quinta-feira, 30 de novembro de 2023

10 DIREITOS DO CONSUMIDOR NAS COMPRAS COM CARTÃO DE CRÉDITO QUE VOCÊ PRECISA CONHECER


O cartão de crédito é uma grande comodidade para os consumidores. Sendo bem utilizado, é um bom aliado para administrar melhor as suas finanças, e com isso equilibrar o seu orçamento. Contudo, existem algumas “pegadinhas” do comércio que podem prejudicá-lo na utilização do dinheiro de plástico. Portanto, em aquecimento para a Black Friday que está chegando, confira aqui neste artigo 10 direitos do consumidor na compra com o cartão de crédito.

1) Valor mínimo para compra no cartão de crédito é prática abusiva
Comprar com o cartão de crédito sem parcelar é considerado como um pagamento à vista. Portanto, nenhuma loja poderá obrigar o consumidor a comprar apenas acima de determinado valor. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, inciso V do artigo 39, é prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.

2) Consumação mínima também é uma prática abusiva
Ao mesmo tempo em que é uma prática abusiva um valor mínimo na compra do cartão de crédito, a consumação mínima também. De acordo com o CDC, no seu artigo 39, inciso I, é vedado o fornecimento de produto ou serviço condicionado à compra de outro produto ou serviço. A prática pode ser denominada como venda casada. Portanto, é abusivo e ilegal um estabelecimento obrigar alguém a consumir determinado valor em comida ou bebida ou exigir determinado valor sem o consumo.

3) Taxa de 10% não é obrigatória
Muitos estabelecimentos cobram uma taxa de 10 % para a gorjeta do garçom, para bonificá-lo pela prestação de um bom serviço. O que muita gente ainda não sabe, é que isso deve ser opcional, e deve ser avisado previamente. Isso é uma prática comum, e inclusive os estabelecimentos frequentemente informam que o pagamento é obrigatório.

4) Você não é obrigado a pagar multa por perda da comanda
Os estabelecimentos costumam afixar cartazes com essa informação. Contudo, conforme o Código de Defesa do Consumidor, inciso V do artigo 39, é prática abusiva exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva. Portanto, você não precisa pagar a multa pela perda da comanda. Isso não existe.

5) Você pode comprar qualquer produto, inclusive cigarros no cartão de crédito
Caso o comerciante ofereça a possibilidade de comprar no dinheiro, cartão de crédito ou débito, a forma de pagamento não pode se restringir a determinados produtos.

6) Você pode desistir de compras realizadas pela internet
Se você costumar comprar pela internet, é possível desistir da operação, por qualquer motivo e sem custo nenhum. Entretanto, você tem apenas sete dias corridos para isso. A regra é prevista no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor.

7) O fornecedor deve responder por defeitos de fabricação
De acordo com o CDC, os fornecedores respondem pelos defeitos de qualidade ou quantidade que tornem produtos inadequados ao consumo ou diminuam seu valor. Ou seja, para serviços ou produtos não duráveis, você tem até 30 dias para fazer uma reclamação. No caso de bens duráveis, o prazo de estende até 90 dias. O prazo começa a contar a partir de quando o defeito foi percebido.

8) Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro
Se você sofreu alguma cobrança indevida, pode exigir que o valor pago a maior seja devolvido em dobro e corrigido. A regra está prevista no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor.

9) Não é necessário contratar seguro de cartão de crédito
Frequentemente as administradoras de cartão de crédito oferecem aos seus clientes seguros que protegem o consumidor contra perda e roubo. Entretanto, se você perder o seu cartão de crédito e realizar o bloqueio, todas as compras feitas depois disso serão de responsabilidade da administradora, mesmo que você não tenha seguro.

10) Seu nome deve ser limpo até cinco dias
Se você se endividou, e deixou a fatura do cartão de crédito atrasar, saiba que o seu nome deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em no máximo cinco dias. E ainda, o prazo deve ser contado a partir da data de pagamento.

Considerações finais
Por fim, esperamos ter contribuído um pouco para que você possa lutar pelos seus direitos. Infelizmente, algumas vezes você terá que conversar com a loja ou comerciante para tentar resolver. Entretanto, caso seja necessário, procure o PROCON mais próximo de você, ou em último caso entre via judicial no juizado de pequenas causas.
Por Eduardo Mendes
Fonte seucreditodigital.com.br

3 REMÉDIOS

terça-feira, 28 de novembro de 2023

MEU NOME FOI NEGATIVADO: SAIBA O QUE FAZER EM 5 PASSOS

Belo dia, você resolve adquirir aquele item que você a tanto tempo deseja (um móvel novo, modernizar os eletrodomésticos de sua casa...) ou até mesmo, precisando quitar algumas dívidas, busca determinada instituição financeira para contrair empréstimo.

E quando falta detalhes para fechar a compra daquele produto ou daquele empréstimo, o atendente te informa que o negócio não pode ser feito porque você possui uma restrição em seu CPF.

Nesse momento você sente um misto de sensações: fica surpreso pela notícia de que não vai poder concretizar a compra ou empréstimo e ao mesmo tempo com uma pulga atrás da orelha pois desconhece o motivo do seu nome está negativado, pois você mantém suas contas em dia.

A seguir um pequeno passo-passo do que você pode fazer se este for o seu caso.

1º passo - Consultar seu CPF

Esse passo é bem simples, basta se dirigir à uma agência dos correios e solicitar a pesquisa do seu CPF, bastando apresentar documento oficial com foto.

Para mais informações sobre este serviço consulte Meu Serasa.

2º passo - Verificar a origem da dívida

Com a consulta em mãos, você vai perceber que no documento emitido vai aparecer as seguintes informações:

·        Dívidas (negativação);

·        Cheques sem fundos;

·        Protestos;

·        Ações judiciais;

·        Participação em falências;

E para cada anotação/apontamento cadastrado, constará:

·        Nome do credor;

·        Valor da dívida;

·        Data da anotação.

3º passo - Estabelecer contato com a empresa

Após análise da consulta e confirmação de qual empresa está lhe cobrando, entre em contato pelos canais de atendimento da mesma.

DICA IMPORTANTE: Todo contato realizado, seja por telefone, e-mail, chat, tome nota do nome do atendente, data e hora ou salve a conversa, pois você pode precisar, caso não consiga resolver sua situação perante a empresa.

4º passo - Procure a assistência dos órgãos de defesa do consumidor

Se você chegou até aqui, foi porque sua tentativa de resolver o seu problema com a empresa não foi resolvida. Mas não se preocupe, pois você pode fazer uma reclamação perante o Procon de sua localidade ou até mesmo perante o Reclame Aqui, para tentar resolver o seu caso.

5º passo - Consulte um advogado

Porém, mesmo após seguir todos os passos anteriores e não conseguir resolver seu problema, recomendo que você consulte um advogado de sua confiança para lhe assessorar em seu caso.

Por Marcos Meneses  

Fonte JusBrasil Notícias

COMO BANIR AS DISTRAÇÕES NO TRABALHO


O e-mail não para de emitir alertas de novas mensagens; o telefone, as últimas demandas; seu colega da baia da frente insiste em pedir sua opinião sobre determinado assunto. Tudo isso, enquanto o feed de notícias do Facebook faz de tudo para roubar sua atenção.
Num contexto desse tipo, como conseguir colocar em ordem a lista de missões profissionais diárias, que também está cada vez mais extensa?
“Einstein dizia que ‘a falta de tempo é desculpa daqueles que perdem tempo por falta de método´”, afirma a especialista em administração do tempo Andrea Piscitelli. “É um mito achar que a pressão do tempo e das tecnologias estão fazendo com que as coisas sejam meio impossíveis. Ninguém é vítima do tempo”, diz.
Para que sua rotina de trabalho não vire uma sucessão de horas sem significado, confira quais os métodos para banir as distrações do expediente:

1. Decrete a morte (temporária) das redes sociais
“Se você olha o feed de notícias do Facebook, vê o quanto as pessoas não estão trabalhando”, diz Andrea, que também é consultora e professora na FGV, FAAP e FIA. A consequência disso? Trabalho acumulado e horas para além do horário do expediente.
Por isso, regra de ouro para fazer seu tempo, realmente, render no expediente? Lime as redes sociais da sua rotina ou determine horários específicos para checá-las.

2. Seja sociável com moderação
É impossível construir uma carreira bem sucedida sem o apoio e parcerias com terceiros. O problema é que, nas palavras da especialista, “as pessoas confundem bom relacionamento com a postura de relações públicas dentro da empresa”.
Muitos profissionais dão mais ênfase para as amizades que constroem no ambiente de trabalho do que às suas funções dentro da corporação. Ser amigável no ambiente de trabalho é essencial. Mas há tempo para tudo. Durante o expediente, o foco tem que estar no trabalho – que é digno de dedicação exclusiva naquele período.

3. Aprenda a dizer não
“O seu sucesso na administração do tempo é diretamente proporcional a sua habilidade de dizer não e fazer negociações”, afirma Andrea. No dia a dia, você precisará ser assertivo para evitar interrupções de terceiros. E a melhor forma para fazer isso?
Sendo claro e objetivo. Não tenha medo de sinalizar um polido cartaz de “não perturbe” imaginário na sua mesa. Admita que aquele não é o melhor momento para discutir um assunto ou atender determinada demanda. Se for o caso, delegue ou determine um horário (após resolver suas tarefas mais urgentes) para responder a interrupção.

4. Seja crítico (e sábio) com o e-mail
“Você não precisa responder a todos os e-mails de bate pronto”, diz a especialista. Por isso, diante de uma caixa de entrada repleta de novas mensagens, foque apenas naquelas que são realmente urgentes.

Não mantenha o hábito de checar seu e-mail o tempo todo. Para tornar sua rotina mais eficiente, determine horários para ler e responder as novas mensagens.

5. Use e abuse da caixa postal
Tenha o mesmo espírito diante do telefone. Se a tarefa exige absoluta concentração, a dica é deixar uma mensagem personalizada para a situação na caixa postal. “Informe quando retornará a ligação e peça para a pessoa deixar uma mensagem. É um jeito profissional de lidar com essa interrupção”, diz Andrea.

6. Seja organizado
“Quanto mais sua mesa estiver limpa, organizada e funcional mais você economizará tempo produtivo”, afirma Andrea. Por isso, dedique-se a manter tudo, desde anotações até arquivos no computador, segundo uma lógica.

7. Encare as pausas com seriedade
De acordo com a especialistas, em média, conseguimos ficar concentrados em uma atividade por até 90 minutos, desde que, durante este período, você faça pequenas paradas de cinco minutos a cada 20 minutos. “Esse é um método para que a sua energia não caia ao longo do dia”, diz.
Mas até estas pausas devem ser, criteriosamente, cronometradas. “Se ultrapassar cinco minutos, a tendência é que sua concentração diminua”, afirma.
Por Talita Abrantes
Fonte Info Exame Online

domingo, 26 de novembro de 2023

DEFESA ENERGÉTICA – 7 MANEIRAS FÁCEIS PARA DEFENDER-SE DAS ENERGIAS NEGATIVAS

 

Todos nós sabemos as energias negativas é uma das maiores preocupações do ser humano. Ela nos alcança em qualquer lugar do planeta. Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e providências.

1. NÃO TEMER NINGUÉM

Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques.

Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força ao opressor, mais ele se fortalecerá.

2. NÃO SINTA CULPA

Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas.

Não sinta culpa pelas suas vitórias, pois o seu sucesso é merecido.

3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA

Manter uma atitude ativa é manter sempre uma vibração de amor e compaixão por todas as pessoas. Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.

Em vez de pensar que alguém pode influenciá-lo negativamente, mande primeiro sua influência de amor que poderá ser orando pelas pessoas maldosas e perversas.

4. EVITE A AUTO OBSESSÃO

A Auto Obsessão significa não se gostar, não se apoiar, se desvalorizar, não satisfazer suas necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.

A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma ideia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais que o outro, enquanto nossas relações não forem pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque não nos relacionamos bem com nós mesmos. Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para pessoas dominadoras e energias de baixo nível. A força interior é nossa maior defesa.

5. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS

As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

6. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS

Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.

Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal não a (o) atinjam. Essa é a melhor forma de criar "incompatibilidade" com as forças do mal.

 7. O PODER DA GRATIDÃO

A gratidão é uma virtude que precisa ser desenvolvida continuamente, tornando-se um hábito diário. Normalmente não lembramos de agradecer, mas reclamamos com frequência. O que acontece com você afeta a todos os seres. Por isso, vibre numa frequência mais alta, de amor incondicional, por tudo, por todos.

Fonte Ho'opnopono Brasil

LEIS DA VIDA

BOM DOMINGO

sábado, 25 de novembro de 2023

BOA NOITE... FELIZ FIM DE SEMANA!

POR QUE NÃO DEVEMOS DEIXAR A COZINHA SUJA

De acordo com o Feng Shui, a cozinha é considerada um ambiente sagrado. Na sabedoria oriental, a cozinha alimenta a força energética que ativa a riqueza e a prosperidade de um lar. Em resumo, a cozinha representa nossa riqueza, nossa saúde e o bem estar de nossa família (Anali Merendino). Sempre limpe e cuide muito bem de sua cozinha e de tudo que nela se encontra. Mantenha este local com uma energia fresca, saudável e próspera. Na cozinha armazenamos e preparamos os alimentos que serão responsáveis por nos nutrir e nos proporcionar saúde, disposição e bem estar (Cláudia Dias). Na Cabala da Casa a pia, por ser fonte do elemento água, representa os aspectos emocionais. Quando está sempre suja, cheia de louças e restos de alimentos aponta instabilidade emocional com muita briga, nervosismo e mágoas. Observe também se há vazamentos. Os vazamentos em geral provocam perdas financeiras (Caciano Camilo). A geladeira também é uma peça importante e tem relação com os sentimentos do inconsciente, simbolizando o depósito de emoções. Muitas pessoas que passaram por dificuldade emocional não conseguem organizar sua geladeira. Geralmente perdem dinheiro e tempo, deixando que produtos estraguem por não os 'enxergarem' guardados ali. Busque manter a geladeira limpa e organizada (Elias Luis). O fogão é a representação do elemento fogo que está ligado à prosperidade da casa. Graças a ele preparamos os alimentos e construímos nele energia do nosso lar. Se ele estiver entupido, constantemente sujo ou entulhado, há uma sinalização de interrupção das fontes de renda, força e vitalidade. Portanto, é fundamental manter o fogão limpo e desobstruído em sua cozinha. O fogão é o símbolo da fartura e prosperidade dentro de casa (Caciano Camilo Compostela). Dentro do Feng Shui, a limpeza de um ambiente é essencial, uma vez que está diretamente associada à fluidez das boas energias. Por isso, a cozinha deve estar limpa e organizada (Cláudia Dias). A técnica de Feng Shui se baseia em garantir um bom fluxo de boas energias circulando de maneira abundante em seus espaços. Aplicar Feng Shui é fazer a vida fluir em todos os aspectos (Anali Merendino).

Por Crescer Espiritual

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

CONSULTOR ACONSELHA ADVOGADOS A SE TORNAREM "THOUGHT LEADERS"


Imagine um advogado que é mais que especialista em um nicho do mercado jurídico. Ele é, na verdade, uma “autoridade no assunto”, como dizem clientes, colegas de profissão, jornalistas, amigos etc. Imagine que há demanda por sua expertise e que ele sabe fazer amigos e influenciar pessoas. E que ele usa essas qualificações para conquistar clientes e gerar receitas para o escritório. Ele é um “thought leader”.
Um “thought leader”, literalmente “líder do pensamento”, não é um erudito de notável saber jurídico. É um profissional com conhecimento profundo na arte de se destacar no mercado (e ganhar dinheiro), graças a seus conhecimentos profundos em uma área bem específica. É o bam-bam-bam, o craque, o “cara”, em sua área de atuação.
Ser um “thought leader” não é fácil, mas é mais rápido e fácil do que ser um erudito de notável saber jurídico – e, provavelmente, rende mais dinheiro. Mas como o cliente descobre um “thought leader”? Isto é, o advogado que ele espera que tenha tempo para cuidar de seu problema jurídico. E espera que tenha dinheiro suficiente para pagar seus honorários, seja o que for.
Recomendações à parte, antigamente, o cliente reconhecia um advogado bem-sucedido pelo seu diploma na parede, pelo terno da marca Brooks Brothers e pelo relógio Rolex, diz o consultor de marketing digital Jay Harrington. Mais tarde, pelo diploma e certificados na parede, pelo carro BMW e pela pasta de couro. Hoje, o advogado a ser contratado é um “thought leader”.
Na era digital, é mais provável que o cliente vai saber desse advogado primeiramente pela internet. Os advogados raramente têm oportunidade de exibir os símbolos de autoridade pessoalmente, a não ser que tenham antes demonstrado seus dotes on-line, diz o consultor.
O primeiro ponto de contato do cliente com o advogado não é mais seu escritório. É no Google, no Linkedin e outras mídias sociais ou no site do escritório. O possível cliente quer saber o que o advogado tem a dizer on-line e o que outros dizem sobre ele, antes de comparecer a uma reunião, explica Harrington.
Quem não tem uma presença cativante on-line, mal vai saber se clientes o estão levando em consideração ou não. Provavelmente, não, porque eles sequer passam no estágio de devida diligência realizada pelo cliente, antes que tenham uma chance de discutir o caso frente a frente com ele”, afirma o consultor.
Para ele, cultivar um conceito de “thought leader” é a melhor forma de marketing jurídico, porque isso permite ao advogado criar um relacionamento autêntico e convincente com possíveis clientes, encontrando-os onde eles estão – isto é, on-line. É onde começam a buscar soluções para seus problemas.

DEMONSTRAÇÃO
No entanto, não basta se autoproclamar um especialista em suas atividades on-line, especialmente na mídia social. O termo é exageradamente usado e pode ser facilmente ignorado pelos possíveis clientes. Por isso, é mais importante mostrar – e não falar – que você é realmente um “thought leader”, com expertise para resolver os problemas dos clientes em seu nicho de mercado. Deixe para outros falarem que você é um “gênio” em sua área.
Uma maneira de fazer isso é produzir conteúdo (artigos, blogs, etc.) para ser publicado em jornais, revistas ou websites respeitados, que são lidos por seu público-alvo (sejam clientes ou outros profissionais de Direito). Isso é melhor do que encher o website do escritório com os chavões costumeiros, que não têm muito significado para os clientes.
Outras maneiras são bem conhecidas: colocar notícias nos jornais com a ajuda de uma assessoria de imprensa que atua na área do Direito, fazer palestras e workshops, que facilitam a formação de relacionamentos (networking), ter uma participação ativa em entidades de classe, tanto as dos clientes como as de advogados, bem como em associações comunitárias.
Por exemplo, um advogado que representa acusados de erros médicos irá estabelecer mais confiança e credibilidade se fizer uma apresentação relevante para executivos de saúde, sobre um tópico urgente, de interesse da audiência, do que apregoar suas qualidades na mídia social.
Um advogado “thought leader” compartilha gratuitamente seus conhecimentos com uma audiência mais ampla, com o propósito de educar, inspirar e adicionar valor a seus serviços e, com isso, ajudar os clientes a serem mais bem-sucedidos, diz o consultor.
Os conhecimentos do “thought leader” em sua área de expertise não são superficiais. Ele mergulha profundamente em seu nicho de mercado, sabe que problemas jurídicos afetam ou podem afetar a vida dos clientes, sabe quem são as pessoas que tomam decisões, o que eles leem, o que os faz perder o sono e onde eles querem chegar, ela afirma.
O caminho das pedras para um advogado se tornar um “thought leader” é relativamente simples, embora exija esforço. O consultor Jay Harrington sugere:

1. ESCOLHA UM NICHO
A primeira regra para se tornar um “thought leader” é entender que não é possível atuar em todas as áreas do Direito e servir todo mundo. O “thought leader” mergulha fundo em um domínio estreito, em vez de diluir seus conhecimentos e suas mensagens em todas as áreas de atuação.
Como todos os demais advogados da área, ele se mantém em dia sobre as últimas informações, mas não se apressa. Procurar avaliar as implicações ou consequências, saber o que vem a seguir e se tornar um guia para seus clientes.
Por se focar em um nicho estreito, o advogado pode contextualizar seu aconselhamento jurídico para o setor em que atua. E, em meio à turbulência de ideias que às vezes assola o mercado, ele se destaca por se comunicar diretamente com um público-alvo específico.

2. COMPARTILHE SEUS CONHECIMENTOS GRATUITAMENTE
Muitos advogados resistem à ideia de “dar de graça” seus conhecimentos, com receio de que o cliente irá usá-los para resolver, ele mesmo, seu problema jurídico. Isso pode acontecer ocasionalmente, mas não é o padrão. Os clientes não buscam informações na Internet para resolver os próprios problemas. Eles o fazem porque querem descobrir o especialista certo para ajudá-los.
O advogado pode escrever artigos, blogs e mesmo um livro, bem como dar entrevistas. Tudo que ele precisa é entender as dúvidas que estão incomodando seu público-alvo e entrar na conversação para esclarecê-las. Ao fazer isso, não vai perder trabalho. Apenas vai se posicionar como a melhor opção para o cliente, que irá vê-lo como o advogado certo para a missão.

3. TENHA SEGUIDORES E SEJA CONSISTENTE
Advogados não criam fama de “thought leader” porque assim se autoproclamam. Eles conquistam esse aposto porque outras pessoas falam sobre ele. E para conseguir seguidores, que elogiem seu trabalho, ele tem de “aparecer” regularmente, publicando bom conteúdo, utilizando a mídia social.
Essa atividade é um tiro de longa distância. O advogado não escreve um ou dois blogs e espera que algo mágico aconteça. Ele continua se esforçando para desenvolver um acervo de trabalhos de alta qualidade, que irá criar a impressão inequívoca de que ele é um advogado que vale a pena ouvir – e contratar. Quando o cliente avaliar suas opções, entre diversos advogados, ele vai se destacar.

4. PUBLIQUE PARTE DE SEU CONTEÚDO EM PLATAFORMAS DE TERCEIROS
Uma tendência geral dos advogados é a de publicar a maioria de seu conteúdo no website ou blog do escritório. Isso acontece, em primeiro lugar, porque é mais fácil. Em segundo, porque pensam que há um benefício em termos de otimização de mecanismo de busca (SEO), se houver mais conteúdo em suas próprias plataformas (isso é verdade, mas nem sempre é a melhor opção). Terceiro, não encontram tempo para explorar alternativas.
A melhor opção pode ser publicar a maioria do conteúdo em plataformas de terceiros. Executivos, empreendedores e consumidores de serviços jurídicos em geral são muito ocupados e não têm tempo para navegar por toda a Internet em busca de alguma coisa interessante. No entanto, eles frequentam assiduamente alguns websites relacionados com suas próprias atividades, que eles confiam e onde encontram o melhor do que está disponível on-line, em um único lugar.
O advogado precisa descobrir que publicações seu público-alvo lê com frequência e buscar publicar nelas o seu conteúdo. Ao colocar seu nome em artigos ou blogs em publicação que sua audiência já confia, o advogado pode alavancar a credibilidade dessa publicação a seu favor.
Isso ajuda o advogado a desenvolver seu próprio relacionamento de confiança com os leitores da publicação. E sempre há a possibilidade disso levar os leitores para o website do escritório do advogado.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

BLACK FRIDAY: DICAS PARA APROVEITAR OS DESCONTOS

A data mais esperada pelo consumidor: a Black Friday. As grandes redes já estão se organizando para o evento, que será realizado no dia 24 de novembro. Ter a possibilidade de antecipar as compras de Natal é sempre positivo, ainda mais se for possível comprar em uma promoção. Mas, apesar da boa oportunidade de conseguir bons descontos, é preciso ter cuidado para não cair em armadilhas. Muitas vezes em promoções compramos mais do que deveríamos ou do que precisamos.  Veja como aproveitar a Black Friday da melhor forma:

1. Avalie as obrigações financeiras que você terá ao longo dos próximos meses e veja se este dinheiro usado agora não fará falta no futuro;

2. Faça uma lista de necessidades e cadastre alerta de preços nos produtos antes do evento. Além disso, estipule quanto pretende gastar com cada item que deseja;

3. Analise o produto que deseja e compare-o com outras marcas para certificar-se de que ele supre suas necessidades;

4. Não compre se para isso precisar se endividar. Lembre-se que parcelamento também é uma forma de dívida.Se for inevitável, tenha certeza de que cabe no orçamento;

5. Cheque a credibilidade da loja que você está comprando. Para isso, procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, endereço e formas de contato). Caso o fornecedor não possua essas informações, escolha outro;

6. Faça uma pesquisa histórica dos preços dos itens desejados. Fique atento se realmente a oferta representa um desconto relevante, ou se não se trata de uma estratégia de marketing alterando o preço mental de referência do consumidor.

Estar atento aos seus direitos pode evitar transtornos na hora das compras. De acordo com a advogada Patrícia Peck, especializada em Direito Digital, as principais reclamações estão relacionadas a:
- Cobrança de valor diferente do anunciado, onde depois na fatura do cartão vem uma cobrança de outro preço;
- Entrega de produto diferente do anunciado (outras características, tais como tamanho, cor, tipo de voltagem);
- Atraso na entrega;
- Defeito;
- Problema para realizar troca, cancelamento ou devolução.

“Quando a aquisição de produto ocorrer fora do estabelecimento comercial (por telefone, em domicílio, através de internet ou por outro meio similar) o consumidor tem o prazo de reflexão de 7 dias corridos, a contar da data do recebimento do produto ou assinatura do contrato, para desistência, de acordo com o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor”, explica Patrícia.
A especialista também recomenda ter cuidado com segurança da informação, principalmente nas transações pela internet. “Sempre verifique se a loja possui ferramentas para garantir a proteção da operação e evitar uma fraude com dados de cartão de crédito ou financeiros”, diz.
Ela conta que no Brasil, ainda acontece muito o golpe da loja fantasma, em que as quadrilhas de criminosos se aproveitam desta época em que todos buscam um desconto, para oferecer algo imperdível, mas que na verdade é uma arapuca para pegar os dados do cliente e dar golpe na praça.
Segundo o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), toda informação transmitida ao consumidor – por meio de publicidade, embalagens ou mesmo declarações dos vendedores – torna-se uma cláusula contratual a ser cumprida pelos lojistas e fabricantes.
De acordo com essa regra, o consumidor tem o direito de exigir que os produtos lhe sejam vendidos exatamente pelos preços e condições anunciados na mídia, cartazes ou outros meios.Havendo algum problema, o cliente deve primeiro entrar em contato com a loja. Não conseguindo resolver a questão, a pessoa pode buscar o PROCON, o Juizado Especial de Pequenas Causas, bem como também fazer a denúncia no Portal do Consumidor.

Por Isabella Abreu
Fonte dinheirama.com.br

DICAS DE SEGURANÇA NAS COMPRAS PELA INTERNET


A Federação Brasileira de Bancos - FEBRABAN orienta como proceder com segurança nas compras usando a Internet:
- Mantenha antivírus atualizados instalados no computador que utilizar para ter acesso aos serviços bancários;
- Troque a sua senha de acesso ao banco na Internet periodicamente;
- Só utilize equipamento efetivamente confiável. Não realize operações em equipamentos públicos ou que não tenham programas antivírus atualizados nem em equipamento que não conheça. Existem programas - denominados Cavalos de Tróia - utilizados por fraudadores para capturar as informações do cliente quando digitadas no computador;
- Não execute aplicações nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus, Cavalos de Tróia e outras aplicações prejudiciais, que ficam ocultas para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado;
- Use somente provedores confiáveis. A escolha de um provedor deve levar em conta também seus mecanismos, políticas de segurança e a confiabilidade da empresa;
- Cuidado com e-mails não solicitados ou de procedência desconhecida, especialmente se tiverem arquivos "atachados" (anexados). Correspondências eletrônicas também podem trazer programas desconhecidos que oferecem diversos tipos de riscos à segurança do usuário. É mais seguro "deletar" os e-mails não solicitados e que você não tenha absoluta certeza que procedem de fonte confiável. Tome cuidado especialmente com arquivos e endereços obtidos em salas de bate-papo (chats). Alguns desses chats são freqüentados por hackers;
- Evite sites arriscados e só faça downloads (transferência de arquivos para o seu computador) de sites que conheça e saiba que são confiáveis.
- Utilize sempre as versões de browsers (programas de navegação) mais atualizadas, pois geralmente incorporam melhores mecanismos de segurança.
- Quando for efetuar pagamentos ou realizar outras operações financeiras, você pode certificar-se que está no site desejado, seja do banco ou outro qualquer, "clicando" sobre o cadeado e/ou a chave de segurança que aparece quando se entra na área de segurança do site. O certificado de habilitação do site, concedido por um certificador internacional, aparecerá na tela, confirmando sua autenticidade, juntamente com informações sobre o nível de criptografia utilizada naquela área pelo responsável pelo site (SSL). Não insira novos certificadores no browser (programa de navegação), a menos que conheça todas as implicações decorrentes desse procedimento.
- Acompanhe os lançamentos em sua conta corrente. Caso constate qualquer crédito ou débito irregular, entre imediatamente em contato com o banco.
- Se estiver em dúvida sobre a segurança de algum procedimento que executou, entre em contato com o banco. Prevenção é a melhor forma de segurança.
- Em caso de dúvida, procure por seu banco e pergunte que medidas de proteção estão sendo tomadas quanto à segurança das transações on-line.
- Os meios de comunicação estão permanentemente divulgando dicas de segurança aos usuários da Internet. Mantenha-se atento.
Fonte FEBRABAN

DESPERTAR DE CONSCIÊNCIA


quarta-feira, 22 de novembro de 2023

VEJA 8 DICAS PARA USAR O SITE DO BANCO COM SEGURANÇA

Alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco

Um dos maiores entraves para a popularização do internet banking (uso de serviços de bancos a partir de computadore e celulares) é a segurança. Muitas pessoas resistem às facilidades dos serviços online porque não se sentem seguras ao usá-los.
Algo importante a ter em mente é que o alvo dos cibercriminosos é sempre o cliente, e não o banco. Para os criminosos, é muito mais fácil invadir computadores das pessoas do que tentar acessar os sistemas dos bancos, que são gerenciados por equipes especializadas e contêm várias camadas de segurança.
Por isso, quem acessa a internet deve tomar alguns cuidados para acessar com segurança os sites bancários e tirar proveito das facilidades que eles oferecem. Veja a seguir oito dicas reunidas a partir de recomendações dos bancos, da Certisign e da cartilha de uso seguro da internet do Cert.br.

Desconfie de e-mails enviados por bancos
Bancos dificilmente se comunicam com seus clientes por e-mail. Quando necessário, essa comunicação é feita por telefone ou carta. Por isso, caso receba e-mails de bancos nos quais não tem conta, simplesmente ignore-os.
Mesmo se o e-mail for do seu banco, desconfie. Nunca envie dados bancários por e-mail ou clique em links contidos nessas mensagens. Em caso de dúvida, o melhor é ligar para o banco.

Use o Java somente quando necessário
Muitos sites de banco usam programas baseados em Java para certificar transações. Mas o plug-in Java vem sendo alvo cada vez maior de hackers e as atualizações de segurança são constantes. Por isso, muitos especialistas de segurança recomendam até mesmo a desinstalação completa do programa.
Se seu banco usa Java, a desinstalação não é uma opção. O melhor a fazer nesse caso é certificar-se de que a versão instalada é a mais recente.
Para saber se você tem ou não Java e se precisa atualizar o plug-in, visite o site java.com e clique no botão "Eu tenho Java?".
Com a versão mais recente instalada, uma boa dica é desativá-la no navegador e ativar o plug-in apenas quando visitar o site do banco. Veja como fazer isso nos principais navegadores:

Chrome: na barra de endereços, digite chrome://plugins. Surgirá uma janela com todos os plug-ins instalados. Selecione o Java e desative-o.

Firefox: na barra de endereços, digite about:plugins para exibir a lista de complementos. Desative o Java.

Internet Explorer: clique no botão de configurações (em formato de engrenagem, no canto superior direito) e depois em Gerenciar complementos. Localize o Java e desative-o.

Sempre digite o endereço do site do banco
Nunca acesse o site do banco a partir de links de e-mails ou de outros sites. Uma tática muito comum de criminosos é criar páginas idênticas às dos bancos e induzir as vítimas a clicar em links para acessar essas páginas falsas. Para não cair nesse tipo de golpe, sempre digite o endereço do site na barra do navegador.

Não acesse sites bancários em computadores públicos
Nunca acesse o site de seu banco a partir de computadores de hotéis, pousadas e outros locais públicos. Por mais cuidado que os administradores tenham com as máquinas, é sempre possível que um criminoso instale algum software para capturar informações de outras pessoas.

Não acesse sites bancários em redes sem fio públicas
Além de evitar o acesso a partir de terminais públicos, é recomendado que o usuário evite usar redes sem fio públicas para acessar o sites do banco, ainda que use seu próprio notebook. É sempre possível que algum cibercriminoso esteja conectado à rede ou que o próprio roteador tenha sido invadido sem o conhecimento do dono do estabelecimento.

Use senhas fortes
Essa vale para outros serviços, mas é particularmente importante no caso de bancos. Mesmo que um criminoso tenha o número de sua conta, ele não poderá fazer muita coisa sem a senha. Por isso, evite criar senhas fáceis, baseadas em datas de nascimento, número do apartamento e outros dados pessoais.

Verifique se o site é seguro
Uma forma de evitar navegar em sites que imitam páginas de bancos é procurar pelo símbolo de cadeado verde na barra de endereços do navegador.
Ela indica que o site usa um certificado SSL (Secure Sockets Layer), que é emitido por um conjunto de empresas de segurança.
Por isso, se a suposta página do banco não tiver esse cadeado, desconfie.

Mantenha seu computador sempre em dia
A última dica vale não só para sites de banco, como para qualquer tipo de atividade na web. Mantenha seu computador sempre atualizado e com a versão mais recente do antivírus instalada.
Esse conselho vale especialmente para quem ainda tem um computador com Windows XP. A Microsoft encerrou o suporte para esse sistema há três meses e isso significa que ele não receberá mais atualizações de segurança. Por isso, é recomendado que quem ainda usa esse sistema migre o quanto antes para uma versão mais nova do Windows ou de outro sistema operacional.
Fonte iG Tecnologia

OS FATORES QUE MAIS IMPEDEM QUE VOCÊ APRENDA (DE VERDADE)

Procura por treinamentos cresce, mas profissionais qualificados continuam em falta. Problema é que estamos aprendendo errado, defende especialista

Estudo: o cérebro também opta por focar naquilo que é razoável e que já conhecemos, poupando energia, diz especialista

No currículo, as certificações e diplomas saltam aos olhos do recrutador. Cursos e mais cursos chamam a atenção para a qualificação. Mas o quanto de todo este conteúdo o profissional realmente aprendeu e sabe aplicar na prática? Grandes chances de ter sido bem pouco, de acordo com Rogério Boeira, especialista em desenvolvimento de pessoas e fundador da escola Cultman - Management & Education.
Para ele, o aumento na procura por formação e treinamento, assim como a escalada na escolaridade do brasileiro, gera uma percepção errada de que os profissionais estão cada vez mais bem preparados. É que indivíduos realmente capacitados continuam em falta no mercado.
Mas como isto é possível? Estamos aprendendo errado, explica o especialista. E o problema é mais grave do que parece já que aprender da forma tradicional não é mais suficiente. Entenda por quê:

1 A importância é dada à certificação e não ao conteúdo
“As pessoas buscam diplomas sem ter a responsabilidade sobre o conhecimento que aquela certificação implica”, diz Boeira. É o famoso estudar para passar e garantir o pedaço de papel que comprova a qualificação. “Pensamos que sabemos mais do que sabemos, de fato”, diz.
Assim, como num passe de mágica a pessoa que carrega aquele diploma está apta a exercer plenamente determinadas funções. “O quanto de conteúdo a pessoa guarda dos cinco anos de faculdade, por exemplo”, pergunta o especialista.
Aprovação não é sinônimo de conhecimento, como muita gente pensa. “O ato de aprender requer uma grande dedicação, seja de atenção, seja de tempo e possui um custo emocional muito mais do que temos consciência”, diz Boeira.

2 Lei do mínimo esforço
A mente tem a prerrogativa da autopreservação, o que significa que trabalha sob a lei do mínimo esforço, segundo Boeira. “Gasta menos energia do que deveria, é algo natural”, explica.
Daí pode-se entender a dedicação que é necessária para manter a concentração durante períodos mais longos de tempo. O cérebro também opta por focar naquilo que é razoável e que já conhecemos, poupando energia.
Por isso, muita gente prefere concentrar esforços no que lhe mais palpável e deixa de lado o domínio de outras ferramentas com a quais têm mais dificuldade. Além disso, assim que conseguimos atravessar os conteúdos mais complexos para a nossa mente, eles são rapidamente esquecidos. “São tirados do caminho”, diz.

3 Não há estímulo ao questionamento
Embora esta realidade venha mudando, ainda há pouco estímulo ao questionamento. Merecem nota máxima aqueles alunos que decoram o conteúdo e o reproduzem nas provas discursivas.
Se quando criança o ato de perguntar pode muitas vezes ser motivo de chacota entre os colegas, no mundo adulto questionar é relacionado a chamar a atenção para si. Quem muito pergunta, quer mesmo é aparecer, dizem muitos profissionais pelos corredores e cafés das empresas.
“Quando adulto a principal questão é exatamente a falta de questionamento, não há permissão para a dúvida”, diz. O desenvolvimento do novo, o rompimento com o que já está estabelecido não é fácil. Admitir novas formas de raciocínio e novas dimensões para as questões se faz necessário. Ao estimular e estruturar a dúvida, segundo o especialista, os profissionais conseguirão aumentar a eficiência das respostas e oferecer melhores resultados, além de antecipar problemas.

4 Pouca reflexão
“A gente nunca aprendeu a aprender”, lembra Boeira. E talvez este seja um dos motivos por que a reflexão é escassa durante o processo de aprendizagem.
Valorizar os diferentes níveis de experiência e a livre associação de ideias é essencial na hora de internalizar assuntos discutidos, segundo o especialista.
Uma dica importante é todos os dias procurar ter um tempo para refletir sobre o que aconteceu no trabalho. De preferência, anotar os pontos em que se sentiu mais desconfortável ou vulnerável”, diz.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com

6 ACHADOS DA NEUROCIÊNCIA QUE SÃO ÚTEIS PARA A CARREIRA

De acordo com especialista, entender como o cérebro funciona pode ser um boa estratégia para o desenvolvimento profissional; entenda os motivos

Entender a lógica de trabalho do nosso sistema nervoso pode ser útil para o desenvolvimento pessoal e profissional

Os cientistas que tentam desenvolver soluções para prevenir ou curar doenças degenerativas não são os únicos a usufruir das descobertas da neurociência. Começa a ganhar corpo no Brasil o chamado neurocoaching, prática que alia as técnicas de coaching com o estudo de como o cérebro funciona.
Segundo este novo conceito, a lógica de trabalho do nosso sistema nervoso pode influenciar muitas de nossas atitudes e entendê-la pode ser útil para o desenvolvimento pessoal e profissional.
A importância do treino, os mecanismos que levam ao stress e até a necessidade de ter boas noites de sono são algumas das pontes possíveis que a neurociência pode fazer com sua carreira.
Confira algumas delas, segundo Carla Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e pesquisadora na área de neurociências.

1 Durma
Passar dias e noites insones para tirar um projeto do papel ou cumprir um prazo, além de cansativo, pode prejudicar seu desempenho. Dormir, segundo a especialista, aumenta a capacidade de memorização, atenção e concentração.
Para os dois últimos itens, a razão é simples: o cérebro precisa de energia e o sono é o melhor meio para recuperá-la. “A vigília só pode ser mantida se o sono estiver em dia”, afirma Carla.
Quem dedica 8 horas do dia ao sono, experimenta entre cinco e seis episódios do chamado sono R.E.M. “São nestes períodos que as memórias e aprendizados são consolidados”, diz a neurocientista. “Quanto menos sono, menos tempo mergulhado neste sono”. Resultado? Menos capacidade de memorização e, segundo a especialista, condições para aprender.
A regra é válida até para quem afirma se sentir revigorado mesmo após poucas horas de sono. “Quem dorme entre quatro e cinco horas têm mais chances de desenvolver quadros de stress e doenças cardiovasculares”, afirma.

2 Não descarte as emoções
Engana-se quem pensa que, na hora de decisões profissionais, o que você sente deve ser colocado de escanteio. De acordo com a especialista, quando bem gerenciadas, as emoções podem ser guias valiosos para as escolhas.
“As experiências de uma pessoa são traduzidas em sinais emocionais que se acumulam”, diz Carla. “Um animal que foi quase atacado por um predador quando estava na beira de um lago, não irá se lembrar do episódio quando retornar ao local, mesmo assim, ele não vai querer ficar ali”, exemplifica.
É a isso que a sabedoria popular chama de intuição. E apesar do tom abstrato (e até fantasioso) que este termo pode ter, a intuição nada mais é do que o aprendizado que tivemos no passado traduzido em “marcações emocionais”.
“Saber ler suas emoções faz com que elas não tomem conta de você. Faz com que você as transforme em algo que pode ser manipulado pela razão”. E, portanto, um dado útil para a hora de tomar decisões.

3 Desenvolva (bons) hábitos
A excelência em suas atividades profissionais só será conquistada se você treinar. “Ela não vem por um passe de mágica”, diz a especialista. “Você só vai ser disciplinado se todo dia de manhã se comprometer com a disciplina”.
E não adianta teimar na história de que você nasceu assim e será sempre assim. “O conceito de neuroplasticidade mostra que todo mundo pode se modificar”, afirma Carla. “Tudo é possível, basta que você crie o hábito”.
Segundo a especialista, para “economizar” energia, o sistema nervoso possui alguns sistemas automatizados. Esta reação automática é o seu hábito.
Para explicar o conceito, Carla compara um novato na cozinha e alguém que já está acostumado a cozinhar. De acordo com ela, o segundo irá gastar menos energia do que o primeiro. Motivo? “Ele já tem tudo automatizado”, diz.
Por isso, não basta apenas recitar palavras positivas (que até podem ter, segundo especialista, um efeito de motivação importante). É preciso praticar, treinar, se comprometer com a formação do seu novo hábito.

4 Ame o seu trabalho (ou crie um sistema de recompensas)
Os autores de autoajuda estão certos quando sugerem que pessoas bem sucedidas são apaixonadas pelo próprio trabalho. “A motivação é a base emocional que provoca o comportamento”, diz. “O aumento da dopamina faz com que seu sistema seja guiado para a ação”, diz.
Agora, se a paixão pelo trabalho não faz parte da sua história profissional, a dica da especialista é retardar a sua recompensa. Projete para o futuro algo que motiva você e que depende do que você vive hoje para ser realizado.

5 Estabeleça metas possíveis
Todo mundo, em medidas diferentes, tem problemas e desafios. Quando conseguem encará-los e solucioná-los, “estas pessoas se tornam heróis das próprias vidas. Elas chegam em casa cansados mas recompensados”, descreve Carla.
O problema está quando o desafio é maior do que sua capacidade de suportá-lo. A crise é ter problemas e não conseguir sair deles. É ser incapaz de, naquele momento, se adaptar às situações.
Nestas circunstâncias, o stress é a reação óbvia do organismo. “Quando um predador está por perto, o animal que sobrevive é o que consegue fugir ou lutar. Por isso, o sistema nervoso desenvolve esta resposta para que mais sangue seja direcionado para seus músculos e cérebro, para estimular seu corpo a responder àquela situação”, diz. A dica é negociar metas possíveis diante do seu contexto de trabalho.

6 Pratique exercícios físicos
“Os exercícios físicos desafiam seu corpo, estimulam a recuperação (você sente fome e sono). Eles ajudam até a aumentar a sua capacidade cognitiva porque elevam o suprimento sanguíneo para o cérebro”, enumera a especialista. “Cada vez que você faz uma atividade física é como se você sinalizasse para o seu corpo que você está, que você dá conta dos próprios desafios”.
Por Talita Abrantes
Fonte Exame.com