domingo, 24 de novembro de 2024

QUANTO MENOS SOUBEREM DA SUA VIDA, MAIS FELIZ VOCÊ SERÁ!


As pessoas perdem muito, por tentarem ganhar no grito uma conversa em que o silêncio ou a compreensão poderiam resolver. Se enfraquecem, quando apontam o dedo na cara do próximo. Se frustram, quando não conseguem ferir o outro até ver o sangue escorrer.
Confundem-se, quando acreditam que a educação e o bom senso deveriam partir dos próprios umbigos, mas o conceito básico é ensinado no berço. Desperdiçam tempo, tentando causar discórdia na felicidade do vizinho, enquanto deveriam estar deslumbrados com a alegria incondicional que a vida é capaz de proporcionar aos que se permitem conhecê-la.
Sobre a moda de “não levar desaforo para casa”, isso tem deixado muita gente com a alma sem morada e o coração no relento. A realidade reflete em todos os cantos, principalmente, na zona de conforto. E para existir qualquer melhoria no convívio social é necessário, ao menos, uma pequena mudança e atitude de cada um de nós. Mas antes de tudo, precisamos, realmente, querer fazer a nossa parte.
No auge da maturidade, aprendemos a conviver com uns e a sobreviver sem outros. Não adie os problemas, resolva-os. Não grite alto as conquistas, guarde-as em um cofre. Principalmente, não odeie quem sente inveja de você.
Na verdade, eles são infelizes seres humanos que fariam de tudo para tornarem-se o que você é. E, por mais que esteja doendo, continue positivista.
Não dê a ninguém o prazer de te ver sofrendo. Afinal, todo ataque é consequência de uma ameaça. Felicidade alheia incomoda! E assim, vamos dormir na esperança de que tudo volte ao normal na manhã seguinte.
Derrube o negativismo com sinceros sorrisos.
 Por Jéssica Pellegrini

MAGIA DE CORDÃO E DE NÓS - O FEITIÇO DOS NOVE NÓS

Qualquer emoção simples, objetivo ou força elemental podem ser amarrados e controlados simplesmente atando-os em um nó. Amor, poder mágico, ventos, nuvens, chuva, doença - isso tudo pode ser amarrado em um cordão para criar um tipo de "bateria de armazenamento", afim de manter o poder do feitiço. Um rito de nós pode ser realizado para qualquer fim desejado, e a corda amarrada pode ser levada ou costurada em alguma parte da roupa, ou usada de outros modos. Os nós devem ser desfeitos mais tarde para liberar o feitiço (banir a negatividade) ou o cordão pode ser cerimonialmente queimado ou enterrado. Qualquer ritual pequeno pode ser criado para fazer os nós; há registro de vários.

Para curar um resfriado ou outras doenças pouco graves, uma bruxa ou feiticeiro pode comprar um cordão por uma soma simbólica e imediatamente fazer um nó para "amarrar a doença". A corda deve então ser pendurada em um arbusto ou queimada em algum lugar remoto onde vive. Para curar verrugas, pegue um pedaço de barbante, faça um nó para cada verruga e toque-a com o nó. Pendure o barbante no beiral de sua casa e a água da chuva que escorrer pelo barbante vai lavar as verrugas. Depois da chuva, enterre o barbante na terra.

No feitiço dos nove nós, uma série de nove nós não muito apertados (para que possam ser desfeitos), é feita em uma corda escarlate especial de 30cm (trinta centímetros) usada apenas para esse fim. Conforme cada nó é feito, a intenção do feitiço é visualizada com mais força, dirigindo a concentração e a energia para o nó. Os nós são feitos na ordem e no padrão, com as palavras (ou semelhantes) a seguir:

Pelo nó UM, o feitiço começou.

Pelo nó DOIS, ele se realizará.

Pelo nó TRÊS, que assim seja.

Pelo nó QUATRO, esse feitiço eu guardo.

Pelo nó CINCO, o feitiço está vivo.

Pelo nó SEIS, esse feitiço eu fixo.

Pelo nó SETE, o poder é dado.

Pelo nó OITO, o poder é grande.

Pelo nó NOVE, esse feitiço eu lanço.

Pelo nó DEZ, isto começa de novo. Justiça!

Ao atar o último nó, toda a energia será dirigida para o cordão e os nós com uma visualização final da intenção. O poder acumulado é então armazenado nesses nós, o qual pode ser mantido até o momento apropriado de sua liberação. Embora os nós tenham sidos atados em um ritual, deverão ser desatados um de cada vez ao logo de nove dias consecutivos. Desfaça-os na mesma ordem em que foram amarrados, e não na ordem inversa! Todos os dias, antes de desamarrar os nós, concentre-se novamente no que deve acontecer e repita as mesmas palavras usadas no ato da amarração.

Fonte Diário Madras

NADA NA VIDA ACONTECE EM VÃO


Se um dia ao acordar, você encontrasse, ao lado da sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curiosa para ver o que havia dentro...
Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito...
Então, você guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente aparentemente "inútil"...
Mas, no dia seguinte, lá está outra caixa.
Mais uma vez, você abre correndo e dessa vez há alguma coisa da qual você gosta muito.
Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você...
E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos...
Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível!
Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas...
Mas, outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas...
O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto dormimos, com todo o carinho, nosso presente: O DIA SEGUINTE!
Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir...a esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE...
O PRESENTE de Deus pra nós.
Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que queremos...
Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o de que precisamos, e que é sempre muito mais do que merecemos...
Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro do "pacote".
Sem dúvida, Ele não se engana na remessa dos pacotes.
Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, espere...
Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, os sonhos e planos de Deus para você chegarão embrulhadinhos para PRESENTE!
DEUS não atende as nossas vontades, e sim nossas necessidades.
Que você tenha um dia abençoado, cheio da Presença de Deus, e que seu presente venha lhe trazer muita paz, experiências com Deus, e esclarecimento sobre o muito que ainda temos a aprender com Ele e por Ele!

VIVER É UMA OPORTUNIDADE


Viver é a oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui, nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...

(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)

BOM DIA

ÓTIMO DOMINGO PARA VOCÊ!

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

sábado, 23 de novembro de 2024

ABSTRAIA, FINJA-SE DE BOBO, MAS NÃO SE DESEQUILIBRE POR QUEM NÃO MERECE


Abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia.
Vivemos tempos estressantes, tempos difíceis. As redes virtuais deram voz aos mais variados opinadores, sendo que muitos deles expõem nada mais do que agressividade gratuita. As jornadas de trabalho estão apertadas, criar filhos tornou-se uma luta diária, manter um relacionamento também. Por isso, ou selecionamos o que chega até nós, ou nos desgastaremos emocionalmente à toa, sem resultado, sem razão de ser.
É muito difícil conseguir passar um período do dia sequer sem topar com algo ou alguém que incomode em algum aspecto. Fatalmente, iremos ter de nos confrontar com o contraditório e com pontos de vista que chocam com nossas visões de mundo, afinal, cada um tem sua forma de enxergar a vida. Não conseguiremos viver em harmonia o tempo todo, em todos os lugares onde estivermos, com todas as pessoas com quem convivermos.
Na verdade, esses confrontos com o diferente são necessários, para que possamos repensar nossas ideias, oxigenando nossas opiniões, para que não paremos no tempo e no espaço. A gente aprende muito quando debate pensamentos com quem pensa diferente, pois entramos em contato com muitas visões que não tínhamos, mas que deveríamos ter.
Aprendemos, assim, que ninguém é o dono absoluto da verdade e que o novo pode ser muito bem-vindo em nossa vida.
O que não podemos, no entanto, é tentar dar murro em ponta de faca, discutindo com quem não aceita ser contrariado, com quem sempre coloca o seu ponto de vista como o certo, sem nem ouvir a nossa opinião. Não podemos tentar argumentar com quem baseia sua vida em maldade gratuita, infundada, sem base alguma. O propósito dessas pessoas é simplesmente contrariar a gente, muitas vezes de forma agressiva. Não caia nessas armadilhas.
Nesses casos, abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, ligue o dane-se, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia, por quem não merece espaço algum em seus pensamentos, em sua vida.
O pouco tempo que nos resta de lazer e de higienização mental deve ser desfrutado junto com quem nos tira gargalhadas e não com quem nos tira do sério.
Priorize a paz, sempre, e seja feliz.
Por Marcel Camargo
Fonte O Segredo

FELIZ SÁBADO!

THE WORKING WEEK

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

TRÊS LIÇÕES

sexta-feira, 22 de novembro de 2024

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online

É POSSÍVEL POUPAR SEM SACRIFICAR O QUE VOCÊ GOSTA. VEJA COMO

Especialistas afirmam: é possível poupar sem sacrifícios

O mundo das finanças pessoais passa por uma revisão de suas premissas. Até pouco tempo atrás, os especialistas recomendavam poupar desde o início da vida profissional, economizar mais à medida que o salário aumentasse e investir durante décadas até o fim da carreira. O objetivo — e a recompensa — desse esforço seria uma vida tranquila após a aposentadoria.
A mensagem dessa receita para acumular dinheiro é clara: sacrifique o presente para colher benefícios econômicos no futuro, como a formiga da antiga fábula. Agora os contestadores dessa fórmula estão se multiplicando. “Poucos seguiam esse planejamento e, quando o faziam, a sensação era de frustração, pois o dinheiro nem sempre pagava o estilo de vida da pessoa na maturidade”, diz Gustavo Cerbasi, autor de 14 livros sobre o tema.
Para ele e outros consultores financeiros ouvidos nesta reportagem, é preciso incluir alguma satisfação no presente para que a pessoa se sinta estimulada a economizar para o futuro. A questão, cuja resposta está nas próximas páginas, é como curtir a vida de maneira equilibrada e ainda fazer um colchão financeiro. Dica: existem estratégias diferentes para diferentes fases da vida.
O novo jeito de planejar considera informações antes ignoradas. Por exemplo, os gastos no início da vida adulta hoje são maiores do que no passado. Há maior necessidade de investimento na carreira para conseguir um salário melhor. O lazer ficou caro.
Ao longo da vida, os custos de moradia, educação e saúde comem uma fatia maior do orçamento. “É impraticável imaginar que a família pode aumentar seu esforço de poupança”, diz Mário Amigo, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), de São Paulo.
A revisão das práticas de finanças pessoais é influenciada pelas ideias dos israelenses Daniel Kahneman e Dan Ariely, pesquisadores da chamada economia comportamental, que se apoia na psicologia para estudar como as pessoas agem e reagem diante de decisões financeiras.
É de Kahneman, Nobel de Economia de 2002, a afirmação de que, com uma remuneração anual de 75000 dólares, qualquer pessoa pode ser feliz e que rendas superiores não proporcionam mais alegria. Dan Ariely acha que planejamento financeiro é uma ilusão. “As pessoas priorizam o bem-estar imediato”, disse Ariely à VOCÊ S/A.
Em 12 anos pesquisando e escrevendo sobre finanças pessoais, o paulista Gustavo Cerbasi, de 40 anos, fez fama no assunto. Publicou 14 livros, que já venderam 1,7 milhão de exemplares. Um deles serviu de base para o roteiro do filme Até Que a Sorte Nos Separe (2012).
Em setembro, Cerbasi lançou Adeus, Aposentadoria (Sextante), que, segundo ele, fecha um ciclo iniciado em 2004 com Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. O novo livro revisa as orientações financeiras das obras anteriores, reconhecendo que elas perderam eficácia. “A fórmula não funciona mais”, diz Cerbasi.
O que fazer, então? A VOCÊ S/A debateu com oito especialistas dez estratégias que, segundo Cerbasi, precisam ser reavaliadas à luz do momento econômico do país e de novas aspirações dos profissionais.

1 - Poupe mais, com ganho real
Nem sempre o hábito de poupar mais vai garantir reservas maiores no futuro. “Pode ser um esforço ilusório se você não for capaz de blindar seus ganhos contra o efeito corrosivo da inflação”, afirma Gustavo Cerbasi.
A estratégia é tão ineficaz quanto deixar de guardar um montante todo mês, ainda mais em um cenário desfavorável, de juros altos e inflação elevada. “O rendimento da aplicação precisa ser descontado pela inflação, o que possibilita enxergar o ganho real”, diz o economista Richard Rytenband.
Na prática, o que você está fazendo é preservar o poder de compra. Para o dinheiro render mais, acompanhe os principais índices que medem a inflação, como IGP-M e IPCA, e revise suas aplicações semestralmente, de olho em flutuações do mercado e em modificações na legislação dos produtos financeiros.
Fazer esse acompanhamento dá trabalho. “É preciso pesquisar no mercado as opções oferecidas”, afirma Livia Mansur, estrategista da XP Investimentos.

2- Economize por mais tempo
A principal vantagem de poupar por mais tempo é se beneficiar dos juros compostos — que têm efeito multiplicador sobre seu dinheiro. No entanto, o esforço de estender o período de poupança, segundo Cerbasi, pode comprometer seriamente a qualidade de vida, a ponto de fazer com que o investidor abandone a estratégia ou viva uma vida infeliz. “Ao postergar o tempo de carreira para aumentar as economias, é preciso considerar seu desgaste. Se você tiver um trabalho adicional que dê prazer, gere receita e possibilite manter a conta mensal no azul, faz sentido aumentar o período produtivo”, diz Mario Amigo, professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).
Para o economista Richard Rytenband, a estratégia mais eficiente para fazer o dinheiro render é “criar novas fontes de renda”. Uma alternativa para isso é empreender um novo negócio. Importante: avaliar seriamente o risco do empreendimento e sua real vontade de tocá-lo.

3 - Seja ponderado no início
Se um tempo maior de poupança nos permite alcançar condições financeiras melhores no longo prazo, nada seria mais sensato do que guardar dinheiro desde o início da carreira”, afirma o consultor Gustavo Cerbasi.
A grande dificuldade é ter uma reserva no fim do mês, quando o salário está baixo — situação muito comum. Além disso, quando se é jovem, a vontade de comprar para criar uma sensação de status, comum no início da carreira, atrapalha a poupança.
A sedução do consumo, estimulado pelo reconhecimento social, joga contra o jovem investidor. Resultado: no início da carreira, há pouco incentivo para investir.
Para Samy Dana, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas, aplicar uma parcela do salário desde cedo pode ser uma estratégia bem-sucedida quando observamos a multiplicação proporcionada pelos juros compostos.
Porém, não adianta guardar bastante dinheiro e não descansar nem ter lazer, segundo Mario Amigo, professor de finanças da Fipecafi. “É preciso achar um ponto de equilíbrio, do contrário não há motivação para investir.”
Para o planejador financeiro Leonardo Gomes, aplicar o dinheiro desde cedo fará com que o tempo fique a seu favor. “Mas é preciso ter disciplina, pois desviar da rota pode significar abandonar o investimento e sucumbir ao consumo”, afirma Gomes. Se estiver colocando parte do salário em um plano de previdência corporativo, por exemplo, evite a tentação de sacar o dinheiro para trocar de carro

4 - Aposte na previdência corporativa
Os planos de previdência patrocinados exigem alguns cuidados. “É fundamental analisar o desempenho do fundo, a política de investimentos, os custos e as regras para resgate e portabilidade”, diz Alfredo Cunha, gestor de investimentos.
Essa análise deve ser feita desde o início, durante o período de formação de reserva. “O erro mais comum é desligar-se da empresa e resgatar o valor aplicado no plano de previdência, que é muito inferior ao valor acumulado”, afirma Alfredo.
Em caso de resgate, analise o desempenho do plano e, se não estiver satisfeito com o resultado, avalie fazer a portabilidade para outra seguradora.
O especialista em previdência Marcelo Rea, da ForLife Consultoria, lembra que muitos planos apresentam a seguinte regra de retenção: quanto mais tempo o profissional permanece na empresa, maior é a possibilidade de ficar com os recursos investidos. “Se for trocar de empresa, vale a pena avaliar se o novo empregador também oferece o benefício”, diz Marcelo.

5 - Invista na previdência privada
Se sua empresa não oferece um plano corporativo de aposentadoria, invista na previdência privada. “Saiba, porém, que esses planos estão sujeitos às consequências do achatamento de ganhos no mercado financeiro — servem de complemento para a renda, mas dificilmente serão suficientes”, afirma Cerbasi. “Existem outras formas que podem ser mais rentáveis e fáceis de planejar”, diz o planejador financeiro Leonardo Gomes.
Antes de contratar, segundo Alfredo Cunha, gestor de investimentos, avalie o custo das taxas de administração, de carregamento, da tábua de mortalidade, dos juros na concessão da aposentadoria, da política de investimentos, além das regras para resgate ou portabilidade do plano.
Tendo isso em vista, os planos privados aparecem como uma boa opção para fazer seu dinheiro render, pois você tem benefícios fiscais muito interessantes. Informe-se com o gerente de seu banco e compare com os produtos de bancos concorrentes.

6 - Aumente todos os riscos
Ações e outros investimentos de renda variável são uma opção para quem deseja obter retornos maiores em suas aplicações. Trata-se, contudo, de ativos em que o risco de perdas também é maior.
O senso comum entre planejadores financeiros diz que só deve assumir risco quem tem disposição para acompanhar o desempenho da bolsa diariamente.
Do contrário, é melhor aplicar em renda fixa (veja reportagem “Na Dúvida, Fique com o CDI”). Para Lívia Mansur, estrategista da corretora XP Investimentos, quem planeja se aposentar daqui a 30 anos pode optar por ativos mais arriscados.
Segundo ela, o risco diminui quando o prazo do investimento se alonga. “E, conforme chegar à aposentadoria, a pessoa pode reduzir a volatilidade”, diz Lívia, que ressalva: não dá para medir o risco apenas pela oscilação de um papel.
Existem diferentes riscos: de crédito (no caso de títulos de dívida); de mercado (ações na bolsa); ou de moeda (aplicações em dólar). “Às vezes, um produto tem mais de um fator de risco, e isso precisa ser observado”, diz Lívia.

7 - Trabalhe para sempre
Muitos profissionais não se preparam adequadamente para a aposentadoria por acreditar que o desempenho não vai cair com o avanço da idade.
O raciocínio é básico: enquanto o dinheiro estiver entrando no caixa, não há motivo de preo­cupação. “Gosto do que faço. Não penso em parar.” Essa é a desculpa que muitos arranjam para negligenciar os cuidados necessários com o futuro.
Para Gustavo Cerbasi, trata-se de um equívoco comum de organização financeira, pois uma hora a pessoa vai se cansar e sentir vontade de parar. “Racionalmente, trabalhar até os últimos momentos da vida pode ser um argumento aceitável. Mas, emocionalmente, não é”, diz Cerbasi.
O contraponto a esse raciocínio é que trabalhar até uma idade mais avançada não é de todo ruim. Primeiro, porque as pessoas estão vivendo mais e com mais saúde, de maneira que mais profissionais se sentirão produtivos quando atingir a maturidade.
Segundo, porque manter o fluxo de receita é financeiramente imbatível em relação às demais alternativas, que consideram a interrupção da remuneração no momento da aposentadoria. “Continuar trabalhando faz todo o sentido”, diz Aquiles Mosca, estrategista de investimentos pessoais do Santander.
O risco é que não se sabe quando o cansaço vai bater — algo que varia de pessoa para pessoa. E, para os que chegarem bem à velhice, o desafio será manter o interesse pelo trabalho diante da vontade de curtir a família e os amigos.

8 - Crie alternativas de renda
Hoje é comum encontrar pessoas que mantêm dois caminhos profissionais ao mesmo tempo. Enquanto conservam a estabilidade em um emprego, no outro aumentam a renda ou desenvolvem um plano B.
O risco dessa estratégia, segundo Gustavo Cerbasi, é perder desempenho na carreira principal e não construir nada de relevante para o futuro por falta de foco.
Mas há quem defenda a opção pela dupla atividade. “Ela diversifica as fontes de renda”, diz o estrategista de investimentos pessoais do Santander, Aquiles Mosca, que cita como exemplo Steve Jobs, que concebeu a Apple enquanto estava empregado.“É uma estratégia interessante, que às vezes começa com um hobby.”

9 - Invista em imóveis, se quiser
Comprar imóveis como investimento é, em geral, considerado um jeito antiquado de fazer o patrimônio crescer. A falta de liquidez é um dos principais problemas.
Outra desvantagem é a desvalorização causada pela degradação da obra ou por mudanças no mercado imobiliário. Apesar de ser a ideia vigente entre planejadores financeiros, casos de gente que vê a própria casa valorizar mantêm a ideia de que esse tipo de investimento pode trazer bom retorno.
Para Samy Dana, da FGV, os imóveis podem ser, sim, bons negócios, desde que se ignorem as promessas irreais de corretores. E que se acompanhe a oscilação de preços. “A cada seis meses, pelo menos, é importante avaliar se houve mudanças na região ou se é necessário renovar o contrato de aluguel”, diz o economista Luiz Calado, autor do livro Imóveis (Editora Saraiva).

10 - Use o crédito a seu favor
A mensagem básica é: fuja das dívidas. Na visão de Gustavo Cerbasi, o crédito deve ser usado em duas situações: para financiar algo que ajude a gerar mais riqueza (educação, por exemplo) ou para corrigir falhas no planejamento de longo prazo, desde que sejam empréstimos esporádicos e que o pagamento de juros não interfira em planos mais valiosos.
Devemos evitar crédito sempre? Talvez não. Quando os juros são baixos, um empréstimo pode valer a pena para adquirir um bem. “O que não pode é usar sem responsabilidade”, diz Mário Amigo, professor de finanças da Fipecafi.
É fundamental calcular o custo efetivo total para sentir o peso dos juros embutidos e dos encargos financeiros. “Quanto menor o custo, melhor”, diz Samy Dana, da FGV. Antes de tomar crédito, negocie com o gerente e compare as taxas em diferentes bancos.

Por Alexandre Jubran e Danylo Martins
Fonte Exame.com

É SEXTA FEIRA

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

AMANHÃ É SEXTA-FEIRA

A ADVOCACIA CONTINUARÁ SENDO CONSIDERADA ATIVIDADE DE MEIO EM UM FUTURO DATA-DRIVEN?


A advocacia, enquanto atividade técnica, exige do advogado uma certa dose de antecipação de cenários futuros. Os advogados são, de certo modo, futuristas. A afirmação talvez soe estranha ao leitor, mas pense comigo por um instante na rotina do profissional da advocacia.
Durante o atendimento inicial – ou seja, na primeira reunião com cliente –, o advogado normalmente é “bombardeado” com perguntas. O detalhe é que alguns dos questionamentos, quando não a maioria, envolvem o futuro. É possível ganharmos o caso, doutor? O que acontecerá se eu não ajuizar essa ação? Corro risco de perder o caso se eu esperar muito para entrar? Quando tempo o processo irá durar?
Para oferecer respostas satisfatórias ao cliente, o advogado geralmente se vale da experiência, relatando um ou mais casos exitosos em que atuou. No entanto, o profissional pode também mencionar a jurisprudência majoritária de determinado tribunal (que, por identidade de matéria, seria igualmente aplicável no caso do cliente) ou mesmo apontar decisões pontuais passíveis de serem repetidas amanhã.

A advocacia envolve antecipar cenários futuros
Ao agir de tal modo, o advogado não necessariamente está prevendo o futuro – aliás, nem mesmo os futuristas preveem o futuro –, mas lendo sinais e apresentando cenários (futuros) hipotéticos. Esse exercício de antecipação é fundamental em seu trabalho, pois, com ele, o advogado consegue tomar decisões com maior eficiência no presente e se preparar para aquilo que poderá acontecer.
Ainda que muitos profissionais da advocacia não pensem a respeito, antecipar cenários e prever os possíveis resultados faz parte de suas rotinas diárias. Ao se reunir com o cliente, o profissional estará cogitando os futuros possíveis e prováveis para o desfecho do caso narrado. Durante a conversa com o cliente, o advogado estará antecipando o tempo de dedicação e a possível duração do processo.
Em síntese, o profissional estará a todo momento vislumbrando as estratégias defensivas que podem ser aplicadas naquele caso, para, então, aconselhar o cliente a agir desta ou daquela maneira. Portanto, a advocacia tem um quê de futurista.
Mesmo que a advocacia envolva a antecipação de cenários, todo profissional sabe que se trata de atividade de meio – e não de fim. Significa dizer que, ao assumir a causa, o advogado deve empregar a melhor técnica possível em busca do resultado exitoso, mas, como regra (a teoria da perda de uma chance entra como exceção), não pode ser responsabilizado caso o desfecho seja desfavorável.

O Direito e a cultura Data-Driven
O fato, caro leitor, é que a área do Direito está aos poucos se tornando Data-Driven. Ou seja, está cada vez mais sendo orientada por dados, para melhorar a solução dos problemas jurídicos e a análise dos riscos envolvidos em cada caso judicial. Os escritórios de advocacia e os departamentos jurídicos já estão reservando parte do orçamento para imergir nesse ambiente guiado por dados.
A cultura Data-Driven tem se expandido nos Estados Unidos e outros países da Europa, que estão adotando técnicas avançadas na esfera judicial. As iniciativas vão desde a busca de informações em documentos digitalizados, passando pela análise preditiva de processos e tendências de julgamento, até a criação de novas soluções para advogados – ou seja, novas formas de entregar serviços jurídicos.
Algumas startups brasileiras já estão oferecendo soluções que fazem uso dos princípios da jurimetria para prever resultados. Em suma, essas aplicações oferecem, a partir de estatísticas, prognósticos mais próximos da realidade. Com a jurimetria, advogados e os escritórios de advocacia são capazes de entender os padrões nas decisões judiciais e aprimorar seus poderes de negociação.

A advocacia como atividade de meio e o futuro Data-Driven
Em meio a esse movimento global orientado a dados, ainda em seu primeiro ciclo no Brasil, me pus, por uns instantes, a imaginar o futuro. Cogitei um amanhã (não tão distante) no qual as ferramentas de análise preditiva eram tão avançadas que o índice de acurácia chegava a 99,9%. Nesse futuro, os advogados capazes de adquirir essas tecnologias ganhavam praticamente todos os processos.
Voltei à realidade e, então, me questionei: e se, no futuro, as ferramentas de análise preditiva afirmarem, com 99,9% de exatidão, que determinada causa judicial está “ganha”, e o advogado, ainda assim, perder o caso? Afinal, o que acontecerá nessa hipótese? Poderá o profissional da advocacia ser responsabilizado e, consequentemente, responder pelo insucesso do processo?
Hoje, a advocacia é considerada atividade de meio, sobretudo porque o resultado (a decisão judicial) decorre de circunstâncias alheias à vontade do advogado (a análise das provas produzidas na instrução cabe, exclusivamente, ao magistrado). Mas em um mundo no qual é possível prever os desfechos de todas as decisões, o advogado não terá também compromisso com os resultados?
Enfim, a advocacia continuará sendo considerada atividade de meio em um futuro Data-Driven? 
Por Bernardo de Azevedo e Souza

CINCO RAZÕES QUE NOS LEVAM À FALHA – E COMO EVITÁ-LAS


Por quê algumas pessoas têm sucesso enquanto outras falham? Para o colunista da revista INC Geoffey James, há pelo menos cinco questões que, na maioria dos casos, acabam levando ao fracasso. Conheça essa lista de cinco barreiras e aprenda como superá-las:

1. Metas pouco inspiradoras
Quando a maioria das pessoas estabelece metas, elas têm em mente algo específico, como uma quantia de dinheiro, um objeto (um carro novo) ou um empreendimento (escrever um livro). Infelizmente, as metas do tipo “coisas que eu quero ter ou fazer” não fazem parte das coisas que motivam você. Elas não levam em conta o que é inspirador na vida e no trabalho. São essas emoções que vão fazer você correr atrás do seu objetivo.
Aprimore: Melhor do que estabelecer uma coisa como sua meta, visualize como você vai se sentir ao atingir esse objetivo. Dessa maneira, você vai se sentir inspirado a fazer o que for (com todos os quesitos legais e éticos) para atingir o seu objetivo.

2. O medo de falhar
Se você tem medo de falhar, você não vai correr os riscos necessários para atingir o seu objetivo. Por exemplo, você não faz aquela chamada importante porque tem medo de ser recusado. Ou não deixa o seu emprego enfadonho para começar o seu próprio negócio porque você tem medo de ficar sem dinheiro algum.
Aprimore: Decida – agora mesmo! – que falhar, para você, é uma condição estritamente temporária. Se as coisas não saem como você quer, é apenas uma condição que vai, no máximo, atrasar o seu inevitável sucesso. Em outras palavras, aceite o fato de que você vai falhar algumas vezes, mas trate isso como um componente inevitável (e até vital) para o seu sucesso.

3. Medo do sucesso
Por muitas razões, o medo do sucesso é muito mais paralisante do que o do fracasso. Suponha que você conseguiu algo espetacular, como uma enorme fortuna. E se isso não deixar você feliz e realizado? E agora?
E se você acabar perdendo tudo isso? E agora? Os seus amigos vão começar a agir de maneira estranha com você?  E se a sua família ficar com inveja? Esses pensamentos (e eles são comuns) podem levar até a pessoa mais motivada a autossabotagem.
Aprimore: Decida que você será feliz e grato hoje e feliz e grato no futuro, não importa o que aconteça. Em vez de pensar em problemas futuros, visualize o quão maravilhoso será se você puder ajudar os seus amigos e a sua família a atingirem seus objetivos.

4. Um prazo não realista
A maioria das pessoas superestima o que é capaz de fazer em uma semana de trabalho e subestima o que pode fazer em um ano. Por causa disso, a maioria das pessoas tenta acumular mais ações em um curto período do que distribuir essas atividades no longo prazo.
A incapacidade de obter todas as tarefas realizadas no curto prazo cria desânimo e a impressão de que o objetivo final está ficando mais distante.
Aprimore: Quando você listar as atividades e as etapas necessárias para alcançar um objetivo, agende apenas os 20% das atividades que vão produzir 80% dos seus resultados. Além disso, determine objetivos ambiciosos de longo prazo, mas sempre deixar algum “espaço de manobra” quando você planeja a curto prazo.

5. Preocupar-se com os “pontos mortos”
É fácil ficar desencorajado quando você atinge um ponto em que nada do que acontece parece avançar na direção do seu objetivo. Por exemplo, suponha que você está tentando dominar uma certa habilidade. Você faz progresso rápido no começo, mas então, depois de um tempo, parece que você não está fazendo nada melhor, ou talvez um pouco pior. Algumas pessoas usam estes “platôs” ou “pontos mortos”, como uma desculpa para desistir e, portanto, falhar.
Aprimore: Sempre que você chegar a um ponto platô ou ponto morto, é hora de comemorar em vez de desistir. Um platô é quase sempre um sinal de que você está à beira de um grande avanço: basta você ter paciência de ficar nele e confiar que você vai finalmente conseguir seu objetivo.
Por Júlia Pitthan
Fonte Papo de Empreendedor