1 - Objetividade. Quanto mais objetiva e reduzida for a
petição, maiores chances da apreciação do juiz ser feita com mais cuidado. Peças
com frases fora da ordem direta e com textos desnecessários dificultam a
leitura e o entendimento. Vale ressaltar: “Existe um volume imenso de trabalho.
Tem que haver clareza do que se está pedindo, colocando somente o necessário.”
2 - Seja breve. Não há necessidade de petições longas, uma
boa petição deve possuir de cinco a 15 páginas, excepcionalmente a petição pode
possuir mais folhas, mas somente em alguns casos. Quando o assunto for mais
complexo, os magistrados recomendam que as iniciais tenham até 20 páginas.
3 - Evitem
repetições. Quanto mais se
repete argumentos e jurisprudência, maior será a perda de interesse na leitura.
Não faz sentido trazer uma jurisprudência de tribunal regional, sendo que já
foi colocado na mesma petição uma jurisprudência do STF. Assim, a primeira
perde a relevância.
4 - Documentos. Tente colocar os documentos anexos
enumerados e que os advogados evitem documentos “inúteis”.
5 - Descrição dos
fatos. A descrição dos fatos é
a parte mais importante da peça e a que mais tem sido negligenciada pelos
defensores. Os advogados precisam ter uma noção clara do que aconteceu, os
motivos que levaram seus clientes a realizar o pedido. Tudo isso deve ser
colocado de forma clara e que faça sentido.
6 - Designer gráfico. Evitar o uso de palavras grifadas ou
deixar frases com cores diferentes. Isso ajuda a deixar o documento com um
visual limpo. A ferramenta do advogado é a linguagem, e não o design gráfico.
7 - Leitura. O hábito da leitura é de extrema
relevância para escrever. Só escreve bem quem for um bom leitor. Então, leitura
de obras da literatura clássica e moderna, e não somente de livros jurídicos, deve
fazer parte do cotidiano do profissional ou estudante.
Fonte Via Carreira