Não deixe de conferir os preços e denunciar ao Procon
quando houver falhas; sempre vale o menor valor
Não
deixe que a correria das compras de final de ano faça você se descuidar da
pesquisa de comparação dos preços antes de comprar. Fique atento às vitrines e
gôndolas para averiguar e denunciar se não estiverem sendo respeitadas as
regras de afixação de preços. Acho um absurdo, por exemplo, as lojas que expõem
os produtos sem preços, obrigando o consumidor a entrar para saber quanto eles
custam.
É
uma pena, mas praticamente não se vê consumidor consultando os preços nos
leitores de códigos de barras que os supermercados são obrigados a manter a
cada 15 metros dentro dos estabelecimentos. Essa falta de atenção pode pesar no
bolso, pois pode se acabar pagando mais, até sem saber, por divergências entre
os preços informados nas gôndolas ou vitrines, e os registrados no caixa. Não
deixe de conferir os preços e denunciar ao Procon quando houver essas falhas,
pois cabe multa aos estabelecimentos que desrespeitarem esse direito básico.
Quando
existe divergência entre o código de barras e o que está afixado nas gôndolas,
ou nas etiquetas e o registrado no caixa, vale o menor preço.
As
etiquetas com preços devem estar escritas de forma clara. Se não houver leitor
ótico, cada produto deve estar com etiqueta de preço ou informação na
prateleira próxima do produto.
No
caso de venda parcelada, a oferta dos produtos deverá discriminar o valor total
a ser pago com o financiamento informando o Custo Efetivo Total (CET); o
número, periodicidade e valor das prestações; juros e os eventuais acréscimos e
encargos que incidirem sobre o valor do financiamento ou parcelamento.
Fonte
Estadão