sábado, 28 de novembro de 2020

SARCOPENIA: SEDENTARISMO E IDADE SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS


Deixar de praticar atividades físicas durante a vida, principalmente após os 40 anos, é uma das principais causadas da sarcopenia, a perda de massa muscular. Qualquer pessoa sedentária corre grande risco de desenvolver este problema.
O músculo é formado por vários compartimentos, que são chamados de sarcômeros. A sarcopenia é a diminuição ou perda destes compartimentos. Ela pode começar a partir do momento em que um adulto fica inativo (sem praticar atividade física) — explica André Fernandes, presidente do Conselho Regional de Educação Física (CREF1).
Uma das principais consequências da sarcopenia é a perda de qualidade de vida. A diminuição do tônus muscular implica na redução da força, da capacidade de locomoção e, consequentemente, na produtividade no trabalho. Esta condição também aumenta a possibilidade de desenvolvimento de osteoporose.
A partir do momento em que a pessoa começa a desenvolver sarcopenia, a velocidade do metabolismo diminui, facilitando a obesidade. Ocorre também a perda de massa óssea, pois um músculo fraco não consegue fortalecer o osso — pontua André.
Após os 40 anos, os adultos sedentários vão perdendo cerca de 0,5% de massa muscular por ano. Pode não parecer muito, mas aos 75 anos, a a diferença é grande.
Nos idosos, a sarcopenia pode levar a um quadro muito grave, já que a condição também afeta o equilíbrio e aumenta a chance queda, podendo provocar lesões graves.

ATIVIDADE FÍSICA PREVINE E TRATA O PROBLEMA
A melhor maneira de se prevenir da sarcopenia é praticar atividades físicas que fortaleçam a musculatura do corpo. Vale musculação, ginástica localizada, pilates, hidroginástica... o que não pode é ficar parado.
A prevenção deve ser feita com a prática regular de atividade física, aliada a uma boa alimentação, que vai proporcionar a quantidade necessária de proteína para o desenvolvimento e fortalecimento dos músculos — afirma Antonio Polaco, ortopedista e médico do esporte.
As mesmas recomendações dadas para a prevenção valem no tratamento. É possível recuperar a massa muscular perdida quando o caso é acompanhado por um profissional de educação física.
Se uma pessoa é sedentária e está envelhecendo, com certeza terá sarcopenia. Isso pode se agravar por causa de uma condição genética, mas de qualquer forma ela vai sofrer da condição — alerta André.


Por Evelin Azevedo
Fonte Extra – O Globo Online

SIMPLES ASSIM

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

DOAÇÃO DE SANGUE: REQUISITOS, COMO E QUEM PODE DOAR SANGUE


Hoje, dia 14 de junho, é celebrado o “Dia Mundial do Doador de Sangue” e juntamente com a data diversos hospitais e órgãos de saúde lançam a campanha Junho Vermelho, para incentivar a doação. Uma simples doação de sangue, que dura cerca de 40 minutos, pode salvar muitas vidas: 4 adultos ou até 10 crianças!
Doar sangue é um ato de amor ao próximo e a nós mesmos, pois garante que sangue e seus componentes fiquem disponíveis para qualquer eventualidade que surja e para qualquer indivíduo que precise.
Toda pessoa em boas condições de saúde pode doar sangue sem qualquer risco ou prejuízo à sua saúde. Confira os requisitos e cuidados!


Por Michelle Franzoni

TRÊS COISAS FATAIS EM SUA VIDA

domingo, 22 de novembro de 2020

O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MUDAR O MUNDO?


Comece mudando a si mesma.
Ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesma.
Cuide da Saúde do Planeta.
Não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores.
Por mais que você não queira, se nascemos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e conseqüências de sua exploração.
Seja responsável: não culpe os outros pelos seus problemas, não seja oportunista, não seja vingativa.
Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmonia, respeitando direitos e deveres.
Acredite em um mundo melhor.
Coragem, Honestidade, Sinceridade, Fé, Esperança são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua Honra e Caráter.
Não espere recompensas por estas virtudes, tenha-as por consciência de seu papel neste processo.
Tenha Humildade, faça o Bem, trabalhe.
Não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesma e trabalhando valorizarás o suor de teu esforço para alcançar seus objetivos.
Busque a Verdade, a Perfeição, uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida.
Defenda, participe, integre-se à luta pacífica pela Justiça, Paz e Amor.
Um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande Amor.
Por Rodrigo Bentes Diniz

NÃO RECLAMA, AGRADEÇA

terça-feira, 17 de novembro de 2020

4 ESTRATÉGIAS IMPORTANTES PARA REDES SOCIAIS QUE FUNCIONAM COM ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA


Para advogados que usam as mídias sociais não raro é muito comum ficarem frustrados com a falta de resposta às postagens de seu escritório de advocacia. Mas se você está sentindo que seu tempo gasto em mídias sociais é desperdiçado, lembre-se de que isso não é mágico.E como qualquer ferramenta do marketing jurídico, a maneira como você usa faz toda a diferença.

Não seja tímido
É improvável que postar uma vez por mês no Facebook ou no Twitter ganhe audiência para seu escritório de advocacia. Sua mensagem quase certamente será perdida no fluxo. Para promover a perspectiva de seu escritório de advocacia e gerar visibilidade com conscientização, as postagens frequentes são fundamentais. E isso não leva muito do seu tempo. Conheça seu público-alvo e conheça a si mesmo.

Não seja antissocial
As redes sociais são lugares informais onde os usuários esperam ver alguma personalidade. Por definição, eles são espaços de conversação. As regras de ter conversas eficazes e persuasivas se aplicam. Então ouça, faça argumentos convincentes, apele às emoções pelo menos tanto quanto à lógica e, acima de tudo, não tenha medo de mostrar ao seu público que você se importa.

Não seja enganado
Ainda há muitos gurus por aí na internet. Eles incentivam você a subornar os usuários para que "gostem" e com isso fazer com que seu conteúdo jurídico na redes sociais seja "viral". Não caia nessa, para advogados e escritórios de advocacia a estratégia de marketing jurídico ético não é um jogo. Deve ser medido pelo retorno do investimento, não pelo número de seguidores no Facebook.

Não seja impaciente
Com a confiança, um público ativo e engajado é conquistado com o tempo. Como outros aspectos da sua marca e reputação. Existem poucas soluções rápidas para serem encontradas. Mesmo que a publicidade paga possa produzir resultados imediatos e deve fazer parte da estratégia de mídia social de qualquer escritório de advocacia, nada supera a paciência e a persistência quando se trata de conquistar os corações e mentes de seu público.
O ponto em questão é o seguinte: estar “na mídia social” costuma ser um diferencial na advocacia. Agora, seus resultados serão determinados menos pelo fato de você estar nas redes sociais e mais pela maneira como você as usa para promover sua estratégia de marketing jurídico.
Fonte Jurídica Marketing

BOM DIA!

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

4 DICAS PARA SE TORNAR UM PROFISSIONAL GLOBAL

Especialistas recomendam focar para obter a proficiência da língua inglesa e vivenciar outras culturas

Para ter um perfil global é preciso ser curioso e capaz de lidar com culturas organizacionais diversas

O que é preciso para trabalhar na Índia, China, Europa ou nos Estados Unidos? Além da vontade, domínio de mais de um idioma e capacidade de se adaptar em diferentes culturas organizacionais.  Estes são pré-requisitos para qualquer profissional que queira se aventurar mundo afora.
“O mercado busca profissionais com boa formação acadêmica, partindo do pressuposto que o inglês esteja no currículo, esperam o domínio de uma segunda ou terceira língua”, explica Ana Guimarães, gerente da divisão da FSG da Robert Half.

1. Descubra qual é o seu objetivo
Para Augusto Puliti, diretor executivo da Michael Page, o profissional deve fazer uma autoanálise para identificar quais competências técnicas e comportamentais julga que precisa melhorar ou não. A reflexão é indispensável, porque muitas vezes, o profissional deseja trabalhar no exterior, mas não necessariamente se mudar com a família e permanecer lá.

2. Analise as oportunidades internacionais de sua empresa
Entenda como é a atuação da sua empresa internacionalmente. “Há companhiasque trabalham com projetos de curta duração e outras que demandam que o profissional viaje a cada duas semanas. É preciso saber claramente o que você quer buscar com a experiência e para onde quer ir”, explica Puliti.                                           

3. Invista em cursos de idioma
Inglês é imprescindível. O espanhol entra no segundo lugar na língua que deve constar em um currículo, seja pela importância que o Brasil tem na América Latina quanto para atuar nos Estados Unidos ou Europa. Além de ser o meio de interlocução no local, é preciso entender as demandas de um projeto ou tarefa sem a necessidade de um tradutor ou auxílio de um dicionário.
Especialistas afirmam que é melhor ter completo domínio na língua inglesa do que saber um francês básico e um inglês de nível intermediário. “A pessoa tem que ter facilidade para se comunicar com outras pessoas que também não possuem o inglês como língua nativa, como é o caso de alguns europeus e asiáticos”, afirma Márcia Almström, diretora de Recursos Humanos da Manpower Brasil.

4. Estude sobre outras culturas
O profissional ganha pontos quando se mostra uma pessoa aberta para experimentar e conhecer outras culturas. Recrutadores ou superiores também esperam de um profissional com perfil global que seja curioso e saiba se adaptar à cultura organizacional de empresas internacionais.
“Tem que ter também jogo de cintura, às vezes o candidato tem habilidades técnicas excelentes, mas tem dificuldade de relacionamento ou tem medo de novas experiências”, afirma Ana. Para Márcia, o profissional tem que se preocupar em aprender regras básicas da cultura local, como fazer corretamente o ritual da troca de cartões na China.

Por Camila Lam
Fonte Exame.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

QUEM PAGA AS DÍVIDAS DEIXADAS POR QUEM FALECEU?


Com a morte, o autor da herança (falecido), deixa para seus herdeiros o seu patrimônio, que a partir de então é chamado de espólio e compreende todos os bens, direitos e obrigações.

O espólio deverá ser partilhado entre os herdeiros, para isso é necessário contar com um advogado especializado e também seguir algumas regras previstas em lei.

Para que seja feita a partilha dos bens deverá ser iniciado (aberto) o inventário, que poderá ser judicial ou extrajudicial, o que vai depender de cada caso concreto e será analisado pelo profissional a quem a família confiou o trabalho.

O Inventariante

Um dos herdeiros terá que ser nomeado como inventariante e ficará com a função de administrar e zelar pelos bens inventariados até que o processo de inventário tenha fim e ocorra a devida partilha dos bens para os herdeiros.

Ser inventariante é uma grande responsabilidade e muitas vezes não é nada simples.

As Dívidas

O assunto principal deste artigo, as dívidas deixadas.

Assim como acontece com as pessoas vivas, onde patrimônio responde pelas dívidas, em caso de pessoas falecidas, o patrimônio, agora chamado de espólio como vimos, é que responderá pelos débitos deixados e não os herdeiros, como muitos pensam.

Os próprios bens que formam o espólio arcarão com as dívidas deixadas, respeitando o seu limite (do espólio), ou seja, se a dívida for maior que o patrimônio deixado, você herdeiro não precisará retirar dinheiro de seu bolso para pagar.

Exemplo:

O falecido deixou uma dívida no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e bens e direitos no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).

150 mil (Bens) – 100mil (dívidas) = Sobra 50 mil para dividir entre os herdeiros.

Mas e se a dívida for maior que o espólio deixado?

Como vimos, a dívida será paga até o limite do valor dos bens deixados, então nesse caso, o que ultrapassar esse valor será considerado como prejuízo aos credores, pois você herdeiro não tem a obrigação nenhuma sobre esse valor.

Exemplo:

Deixou uma dívida de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e bens com valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

300 mil (Dívida)– 200 mil (Bens) = -100 mil

Note que nesse caso a dívida vai ser parcialmente paga, pois o valor do espólio é menor que a própria dívida e os 100 mil restantes serão prejuízo aos credores.

Empréstimos (consignado)

Nos casos de desconto em folha de pagamento para empréstimos consignados, a regra é de que com a morte do consignante (quem contratou o empréstimo) gera a extinção do empréstimo, sem a obrigação de quitar a dívida, portanto nesse caso, nem mesmo o espólio será tocado para saldar o débito.

Essa regra está prevista no artigo 16 da Lei nº 1046 de 1950.

Atenção Importante

A regra citada acima não foi revogada expressamente, porém a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar o Recurso Especial 1498200, sob relatoria da ministra Nancy Andrighi, decidiu que a morte do contratante do crédito consignado não extingue a dívida.

O pagamento deve ser feito com parte da herança deixada pelo devedor ou, se já tiver sido realizada a partilha, pelos seus herdeiros, no limite do valor que cada um recebeu de herança.

Dessa forma, de acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a Lei 8.112/90 revogou a Lei 1.046/50, inclusive suprimindo indiretamente as regras do consignado para servidores.

Portanto, a previsão que garantia a hipótese de extinção da dívida não pode mais ser aplicada.

“Assim, a morte da consignante não extingue a dívida por ele contraída mediante consignação em folha, mas implica o pagamento por seu espólio ou, se já realizada a partilha, por seus herdeiros, sempre nos limites da herança transmitida. (artigo 1.997 do Código Civil de 2002)”, concluiu a ministra ao negar provimento ao recurso especial.

Cartões de crédito

As dívidas dos cartões de crédito entram naqueles débitos cujo espólio deverá responder, é importantíssimo que os cartões de crédito sejam imediatamente cancelados, para que não ocorram multas e os débitos aumentem.

Consórcio

O consórcio pode ser aderido com ou sem seguro de vida, caso exista um seguro de vida contratado, será preciso apresentar a certidão de óbito que vai ser encaminhada para a seguradora responsável, a seguradora irá orientar a família a respeito da documentação para acionar o seguro contratado.

Caso não tenha um seguro contratado, além de apresentar a certidão de óbito, os herdeiros poderão optar por continuar pagando o consórcio ou deixar de pagar, e receber o credito cancelado quando a cota for contemplada, para isso é preciso determinação judicial que defina o herdeiro legal.

Financiamento

Nos financiamentos, se foi contratado um seguro prestamista a dívida será coberta em caso de falecimento ou invalidez permanente, dessa forma o contrato será quitado.

Já quando não há um seguro prestamista contratado, o espólio responde pelas parcelas.

Conclusão

Não existe a herança de dividas e os bens pertencentes aos herdeiros estão resguardados quanto isso, já para as dívidas que apareçam após a divisão dos bens, cada um dos herdeiros responde proporcionalmente ao que herdou.

O momento do inventário já é doloroso e delicado por si só, pois exige muito da família em um momento de profunda angustia e tristeza de perder um ente querido, por isso para evitar problemas, é muito importante que tudo seja feito da maneira correta e com auxilio de um profissional especializado, que analisará tecnicamente a situação e indicará a melhor solução para o caso.

Lembrando que cada caso tem suas particularidades e necessidades especiais e é muito importante não ficar comparando casos e situações, como de conhecidos por exemplo, isso poderá tornar o processo ainda amis doloroso.

**O conteúdo é informativo e não exaure a matéria, portanto para casos concretos, é necessário a consulta a um advogado **

Por Gabriel Sousa

Fonte JusBrasil Notícias

GRATIDÃO SENHOR...BOM DIA!

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

PREOCUPADO COM O PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM CONCURSOS? DESCUBRA 9 DICAS PARA SER APROVADO


Sabe-se que muitos “testes” psicológicos estão disponíveis na internet. Dicas controversas, sobre esse material de uso exclusivo do psicólogo estão disponíveis em diversos links.
Tais informações prejudicam o candidato. Alguns sites expõem protocolos que realmente são de testes, mas que não são mais aprovados pelo SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos do Conselho Federal de Psicologia). Sabe-se que o teste psicológico deve ser revalidado de tempos em tempos para atualização da linguagem devido à mudança cultural, devido à amostra (conjunto de pessoas), para verificar se realmente medem o que se propõe e o quão bem medem o que propõem a medir. Ou seja, temos testes já descartados pelo Conselho Federal de Psicologia na internet.
O candidato, ansioso pela aprovação na etapa de avaliação, acaba sucumbindo ao erro de buscar dicas na internet e as informações desatualizadas, contraditórias e falsas mais confundem o candidato do que realmente o ajudam na aprovação dessa etapa do certame. Então como passar?

1 - Leia o perfil de cargo antes de se inscrever para o concurso: todo edital pública o perfil esperado de cada cargo, esse perfil é previamente formulado e exatamente isso será avaliado pela banca examinadora. Não é possível haver alteração posterior desse perfil. O perfil é o conjunto de características fundamentais para a execução das atribuições do cargo. Antes de fazer a inscrição no concurso, leia o perfil de cargo e reflita se você realmente tem as características esperadas;

2 - Leia as atribuições do cargo: todo concurso busca candidatos que se identifiquem com as atribuições, ou seja, com as atividades que serão executadas. Isso ocorre porque há grande investimento financeiro dos órgãos públicos em capacitar os nomeados. Se você não se identifica com as atividades, se sua motivação é apenas a remuneração, então certamente seu perfil é diverso do esperado;

3 - Fuja de dicas de internet: conforme exposto anteriormente, as dicas de internet não ajudam o candidato, podendo causar alterações nos resultados. Como participante de banca, pude comprovar através das entrevistas de devolução que muitos candidatos não indicados estavam confusos no momento do teste devido às dicas da internet e emitiram respostas que não evidenciaram seu potencial para o cargo;

4 - Fuja de psicólogos que afirmam “treinar” para os testes: o psicólogo estuda cinco anos para obter formação generalista e estuda mais dois anos para obter especialização em avaliação psicológica. Um profissional qualificado jamais colocaria sete anos de estudo em risco. O Conselho Federal de Psicologia proíbe “treinamentos” para responder a testes e pune profissionais que realizam tal atividade. Geralmente o psicólogo que se propõe a treinar para os testes não tem qualificação suficiente e cobra valores absurdos para supostamente fazer o treinamento. Esses treinamentos prejudicam o candidato porque o confundem, levando o candidato a emitir respostas contraditórias ou que não mostram seu potencial para o cargo;

5 - Durma bem na noite anterior: procure descansar bem na noite anterior. Fuja de medicamentos que induzem ao sono ou de bebidas alcoólicas. Quanto mais descansado você estiver, melhor conseguirá compreender as instruções e melhor conseguirá raciocinar para responder aos testes;

6 - Alimente-se antes de fazer os testes: alimentar-se adequadamente equilibra as taxas de glicose do corpo evitando fadiga que pode afetar o desempenho nos resultados. Se você é diabético ou tem propensão a crises de hipoglicemia, certifique-se de que sua alimentação estará adequada para suportar algumas horas de jejum devido à execução dos testes.

7 - Não faça nenhuma atividade com dúvida: o psicólogo examinador deve ler as instruções para a execução das tarefas. Caso você não compreenda, pergunte. É melhor perguntar e executar bem a atividade ao invés de fazer com dúvida, podendo não mostrar seu real potencial.

8 - Foco na tarefa: no momento das orientações para a avaliação psicológica, preste atenção. Mesmo que você acredite que sabe como o teste deve ser feito, fique atento às explicações e execute as tarefas como o examinador o instrui;

9 - Evite uso de medicamentos: alguns medicamentos podem reduzir a capacidade de atenção (ex.: benzodiazepínicos, antigripais e antialérgicos). Evite o uso de remédios porque eles podem alterar sua capacidade de raciocínio e de atenção.

Lembre-se: você tem direito à cópia do laudo e à entrevista de devolução dos resultados, mesmo sendo aprovado no concurso público! Em caso de dúvidas, contrate um psicólogo devidamente credenciado junto ao Conselho de Psicologia.

Por Concurseira Determinada
Fonte JusBrasil Notícias

TRANSFORME

terça-feira, 10 de novembro de 2020

A PRESERVAÇÃO DE PROVAS NA INTERNET. O PRINT É SUFICIENTE?

Como evitar riscos às ações judiciais pela invalidação das provas

Diversos clientes comparecem ao escritório com pendrives, em que constam os “prints” de telas com as ofensas proferidas em redes sociais, e-mails, ou até por WhatsApp e outras aplicações geralmente utilizadas.
Ocorre que, poucos sabem que o “Print Screen” não é a forma ideal de se preservar a prova, ou seja, existe grande chance de que as informações coletadas dessa forma sejam consideradas nulas, já que podem ser facilmente adulteradas, necessitando posteriormente de uma perícia nas imagens, o que encareceria o processo. Esse alto custo, normalmente acarreta na impunidade dos ofensores.
Embora a forma ideal para utilização processual das provas seja a Ata Notarial, devidamente lavrada pelo escrevente de um tabelionato de notas, esta, infelizmente, é uma opção bastante cara.
Entretanto, atualmente existem formas que estão sendo utilizadas cada vez com mais frequência, como o registro por Blockchain - https://www.criptomoedasfacil.com/veja-como-registrar-qualquer-documento-na-blockchain-em-segundos/. Embora plenamente eficaz, esta forma de registro ainda gera dúvidas em ações judiciais, por se tratar de tecnologia ainda pouco difundida no Direito Brasileiro, devendo ser muito bem explicada e fundamentada para que não haja oposições a este meio de prova.
Ainda, vale ressaltar que a coleta de provas deve ser sempre feita por um advogado especialista em Direito Digital (o Direito aplicado à Tecnologia), pois existe a chamada “Cadeia de Custódia” da prova. Se a prova for coletada de forma equivocada, certamente gerará grande risco de se tornar inválida em processos futuros, sejam eles cíveis (ações inibitórias como obrigação de não fazer, e indenizatórias) ou ações penais (em caso de crimes contra a honra, e demais frequentes).
Portanto, a coleta de provas é parte fundamental pré processual, ou seja, se a preservação da prova for feita equivocadamente, seus direitos não estarão garantidos, situação que poderá acarretar na absolvição do (a) acusado (a), e posterior condenação de quem acusou em verbas sucumbenciais, e até indenizatórias, dependendo do caso.
Por Plinio Higasi
Fonte JusBrasil Notícias

O QUE OS TESTES DO PROCESSO DE SELEÇÃO REVELAM SOBRE VOCÊ

Exames que mapeiam personalidade, crenças e ética passaram a fazer parte dos processos de seleção. Saiba o que você pode encontrar na entrevista

Entrevista de emprego: As respostas "corretas" dependem muito da vaga em questão
Você já roubou ou mentiu no trabalho? Já denunciou um colega? Você era uma criança extrovertida? Tais perguntas não parecem ter uma ligação imediata com aquela vaga que você tanto cobiça e está disputando, entretanto, cada vez mais as empresas desejam saber quem você é antes de contratá-lo. Logo, responder "sim" ou "não" a essas perguntas pode ser crucial para obter o posto almejado.
Na próxima entrevista de emprego, não se assuste se você receber um questionário de avaliação com mais de 200 perguntas sobre sua personalidade. Respire fundo e se prepare para responder às questões com calma e atenção. Os testes de personalidade são usados para saber se a pessoa está alinhada ao perfil da posição, avaliando se o candidato gosta de números, se é extrovertido, se faz amizade fácil ou não.
As respostas "corretas" dependem muito da vaga em questão. "Para quem só trabalha dentro da empresa, por exemplo, fazer amizade facilmente pode não ser importante, mas para uma vaga de vendas, em que relacionamento conta muito, a questão pesa mais", diz Bernardo entschev, da consultoria de Bernt Entschev. "Os testes costumam mostrar traços da sua personalidade; não é uma questão de ir bem ou mal", diz Bernardo, que além de headhunter é formado em medicina. Por isso, a melhor opção — na verdade, a única boa escolha — é responder com sinceridade para obter um retrato fiel da sua personalidade. confira algumas avaliações mais usadas hoje.

D-Potential - Sistema de levantamento de potencial e competência profissional
Aplicado para vagas de gerentes e executivos, é um inventário de competências gerenciais que identifica como os líderes se organizam quanto à gestão do tempo, adaptação a mudanças, flexibilidade, gestão de conflitos, negociação, comunicação interpessoal, entre outros aspectos. São analisadas 20 competências — 10 administrativas e 10 gerenciais. É possível descobrir se a pessoa prefere atividades intelectuais, de campo, administrativas ou executivas, e qual é a habilidade que ela tem de se relacionar com pessoas.
O que rola: O teste consiste em 100 pares de frases e o candidato deve escolher entre opção A e B em cada uma delas. No relatório final, é realizado um mapeamento dos pontos em que o profissional está pronto, do que tem em desenvolvimento, do que não tem e do que tem em excesso.

Quati - Questionário de Avaliação Tipológica
Utilizado para cargos de especialistas e gerentes, avalia a personalidade por meio de escolhas situacionais, aquelas tomadas de acordo com o contexto e que demonstram a capacidade de adaptação ao ambiente e às pessoas. Trata das áreas de afinidade, aptidão e interesse que o profissional tem, sendo capaz de definir comportamentos individuais, auxiliando a formação de equipes e oferecendo um conjunto de competências-chave que o profissional apresenta para a vaga em questão.
O que rola: É composto de um questionário com seis exemplos de situações cotidianas que podem ser vivenciadas em um ambiente de trabalho. Cada uma delas oferece 15 pares de afirmações, e o candidato deve escolher as respostas que mais se aproximam de seu comportamento.

Prevue
Utilizado para cargos de especialistas, coordenadores e alta gerência (com exceção de diretoria). Costuma também ser frequente para posições de engenharia e área técnica e científica, pois lida muito com o raciocínio lógico. Trata-se de um conjunto de avaliações psicométricas, que envolvem habilidades, interesses, velocidade de raciocínio e personalidade.
O que rola: O candidato irá deparar com uma série de exercícios de lógica e cálculo, anagramas, questões de interesse pessoal de múltipla escolha e do tipo "gosto"/"não gosto".

The Birkman Method
Esse instrumento é mais indicado para cargos de alta gerência e diretoria, devido à sua profundidade e ao tempo de interpretação. Em uso há mais de 50 anos, mede o comportamento do candidato em estado normal e sob tensão. O teste é composto de 298 questões para caracterizar seus interesses, seu estilo (como você trabalha em condições normais e nos momentos mais agudos), suas necessidades (o suporte que você precisa de outros ou de seu ambiente para ser eficaz) e como reage sob tensão (como seu estilo usual muda quando as suas necessidades não são atendidas).
O que rola: Das questões, 250 devem ser respondidas com "verdadeiro" ou "falso". E as outras 48 pedem que o candidato selecione ocupações de uma lista, com base na premissa de que todos os empregos são igualmente pagos e desconsiderando talentos do examinado.

CPI 260
Metodologia desenvolvida na década de 1950, é utilizada para posições de liderança. Levanta características e informações sobre como você reage na vida, como você se enxerga, como você se compara aos outros em características importantes para o cargo em questão. Os atributos do candidato são organizados em cinco principais áreas: autogestão; capacidades organizacionais; trabalho em equipe; resolução de problemas; e sustentação de pontos de vista. No relatório final podem ser encontrados quatro estilos de liderança: o implementador, o incentivador, o inovador e o visionário.
O que rola: O candidato deve preencher o formulário, respondendo a 260 questões por escrito. As perguntas podem ser "Cite três características que demonstrem sua força e três aspectos em que você poderia se fortalecer" e "Quais são os aspectos que você precisa desenvolver para melhorar?".

AAEE - Análise de Aderência à Ética Empresarial
Utilizado para cargos de confiança, normalmente ligados a finanças e administração, esse é um teste de ética aplicado a determinadas situações no trabalho. Composto de três etapas, traz um questionário eletrônico, um formulário com informações pessoais e, então, uma entrevista presencial. São avaliados aspectos como percepção moral (discernimento entre certo e errado), pressão situacional (considerando que a pressão pode levar à falta de ética, assim como o vício em drogas, álcool e sexo) e transparência (avalia-se linguagem corporal, comunicação verbal e não verbal).
O que rola: Constam perguntas como "Você já ofereceu suborno a alguém?", "Está satisfeito com seu salário?" e "É correto desviar dinheiro de uma empresa que não paga hora extra?".

Por Amanda Kamanchek
Fonte Exame.com

NÃO ENTRAR...


CAMINHOS

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

VÍTIMA DE FURTO EM CONDOMÍNIO DEVE SER INDENIZADA?


A segurança é um dos principais temas do cotidiano dos brasileiros, ainda mais em grandes cidades – nas quais a exposição a riscos é constante. Nesse sentido, tal problemática também é enfrentada nos condomínios. Moradores buscam, cada vez mais, se precaverem de situações de violência. Mas, quem é o responsável se ocorrer um roubo ou furto dentro do condomínio?
A questão já foi muito discutida nos tribunais de todo país. Hoje, o entendimento consolidado é o de que o condomínio só poderá ser responsabilizado se tal previsão constar expressamente na convenção condominial. Assim, quando não há previsão expressa de responsabilização condominial, não existe, via de regra, qualquer responsabilidade do condomínio.
Na hipótese de ausência de previsão e de interesse dos condôminos de discutirem essa possibilidade, é imprescindível a convocação de uma assembleia condominial na qual seja colocado em votação o tema. É necessária a aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos, conforme dispõe o artigo 1.351 do Código Civil.
Por outro lado, na hipótese de contratação de empresas de segurança, desde que comprovada a falha na prestação do serviço por parte da empresa contratada, essa pode vir a ser responsabilizada. No entanto, se ficar comprovado que o condômino deu causa, facilitou ou foi desidioso com as regras de segurança do condomínio, nem a empresa de segurança e nem o condomínio poderão ser responsabilizados por conta da culpa exclusiva da vítima ou de terceiro (no caso outro condômino).
No caso, se foi outro morador que facilitou o ingresso de meliantes, não há como se responsabilizar nem o condomínio e nem a empresa de segurança. O responsável será o próprio morador.
É importante destacar que a escolha de um prestador e serviço de excelência, com funcionários treinados e experientes, é de suma importância. Por outro lado, o condômino deve ter claro que também deve adotar medidas que não coloquem em risco o condomínio. Ele deve colaborar com as regras de segurança e estar atento para não perder cartões de acesso, para não desrespeitar funcionários que exijam o controle de acesso e informar placas de visitantes com a máxima segurança, entre outros atos que podem ser estabelecidos nas assembleias visando o bem comum.
Dessa forma, é fundamental que o síndico e que todos os moradores conheçam bem o regramento que existe na vida condominial. Além disso, ainda que seja a função do síndico administrar diretamente a coisa comum, é importante que haja uma consciência coletiva de todos os moradores para que, suspeitando de falhas na prestação dos serviços, falhas em geral na administração e até mesmo condutas reprováveis dos próprios moradores, desidiosos com as regras de segurança, sejam reportadas às pessoas responsáveis. Tudo isso para tornar a vida em comum mais segura e saudável.
Por Rodrigo Ferrari Iaquinta
Fonte Estadão

domingo, 8 de novembro de 2020

SETE LEIS DA SINCRONICIDADE PARA COMEÇAR A VER A MÁGICA DA VIDA

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno. O diálogo interno das pessoas auto-realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo. Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções tem poder infinito de organização. Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida. E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa. As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais. Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade. Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão. Essas são emoções tóxicas. Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa. O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício). Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim. Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu. A energia masculina: poder, conquista, decisão. A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria. Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova. A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para a conspirações das improbabilidades. Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico. É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência. Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

Por Deepak Chopra

PERDÃO

sábado, 7 de novembro de 2020

VEJA QUE CUIDADOS TOMAR AO CONTRATAR UM PLANO DE SAÚDE PARA SEU ANIMAL


Contratar um plano de saúde para proteger o animal de estimação requer cuidado redobrado, segundo alerta da Proteste –Associação de Consumidores.
De acordo com a entidade, a atenção se faz necessária pelo fato de haver algumas cláusulas abusivas nos contratos de alguns planos. Um exemplo destas cláusulas é a que não permite rescisão de contrato em caso de morte ou desaparecimento do animal.
Outra, diz a Associação, é a que exige pagamento da totalidade do contrato, em caso de rescisão antecipada.

Negativa de cobertura
Assim como ocorre nos planos de saúde que tratam de humanos, a negativa de cobertura também pode ocorrer nos planos destinados aos bichos. Conforme verificado pela Proteste, quem contrata uma apólice de saúde deste tipo deve aumentar os cuidados com a alimentação do bichinho, pois alimentar o pet com comidas inapropriada para animais, por exemplo, é considerado uma agravação de risco, que pode resultar no não atendimento do animal.
“Ao dar comida humana para o bichinho, você aumenta a intensidade ou a probabilidade de ele adoecer. Assim, se o seu bicho de estimação passar mal porque você permitiu que ele comesse um pedaço de queijo, por exemplo, os veterinários poderão constatar o quadro através de exames clínicos especializados. E aí, o plano de saúde pode se negar a arcar com os custos dos procedimentos”, explica a Associação.
A entidade alerta ainda para a questão da carência, que pode variar de 30 dias para quase um ano, e pede atenção à cláusula que se refere à inclusão de filhotes. “Se você possui uma fêmea prenhe já beneficiária do plano, é exigido que os filhotes sejam inscritos em até 30 dias após o nascimento, para que sejam beneficiários sem cobrança de carência”.

Planos pets
Os planos de saúde para pets são regulamentados pelo CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) desde 1998, por meio da resolução 647. Entretanto, conforme explica a Proteste, o órgão não delimitou qualquer rol mínimo de procedimentos, como ocorre com os planos de saúde para humanos.
Assim, cada clínica pode oferecer uma gama diferente de coberturas, que pode variar desde os planos mais básicos, que cobrem apenas os procedimentos de consultas e vacina antirrábica, aos planos top, que oferecem unidade móvel, banco de sangue, transfusões, acupuntura, fisioterapia, entre outros.
No que diz respeito a preços, a Proteste encontrou planos de R$ 29,10 a R$ 228 a mensalidade, o que varia conforme raça, peso e espécie do animal. No geral, os planos aceitam apenas cães e gatos como beneficiários.

Vale a pena?
Para saber se vale a pena contratar um plano de saúde para o seu bichinho, a associação dá a seguinte dica: primeiramente, liste todos os tipos e quantidades de processos médicos veterinários que seu animal usa por ano. Depois, some o valor cobrado por cada procedimento. O resultado será o custo anual veterinário. Sabendo desse valor, compare e avalie se o plano terá uma boa relação custo-benefício.
Fonte Agência Brasil

DIREITO CONSTITUCIONAL FELINO

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

CONQUISTA DE CLIENTES - CONSULTORES DÃO DICAS PARA TORNAR TEXTOS DO ESCRITÓRIO MAIS EFICAZES


A Nielsen Norman Group, empresa de consultoria que pesquisa usos e costumes de consumidores, afirma que 79% das pessoas não leem textos online do início ao fim. Em vez disso, elas passam os olhos no texto, procurando detectar palavras ou frases que possam chamar a atenção para alguma coisa que lhes interessa.
Isto é, as pessoas fazem uma espécie de “leitura dinâmica”, mesmo que não conheçam as técnicas dessa prática. Por isso, o escritor deve formatar o texto de uma forma que torne a “varredura” mais fácil, diz a consultora Cari Twitchell, que se especializa em criar textos de marketing para escritórios de advocacia, em artigo para o site Lawyerist.
Assim, é mais provável que uma pessoa leia pelo menos o suficiente de um texto, para se sentir estimulada a consultar o advogado e, esperançosamente, se tornar cliente. Uma das formas de formatar um texto, para esse fim, é a seguinte:

— Escreva um título cativante;
— Use subtítulos, para chamar atenção para cada bloco de informações;
— Use “bullets” – ou marcadores, para listar as informações em tópicos;
— Destaque palavras ou frases essenciais (com negrito, hyperlinks, etc.);
— Use linguagem simples, clara e concisa;
— Use gráficos ou quadros para “quebrar” textos grandes;
— Diversifique o conteúdo com fotos, outras ilustrações, infográficos e vídeos.

Títulos
A função básica e tradicional do título é dar uma ideia clara e concisa sobre o assunto do artigo, blog ou qualquer outro conteúdo do site. Mas eles têm duas outras funções, quando se trata de textos postados na Internet:
1. Atrair o interesse do leitor. Assim, em vez de simplesmente descrever sucintamente o assunto do texto, o título deve responder a uma pergunta que está na mente do leitor (provavelmente, um futuro cliente). Exemplo: "Advogado compara custos da arbitragem e do contencioso".
2. Atrair o interesse dos sistemas de busca da Internet. O título tem uma utilidade muito maior se ele contém palavras-chave que irão ajudar os clientes a encontrar o artigo na Internet. Para isso, é preciso imaginar o que os clientes escreveriam em suas buscas. Escreveriam, talvez: “fazer arbitragem vale a pena?”. Então, o título poderia ser algo como “Fazer arbitragem vale mais a pena do que ir à Justiça”. Note que, com essa preocupação, não é usada palavra “contencioso”, porque o cliente dificilmente a usaria.

Chamadas de capa
O consultor Jeffrey Fabian escreveu para o site LawPractice que muitos autores de conteúdo para websites gostam de fazer títulos irônicos, espirituosos ou criativos demais. Na maioria das vezes, isso não ajuda a cumprir a missão de atrair o interesse dos leitores e dos mecanismos de busca.
No caso das chamadas de capa (ou seja, os títulos ou textos da homepage) uma certa criatividade ou espirituosidade pode ajudar. Isso porque a função das chamadas da homepage do site (um título ou uma frase de uma, duas ou três linhas, seguidas de um “Leia mais”) é fazer o leitor clicar nela, para ser transportado para a página do artigo ou blog.

Intertítulos
A função dos intertítulos é a de ajudar estruturar o texto por blocos. É uma maneira de quebrar um texto longo, tornando a diagramação (ou formatação do texto) mais leve.
Isso ajuda o escritor a “fisgar” um leitor em um assunto que lhe interessa particularmente (ou que está buscando). E ajuda o leitor a encontrar o que busca em sua pretensa leitura dinâmica. Também ajuda quando o leitor volta ao texto para buscar alguma coisa específica.
Nesse caso, os intertítulos cumprem melhor sua função quando eles transmitem uma ideia clara do que vem a seguir. É como se o escritor fosse fazendo um índice no decorrer do texto, em vez de em seu início.
De uma maneira geral, as publicações jornalísticas usam muito mal os intertítulos. Os editores tiram duas palavras do texto que vem a seguir e as usam como intertítulo, mesmo que isso não dê ao leitor a mínima ideia do que ele vai ler logo abaixo.
Neste texto, por exemplo, em vez de usar “Intertítulos” como intertítulo, um editor pode usar as palavras “pretensa leitura”, que ele encontrou no segundo parágrafo deste bloco e achou interessante. Porém, em outras palavras, são intertítulos inúteis.

Lista de pontos (bullets)
Quando o leitor está passando os olhos sobre um texto, ele normalmente para nos intertítulos e nas listas de tópicos — ou de itens (bullet points, em inglês). Eles são especialmente úteis para se listar alguns pontos importantes do argumento, como “x” razões, “x” vantagens, “x” aspectos diferentes, “x” pontos a serem considerados, etc. E têm as seguintes características:

  • São breves. Expressam uma ideia em poucas palavras;
  • Cada “bullet point” pode ser tratado como um minitítulo;
  • Realçam pontos de um argumento, para ajudar a fixá-los na mente do leitor;
  • Evitam que a sequência de “itens” se perca em um longo parágrafo;
  • São mais fáceis de ler e memorizar.

Se os pontos alinhavados forem formados por sentenças que tomam mais de uma ou duas linhas, é preferível usar numeração, como no bloco “Títulos” deste texto.

Pirâmide invertida
O primeiro parágrafo deve conter as informações mais relevantes, mais fortes e mais atuais do texto, ao contrário do texto acadêmico (ou jurídico), em que a informação mais importante, a conclusão, está no final do texto. Por isso, esse estilo de escrever se chama “pirâmide invertida”.
Se o primeiro parágrafo for suficientemente interessante, ele cumpre uma função especial, que é a de estimular o leitor a continuar lendo o texto. E se o leitor não entender no primeiro parágrafo (no máximo no segundo) do que se trata o texto, ele o abandona.

Escreva para o cliente
Não escreva para outros profissionais de Direito. Se o objetivo é conquistar cliente, é preciso escrever para o cliente. Isso significa escrever em uma linguagem familiar ao cliente, sobre assuntos que ele quer saber ou que está buscando informações. Ou que são relevantes para ele — não para outros advogados ou para o escritório.
Não escreva para mecanismos de busca da Internet. Sistemas de busca mais sofisticados, como o Google, já não recompensam o uso exagerado de palavras-chave. O sistema vê o conteúdo. O próprio Google recomenda que se crie conteúdo para seu público-alvo, não para os mecanismos de busca.
De qualquer forma, palavras-chave ainda são importantes para os sistemas de busca. Porém, se o autor do artigo ou blog escreve pensando nas necessidades do cliente, as palavras-chaves vão fluir naturalmente.

Não use “juridiquês”
Para profissionais do Direito, tão familiarizados com a redação jurídica, isso parece mais fácil dizer do que fazer. No entanto, a maioria dos leitores não entendem “juridiquês” e nem mesmo palavras consideradas “difíceis”. Nos EUA, segundo a Nielsen Norman Group, 30% dos usuários da Internet têm um nível educacional muito baixo.
Os blogs, artigos, textos de boletins que os advogados escrevem para seus clientes devem ser simples e curtos, com a função específica de responder a alguma dúvida que os possíveis clientes possam ter. Não há que se escrever um tratado. Nem mesmo um artigo que procura responder todas as perguntas de um cliente. Responda uma de cada vez.

Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico