quinta-feira, 29 de junho de 2023

ADVOCACIA DE IMPACTO - NOVOS USOS DA TECNOLOGIA


Comumente falamos que vivemos uma nova era, no entanto essa expressão é pleonástica. Enquanto estivermos em evolução - e essa é a lei natural - sempre viveremos novas eras. O pensamento de que estamos entrando em um novo e completamente desconhecido estágio faz com que muitos profissionais, e aqui trataremos especificamente dos atuantes na área jurídica, estejam sempre em dívida com o aprendizado que esse período traz consigo.
A reformulação dos meios operacionais de trabalho ocorre constantemente. Obviamente, em determinados momentos como o que vivemos com a chamada 4ª revolução industrial, esse impacto se apresenta mais forte, abrupto e radical, incorporando tecnologias disruptivas e sinérgicas. No entanto, o profissional que recebe a inovação de forma osmótica, sentiu e continua sentindo os efeitos dessa atualização bem mais suavemente.
A Tecnologia sempre foi aliada do profissional e da potencialidade da produção. Entender a tecnologia como adversa ou desnecessária leva ao mesmo fim: estagnação e sucumbência. A “nova” forma de advocacia é reflexo da evolução social trazendo: facilitação da convivência, diminuição de distâncias, otimização de tempo, maior acesso a informação, dente outros processos. De igual forma, aumenta a autorresponsabilidade e o fortalecimento do comportamento ético profissional vez que, com todo bônus segue o ônus, e, assim, temos o compartilhamento de informações em um ritmo extremamente acelerado, a diminuição do campo de privacidade e os problemas decorrentes dessa dinâmica.
Assimilar a rompimento de uma advocacia isolada e mecânica pode ser uma tarefa árdua ou prazerosa, dependendo do nível de comportamento social do profissional. Somos seres sistêmicos, impactamos nossas profissões com as ações pessoais assim como acontece de forma contrária. A incorporação de sistemas eletrônicos de peticionamento e certificações digitais para advogados é um exemplo mínimo, mas extremamente marcante, da escolha (ou ausência dela) entre estagnar e sucumbir ou adaptar-se.
A convivência harmoniosa com a tecnologia não só repele o pensamento de que o profissional será substituído por máquinas, como também, e principalmente, traz a possibilidade de destaque e visibilidade, como comprovam: as formações de parcerias vias mídias sociais aumentando o networking; a possibilidade de marketing de conteúdo; a oferta simplificada de atendimento com otimização de custos para o profissional e para o cliente via reuniões virtuais; a integração de informação com as bases de dados; a diminuição do tempo de pesquisa etc.
Todos esses avanços permitem que o profissional se aprimore em conhecimento e utilize adequadamente a extensão do seu tempo investindo na excelência do seu trabalho, melhorando ou fortalecendo a sua marca, buscando se tornar mais atraente para seus clientes.
Apesar de termos descrito várias formas de venda da força de trabalho ou de facilitação do trabalho do advogado através da tecnologia, são as redes sociais que estão no topo da lista dos profissionais mais antenados.
A verdade é que hoje o cartão de visitas do advogado passou a ser o seu perfil jurídico mantido nas redes sociais e o que ele produz de conteúdo gratuito e informativo para o seu consumidor final, que pode ser o cliente leigo ou o profissional menos experiente, tornando-se a forma de oferecer legalmente seu produto.
Atualmente, os interessados pesquisam seus advogados em buscadores da internet e fazem uma verdadeira análise prévia antes da contratação.
Não raro, um novo cliente surge após uma postagem sobre o tema específico que vivencia.
É possível perceber que as redes sociais levaram a propaganda boca a boca a um outro nível. Hoje, quando um potencial cliente tem uma dúvida, o advogado compartilha seu vídeo, artigo ou postagem para mostrar sua autoridade no assunto.
No entanto, como os advogados não são autorizados a fazer o marketing tradicional, foi necessário buscar uma forma atraente e criativa de apresentar sua expertise para o possível interessado sem ferir o código de ética.
Dentro dessa perspectiva, surge o inbound marketing, que é um modelo bem peculiar e específico para atrair cliente e ganhar credibilidade junto a eles. Esse modelo consiste na entrega de conteúdo relevante, especializado e gratuito ao possível consumidor final.
Os advogados atentos estão usufruindo das novas tecnologias, como as redes sociais, para ampliar a possibilidade de exposição positiva junto aos clientes e a divulgação profissional como instrumento para impulsionar a carreira. Essa nova forma de se apresentar impacta na formação da notoriedade e autoridade do profissional, substituindo, com sucesso, o velho e inanimado cartão de visitas.
Naturalmente, antes de considerar o conteúdo para divulgação e atração da clientela, é indicado que o advogado trace um plano definindo quem é e o que deseja conquistar.
Não é incomum, que após traçar esse plano detalhado, o advogado por trás do perfil jurídico construa o que se chama Proposta de Valor Profissional e enxergue com mais clareza o caminho para conquistar autoridade e notoriedade em determinado assunto.
Para esboçar sua PVP (Proposta de Valor Profissional) sugerimos seguir 4 passos importantes:
Reflita sobre sua carreira, mas seja sincero consigo mesmo. Quais metas já atingiu? O que pretende mudar? Quais objetivos deseja alcançar?
Mapeie seus problemas identificando fraquezas, pesquisando cursos de capacitação, conversando com pessoas mais experientes e criando uma rotina de desenvolvimento. 
Trace um plano e se desenvolva enquanto coloca em prática algumas ações para dar visibilidade para suas competências e atributos. Lance mão de estratégias que combinem com você: grave vídeos, escreva artigos, se torne colaborador ou colunista de um site ou periódico, participe de eventos. O importante é mostrar ao mundo o que você tem a oferecer.
Meça o resultado, mas fique atento às mudanças constantes do mercado. Fique de olho na interação do seu público e mantenha os contatos para networking. A interação do seu público alvo, os comentários nas publicações e os convites para eventos podem ser usados como indicadores de resultado. Não tenha medo de mudar e testar suas escolhas.
Esses passos parecem simples, e até são, mas é preciso disciplina e responsabilidade para tirá-los do campo das ideias e trazer para o mundo prático. Então, mãos à obra e viva a tecnologia!
Por Cristina C. Cruz
Fonte JusBrasil Notícias

SAIBA O QUE FAZER SE O SEU NOME FOR NEGATIVADO INDEVIDAMENTE SPC


A inadimplência é um problema frequente apontado nas relações comerciais, mas o consumidor inadimplente deve saber que lhe é garantido o direito de não ser exposto a ridículo e de não sofrer qualquer tipo de constrangimento ou ameaça na cobrança de seus débitos.
Porém, existem casos de nomes de pessoas que são incluídas em cadastros de inadimplentes, sem nunca terem comprado ou negociado com os estabelecimentos que solicitaram a inscrição. Isso pode acontecer devido a erros de cadastro ou mesmo entre homônimos.
No caso do consumidor ter seu nome inscrito em um desses cadastros sem justa causa, sem aviso prévio ou com informações incorretas (enviando a notificação para o endereço errado, por exemplo, ou para a pessoa errada), a empresa que requisitou a inclusão do consumidor no cadastro de inadimplentes será responsabilizada por danos morais e materiais decorrentes dessa inclusão.
Esta responsabilidade somente fica excluída quando for comprovado que o consumidor é responsável pela atualização cadastral ao fornecedor, apontando o débito ou quando comprovada a comunicação por outro meio.
De acordo como CDC (Código de Defesa do Consumidor), os cadastros de proteção ao crédito, tais como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o Serasa, devem conter informações objetivas, claras, verdadeiras e em linguagem de fácil compreensão.
A abertura de qualquer tipo de cadastro, ficha de dados pessoais e de consumo deve ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. Além disso, esta comunicação deve ser feita de forma eficaz, oferecendo ao consumidor a possibilidade de exercer seu direito à defesa, em tempo hábil, para que corrija ou mesmo impeça a inclusão do seu nome no cadastro. 
Havendo equivoco em qualquer cadastro, o consumidor poderá exigir sua imediata correção, devendo ser comunicado em até cinco dias úteis sobre a alteração realizada.

O que o consumidor deve fazer para “limpar” o seu nome de cadastros negativos?
Para "limpar" um nome inscrito indevidamente no SPC e Serasa, ou outro cadastro do tipo, o consumidor pode entrar com uma ação de indenização por danos morais, solicitando liminarmente que seu nome seja retirado do cadastro de inadimplente.

Por Jonathan Pontes
Fonte JusBrasil Notícias

HUMILDADE - O VERDADEIRO SENTIDO DE SER HUMILDE

 
Humildade - Pratique a humildade em seu dia a dia

Nesses tempos globalizados em que vivemos, a palavra humilde teve seu significado distorcido e, hoje, equivale a pobreza de espírito, ignorância e fraqueza. Sentidos que, na realidade, ela não possui, pois “humilde” vem do latim húmile e etimologicamente quer dizer baixo, rente com a terra.
De acordo com os hebreus, humildade é modéstia e reconhecimento – oriunda do termo hebraico hoda’a, que quer dizer “muito obrigado” a Deus. A humildade, ao contrário do que muitos pensam, não significa depreciar a si mesmo nem ver com ignorância o que somos, mas justamente o inverso, é o conhecimento exato do que não somos, é a aceitação plena dos próprios defeitos e qualidades sem a necessidade de invocar a vaidade.
A verdadeira humildade é vista apenas nos processos mais avançados de autoconhecimento, é aquela em que o homem tem plena consciência de quem ele é – de suas habilidades, qualidades e defeitos –, compreende, assim, a natureza de sua inferioridade e reconhece seus limites. No entanto, isso não o aflige, pois ele se esforça para atingir a excelência na busca incessante de seu aperfeiçoamento físico, mental e espiritual.

Praticando no dia a dia
A humildade é a coragem de assumir que “posso estar errado” e exige a responsabilidade de aprender com as experiências e conhecimentos disponíveis ao seu redor. De acordo com a filosofia judaica, se a tolerância é o motor da vida, a humildade é o seu combustível.
Juan Luis Lorda, professor de antropologia na Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, na Espanha, diz que quem ama a verdade procura formar a consciência: conhecer os princípios morais, pedir conselhos às pessoas certas e com experiência e não considerar humilhante ser corrigido. De fato, os outros nos observam com mais objetividade que nós mesmos. Além disso, é necessário tirar a experiência dos próprios atos, examinar-nos com frequência (diariamente) e corrigir nossos erros. É preciso ser humilde para reconhecer as falhas e retificá-las – e isso nos dará uma grande sabedoria e capacidade de ajudar os outros.
Sendo assim, o autoconhecimento é a base da humildade. E um exemplo inverso disso é a declaração de um jogador de futebol, o português Cristiano Ronaldo, no fim de 2008: “Eu sou o primeiro, o segundo e o terceiro melhor jogador de futebol do mundo”.
Quantos supostos Cristianos Ronaldos nós conhecemos na empresa e no mundo? Aquelas pessoas que acham que resolvem tudo sozinhas. Experimente colocá-lo num jogo em que somente ele integre o time. Humildade é trabalho em equipe, é reconhecer que o outro também é uma peça fundamental de seu sucesso, é aceitar que você não é perfeito tanto quanto o outro e, por isso, não deve julgar indiscriminadamente quem está ao seu redor.
Existem pessoas que nunca estão satisfeitas com nada, são eternas caçadoras de falhas e erros. Certa vez, li em uma revista a seguinte declaração: “Caso você encontre quaisquer erros nesta revista, por favor, lembre-se de que eles foram colocados ali de propósito. Tentamos oferecer algo para todos. Alguns indivíduos estão sempre procurando erros, e não desejamos desapontá-los”.

6 dicas para praticar a humildade
1. Admitir que você não é o dono da verdade nem sabe tudo.
2. Ouvir os outros com atenção, pois qualquer pessoa pode lhe ensinar alguma coisa.
3. Não confundir humildade com humilhação.
4. Ter coragem, porque humildade não é para covardes e fracos. Somente os fortes conseguem alcançá-la.
5. Enxergar os pontos fortes, e não somente os fracos das pessoas ao seu redor.
6. Possuir sensibilidade a fim de perceber e disponibilidade para servir.

Por Roberto Recinella
Fonte Motivação Online

quarta-feira, 28 de junho de 2023

COMO RECONHECER SE VOCÊ É DEPENDENTE DA INTERNET


Devemos à tecnologia grande parte da agilização de processos em nossa vida. Encurtamos distâncias e resolvemos problemas de forma que antes jamais poderíamos imaginar. Nos últimos anos, presenciamos uma revolução ainda maior com a chegada dos smartphones.
Uma pesquisa realizada pela Consumer Insight Comtech, da Kantar Worldpanel, aponta que houve um crescimento significativo na utilização de celulares por homens, mulheres, jovens e ainda mais por adolescentes, indicando que as pessoas estão adotando cada vez mais este meio para a comunicação virtual, especialmente para acessar redes sociais.
É fato que a internet nos ajuda a resolver questões as quais poderíamos levar o triplo do tempo ou até mais do que isso se fizéssemos de maneira real, como pagar uma fatura bancária, por exemplo. E não há motivos para pensarmos que este meio de comunicação é algo negativo, muito pelo contrário. Se bem utilizada, a internet se torna uma poderosa ferramenta para a resolução de diversas questões. No entanto algo que vem preocupando especialistas em tecnologia, psiquiatras e psicólogos é a dependência virtual, ou seja, o uso excessivo da internet.
Estima-se que hoje no Brasil, 10% da população possam ser considerados “dependentes virtuais” e grande parte deste número se deve ao advento dos smartphones que oferecem acesso fácil à rede, a qualquer hora e em qualquer lugar, aumentando ainda mais a possibilidade que este vício se estabeleça.
A dependência ocorre de forma gradativa, onde cada vez mais a pessoa necessita estar conectada para se sentir bem, obtendo maior prazer em sua vida virtual do que em sua vida real, ficando horas ou até mesmo o tempo todo “online”. À medida que se age desta forma, os níveis de serotonina do cérebro aumentam, causando bem-estar e tendo efeitos semelhantes aos da dependência química.
Esta situação pode se agravar em situações de tristeza ou frustração. Neste caso a internet funciona como um meio para se conseguir prazer instantâneo ou fuga temporária da realidade. Este tipo de vicio, assim como outros, interfere de forma global na vida da pessoa que acaba se afastando de familiares, amigos, além de baixar seu rendimento em vários aspectos, podendo comprometer também sua vida profissional ou escolar, dependendo da idade.
Muitos dependentes virtuais buscam na internet e, principalmente nas redes sociais, algo que psicologicamente acreditam lhes faltar em suas vidas reais, tendo a ilusão de que estes meios lhe proporcionarão uma forma de aceitação e valorização que acreditam não possuir.
Os impactos da dependência virtual são: baixo rendimento, irritabilidade, perda de controle de tempo em que se passa acessando sites e redes sociais para trabalho ou apenas diversão, afastamento social, pensamento fixo em estar conectado e ansiedade se não tiver acesso à internet, além de preferência pela vida virtual do que pela vida real. Em casos mais graves, com a falta de acesso à internet, somatizações físicas como cansaço, tremores, dores de cabeça e vertigens podem ser observados.
Caso isto esteja acontecendo com você, é importante questionar não somente o uso excessivo da tecnologia, mas fazer uma avaliação global de sua vida, buscando compreender quais são os reais motivos para a fuga virtual. Normalmente, o problema não está na internet, mas em acontecimentos da vida pessoal tais como: tristezas, frustrações, sentimentos de inadequação, exclusão social, problemas conjugais, familiares ou profissionais malresolvidos e momento de vida. Procurar ajuda psicológica e psiquiátrica também pode ser um bom caminho, hoje no Brasil existem diversas instituições que oferecem tratamento e ajuda de forma gratuita.

Alteração de humor
A pessoa pode apresentar irritabilidade, tristeza ou descontentamento ao ficar sem acesso à internet. Há casos de isolamento e até mesmo agressividade, pois existe a frustração de não conseguir o que se quer. Ao ser exposta sobre esta condição, cada pessoa pode agir de determinada forma, exatamente como ocorre em outros vícios. O ideal é tomar consciência da irritabilidade ou alteração de humor, procurando ajuda especializada se for o caso.

Pensamento fixo em estar conectado
Preocupar-se excessivamente com o que acontece nas redes sociais sem que você esteja conectado, ficar pensando que pode ter recebido algum e-mail importante e precisa responder, sentir necessidade de verificar toda hora sua caixa de entrada ou seu “perfil social”, podem também ser sintomas da dependência virtual. Pessoas assim acabam fixando o pensamento e se distraindo com maior frequência, tendo uma queda significativa em seu rendimento, pois não conseguem pensar em outra coisa.
Procure estabelecer momentos para lazer e trabalho. Tente focar seu pensamento em outras atividades. No início pode parecer difícil, mas após algumas semanas é possível mudar este hábito. Foco e determinação são dois ingredientes para ter sucesso em seu objetivo.

Deixar de fazer outras atividades para permanecer na internet
Um dos grandes sintomas da dependência virtual é deixar de fazer outras atividades para ficar na internet. Evitar sair com os amigos, ficar conectado em uma festa ou jantar com a família, não aproveitando o momento real do qual está participando. Acreditar que sua “vida virtual” é muito mais interessante que “a vida real” interfere significativamente em sua percepção de realidade, pois se acaba vivendo uma falsa realidade, deixando de interagir com familiares e amigos, comprometendo aspectos de sua real vida social.

Perder o controle do tempo em que passa “online”
Dependentes de internet normalmente acabam perdendo-se nas horas em que passam conectados e têm grandes dificuldades de controlar o tempo, sempre com o pensamento de “só mais um pouquinho”. Desta forma acabam passando um grande número de horas na internet sem mesmo perceber e, quando questionados, por vergonha omitem aos outros o tempo real em que passam online.
Estabelecer horários para ler e responder e-mails, determinar o tempo em que passa em redes sociais ou navegando na web são fundamentais para ter o controle da situação. Disciplina exige esforço e repetição. Não desanime.

Ouvir de amigos e familiares que você passa mais tempo na internet do que com as pessoas
Um dos impactos do vicio digital atinge diretamente a vida social da pessoa dependente, que acaba se isolando, preferindo conversar virtualmente com os outros. Isto é facilmente observado por amigos e parentes que acabam requerendo sua presença e comentando seu afastamento, o que pode gerar um pouco de frustração.
Se você já deixou alguém falando sozinho durante um jantar para dar uma espiadinha nas redes sociais, preferiu responder e-mails em vez de ter uma boa conversa com seu filho ou ouvir comentários do tipo “nossa você está sempre conectado” ou “chega de internet”, cuidado! Você pode estar correndo o risco de entrar em uma dependência virtual. Analise a situação de forma real, veja se os comentários têm fundamento. Às vezes é difícil admitir que se esteja exagerando na dose, mas conscientizar-se é o primeiro passo para a mudança.

Por Gisele Meter
Fonte MSN – Tempo de Mulher

FELICIDADE

terça-feira, 27 de junho de 2023

O QUE FAZER SE O SEU NOME FOR NEGATIVADO INDEVIDAMENTE

Pela cobrança indevida, o consumidor pode pedir indenização por danos morais

A inadimplência é um problema frequente apontado nas relações comerciais, mas o consumidor inadimplente deve saber que lhe é garantido o direito de não ser exposto a ridículo e de não sofrer qualquer tipo de constrangimento ou ameaça na cobrança de seus débitos.
Porém, existem casos de nomes de pessoas que são incluídas em cadastros de inadimplentes, sem nunca terem comprado ou negociado com os estabelecimentos que solicitaram a inscrição. Isso pode acontecer devido a erros de cadastro ou mesmo entre homônimos.
No caso do consumidor ter seu nome inscrito em um desses cadastros sem justa causa, sem aviso prévio ou com informações incorretas (enviando a notificação para o endereço errado, por exemplo, ou para a pessoa errada), a empresa que requisitou a inclusão do consumidor no cadastro de inadimplentes será responsabilizada por danos morais e materiais decorrentes dessa inclusão. Esta responsabilidade somente fica excluída quando for comprovado que o consumidor é responsável pela atualização cadastral ao fornecedor, apontando o débito ou quando comprovada a comunicação por outro meio.
De acordo como CDC (Código de Defesa do Consumidor), os cadastros de proteção ao crédito, tais como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o Serasa, devem conter informações objetivas, claras, verdadeiras e em linguagem de fácil compreensão. A abertura de qualquer tipo de cadastro, ficha de dados pessoais e de consumo deve ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. Além disso, esta comunicação deve ser feita de forma eficaz, oferecendo ao consumidor a possibilidade de exercer seu direito à defesa, em tempo hábil, para que corrija ou mesmo impeça a inclusão do seu nome no cadastro.  
Havendo equivoco em qualquer cadastro, o consumidor poderá exigir sua imediata correção, devendo ser comunicado em até cinco dias úteis sobre a alteração realizada. A negativa da alteração do cadastro caracteriza infração, sujeita à pena de seis meses de detenção ou multa, conforme previsão no CDC.   

O que o consumidor deve fazer para “limpar” o seu nome de cadastros negativos?
Para "limpar" um nome inscrito indevidamente no SPC e Serasa, ou outro cadastro do tipo, o consumidor pode entrar com uma ação de indenização por danos morais, solicitando liminarmente que seu nome seja retirado do cadastro de inadimplente, no Juizado Especial Cível (antigo Juizado de Pequenas Causas), desde que o valor da causa não exceda o valor de 40 salários mínimos. Caso contrário, deverá procurar um advogado de sua confiança e ingressar na Justiça Comum.
Fonte Idec

OS 10 ERROS MAIS FREQUENTES NO CURRÍCULO

Recrutadores de grandes empresas citam as principais gafes de quem busca um emprego

Ao mentir sobre o nível de inglês, o candidato corre o risco de ser desmascarado durante a entrevista

Ao iniciar a procura por um novo ou primeiro emprego, muitos são os conselhos sobre como montar o currículo ideal. Para dificultar a situação, quando se pesquisa na internet um modelo padrão, aparecem inúmeras opções. “O currículo é a carta de apresentação de um profissional, ou seja, o passaporte para o agendamento de uma entrevista”, avalia Glizia Prado, gerente de RH da Fiat Chrysler. Por ser uma parte inevitável do processo, a montagem de um bom currículo é essencial e pode definir o sucesso da busca.
Com tantas sugestões disponíveis, a probabilidade de cometer erros aumenta. Para mostrar quais são os equívocos mais comuns e as maneiras de evita-los, o iG ouviu recrutadores e gerentes de Recursos Humanos das maiores empresas do Brasil. Veja abaixo os 10 erros mais frequentes no currículo apontados pelos especialistas:

1 – Mentir sobre o nível de inglês
Candidatos já colocaram o currículo no Google Tradutor e o resultado foi uma tradução macarrônica
“São incontáveis os casos de pessoas que colocam nível de inglês fluente quando têm o básico. É impressionante. Isso não é uma omissão, é uma mentira”, alerta Gabriela Colo, recrutadora da Havik, consultoria em RH que faz seleções para o setor bancário e industrial. “Você chega na entrevista e a pessoa fala: 'Veja bem, era fluente mas está enferrujado’. Isso não existe”, completa.
Em algumas ocasiões, os recrutadores pedem que uma versão do currículo em inglês seja enviada juntamente com a versão em português, para avaliar o nível de conhecimento. “A gente já teve candidato que colocou [o currículo] no Google Translator [ferramenta de tradução do Google] e saiu aquela tradução macarrônica. É péssimo. Se tem que tomar cuidado com o português, tem que tomar cuidado com outra língua”, comenta Paulo Moraes, consultor da Talenses, empresa que seleciona para organizações como Alpargatas, Serasa Experian e Johnson&Johnson.
Para impedir que isso aconteça, o profissional tem de ser honesto em todas as informações que constam no currículo. Desta maneira, ele não perde credibilidade, além de poupar o próprio tempo participando de entrevistas sem ter o perfil procurado pela empresa.

2 – Colocar todos os documentos pessoais
“As pessoas têm mania de colocar os números do RG, CPF e todos os documentos possíveis. Você está expondo uma coisa desnecessária”, conta Caroline Cobiak, consultora da RH Across, empresa que faz recrutamento para a BRF, Whirpool, JBS, entre outras. Ainda que o profissional passe no processo seletivo, a equipe de RH da companhia só deve solicitar os documentos no momento da contratação.
Além disso, é preciso levar em consideração a questão da segurança pessoal. “Não se deve colocar o endereço residencial, ainda mais se for um executivo”, diz o headhunter Ricardo Nogueira, presidente da empresa de recrutamento Junto Brasil. A dica é colocar apenas o nome completo, idade, nacionalidade, estado civil e dados para contato – como telefone e endereço de e-mail.

3 – Prolongar-se nas características pessoais
É comum que o profissional comece o currículo colocando características de sua personalidade como, por exemplo, ser observador, pró-ativo e perfeccionista. Para alguns especialistas, esta apresentação de qualidades é muito subjetiva e não acrescenta dados significativos sobre o candidato. “Se eu preciso de alguém que é detalhista, eu vou checar por meio de questões [durante a entrevista]. Ele não precisa se vender como detalhista”, diz Caroline Cobiak.
Além disso, o profissional precisa estar atento ao espaço dedicado para esta seção. Por não ser de suma importância, o ideal é que este tópico não ocupe mais do que algumas linhas. “[O currículo] deve ser curto o suficiente para gerar a vontade de ler, mas na medida certa de conteúdo para ser chamado para uma entrevista”, fala Marcelo Arantes, vice-presidente de Pessoas & Organização da Braskem.

4 – Esconder a idade
Esconder a idade no currículo dá abertura para que o recrutador imagine o que quiser
“Existe um fantasma de que depois dos 40 anos fica difícil conseguir emprego. Por conta disso, as pessoas acabam não colocando a idade”, comenta Ricardo Nogueira. Segundo ele, ao omitir essa informação, o candidato permite que o recrutador imagine a idade que quiser. “Existe um pré-julgamento do selecionador de que aquele cara não colocou a idade porque deve ter uns 70 anos. Então o candidato que poderia ter mais chance acaba sendo preterido”, conta ele.

5 – Limitar o objetivo de carreira
Em alguns casos, quando se constrói um currículo almejando uma vaga específica, o profissional põe como seu objetivo ocupar apenas aquela posição. “Se você coloca seu objetivo, eu naturalmente vou lhe descartar para qualquer outro projeto que surja”, observa Moraes, da Talenses.
O recomendável é que seja especificada apenas a área de atuação. Para uma vaga de analista pleno de marketing, por exemplo, o ideal é colocar como objetivo ocupar uma posição na área de marketing ou comunicação. Desta maneira, o currículo do candidato pode ser guardado para futuras oportunidades neste setor.

6 – Omitir a data de conclusão da formação acadêmica
No tópico de formação acadêmica, é necessário escrever a data de conclusão de cada curso. Isso é importante não só para que o recrutador saiba há quanto tempo o profissional se formou, mas também para ter certeza de que o curso foi concluído. “Existem casos em que a gente vê que não tem data de formação e no momento da admissão, quando se pede o diploma como documentação, a gente descobre que [o candidato] não tem. Isso inviabiliza todo o processo”, conta Gabriela Colo, da Havik.
Para evitar mal-entendidos, a pessoa pode especificar que o curso não foi concluído ou está trancado. “Informações inverídicas não são uma opção. Mesmo uma pessoa que tenha um bom currículo fica marcada por falta de honestidade. Causa desconfiança na empresa e no recrutador”, alerta ela.

7 – Colocar foto
Não coloque foto no currículo, a não ser que seja uma exigência da seleção
O uso da foto no currículo só é válido quando a descrição da vaga fizer esta exigência. “Talvez a única exceção seja em processos de projetos, que tem um volume de vagas muito grandes. A gente utiliza sim [a foto] e até pede, mas é só para os recrutadores terem mais uma maneira de lembrar quem é quem”, diz a recrutadora Gabriela.
Segundo Nogueira, a foto também pode ser interpretada como uma maneira de conquistar o recrutador pela aparência física. “A pessoa se vale de uma foto – a mulher com o decote ou o rapaz na academia com camiseta regata”, comenta.

8 – Ser vago na experiência profissional
Experiências anteriores são os dados mais importantes de um currículo. Segundo os especialistas, este é o primeiro tópico que um recrutador lê. Portanto, é preciso ter cuidado redobrado com as informações sobre passagens em outras empresas. “Percebo, em diversas ocasiões, que as pessoas não são claras nas contribuições que deixaram em cada empresa onde atuaram. Escrevem muito e, às vezes, não conseguem explicar para o leitor como contribuiram”, observa Arantes, da Braskem.
Para Ricardo Nogueira, da Junto Brasil, um bom currículo é aquele que descreve os resultados obtidos. “Ficar falando ‘experiência em...’, ‘vivência em...’ ou ‘habilidade em...’ é tudo pressuposto. Utilizar-se de clichês é muito cansativo e não leva a lugar nenhum. A gente não consegue determinar previamente se o candidato é bom”, avalia o recrutador.
O ideal é selecionar os projetos mais relevantes e interessantes que produziu em seus últimos empregos e especificar quais ações desenvolvidas por ele foram essenciais para o sucesso do trabalho. Além disso, é preciso escrever quais foram os resultados do projeto, como o percentual de aumento de vendas, por exemplo.

9 – Descrever hobbies pessoais irrelevantes
Como os recrutadores lidam com uma quantidade considerável de currículos por dia, o profissional deve ser claro e apresentar informações que possam ser interpretadas por quem está lendo. Isso é válido também para a descrição dos hobbies pessoais. Assistir a filmes e escutar música são hábitos compartilhados por muitas pessoas, o que impede que o avaliador chegue a qualquer conclusão sobre seu comportamento.
Caso o profissional sinta necessidade, o aconselhável é que ele descreva hobbies mais específicos. “Por exemplo, a pessoa que faz ironman [competição de triatlo – esporte que combina natação, corrida e ciclismo] tem que ser muito disciplinada e determinada. A pessoa que faz teatro tem uma boa habilidade de comunicação”, observa Gabriela.

10 – Escrever anexos desesperados
Candidatos que enviam currículo por e-mail devem ser breves no texto de apresentação
Alguns candidatos restringem a formalidade apenas ao currículo e acabam enviando textos no corpo do e-mail tentando persuadir o recrutador para que o contrate. "Parecem correntes de internet, com o pai que a mulher abandonou e está com três crianças. Quase que fui lá dar uma grana para o cara. É para você ficar com dó", conta Nogueira.
Arantes, da Braskem, afirma que algumas pessoas vão além do texto. “Uma vez, um profissional fez um currículo e junto enviou, para uma pessoa da minha equipe, uma garrafa de cerveja e dois copos convidando-a para um happy hour para se conhecerem”, lembra.
O profissional não pode se esquecer de que quem vai ler o currículo ainda não o conhece, portanto, atitudes como mandar presentes podem ser mal interpretadas.
Para evitar cometer tais erros, o ideal é que quem esteja na procura por um emprego pesquise modelos de currículos e cartas de apresentação na internet. Também é válido pedir para conhecidos pegarem alguns modelos de CVs que a área de RH de suas empresas indicar. Desta forma, o recrutador prestará atenção apenas nas suas competências e não em equívocos que podem ser facilmente evitados.
Por Murilo Aguiar
Fonte iG Carreiras

terça-feira, 20 de junho de 2023

STALKING


O número de casos de perseguição online cresce à medida que aumenta a exposição dos usuários nas redes sociais. Saiba como e por que você precisa se proteger dos caçadores virtuais.
Fonte IstoÉ Online

RESILIÊNCIA

 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

4 MANEIRAS DE FIDELIZAR CLIENTES NA ADVOCACIA


O relacionamento com o cliente é a peça chave do sucesso de qualquer negócio. Sendo assim, a advocacia, principalmente, é um segmento que não pode se limitar a ações que visam engajar, conquistar e fidelizar clientes.
Além disso, vale destacar que conquistar e fidelizar clientes é fundamental para promover a sustentabilidade e a rentabilidade de um negócio. Afinal, quanto mais serviço você prestar, maiores serão as oportunidades de gerar bons resultados financeiros.
No entanto, essa é uma atividade que exige força de vontade e paciência. E, para auxiliar nisso, as 4 melhores maneiras para encantar e fidelizar clientes e potenciais clientes.

1. Construa um bom relacionamento
O primeiro passo para fidelizar o cliente é construir um bom relacionamento. Ou seja, é necessário ouvir as dúvidas, os problemas e os desejos dos clientes com muita atenção e cuidado, mesmo aqueles que não tem relação com o assunto, como uniforme nr10.
A construção de um bom relacionamento exige confiança. Portanto, seja transparente, responsável e transmita segurança em relação ao seu trabalho. Além do mais, é muito importante eliminar qualquer desconfiança que o cliente possa apresentar.

2. Conheça o seu público-alvo
De fato, não há possibilidade de conquistar a clientela sem conhecer as características do público-alvo.
Dessa forma, a primeira etapa é identificar o público ideal para o seu negócio, coletando caraterísticas e observando os hábitos dos seus clientes, principalmente as mais segmentadas, como a preferência por empresa de tratamento de água, por exemplo.
Isso pode ser feito por meio de pesquisas de mercado e análises de resultados, de modo a reter um bom volume de dados.

3. Produza conteúdos informativos
Outro ponto fundamental para encantar os clientes é a produção de conteúdo relevante e informativo. Com isso, compartilhe em blogs, sites e nas redes sociais artigos que respondam às principais dúvidas do público-alvo.
Além do mais, é interessante falar sobre os temas que envolve o universo jurídico e suas especificidades. Nesse sentido, você pode basear-se nas dúvidas comuns ao definir as pautas do escritório.

4. Tenha uma boa equipe
O atendimento personalizado está diretamente relacionado com a construção de uma boa equipe. Afinal, dar atenção às dúvidas do cliente, ao andamento processual e as demais atividades de um escritório é uma tarefa que necessita de muito apoio e atenção.
Sendo assim, o ideal é que você conte com os colaboradores para encaminhar cartas e ofícios, responder às principais dúvidas dos clientes, organizar processos de corte a laser, ir ao fórum, entre outras atividades.
Embora essas tarefas sejam menores, se aliadas a demanda de serviço do cotidiano, podem acabar consumindo muito tempo.
Por Beatriz Barros

FUJA DA CRISE: COMPRAR DEPOIS DO DIA 17 PODE SAIR MAIS BARATO

Lojas costumam subir preços logo após a época de pagamento de salários, mas oferecem negociação por chat em seus sites, por outro lado; veja outras dicas para economizar na internet

A internet pode ser uma boa aliada não somente para quem gosta de praticidade e rapidez na hora de comprar, mas também para quem deseja economizar - ainda mais nestes tempos de crise. Na rede mundial é possível comparar preços e encontrar a oferta que cabe no seu bolso, não desistindo assim do sonho de consumo por conta do orçamento apertado.  
“Em poucos minutos, você consegue encontrar várias lojas, usando um serviço de buscas ou até uma ferramenta de comparação de preços, identificando os sites que possuem as melhores ofertas. Dá para economizar, seja no trivial, como pedir uma pizza ou comprar um ingresso para uma atração, ou em compras mais estruturadas, com bens de consumo duráveis”, garante Gastão Mattos, CEO da Braspag, empresa de soluções de pagamento para o comércio eletrônico.  
Mas para fugir da crise e concretizar uma compra que não arruíne o seu orçamento é preciso seguir alguns passos:
·  Se possível, espere pela segunda metade do mês. Às vezes, as lojas cobram até 30% a mais na primeira quinzena.
·  Também é possível negociar pela internet. Procure os sites que possuem canal de atendimento e converse com um vendedor. .
·  Se o dinheiro estiver disponível, pagar à vista pode ser vantajoso, já que as lojas costumam oferecer bons descontos nestes casos.
·  Com tantas opções, é tentador sair gastando sem pensar. Planeje e evite desperdício de tempo e dinheiro nas compras online.
·  As redes sociais das empresas também costumam apresentar boas ofertas para os seus seguidores.
·  Cadastrar o e-mail para receber promoções pode ser uma boa. Apenas tome cuidado com as empresas que costumam inundar a caixa de entrada.
·  Em algumas ocasiões, é possível economizar até 70% com cupons de desconto.
·  Há lojas que oferecem ofertas exclusivas para os clientes de programas de fidelidade.
·  Antes de finalizar a compra, preste atenção no frete. Procure lojas que oferecem frete com valores baixos ou até gratuito.
·  Se o dinheiro estiver disponível, pagar à vista pode ser vantajoso, pois as lojas costumam oferecer bons descontos.

1 – Compre depois do dia 17
Entre os dias 1 e 17, os preços do varejo estão mais caros e tendem a cair na segunda metade do mês, como explica David Almeida, sócio-fundador da MultiFarmas, um comparador de preços de farmácias online:
 “O varejo sabe que o consumidor recebe no fim do mês, o que lhe dá um poder de compra maior nas primeiras semanas. Chegam a aumentar em até 30% o valor dos produtos no início do mês. É interessante checar o calendário e, se for possível, esperar pela segunda quinzena.”

2 - Não compre por impulso
Comprar por impulso nunca é uma boa ideia, mas num momento de crise como o atual essa atitude pode resultar num estouro de orçamento ou pior: dívidas impagáveis. Por isso, faça as contas, planeje os pagamentos e não se deixe levar por uma tentação que vai ser tornar um pesadelo. 

3 - Compare preços sempre
Os lojistas do mercado eletrônico sabem que o consumidor consegue comparar rapidamente os preços e verificar se a oferta é vantajosa em relação aos concorrentes. Existem até sites e ferramentas que exclusivas para fazer isso. Sendo assim, você só vai comprar algo de primeira se não der valor ao seu dinheiro.
 “As lojas mais estruturadas têm verdadeiras ações, eu diria até de guerra, monitorando minuto a minuto o preço dos concorrentes. Existe o interesse em dar uma vantagem para o cliente, pois assim o lojista se destaca em relação ao concorrente”, explica Mattos. Segundo o CEO, é interessante pesquisar online até quando se pretende comprar em uma loja física. “Vale a pena fazer a pesquisa pela internet. Muita gente imprime a oferta e leva na loja para confrontar o vendedor, para ver se ele cobre a oferta.”

4 - Se possível, pague à vista
Na internet, muitas vezes, é possível conseguir condições melhores de parcelamento do que nas lojas físicas. Mas parcelar é mais indicado para compras não programadas, como quando a TV ou a geladeira de casa param de funcionar, por exemplo. Mas se compra for programada e o consumidor tem o dinheiro disponível, o mais interessante é pagar à vista, já que as lojas oferecem bons descontos neste caso.

5 - Use as redes sociais
Fique atento às redes sociais das lojas em que você costuma comprar. Algumas promoções são anunciadas primeiro no Facebook e no Twitter das empresas, fazendo assim com que o consumidor seja incentivado a segui-las. Ofertas da Black Friday e do Dia do Cliente, por exemplo, costumam aparecer inicialmente nas redes sociais.

6 - Não se esqueça do frete
A grande maioria dos varejistas online tem alguma política diferenciada de frete: se não for gratuito, pode ter um valor baixo. Para eletrodomésticos, o preço varia de R$ 15,00 a R$ 30,00. Para remédios, a média é de R$ 4,00.
“No passado, o frete já foi um grande diferencial no preço final de um produto. Hoje, quase todas as lojas oferecem opções generosas”, afirma David Almeida. Mesmo assim, não deixe de somar esse valor para ver se a aquisição vale a pena.

7 - Cadastre o e-mail para receber ofertas
Muitas pessoas evitam cadastrar o e-mail no site de uma loja por receio de  receber muitos e-mails, o famoso e indesejado ‘spam’. Entretanto, algumas lojas enviam alertas sobre promoções interessantes, que podem passar despercebidas quando navega-se no site. Vale a pena testar e, caso a loja exagere na política de e-mails, é só pedir o cancelamento.

8 - Procure cupons
Os sites que vendem cupons e que oferecem compra coletiva têm se proliferado nos últimos anos no Brasil e podem ser uma opção interessante. Em algumas ocasiões, é possível economizar até 70%. Os cupons de desconto são utilizados também por empresas recém-chegadas ao mercado para chamar atenção de potenciais clientes.

9 - Se inscreva em programas de fidelidade
Há empresas que possuem programas de fidelidade, nos  quais você ganha pontos a cada compra e os utiliza dentro da própria loja. Algumas lojas oferecem descontos exclusivos para os sócios, e até a possibilidade de pagar  em um número maior de parcelas do que utilizando o cartão de crédito.
Existem também os programas de fidelidade genéricos, como os de empresas de cartão de crédito. Verifique em quais lojas você pode trocar seus pontos. 

10 - Tente negociar
Não é só nas lojas físicas que se é possível negociar e tentar abaixar o preço de um produto. Em alguns sites, o cliente pode acessar o canal de atendimento (por telefone ou chat) e conversar com um vendedor.
Por Gustavo Mause
Fonte Brasil Econômico

TODAS AS MANHÃS

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quinta-feira, 15 de junho de 2023

LEI DE MURPHY

Como funciona a Lei de Murphy
 
Você está preso em um congestionamento gigantesco e está louco para chegar em casa, mas para seu desânimo, percebe que todas as outras faixas parecem estar andando, menos a sua. Você muda de faixa, mas assim que passa para outra faixa, os carros param. Com o carro parado, você nota que todas as faixas (incluindo a que você acabou de abandonar) estão andando - menos a sua.

A Observação de Etorre da Lei de Murphy diz que a outra faixa vai sempre andar mais rápido

Bem-vindo ao irritante mundo da Lei de Murphy. Essa expressão diz que tudo que pode dar errado vai dar errado. E pode ser isso mesmo. Não é devido a algum poder misterioso que a lei tenha. Na verdade, somos nós que damos importância à Lei de Murphy. Quando tudo dá certo, nem pensamos nisso. Afinal, esperamos que as coisas funcionem a nosso favor. Mas quando algo dá errado, procuramos razões.
Pense sobre caminhar. Quantas vezes você chegou ao seu destino e pensou "Nossa! Eu caminho muito bem"? Mas se você tropeça no meio-fio e rala o joelho, aposto que você vai pensar por que isso tinha que acontecer com você. 
A Lei de Murphy tira vantagem da nossa tendência de enfatizar o negativo e não perceber o que é positivo. Ela se baseia nas leis da probabilidade - a possibilidade matemática de que algo vai acontecer.
A lei captura nossa imaginação. A Lei de Murphy e seus desdobramentos foram reunidos em livros e sites. Várias bandas têm seu nome e a Lei de Murphy também é um nome popular para pubs irlandeses e tavernas pelo mundo todo. Também foi o nome de um filme de ação.
Mas a Lei de Murphy é um conceito relativamente novo, que data da metade do século passado. O mágico Adam Hull Shirk escreveu em um ensaio em 1928, "De Como Evitar as Coisas", relatando que, em um ato de mágica, nove de dez coisas que podem dar errado geralmente dão errado [fonte: American Dialect Society (em inglês)]. Mesmo antes disso, ela era chamada de Lei de Sod, que diz que qualquer coisa ruim que pode acontecer a um pobre ingênuo vai acontecer. Na verdade, a Lei de Murphy ainda é chamada de Lei de Sod na Inglaterra [fonte: As Leis de Murphy (em inglês)].
Por Joshua Clark
Fonte HowStuffWorks Brasil

LEI DE MURPHY

Outras verdades universais a Lei de Murphy

Apesar de a Lei de Murphy abordar muito bem o lado negativo e saturado das coisas, ela não se sustenta por si só. Desde sua popularização após os testes com o trenó-foguete na Base da Força Aérea de Edwards, observadores espertos criaram suas próprias leis.

O escritor de ficção científica Arthur C. Clarke criou sua própria  "lei não natural", a Terceira Lei de Clark

Algumas ficaram famosas, como o Princípio de Peter, que diz que todas as pessoas um dia serão inevitavelmente promovidas a seu nível de incompetência, ou o comentário de O'Toole sobre a Lei de Murphy, argumentando que Murphy era um otimista. Há milhares de regras, leis, princípios e observações que foram criadas a partir da Lei de Murphy. Algumas são engraçadas, outras são sábias e outras ainda são legais. Algumas são observações antigas, consagradas. 

·   Observação de Etorre - a outra faixa sempre anda mais rápido.
·   Distinção de Barth - há dois tipos de pessoas: as que dividem as pessoas em tipos e as que não o fazem.
·   Lei de Acton - o poder corrompe; o poder absoluto corrompe absolutamente.
·   Lei de Boob - o que você perdeu está sempre no último lugar em que você procura.
·   Terceira Lei de Clarke - qualquer sociedade suficientemente avançada é indistinguível de mágica.
·   Regra de Franklin - abençoado seja aquele que nada espera, pois não se desapontará.
·   Lei de Issawi do Caminho do Progresso - um atalho é a maior distância entre dois pontos.
·   Lei de Mencken - quem pode, faz. Quem não pode, ensina.
·  Lei de Patton - um projeto bom hoje é melhor que um projeto perfeito amanhã. 

Cada um desses ditados explica algum aspecto do universo de maneira simples, algumas vezes engraçada. Mesmo assim, a Lei de Murphy continua sendo a avó de todos os ditados. O que essa lei tem que achamos que explica a vida tão bem? Na próxima seção, veremos porque a Lei de Murphy é um conceito tão universal.
Por Joshua Clark
Fonte HowStuffWorks Brasil