ou carro pode ficar tão comprometido que uma leve alta da inflação pode fazer com que as finanças saiam do controle, diz Cerbasi.
Essas oscilações podem ser menos prejudiciais se o investidor optar por um estilo de vida mais simples. Se for possível comprar um imóvel de até 350 mil reais, por exemplo, pode ser preferível adquirir uma unidade que custe 300 mil reais, mas que fique blindada a um eventual descontrole da inflação.
Com custos fixos menores, também sobram mais recursos para destinar aos investimentos ou mesmo a gastos com educação e lazer. “Na hora do aperto, basta se ajustar, e não se desfazer do que tem. É mais fácil se restabelecer”, diz Cerbasi.

6 Achar que os gastos vão diminuir na aposentadoria
Para especialistas, a crença de que a velhice reduz gastos não é verdadeira. “É possível diminuir uma ou outra despesa, mas gastos com saúde, por exemplo, aumentam”, diz Vera Rita de Mello.
O ideal é que, enquanto estiver ativo no mercado de trabalho, o investidor programe uma poupança, que deve ser combinada a um projeto empreendedor, acadêmico ou a um plano de investimento.
Cerbasi acrescenta que é importante se dedicar a um investimento ou a um novo negócio ao longo da vida para evitar sustos quando a renda diminuir de forma abrupta na aposentadoria.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com