quinta-feira, 30 de março de 2017

MORADOR DEVERÁ INDENIZAR SEU VIZINHO POR DANOS OCASIONADOS ATRAVÉS DE VAZAMENTO EM SEU IMÓVEL


O juiz do 3º Juizado Especial Cível de Brasília condenou um morador a pagar ao autor da ação o valor de R$ 5.152,70 em razão de defeito em seu apartamento que ocasionou danos no apartamento do vizinho.
Para o juiz, por meio do depoimento de um informante, responsável pela manutenção do condomínio, e demais documentos juntados pelo autor, mostra-se verdadeira a alegação do vazamento ser proveniente de defeito no vaso sanitário do lavabo do apartamento da parte ré, o que danificou parte do gesso e armários da cozinha do autor.
A parte ré, por outro lado, impugnou a origem do vazamento, mas não juntou o mínimo de elemento probatório que o vazamento seria de tubulação do condomínio, o que poderia ser demonstrado, já que esteve no local engenheiro de sua confiança, que finalizou os reparos, observou o magistrado.
Assim, mesmo não estando presentes elementos de convicção que possam de forma certa e precisa apontar a origem do vazamento, o magistrado entendeu pela aplicação das regras da experiência e equidade, nos termos dos art. 5º e 6º da Lei nº 9.099/95, somados aos elementos probatórios que indicam que o vazamento veio da unidade superior, cabendo a parte ré arcar com o prejuízo material relativo aos armários da cozinha.
No tocante ao valor do demanda, o autor juntou três orçamentos, sendo o de menor valor R$ 5.152,70. A parte ré impugnou os orçamentos juntados pelo autor e juntou três novos orçamentos, incompletos por não incluir a bancada inferior que também foi afetada pelo vazamento, assim, para o juiz, deve prevalecer o orçamento de menor valor apresentado pelo autor.
Por fim, com relação ao pedido de indenização por danos morais, o magistrado afirmou que não merecem prosperar as alegações do autor, já que o caso em apreço não apresenta embasamento legal para a caracterização de tais danos, sobretudo quando se considera a jurisprudência atual sobre esse tema:
"Embora a situação vivida pelo requerente seja um fato que traga aborrecimento, não tem o condão de ocasionar uma inquietação que fuja da normalidade a ponto de configurar uma lesão a qualquer direito da personalidade", afirmou o juiz.
PJe: 0724636-13.2016.8.07.0016

Fonte TJDFT

IMÓVEL EM COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA NÃO PODE SER PENHORADO

Não pode ser penhorado por processo que veio após essa negociação, mesmo que a operação não esteja registrada em cartório

Um imóvel que esteja em compromisso de compra e venda não pode ser penhorado por processo que veio após essa negociação, mesmo que a operação não esteja registrada em cartório. Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça determinou, em decisão unânime, a desconstituição de penhora de imóveis vendidos antes do ajuizamento de ação de cobrança, mas cujos compromissos de compra e venda só foram averbados no registro de imóveis após a citação do devedor.
O caso envolveu a alienação de unidades autônomas de complexo hoteleiro. Os compromissos de compra e venda foram feitos antes do ajuizamento da demanda, mas, como o averbamento no registro de imóveis só ocorreu após a citação da parte executada, a sentença, confirmada no acórdão de apelação, reconheceu a existência de fraude à execução na alienação dos bens.
As instâncias ordinárias aplicaram ao caso a norma contida no artigo 1.245, parágrafo 1º, do Código Civil, segundo a qual, "enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel".
Decisão reformadaNo STJ, a decisão foi reformada. De acordo com o relator, ministro Villas Bôas Cueva, prevalece no tribunal o entendimento de que a "celebração de compromisso de compra e venda, ainda que não tenha sido levado a registro no cartório de registro de imóveis, constitui meio hábil a impossibilitar a constrição do bem imóvel e impede a caracterização de fraude à execução".
O ministro invocou ainda a Súmula 375 do STJ, segundo a qual "o reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente”, e também citou a tese, firmada sob o rito dos recursos repetitivos, de que a prova de eventual má-fé constitui ônus do credor.
“A celebração dos contratos de promessa de compra e venda (entre 1999 e 2003), conquanto não levados a registro, ocorreu muito tempo antes do ajuizamento da ação (2004), a afastar a presença de fraude à execução, ressalvada a prova da má-fé, inexistente na espécie, em nada influenciando a averbação de protesto às margens das matrículas dos imóveis efetuada em 2007”, concluiu o relator.

Fonte STJ

PACOTE DE VIAGEM OU DE PROBLEMAS?

Compras de destinos turísticos pela internet podem se transformar em dor de cabeça e ações judiciais

A facilidade de contratar um pacote de viagem pela internet, sem intermediários, pode acabar terminando em um cansativo processo na Justiça na volta das férias. No setor de turismo, a contratação on-line está no topo da lista de ações no Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Rio. Embora o Judiciário não divulgue o número exato desse tipo de demanda, o juiz Flávio Citro, coordenador do Centro de Conciliação dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio, diz que tem verificado um aumento significativo de reclamações entre os consumidores que compraram destinos de viagens on-line. As principais queixas envolvem promessas não cumpridas pelos fornecedores.
São questões como a qualidade das acomodações ou a distância entre o hotel e o aeroporto, que não eram exatamente como estava na propaganda da agência. No Procon-SP, hospedagem aquém do que foi contratado e descasamento entre o que foi ofertado e o que foi efetivamente usufruído pelo viajante também estão entre as principais reclamações.
— Esses são problemas que o viajante só percebe quando chega ao destino da viagem. Ou seja, as empresas vendedoras omitem informações importantes para o consumidor — ressalta Citro.
Janaina Alvarenga, advogada da Associação de Proteção e Assistência aos Direitos da Cidadania e do Consumidor (Apadic), explica que qualquer restrição tem que ser destacada no contrato:
— Qualquer limitação tem que ser avisada previamente. A exceção não pode estar informada em letras minúsculas. Ela tem que ter destaque no contrato.
Além disso, tudo o que está sendo ofertado tem que ser entregue ao cliente. As expectativas do consumidor têm que ser atendidas. No caso de um serviço contratado não estar disponível, como uma determinada categoria de acomodação, a empresa pode oferecer alternativa ao cliente. Se for superior, não pode fazer qualquer tipo de cobrança. E se for inferior, tem que oferecer algum tipo de compensação.
— Problemas podem acontecer. Mas a empresa tem que atender ao consumidor. É como se fosse um tipo de recall, que dá segurança e tranquilidade ao cliente — afirma Janaina.
Para evitar problemas, Selma do Amaral, diretora de atendimento do Procon-SP, alerta que, antes de fechar negócio, o consumidor on-line adote uma série de cuidados. Além de pesquisar sobre a empresa que está oferecendo o pacote e os fornecedores dos serviços, o consumidor deve verificar a reputação de todos nas redes sociais, nos sites dos Procons e dos tribunais de Justiça. Também deve verificar se as empresas estão registradas na Embratur, diz Selma:
— Dessa maneira, o consumidor pode verificar mais informações sobre o que está sendo ofertado. Ver se o voo está sendo de fato oferecido, se o hotel tem acomodações de acordo com o que foi vendido.
Selma lembra que as agências de turismo on-line estão sob as regras do decreto 7.962, que entrou em vigor em 14 de maio, regulamentando o Código de Defesa do Consumidor no que se refere ao comércio eletrônico. E, de acordo com a regra, a empresa deve fornecer um sumário do contrato, destacando as cláusulas restritivas e informando tudo o que está incluído. E o consumidor deve guardar todas essas informações, porque são elas que garantem a oferta. E, como em toda compra a distância, há um prazo de sete dias para desistência da compra, sem a cobrança de qualquer multa ou taxa.O juiz Flávio Citro lembra que, antes de entrar com uma ação, o consumidor deve buscar um acordo administrativo, reclamar junto à empresa. O segundo passo é buscar o Procon mais próximo.

Fonte O Globo Online

quarta-feira, 29 de março de 2017

É MELHOR PROCURAR EMPREGO OU SE PREPARAR PARA CONCURSO? VEJA PRÓS E CONTRAS


O momento conturbado da economia afeta a iniciativa privada e também os concursos públicos, de alguma forma.
O concurso dos Correios foi suspenso, mas o do INSS deverá sair até dezembro e ainda há muitos outros editais a caminho, nas esferas municipais, estaduais e federal. Diversos editais têm sido publicados.
No meio desse monte de informações, as pessoas estão um pouco perdidas. Afinal, é melhor procurar emprego ou se preparar para concurso?
Estamos vivendo um período de apreensão no mercado de trabalho. A iniciativa privada – mesmo as grandes empresas - está sofrendo retração. Quem tem emprego está com medo de perder. Muita gente foi demitida e precisa se recolocar no mercado. Quem trabalha por conta própria está assustado com a redução de demanda. E quem estava sem trabalhar está com dificuldade de encontrar uma boa vaga.
Com isso, muita gente que nunca pensou em fazer concurso público agora considera essa possibilidade.
O perigo é que a pressão de estar sem trabalho - ou em vias de ficar - pode ser má conselheira. É importante conhecer melhor o processo de preparação e aprovação antes de mergulhar de cabeça no projeto.
Em primeiro lugar, é necessário saber que você não estará empregado na administração pública no mês que vem. Nem no outro. E não também no seguinte. Um tempo mínimo (e pouco provável) entre a sua decisão e a posse é de 6 meses. Isso considerando um concurso muito simples, se você tiver tempo e facilidade para estudar e tendo a sorte de os aprovados serem logo convocados. Não é muito comum essa conjugação de fatores.
Então não vale a pena investir na carreira pública? Depende do seu projeto de vida e do que é importante para você. Sob outro ponto de vista, depende do que está do outro lado da balança. Se você não tiver clareza disso, vai iniciar os estudos, mas os interromperá na primeira dificuldade que surgir. E terá jogado tempo e dinheiro fora.
Vale lembrar que, quando a gente inicia uma faculdade, sabe que vai estudar durante 5 anos, em média, e quando sair dificilmente estará empregado, com bom salário e na sua área de formação.
Quem tem família que pode dar suporte pelo tempo necessário até a pessoa entrar no mercado de trabalho e conquistar um lugar sólido, excelente! Mas acredito que essa não é a realidade da maioria.
Aí entram os concursos públicos. É uma quantidade grande de matérias e conteúdos a serem estudados, e a preparação exige um tempo razoável – de 6 meses a 2 anos, em média, para concursos de nível médio e de 1 a 3 anos para os de nível superior – mas, depois de assumir o cargo vem a segurança de um salário garantido, com direito a férias, décimo terceiro e outros benefícios. Os salários podem variar de 2 a 5 mil, aproximadamente, para cargos de nível médio, e de 10 a 15 mil para os de nível superior, podendo chegar a 20 mil, mesmo sem formação específica. Em tempos de instabilidade econômica, chega a ser quase um sonho.
Considerando o tempo que pode demorar até tudo se resolver, você deve buscar uma estratégia de sobrevivência financeira. Pode ser o suporte de pais, cônjuges, uma reserva proveniente de uma demissão anterior ou uma poupança mesmo. Reduza os gastos ao mínimo, calcule por quanto tempo aproximadamente estará “coberto” e mãos à obra.
Se decidiu, não perca mais tempo. Cada dia é importante e todos os momentos da sua vida até a aprovação deverão estar dedicados ao projeto; mesmo o lazer terá como objetivo recarregar as baterias para a semana de estudo. Portanto, nada de excessos. Estudar será o seu trabalho, com horário certo e comprometimento, se você realmente quer atingir a meta.
De modo geral, três motivos levam as pessoas a prestarem concursos públicos, além da segurança e dos bons salários. O primeiro deles é a possibilidade de exercer a sua profissão dentro do serviço público. Praticamente todas as áreas estão contempladas: saúde, educação, jurídica, engenharia, geologia, biblioteconomia e muitas outras, com mais ou menos vagas e salários variados. São os concursos que exigem formação específica.
O segundo é quando você sabe “o que quer ser quando crescer”, ou seja, tem uma carreira escolhida, exerce ou pretende exercer, mas precisa de dinheiro para investir na profissão, para fazer cursos, especializações, montar consultório ou, simplesmente, ter suporte financeiro para poder usufruir férias tranquilas, poder lidar com eventuais períodos de baixa, doenças. Pode escolher concursos mais amplos, mesmo de nível médio ou superior para qualquer área de formação.
Neste caso, é preciso muito cuidado para não negligenciar a carreira pública e para exercer com dedicação a sua função de servidor. A outra atividade deverá ser exercida em horários compatíveis e sem prejuízo da administração pública. Encaixam-se bem nessa situação carreiras ligadas à arte, profissionais liberais etc.
O terceiro motivo é a estrita necessidade de ganhar dinheiro. Talvez você não tenha clareza de qual profissão gostaria de exercer (nem todo mundo consegue ter), mas precisa se sustentar e deseja conquistar autonomia. E, se todo trabalho é digno, por que não escolher o mais seguro e com boa remuneração? Nesse caso, também os concursos de qualquer nível de escolaridade podem ser interessantes, dependendo do patamar salarial que você deseja e da urgência de ser aprovado.
Sempre é possível fazer concursos mais simples e depois seguir estudando para outros melhores. É o que se faz muitas vezes na iniciativa privada também, quando o profissional sobe aos poucos de patamar. A diferença é que na administração pública cada cargo tem a sua remuneração prevista em lei e não há negociação individual de salários. Qualquer alteração deverá ser por meio da lei que rege o cargo. Por isso, quem deseja melhorar a remuneração estuda e faz concurso para cargos mais complexos e, em consequência, com salário mais elevado.
Em todos os casos, sugiro observar se o seu perfil se adapta à atividade que será exigida no exercício do cargo para o qual está concorrendo. Há cargos com perfil mais burocrático, outros com trabalho externo, em regime de plantão, outros com atendimento ao público.
De todo modo, o serviço público apresenta uma faceta interessante: é comum que a pessoa possa migrar aos poucos para uma atividade mais compatível com o seu perfil. Porque uma boa chefia sempre busca utilizar da melhor forma os talentos de seus funcionários, dentro do leque de atividades a serem executadas por aquele cargo.
Por outro lado, como em qualquer outro emprego, o funcionário poderá ter de lidar com situações desagradáveis, frustrantes ou injustas. Afinal, a administração pública é feita de pessoas.
Mas, acima de tudo, independentemente do motivo que conduziu a sua escolha, a sua dedicação como servidor fará toda a diferença no dia a dia de trabalho e nas oportunidades que poderão surgir. Você vai carregar uma quantidade considerável de conhecimento adquirido durante a preparação e terá passado por um significativo processo de amadurecimento enquanto lidava com todos os desafios até conquistar a vaga. Utilize isso a favor da sociedade a quem você estará servindo. De alguma forma, isso também retornará para você.

Fonte www.qualconcurso.com.br

segunda-feira, 27 de março de 2017

7 STEPS TOWARDS A BETTER WEBSITE


Creating a website is a thing, making it better is one thing that is entirely different. 7 steps that will help you gain a better website.

1. Improve your content
Stale content will definitely drive your family visitors away. Add fresh content at least two times a week; couple relevant feed with Ezine Articles if you’re not particularly skilled at writing.

2. Swap out pictures
Freshen your photographs regularly. Add new pictures, toss original copies that are no more relevant.

3. Overhaul your website
No, you needn’t gut your website, instead produce a new template and move your present information over. Do that at least once each year.

4. Give a forum
In case your site is aimed toward one particular topic, attempt to add a forum to create additional traffic. Count the price as forums could be real time eater.

5. Give a storefront
OS Commerce provides a free, simple to use storefront. Couple it with PayPal, hire a dropshipper, and you’re simply ready to go.

6. Pursue advertisers
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7. Run contests
Supply something for free on a regular basis as well as your guests knows that you have a “happening” site.

When you are proactive together with your site, you will get a regular way to obtain new visitors, retain your regulars, making some money along the way. Keep your site interesting, informative, and fun; grow that which you own or risk getting outperform by someone a lot more motivated than you.

From World Wildlife Fund

COMO TIRAR O VISTO PARA OS ESTADOS UNIDOS


Para conhecer os Estados Unidos, o viajante precisa de um visto solicitado previamente no consulado. Para não ter problemas, é importante solicitar o visto com antecedência de dois meses da viagem, e se preparar bem para a entrevista. O candidato precisará mostrar que vai fazer turismo e não pretende se mudar para o país.
Menores de 14 anos e maiores de 79 são isentos de entrevista, assim como aqueles que estão renovando o seu visto. Para isso é preciso ter visto anterior aprovado com idade maior que 14 anos, após 1º de janeiro de 2007, e que a validade do visto não tenha expirado há mais de 12 meses.
- O visto é um processo individual, que todos precisam fazer, inclusive crianças. Parte do processo é online e a outra parte é presencial, com a entrega de documentos no CASV (Centro de atendimento ao solicitante de visto) e entrevista no consulado – explica Fabiana Carvalho, diretora da agência de viagens Qualité.
Fabiana lembra que não é preciso ter a passagem comprada ou reservas em hotel feitas antes de tirar o visto. Mas aconselha que o solicitante leve documentos comprovando renda e vínculos no Brasil:
- É muito importante comprovar a renda para mostrar que tem como financiar a viagem, e apresentar laços com o Brasil que sejam fortes motivos para retornar ao país. A minha dica para a entrevista é responder apenas as perguntas que o agente consular fizer, com calma e de forma direta.

Passo a passo para tirar o visto americano:
1) O primeiro passo é preencher o cadastro do formulário DS-160 no site do Consulado. O visto de turista é o B1/B2.

2) Depois, é preciso voltar ao site e completar as informações.
a) Criar uma conta de usuário
b) Colocar o número de confirmação DS-160 de cada pessoa que esteja solicitando o visto
c) Preencher os documentos
d) Escolher a forma de entrega do visto: pessoalmente ou pelos Correios
e) Selecionar a forma de pagamento da taxa MRV, que custa 160 dólares, o equivalente a cerca de R$ 500
f) Após a confirmação do pagamento é importante fazer o agendamento da entrevista e da entrega dos documentos. O item 1 é o agendamento do Centro Consular e o item 2 o local de entrega dos documentos.

3) Para alguns será preciso ir ao Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) e ao consulado. Em alguns casos - como para renovações e menores de 14 anos - só no CASV. No dia agendado, o solicitante deverá ir ao local com a confirmação do formulário DS-160, o passaporte e o comprovante de pagamento da taxa. Nesse dia serão recolhidas as impressões digitais e será tirada uma foto.

4) Por fim, será preciso comparecer ao consulado para a entrevista. Segundo um decreto emitido pelo governo em 27 de janeiro, todos os solicitantes de visto deverão passar pela entrevista no consulado, com exceção de:
- Pessoas com menos de 14 anos e mais de 79 anos.
- Solicitantes de vistos diplomáticos e funcionários de governos estrangeiros e organizações internacionais (categorias de visto A-1, A-2, G-1, G-2, G-3, G-4, OTAN-1 a -6, C-2 e C-3).
- Solicitantes que anteriormente tinham um visto na mesma categoria e que expirou menos de 12 meses antes do novo pedido.

5) O visto será entregue em até 10 dias, conforme opção escolhida pelo viajante: Correios ou retirada no consulado.

Por Diana Figueiredo
Fonte Extra – O Globo

9 GAFES QUE OS EMPREENDEDORES DEVEM EVITAR COM UM INVESTIDOR

 
As atitudes que podem manchar a imagem de sua empresa e acabar com as chances de emplacar um projeto
 
Não basta ter uma boa ideia. O primeiro contato com o investidor pode determinar se você conseguirá o apoio ou não. Você é daqueles empreendedores que quando encontra com um investidor só fala de números? Ou conta, de uma vez só, o plano de negócios durante um meetup? “Nos primeiros minutos, ele precisa passar as informações com clareza. Ser prolixo é um mau sinal”, afirma Andre Diamand, investidor da VentureOne.
A maneira como você aborda um possível investidor também diz muito sobre que tipo de empreendedor você é. “Alguns apresentam um projeto de forma pouco humilde e com muitos jargões, para mostrar que sabem tudo. Nesse momento, começo a me desinteressar”, diz Cassio Spina, investidor e presidente da associação Anjos do Brasil.
As nove gafes que podem destruir suas chances de chamar a atenção de um investidor-anjo:

1. Demonstrar apatia ou arrogância
Um empreendedor que não se sente empolgado ao apresentar seu projeto não é o que um investidor espera. De acordo com Diamand, ter espírito empreendedor é essencial para que o investidor preste atenção no que você tem a dizer e falar de maneira apaixonada sobre suas ideias é o recomendado.
Por outro lado, de acordo com Spina, falar de maneira exageradamente empolgada e arrogante também não é bem visto. “Ele apresenta a ideia, supervaloriza, fala que é um produto revolucionário e que não têm concorrentes e acaba demonstrando falta de conhecimento de mercado e de noção”, explica.

2. Ser prolixo
“Na minha percepção, nos primeiros 60 segundos, você consegue saber se o empreendedor é prolixo”, afirma o especialista em startups, Ricardo Normand. Durante um meetup, por exemplo, ele explica que o ideal é conversar com o máximo de investidores possível e não alimentar uma longa conversa somente com um investidor.
Para não se estender em uma longa conversa, o investidor recomenda que empreendedores falem menos sobre o que já fizeram ou criaram durante o primeiro contato. Valorize o seu projeto atual e expectativas.

3. Apresentar a solução antes do problema
Para Diamand, um erro clássico que um empreendedor comete é falar primeiro da solução que ele buscou sem dizer qual o problema que ele quer tentar resolver. “Antes é preciso saber qual o real problema do usuário”, afirma.
Os investidores enxergam com maus olhos quem tem todos os detalhes sobre um produto, mas não sabe especificar para quem e qual o problema ele está solucionando.

4. Falta de objetividade
Normand conta que, na ânsia de conseguir um investidor, algumas pessoas se perdem nas ideias e ficam ansiosas durante o primeiro contato. “Ele não sabe o que pedir e a falta de objetivo resume a conversa”, afirma. A recomendação do investidor é que empreendedores preparem seu pitch de foma clara e objetiva.
Para Diamand, planos de negócios extensos como apresentações em Power Points com mais de 20 slides não são indicados. Se durante uma conversa o empreendedor não consegue explicar a ideia em um minuto e foca apenas detalhes, ele acaba se perdendo.

5. Citar valores redondos
Calcular que o projeto vale 1 milhão, 500 mil ou 300 mil, é uma atitude de empreendedores que não despertará a atenção do investidor. “A gente está acostumado com cifras redondas e é um erro o empreendedor parecer apaixonado pela ideia do negócio somente pelo dinheiro”, explica Diamand.
Caso os valores realmente tenham sido calculados, o investidor conta que o ideal é listar e relatar o que foi planejado. Chutar um valor alto e redondo não ajuda a impressionar.

6. Aparência desleixada
“Um traje pode tanto aproximar quanto afastar as pessoas”, afirma Romaly de Carvalho, professora de etiqueta empresarial da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por isso, é essencial prestar atenção em detalhes da roupa, como se a camisa está arrumada e limpa.
Para Diamand, o importante é se vestir de forma asseada e que não deponha contra a sua imagem. Ele diz que não se incomoda que o empreendedor o encontre de camiseta ou tênis, mas na dúvida, explica que o indicado é se vestir de acordo com o ambiente.

7. Determinar o valor de um salário
“Empreendedor que busca salário também é um cara que a gente descarta, afinal ele tem que estar engajado no negócio”, afirma Spina. Ele conta que já recebeu um empreendedor que na primeira conversa estabeleceu o valor do investimento e da própria remuneração.
Para os investidores, o empreendedor que não se arrisca e tem como objetivo garantir um salário alto acaba passando uma impressão ruim, pois demonstra que não tem o espírito do empreendedorismo.

8. Falta de ética
De acordo com Spina, furar fila durante uma meetup e falar mal de outros projetos para engradecer o seu podem fazer com que o investidor o descarte imediatamente. “A relação de confiança com o investidor tem que ser construída”, explica.
O ideal é ser o mais transparente possível. Se você já tentou o negócio uma vez e não deu certo, o melhor é falar a verdade. Para Spina, omitir essa informação pode deixar a conversa menos interessante.

9. Não saber com quem está conversando
Para Normand, a comunidade do empreendedorismo é relativamente pequena, por isso, uma falta de preparo pode se espalhar facilmente quando um outro investidor o questiona se ouviu falar de determinado projeto. “Se o investidor é focado em TI e o projeto do empreendedor é para biotecnologia, obviamente essa iniciativa não irá gerar uma boa percepção pelo lado do investidor. Demonstra um pouco de falta de preparo por parte do empreendedor".

Por Camila Lam
Fonte Exame.com

COMO CRIAR SUPERFÃS PARA A SUA EMPRESA


Há marcas que conseguem cativar tanto o público que acabam se tornando paixão dos consumidores – alguns até optam por usar os logotipos como tatuagem. A dúvida que fica é como transformar consumidores em superfãs na realidade transparente e interconectada em que vivemos hoje. Segundo Yanik Silver, colunista do site Young Entrepreneur, às vezes, os clientes se apaixonam naturalmente por uma empresa por causa de seus produtos. No entanto, para ele, essa não é uma questão de sorte. O especialista enumera técnicas que podem ajudar a recrutar superfãs. Confira:

Use a história da criação da empresa a seu favor
Histórias são a maneira que nós, humanos, usamos para passar lições adiante. Instintivamente, queremos saber como as coisas começaram. Torne pública sua história de fundação e use-a como marketing. Ela pode ser replicada pelos fãs da empresa. Pode ser um relato sobre superação, sobre como você se encheu de um problema e buscou novas soluções para ele ou até sobre um momento epifânico. Mas não basta contar a versão açucarada: os consumidores gostam da transparência. Mostre todos os lados, tanto o glamuroso quanto o feio.

Autenticidade importa
Consumidores não querem ver a marca como algo “vendido”. Pessoas gostam de produtos exclusivos, de edições limitadas e de sentir que descobriram algo que nem todo mundo conhece. Se a sua empresa se posiciona de modo artesanal e único, não faz sentido comercializar seu produto em uma grande rede de supermercados (não importa a quantidade de zeros que isso possa agregar à sua conta).

Crie uma linguagem interna e um ritual
Todos os grupos coesos têm uma linguagem compartilhada comum. Essa comunicação ajuda a identificar quem tem interesses parecidos. É por isso que a cantora Lady Gaga se refere a seus fãs como “pequenos monstros” e os reúne em um grupo.

Pessoas adoram pertencer a algo, portanto, permita isso
Nossas vidas inteiras são baseadas no pertencimento. Nós fazemos parte de nossas famílias, grupos de amigos, escolas, uma classe profissional, empresas, times, igrejas… Pensando nisso, a marca de lingerie Victoria’s Secret criou a Pink Nation (Nação Rosa), que reúne mais de 3 milhões de mulheres em idade universitária. O espaço interativo promove festas e competições entre faculdades e permite participar de promoções exclusivas da marca.

Torne seus clientes integrantes de algo maior
Se o consumidor entende que apóia outras causas quando faz compras no seu estabelecimento, isso pode ajudar a sua marca a ter um diferencial que não seja o preço baixo. Muitos clientes buscam produtos social e ambientalmente conscientes.
Seguir essas dicas pode até não ser garantia de que os consumidores tatuarão o seu logotipo na pele. Mas você começará a criar um grupo de fãs – e eles propagarão a sua marca. Investir em estratégias para estimular a sensação de pertencimento do seu público pode ajudá-lo a parar de competir somente pelo preço mais baixo.

Por Marina Ribeiro
Fonte Papo de Empreendedor

10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA

domingo, 26 de março de 2017

PANDORA & STRADIVARIUS

 

Conta o mito grego que Epimeteu ganhou dos deuses uma caixa que continha todos os males. Advertiu a mulher, Pandora, que de modo algum a abrisse. Mordida pela curiosidade, ela desobedeceu e os males escaparam.
Hoje, uma das caixas de Pandora mais ameaçadoras são as usinas nucleares – 441 em todo o mundo. Por mais que os Epimeteu das ciências e dos governos apregoem serem seguras, os fatos demonstram o contrário. As mãos de Pandora continuam a provocar vazamentos.
O vazamento da usina nuclear de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia, afetou milhares de pessoas, sobretudo crianças, e promoveu séria devastação ambiental. Calcula-se que Chernobyl provocou a morte de 50 mil pessoas.
Agora temos o caso da usina japonesa de Fukushima, atingida pelo tsunami. Ainda é cedo para avaliar a contaminação humana e ambiental provocada por vazamento de suas substâncias radioativas, mas o próprio governo japonês admite a gravidade. Se o Japão, que se gaba de possuir tecnologia de última geração, não foi capaz de evitar a catástrofe, o que pensar dos demais países que brincam de fogo atômico?
No Brasil, temos as três usinas de Angra dos Reis (RJ), construídas em lugar de fácil erosão por excesso de chuva, como o comprovam os desmoronamentos ocorridos na região a 1º de janeiro de 2010.
Ora, não há risco zero em nenhum tipo de usina nuclear. Todas são vulneráveis. Portanto, a decisão de construí-las e mantê-las é de natureza ética. Acidentes naturais e falhas técnicas e humanas podem ocorrer a qualquer momento, como já aconteceu nos EUA, na União Soviética e no Japão.
Em 1979, derreteu o reator da usina de Three Mile Island, nos EUA. Em Chernobyl, o reator explodiu. Em Fukushima, a água abriu fissuras. Portanto, não há sistema de segurança absoluta para essas usinas, por mais que os responsáveis por elas insistam em dizer o contrário.
Ainda que uma usina não venha a vazar, não são seguros os depósitos de material rejeitado pelos reatores. E quando a usina for desativada, o lixo atômico perdurará por muitas e muitas décadas. Haja câncer!
No caso de Angra, se ocorrer algum acidente, não há como evacuar imediatamente a população da zona contaminada. A estrada é estreita, não há campo de pouso para aviões de grande porte e os navios demorariam para aportar nas proximidades.
Cada usina custa cerca de US$ 8 bilhões. O investimento não compensa, considerando que a energia nuclear representa apenas 3% do total de modalidades energéticas em operação no Brasil. Nosso país abriga 12% da água potável do planeta. Com tantos recursos hídricos e enorme potencial de energias solar e eólica, além de energias extraídas da biomassa, não se justifica o Brasil investir em reatores nucleares.
Na Itália, eles foram proibidos por plebiscito. A Suécia agora desativa suas usinas, e a Alemanha decidiu, em maio deste ano, fechar todas as suas usinas nucleares.
Usinas nucleares são como violinos Stradivarius. Antônio Stradivari (1648-1737), italiano, construiu os mais perfeitos violinos. Mais de mil unidades, das quais restam 650. Hoje, um Stradivarius vale, no mínimo, R$ 5 milhões. Um violino nunca é exatamente igual ao outro. As madeiras utilizadas possuem diferentes densidades, a radiação sonora e a vibração diferem e podem ser percebidas por um bom ouvido. Todos os Stradivarius foram feitos por artesãos que souberam guardar os segredos de sua fabricação.
Assim são as usinas nucleares. Não existe uma exatamente igual à outra. Não é previsível o que pode ocorrer no núcleo de uma delas se houver um acidente, incidente ou crise. Assim como se reconhece a qualidade de um violino pelo seu som, apenas por sinais externos se pode avaliar a gravidade de um vazamento nuclear, verificando a temperatura, a radiação e emissão de isótopos radioativos como iodo 131, césio 137, estrôncio 90 e plutônio 238.
Um detalhe da caixa de Pandora: só não escapou o único bem que se misturava aos males – a esperança. E a ela nos atemos neste momento em que, em todo o mundo, há mobilizações pela desativação de usinas nucleares. É hora de o povo brasileiro reagir, antes que se rompam as cordas do violino e as malditas mãos de Pandora venham a abrir de novo a caixa nuclear.

Por Frei Betto
Fonte Correio do Brasil

QUE VOCÊ TENHA SEMPRE EM SUA VIDA

O PODER QUE VOCÊ TEM

DÚVIDA

VAI DAR TUDO CERTO

PERDÃO

O QUE VOCÊ TEM REFLETIDO?

quinta-feira, 23 de março de 2017

REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS DISPENSA INTIMAÇÃO DE EX-CÔNJUGE PARA PENHORA


O ex-cônjuge não precisa ser intimado em penhora determinada contra seu antigo parceiro se a união do casal tinha sido formalizada sob o regime de separação de bens. A dispensa, nesses casos, ocorrer porque não há comunhão patrimonial, o que vale também para a dívida executada.
STJ explicou que, como regime de separação de bens garante a administração das posses por cada um dos cônjuges, intimação em penhora de ex-companheiro é desnecessária.
O entendimento, unânime, é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça em recurso que questionava a dispensa, pela primeira instância, de intimação do cônjuge de uma das executadas. Para a devedora, a intimação seria imprescindível para a penhora.
O recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que entendeu que o artigo 1.687 do Código Civil define, no regime de separação de bens, que o patrimônio permanece sob a administração exclusiva de cada um dos cônjuges.
O TJ-DF destacou ainda que a executada informou ao oficial de Justiça, quando intimada sobre a penhora, que estava separada há mais de quatro anos. Em recurso especial, a executada insistiu que a intimação do cônjuge é indispensável, independentemente do regime de bens, conforme o artigo 655 do Código de Processo Civil de 1973.
Ela apontou ainda divergências jurisprudenciais acerca do tema. Mas o relator do recurso, ministro Villas Bôas Cueva, esclareceu que, enquanto o Código Civil de 1916 estabelecia a exigência de autorização marital para alienação de imóveis para todos os regimes, o Código Civil de 2002 dispensou essa necessidade para regime de separação de bens.
“O fundamento da intimação está relacionado com a existência de comunhão econômica entre os cônjuges, quando há possibilidade de existir meação dos bens do casal, e, portanto, suposta possibilidade desta ser alcançada pela dívida do outro, o que não ocorre no regime da separação convencional de bens adotada pelas partes. Não há, nessa hipótese, a necessidade de proteção do patrimônio familiar apta a justificar a exigibilidade da outorga do cônjuge”, concluiu o ministro.
Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.367.343

Fonte Consultor Jurídico

5 DICAS DE PREVIDÊNCIA PARA VOCÊ GANHAR MAIS E TER UMA APOSENTADORIA TRANQUILA

É importante que o investidor escolha instituições confiáveis, afirma o planejador financeiro

É importante escolher um bom plano de previdência para quem deseja ter uma aposentadoria tranquila com esse investimento

A previdência privada é um dos investimentos preferidos da maioria dos brasileiros na hora de guardar dinheiro para a aposentadoria. No entanto, para que a previdência seja boa escolha é necessário que o investidor escolha muito bem seu plano para evitar dores de cabeça no futuro. O InfoMoney conversou com Luciano Pinheiro, CFP (Certified Financial Planner) certificado pelo IBCPF, que listou cinco dicas que as pessoas devem levar em conta quando o assunto é previdência privada.

1 – Escolha o plano mais adequado
O primeiro passo na hora de escolher o plano de previdência é saber qual é o plano mais adequado para o seu perfil. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é mais indicado para as pessoas que fazem a declaração completa do imposto de renda, enquanto o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é melhor para as pessoas que seguem o modelo simplificado. “Esse é o ponto de partida para a pessoa definir seu propósito na hora de entrar na previdência”, afirma Pinheiro.

2 – Escolher bem a instituição
Segundo o planejador financeiro, um dos maiores riscos do investimento em previdência é que a instituição financeira escolhida quebre. “Por isso, é importante que o investidor escolha uma instituição sólida e tradicional”, ressalta.

3 – Avaliar os custos e condições
As taxas de administração e carregamento também são um importante fator a ser avaliado na hora de contratar um plano de previdência. “Dependendo do volume a ser aplicado, a taxa de carregamento pode ser zerada”, explica Luciano Pinheiro. Além disso, o especialista afirma que é importante também que o investidor saiba a carência para resgates em seu plano, uma vez que assim pode se programar melhor para eventuais emergências.

4 – Conheça seu perfil
Por mais que a previdência seja, grosso modo, um investimento mais conservador, é possível encontrar planos compostos, que investem no máximo 49% de sua carteira em renda variável. Segundo o planejador, a regra geral é que investidores mais jovens podem tomar mais riscos, no entanto, é importante saber se o momento é adequado para entrar na renda variável e, principalmente, identificar seu próprio perfil como investidor.

5 – Acompanhe seu plano
“O investidor nunca deve deixar seu plano abandonado, ele deve acompanhar sempre”, alerta Luciano Pinheiro. De acordo com o planejador financeiro é necessário que o investidor acompanhe a rentabilidade de seu plano. Além disso, é importante também que as pessoas conheçam outros produtos de previdência novos e, quando necessário, se utilizem da ferramenta da portabilidade para migrar para fundos mais atrativos.

Por InfoMoney
Fonte MSN

segunda-feira, 20 de março de 2017

ENTENDA COMO É UMA TRANSAÇÃO FEITA COM A MOEDA VIRTUAL BITCOIN

Veja como funcionaria uma compra de um celular por meio da moeda.
Tecnologia do bitcoin também pode fazer papel de 'cartório virtual'.


O que está por trás de uma operação que envolve bitcoins não é exatamente um caminho muito simples. Além do infográfico acima, que apresenta o caminho de uma transação, há detalhes mais técnicos de como o bitcoin é usado. E veja também as dúvidas mais comuns sobre o funcionamento da moeda virtual.

Carteiras e endereços
A "carteira" do Bitcoin é o arquivo que guarda o par de chaves públicas (que toda a comunidade pode verificar) e privadas usadas na autorização das transações. O endereço de Bitcoin é formado a partir de uma codificação da chave pública, para representá-la de uma forma mais compacta.

Chave pública e privada
O sistema de chave pública e privada não é exclusivo do bitcoin – ele é base de muitos sistemas de confiança e criptografia digitais, inclusive parte do "cadeado" que aparece em sites seguros da web e os certificados digitais brasileiros (como o e-CPF). Funciona da seguinte forma: a chave pública pode ser usada para verificar se uma assinatura digital foi gerada pela chave privada, bem como codificar dados que somente a chave privada poderá abrir. Ou seja, a chave pública é para o uso dos outros, enquanto a chave privada é usada por você.
Uma transação de bitcoins inclui a chave pública do(s) destinatário(s). Quando essa transação for referenciada como origem do dinheiro, apenas a chave privada, que somente o destinatário possui, será capaz de gerar o código autorizador (assinatura digital) que será aceito. Caso alguém roube sua "carteira", que contém a chave privada, essa pessoa poderá gerar as assinaturas e gastar seu dinheiro. Tudo no bitcoin é um contrato que exige sua assinatura.

Bloco e corrente de blocos
Todas as transações de bitcoin são reunidas em blocos. Um bloco é "ligado" ao bloco anterior informando qual foi o "hash" (um código que é calculado e aceito pela rede de bitcoins), formando a "corrente de blocos" até o primeiro bloco do bitcoin. Ou seja, ao ler todos os blocos é possível ver todas as transações já realizadas com a moeda.
O hash é um número que representa uma informação, gerado a partir de uma fórmula preestabelecida. Mínimas alterações nos dados geram um hash completamente diferente e imprevisível. Dessa forma, alterar os blocos do bitcoin mantendo os hashes já computados é extremamente difícil, o que protege a corrente contra manipulação do seu "passado". O hash, por ser um número muito grande, costuma ser representado em hexadecimal, ou seja, com números de 0 a 9 e letras de A a F.

Mineradores
Mineradores montam os blocos do bitcoin. Primeiro, eles agrupam as transações que estão sendo propagadas na rede, mas que ainda não foram inclusas em um bloco já ligado com a corrente. Uma vez com o bloco montado, o minerador calcula o "hash" para o bloco. Mas o bitcoin não aceita qualquer hash.
Calcular o hash dos mesmos dados sempre terá o mesmo resultado. Existe, portanto, um dado dentro do bloco que o minerador pode manipular. Esse dado é apenas um número, chamado de "nonce". O minerador então começa a calcular repetidos hashes do bloco, alterando apenas o número nonce a cada tentativa.
Como o "hash" é apenas um número, o bitcoin estabelece um valor máximo para o hash. O bitcoin trabalha com números extremamente grandes, mas, para fins de exemplo, vamos supor que o hash não pode ser maior do que 8. Quando o minerador encontrar um "nonce" que faz o bloco ter um hash 6, por exemplo, ele propaga isso para a rede. O bloco está resolvido e pode integrar a corrente de blocos.
Blocos de bitcoins devem levar, em média, 10 minutos para terem seu "nonce" encontrado. Caso os mineradores estejam encontrando o "nonce" muito rapidamente, o valor máximo (8, no exemplo) é diminuído, para dificultar o trabalho. Caso os mineradores estejam muito lentos, o valor máximo é aumentando, facilitando o trabalho, pois o número de hashes válidos aumenta. Esse ajuste é proporcional e é calculado pela rede periodicamente, baseando-se na velocidade média de geração de cada bloco.
Pelo seu trabalho, os mineradores ganham uma quantidade de bitcoins. Atualmente, esse valor é de 25, mas ele será diminuído pela metade quando a rede atingir determinado número de blocos, até que moedas não sejam mais geradas. O minerador também fica com o "troco" de todas as transações do bloco, caso esse troco não tenha sido "devolvido" ao pagador na transação.

Blocos órfãos
Caso dois mineradores encontrem um "nonce" juntos ou quase juntos, a rede terá dois blocos válidos em circulação. Eventualmente, um novo bloco será gerado, mas ele referenciará apenas o hash de um dos blocos anteriores. O bloco que sobrou, chamado de "bloco órfão", é descartado. Se a transação foi incluída apenas no bloco órfão, ele terá que ser novamente incluída em um bloco futuro, o que pode fazer com que uma transação leve mais de 30 minutos até ser oficialmente parte do histórico do bitcoin.

Não há 'saldo'
Quando se fala que o bitcoin é uma "moeda criptográfica", supõe-se que ele funcione como o papel-moeda, e que as "carteiras" de bitcoins guardam seu dinheiro até você transferir para outra pessoa. Esse, porém, não é o caso. Carteiras de bitcoin não guardam dinheiro algum, e você não tem necessariamente um "saldo".
Em vez disso, todas as bitcoins ficam nas transações. As moedas que você recebe não ficam em sua carteira e não são gastas dizendo o equivalente "vou usar agora 5 BTC da minha carteira". Para usar as bitcoins, o software gerenciador precisa apontar uma transação específica de onde as moedas foram recebidas.
Por exemplo, se você recebeu três moedas de bitcoin (BTC) de uma pessoa A, e mais duas moedas de bitcoin de uma pessoa B, e quer usar quatro moedas, o software do bitcoin iniciará uma transação que identifica como "origem" essas duas transações anteriores, que somam 5 BTC. A moeda bitcoin que sobra é o troco e ele também é enviado – de volta para você mesmo. Quando você quiser usar essa moeda, o software terá de referenciar essa mesma transação, dizendo, de certa forma, "quero usar esse 1 BTC que ficou de troco para mim".
Detalhe: o envio desse "troco" não é automático. O software é que gerencia isso. Essa "transação", portanto, tinha dois destinatários: 4 BTC para uma pessoa, 1 BTC de volta para você. Caso essa segunda transação do "troco" não fosse informada, a moeda que sobra ficaria com o minerador que incluiu a transação no bloco que foi incluído na corrente de blocos do bitcoin (entenda o que são mineradores e a corrente de blocos, acima).
O bitcoin funciona assim por dois motivos. Um deles é que calcular o "saldo" de uma carteira levaria muito tempo. O banco de dados completo do bitcoin, somando todos os blocos da corrente, tem aproximadamente 13 GB hoje, mas aumentará muito mais. Para calcular o saldo de uma carteira, seria preciso processar esse banco de dados inteiro e chegar ao balanço. Especificar a origem das moedas permite que a verificação seja mais simples: basta procurar as transações em que aquela mesma moeda foi gasta. Se houver uma transação mais nova do que a especificada, e que não dá o direito de uso da moeda para quem a está usando, então ela já foi gasta e não pode ser usada.
Outro motivo é que as transações permitem a configuração de autorizações programadas. Ou seja, o bitcoin não funciona apenas dizendo que A quer autorizar ou enviar moedas para B. O bitcoin permite muito mais que isso. As autorizações de uso da moeda são uma sequência de regras. Em linguagem técnica, é um "script".

Transações futuras
É possível, por exemplo, enviar dinheiro para duas pessoas ao mesmo tempo, exigindo que as duas forneçam uma autorização para que aquela moeda seja gasta no futuro – as moedas pertencem a ambas, mas nenhuma tem o direito de usá-las sozinho. Com isso, é possível criar um fundo de doação, no qual alguns ou todos os doadores podem reter o controle do dinheiro e autorizá-lo somente quando uma compra foi acertada entre todas as partes.
Também é possível criar um "depósito garantido", no qual um valor é depositado, mas retornado, em todo ou em parte, após uma data combinada (as transações de bitcoin são todas datadas). Outras possibilidades levantadas são a de distribuição automática de heranças e criação de loterias.
Essas possibilidades ainda nem começaram a ser exploradas e são, em grande parte, hipotéticas. Mas atestam o poder do bitcoin como não apenas uma moeda de "troca", mas um poderoso protocolo de autorizações programadas, contratos e registros virtuais.

Por Altieres Rohr
Fonte G1 Tecnologia

SEGURANÇA JURÍDICA - JUIZ MANTÉM PENSÃO QUESTIONADA EM PROCESSO ADMINISTRATIVO


Citando o princípio da segurança jurídica, o juiz Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara Federal do Distrito Federal, deferiu tutela de urgência para manter a pensão de filha solteira de servidor público maior de 21 anos, concedida com fundamento na Lei 3.373/1958, para uma pensionista que recebe o benefício há 27 anos, mas corre o risco de perdê-lo. 
Um processo administrativo instaurado com base no acórdão 2.780/2016, do Plenário do Tribunal de Contas da União, concluiu que ela deveria parar de receber os valores. O TCU firmou o entendimento de que as pensionistas que recebem essa modalidade de pensão, instituída por ex-servidores da Administração Pública Federal em favor de filhas maiores solteiras, deveriam comprovar a dependência econômica para com o instituidor da pensão para fins de manutenção do benefício.
O advogado da pensionista, Odasir Piacini Neto, do escritório Ibaneis Advocacia e Consultoria, argumenta que a legislação que rege a pensão (a lei da década de 1950), apenas exige como requisitos para concessão ou manutenção que a filha maior de 21 anos seja solteira e não ocupe cargo público. “De modo que o TCU, nessa hipótese, está inovando no ordenamento jurídico, criando requisito não previsto na legislação de regência, sendo pacífico o entendimento de que a pensão por morte é regida pela lei vigente na data do óbito do instituidor da pensão”, diz.   
“Tendo em vista que o benefício da pensão por morte foi instituído em 1990, o princípio da segurança jurídica recomenda a sua manutenção até que, ao menos, aportem aos autos as razões da administração, quando então o ato poderá ser controlado em sua integralidade. O perigo da demora decorre da Carta 159/2017, o qual informa a supressão iminente do benefício”, diz a decisão do juiz. 
0009609-31.2017.4.01.3400

Fonte Consultor Jurídico