É importante que o investidor escolha instituições
confiáveis, afirma o planejador financeiro
É importante escolher um bom plano de previdência para
quem deseja ter uma aposentadoria tranquila com esse investimento
A
previdência privada é um dos investimentos preferidos da maioria dos
brasileiros na hora de guardar dinheiro para a aposentadoria. No entanto, para
que a previdência seja boa escolha é necessário que o investidor escolha muito
bem seu plano para evitar dores de cabeça no futuro. O InfoMoney conversou com
Luciano Pinheiro, CFP (Certified Financial Planner) certificado pelo IBCPF, que
listou cinco dicas que as pessoas devem levar em conta quando o assunto é
previdência privada.
1 – Escolha o plano mais adequado
O
primeiro passo na hora de escolher o plano de previdência é saber qual é o
plano mais adequado para o seu perfil. O PGBL (Plano Gerador de Benefício
Livre) é mais indicado para as pessoas que fazem a declaração completa do
imposto de renda, enquanto o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é melhor
para as pessoas que seguem o modelo simplificado. “Esse é o ponto de partida
para a pessoa definir seu propósito na hora de entrar na previdência”, afirma
Pinheiro.
2 – Escolher bem a instituição
Segundo
o planejador financeiro, um dos maiores riscos do investimento em previdência é
que a instituição financeira escolhida quebre. “Por isso, é importante que o
investidor escolha uma instituição sólida e tradicional”, ressalta.
3 – Avaliar os custos e condições
As
taxas de administração e carregamento também são um importante fator a ser
avaliado na hora de contratar um plano de previdência. “Dependendo do volume a
ser aplicado, a taxa de carregamento pode ser zerada”, explica Luciano
Pinheiro. Além disso, o especialista afirma que é importante também que o
investidor saiba a carência para resgates em seu plano, uma vez que assim pode
se programar melhor para eventuais emergências.
4 – Conheça seu perfil
Por
mais que a previdência seja, grosso modo, um investimento mais conservador, é
possível encontrar planos compostos, que investem no máximo 49% de sua carteira
em renda variável. Segundo o planejador, a regra geral é que investidores mais
jovens podem tomar mais riscos, no entanto, é importante saber se o momento é
adequado para entrar na renda variável e, principalmente, identificar seu
próprio perfil como investidor.
5 – Acompanhe seu plano
“O
investidor nunca deve deixar seu plano abandonado, ele deve acompanhar sempre”,
alerta Luciano Pinheiro. De acordo com o planejador financeiro é necessário que
o investidor acompanhe a rentabilidade de seu plano. Além disso, é importante
também que as pessoas conheçam outros produtos de previdência novos e, quando
necessário, se utilizem da ferramenta da portabilidade para migrar para fundos
mais atrativos.
Por
InfoMoney
Fonte
MSN