quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

PRÓS E CONTRAS DE LARGAR O EMPREGO PARA SE DEDICAR A CONCURSOS PÚBLICOS


Os candidatos a concurso público vivem driblando a falta de tempo para estudar e tentam as mais variadas soluções – até mesmo pedir demissão. Será que esta é sempre uma boa ideia?
Além de conhecer os aspectos positivos e negativos da decisão, quem pretende pedir demissão precisa tomar alguns cuidados para aproveitar bem o tempo e não ficar frustrado. Veja a seguir o que levar em consideração, além de alternativas para servidores públicos e para quem ainda tem dúvidas sobre a estratégia.
                    
Aspectos positivos
À primeira vista, ter “todo o tempo do mundo para estudar” é o melhor dos mundos. Claro, de forma objetiva, quanto mais o candidato puder estudar, mais rapidamente deverá conquistar a aprovação. E assim é, de fato.
Será possível fazer um bom planejamento para estudar com qualidade, sem cair de cansaço sobre os livros. Por exemplo, pode-se estudar 9 horas por dia, em 3 turnos de 3 horas, com intervalos de 15 minutos no meio dos turnos e uma longa pausa entre os períodos: das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 19h às 22h. Sobra tempo para atividade física, para dormir numa hora razoável e não precisar acordar tão cedo. E ainda dá para tirar o domingo todo de folga.
O QualConcurso quer ajudar o candidato a aproveitar o tempo da melhor maneira possível, por isso, além de todos os recursos que disponibiliza, por meio de planos na medida da necessidade de cada um, oferece uma área de Controle de Estudos, na qual a pessoa informa o tempo disponível para estudar e, com base nele, é feita a distribuição do quanto deve ser dedicado para cada disciplina, levando em consideração tanto a relevância da disciplina no edital (número de questões e peso) quanto a proficiência do candidato em cada uma delas (medida nos simulados).
Quando a pessoa começa a medir o tempo que passa EFETIVAMENTE estudando, geralmente fica bastante assustada com a quantidade de horas “desperdiçadas” em devido a pausas (em particular para atender ao telefone, checar e-mails e acessar redes sociais). Lembre-se: o que não pode ser medido, não pode ser melhorado!

Confira abaixo como funciona o Controle de Estudos:


Aspectos negativos
É preciso muita cautela antes de tomar uma decisão dessa magnitude. Caso o candidato ainda não esteja maduro em relação ao projeto concurso público e diante da vida, ele corre o risco de deixar o tempo escoar, exatamente porque passa a ser um artigo abundante.
Assim, o despertador toca, mas o candidato não se levanta, porque sabe que poderá compensar mais tarde. Chega a hora planejada para começar a estudar, mas o computador está ligado nas redes sociais e vem a justificativa: “Hoje eu estudo até mais tarde”. Com esses pequenos deslizes, a iniciativa de intensificar a preparação vai por água abaixo, enquanto cresce a sensação de frustração e culpa.
Além disso, e independentemente da postura de comprometimento do candidato, o dinheiro que estava reservado vai minguar na mesma proporção em que os meses passam. No caso de quem encontrou um “patrocinador para a causa” (pais, cônjuges, etc), a ansiedade pode virar cobrança por resultados. Até mesmo o candidato, se não tiver muito equilíbrio, pode começar a se pressionar com o passar dos meses ou se sofrer um revés em algum concurso.

Precauções necessárias
Ao pensar na demissão, é essencial definir com clareza como será o sustento do candidato até a aprovação, lembrando que não há como prever o tempo que isso levará.
Algumas pessoas optam por guardar dinheiro para o tempo de estudo, aproveitando até mesmo o que receberão com a demissão. Esta é uma conta objetiva: é preciso reduzir as despesas e saber quantos meses (ou anos) o candidato poderá investir no projeto sem precisar procurar outro emprego.
Outras têm a sorte de contar com a confiança e o suporte financeiro de familiares. Nesse caso, mais do que nunca, é importante deixar claro que o projeto não tem data de conclusão, por mais empenho que se tenha.

Opção para servidor público
Quem já é servidor público, mas está se preparando para outro concurso, pode pedir licença sem vencimentos, de acordo com os critérios da lei que rege o cargo. Os cuidados devem ser os mesmos do candidato que trabalha na iniciativa privada, com uma peculiaridade: esse tipo de licença tem um prazo, após o qual o servidor precisará retornar ao trabalho ou pedir exoneração.
A vantagem é que a decisão definitiva pode ser adiada para um momento posterior. Até lá, é possível manter o emprego “reservado”, para o caso de algo não sair como previsto.

Férias como teste ou alternativa
Para fazer um teste com menos riscos e ter uma ideia de como seria poder somente estudar, o candidato pode usar o mês de férias na empresa. Com isso, é possível observar se os aspectos favoráveis superam as desvantagens.
Outra possibilidade, que deve ser utilizada por quem chegou à conclusão de que a demissão não seria uma boa escolha, é tirar férias quando sair um bom edital, de preferência no mês anterior à prova. É uma forma sem riscos de aumentar as chances de aprovação, já que permite intensificar os estudos.
Mesmo essa alternativa é recomendada somente para o candidato que percebe que tem reais condições de aprovação. Caso contrário, ele poderá gastar o recurso antes do tempo sem obter o resultado desejado.

Fonte Qualconcurso Consultoria