sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

COMO SAIR COM A REPUTAÇÃO INTACTA DA FESTA DE FIM DE ANO DA EMPRESA

Em tempos de redes sociais, vejas as dicas para não destruir em duas horas a imagem profissional que você levou anos para construir

No começo de 2018, teve grande repercussão a notícia de que uma festa de fim de ano havia levado à demissão de um funcionário, do diretor geral e do presidente da filial brasileira da Salesforce, empresa norte-americana de softwares. O motivo foi uma festa à fantasia, em que um dos funcionários vestiu-se de forma a reproduzir um meme racista.
O episódio serviu de alerta para a importância de a companhia estabelecer e comunicar claramente seus valores e seu código de ética, inibindo atitudes que ferem os princípios disseminados.
E também mostrou a relevância de manter o bom senso mesmo em situações informais. É o que dizem os especialistas ouvidos pela VOCÊ S/A sobre as novas normas de etiqueta na festa corporativa.

1. Não invente desculpas para faltar
Muita gente encontra motivos para não comparecer ao evento, mas esse comportamento pode arranhar a imagem profissional. “Sua presença mostra que você valoriza a empresa, então, é importante ir e ficar pelo menos uma hora”, afirma Renata Mello, consultora de imagem corporativa.

2. Não erre no dresscode
Se o convite não informar o traje adequado para a ocasião, pergunte. Na falta dessa informação, considere que a festa é uma extensão do seu ambiente profissional e que você fará ali contatos importantes para a sua carreira.

3. Não esqueça que você está exposto
As mídias sociais tornam tudo mais exacerbado. “Em outros tempos, o sujeito fantasiado de meme teria repercutido internamente, com gente na empresa achando de mau gosto ou ofensivo; com alguns gostando, outros não, mas dificilmente teria saído do âmbito corporativo”, diz Emerson Weslei Dias, consultor de carreira especializado em liderança. Ambiente, “Como isso foi parar nas redes, causou consequências graves, já que o risco de exposição não é só para o profissional, mas para a imagem da companhia também.”

Por Ricardo Correa
Fonte Exame Online