domingo, 31 de julho de 2022

AS CORES


Que as cores estejam presente todos os dias e noites da semana.
Se o CINZA aparecer, lembre-se que ele é sinal de sucesso e qualidade. Mas não se iluda com a grandeza das coisas.
Ao se deparar com o VERDE, que a juventude e a esperança te abracem em sinal de alegria. Tenha a humildade de pedir à esperança que te lembre de ser sempre jovem.
O AMARELO há de te trazer prosperidade. Mas, aceite apenas o suficiente. Prefira ter menos do que julgas necessário.
Peça ao AZUL para te acompanhar para que você seja leal e fiel todos os dias de sua vida. Mas que, como cor fria, não te faça frio.
Que o MARROM te traga maturidade, jamais resistência.
Rogue ao COR-DE-ROSA que te dê compaixão e delicadeza, sem permitir ser fraco em suas decisões.
Peça ao PRETO apenas o ar de mistério. Nada mais.
Que venha o VERMELHO como símbolo de muito amor, não da paixão.
Troque todas as cores pelo BRANCO e peça paz, pureza e inocência ao seu coração e de todas as pessoas que você possa lembrar.

DEUS EM AÇÃO

quinta-feira, 28 de julho de 2022

GARANTIA: CONHEÇA OS PRAZOS PARA RECLAMAR DE PRODUTO COM DEFEITO

Garantia legal, contratual e estendida possuem regras distintas. Confira cada um desses seguros

Ao comprar um novo produto, possivelmente, você já deve ter se questionado se aquele item tem garantia. Não precisa quebrar muito a cabeça, a resposta é simples: o direito existe.
Há pelo menos três modalidades de garantia que asseguram a qualidade, eficiência e durabilidade do produto, a legal, a contratual e a estendida.
A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e independe de previsão em contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de lavar, por exemplo). O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto.
O que muita gente não sabe é que, no caso de um vício oculto - aquele defeito que só se mostra depois de um certo tempo de uso do produto -, o prazo da garantia legal começa a contar a partir do momento em que esse defeito é constatado.
A garantia contratual, entretanto, é a que o fabricante ou fornecedor acrescenta a seu produto de livre e espontânea vontade, ou seja, nem todo item terá esse tipo de seguro. Sua vigência começa a partir da data de emissão da nota fiscal, com o prazo e condições impostas pela empresa - normalmente estabelecida no "termo de garantia".
O Código de Defesa do Consumidor dispõe que a garantia contratual é complementar a legal. Desse modo, fique atento para os prazos da garantia contratual, pois para os produtos duráveis (eletroeletrônicos e etc.) geralmente é de 9 meses ou 1 ano. Se for de 09 meses, o consumidor terá 1 ano para acionar a garantia em caso de defeitos, pois é feita a soma da garantia contratual com a legal de 03 meses ou 90 dias.
Já a garantia estendida, normalmente oferecida pelas lojas com termos como "super garantia", é contratada a parte. Normalmente, é oferecida por uma outra empresa, que não tem relação com o fabricante e se trata de um seguro contra defeitos do produto.
Dentro desse tipo de garantia, há ainda três modalidades: a original, cuja cobertura é igual ao seguro contratual realizado pelo fabricante, mas você tem algum benefício, por exemplo, a troca imediata do produto; a ampliada, que o tempo é somado à garantia original do fabricante; e a diferenciada, na qual você também tem benefícios, mas o tempo de seguro é menor do que a estendida original.
Antes de contratar qualquer tipo de garantia estendida, peça para ler a apólice e verifique aquilo que de fato será coberto por este tipo de garantia, assim como aquilo que não estará coberto.
Em geral, não vale a pena pagar pela garantia estendida, a não ser quando o contrato oferecer alguma vantagem de fato. Antes de optar por ela, é recomendável se informar sobre a modalidade do seguro e solicitar uma cópia do contrato ou apólice, analisando-a com cuidado.

Troca
De acordo com o artigo 18 do CDC, o fornecedor e o fabricante têm 30 dias, a partir da reclamação, para sanar o problema do produto. Extrapolado esse prazo, você pode exigir uma das alternativas previstas no  artigo 18 do CDC: um produto similar, a restituição imediata da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço. Contudo, o período de um mês não deve ser estipulado em caso de se tratar de produto essencial com defeito - como uma geladeira, por exemplo -, pois troca nesses casos deve ser imediata.
Garantia após o reparo
Ao retirar o produto consertado, é recomendável que você teste se ele está funcionando bem e peça sempre a nota fiscal discriminando os serviços realizados. Independentemente de haver um termo por escrito, o reparo tem garantia legal de três meses.
Se nesse período o produto apresentar o mesmo problema ou algum outro decorrente do reparo, entende-se que o serviço foi mal prestado e, assim, o cliente tem direito de exigir a reexecução dos serviços sem custo adicional ou uma das alternativas previstas no CDC.
Já se o produto estiver dentro da garantia contratual, o prazo continua o mesmo. Ou seja, se uma mercadoria com garantia de um ano apresentou defeito aos sete meses de uso e retornou para você em um mês, restará apenas quatro meses de seguro.
Entretanto, se o item foi trocado e mesmo assim apresente o mesmo ou outros defeitos em tempo menor do que a sua vida útil, a troca poderá ocorrer, pois o prazo de garantia legal e contratual deve ser contado a partir da data em que o novo artigo foi entregue.

Produtos importados
A regra para produtos importados é um pouco diferente. Se a empresa tiver representantes no Brasil, ela tem que seguir as normas do País. Sendo assim, os prazos legais para reclamar serão os mesmos, 30 dias para produtos não duráveis e 90 para duráveis.
Além disso, se o item foi comprado de uma importadora e apresentou defeito, não importa se o fabricante não atua no Brasil. A empresa que trouxe o artigo é solidariamente responsável e deve providenciar o conserto.
Contudo, se você comprou o produto em outro país e não há nenhum representante no Brasil, as regras que valem é a do local onde o item foi comprado. Dessa forma, o Idec recomenda que leia atentamente o termo de garantia e se informe sobre as possibilidades de conserto antes de adquiri-lo.

Peça de mostruário
Outra dúvida recorrente é em relação a peças de mostruários - artigos que ficam expostos nas lojas e, geralmente, são vendidos em liquidações por um preço mais em conta. Mesmo que os estabelecimentos neguem, esses produtos possuem garantia legal.
Se perceber um defeito aparente, você pode pedir a troca ou conserto do produto. Caso a loja tenha reduzido o preço devido a esse vício, ela deve te informar claramente o motivo de abaixar o preço e indicá-lo na nota da compra.
Porém, se o defeito não for tão perceptível e aparecer só depois de um tempo, você terá o prazo da garantia legal, contado a partir do momento em que o defeito é constatado, para exigir uma das alternativas previstas no CDC.
Fonte Idec

UM DIA DE VITÓRIAS!

quarta-feira, 27 de julho de 2022

VEJA 16 SUPER DICAS E MACETES PARA VOCÊ ESTUDAR E APRENDER DIREITO DA MELHOR MANEIRA


Aplique em seus estudos essas estratégias que tornam mais inteligente o estudo do Direito:
1 – Técnicas de aprendizagem são fundamentais em Direito
Direito é uma das matérias que mais exige de suas habilidades mentais. Você precisa ter boa concentração, ler muito, entender textos complexos e conseguir manter tudo que aprendeu bem arquivado em sua memória. Se esquecer o que aprendeu, terá que reestudar, o que gera trabalho dobrado. Por isso, não despreze de forma alguma o uso de técnicas eficazes de estudo, no estudo de Direito. Se não der atenção a isso, seus concorrentes lá fora darão e terão imenso prazer em ocupar sua vaga.

2 – Procure ser seletivo em seus estudos
Devido ao tamanho da matéria de Direito, é importante ser seletivo. Tenha sempre em mente o seu objetivo e estude apenas as partes do Direito importantes para seu objetivo. Caso esteja estudando para concursos, por exemplo, verifique no edital as leis da esfera que o concurso contempla: federal, estadual ou municipal? O Direito administrativo é o ramo do Direito público que estuda as regras e princípios que regulam as funções administrativas do Estado. Não há um código que reúna todas as normas administrativas. No caso dos concursos federais, é obrigatória a leitura da lei 8.112/90, que trata do regime jurídico dos servidores públicos federais etc.

3 – Tempo para se acostumar com a matéria Direito
O tempo médio de quem nunca teve contato com essas disciplinas, para se acostumar com a linguagem jurídica é de três a cinco meses. O começo é bem complicado, mas não desista!

4 – Leve em consideração o seu vocabulário atual na hora de escolher os livros
O vocabulário jurídico possui termos bastante específicos e os livros de faculdade são bastante complexos em seu conteúdo e vocabulário. Sendo assim, para compreender melhor os conceitos de Direito, procure por livros numa linguagem mais apropriada ao seu vocabulário.

5 – Adquira um dicionário jurídico
Adquira um dicionário de Direito, digital ou impresso, que facilite a compreensão dos termos jurídicos. A compreensão das palavras, facilita o entendimento das idéias, por isso, no inicio de seu estudo de Direito, verifique frequentemente o dicionário jurídico, até que tenha adquirido um bom vocabulário.

6 – Sinta prazer em aprender Direito
Devido a essa complexidade natural do Direito, é importante estar motivado para estudá-lo e uma excelente dica nesse sentido, é procurar perceber como o conhecimento jurídico fará bem a sua vida, ao conhecer mais a fundo seus Direitos e deveres, além das regras e normas estabelecidas. Diga frequentemente a si mesmo coisas como: "Adoro aprender Direito". "Ao estudar Direito passo a conhecer mais a fundo meus Direitos e deveres e passo a saber quais são as regras e normas da sociedade, estando melhor preparado para agir e me defender quando preciso".

7 – Não permita que a matéria de Direito o intimide!
Coloque na cabeça que você vai aprender absolutamente tudo que precisa saber de Direito e que tem a capacidade para entender e memorizar todas as leis, normas, constituições, etc. Diga frequentemente para si mesmo: "Eu sou capaz de entender e memorizar tudo que preciso do Direito", "A cada dia que estudo aprendo mais e mais sobre Direito e a cada dia aprender Direito se torna mais fácil".

8 – Como começar a estudar Direito
O Direito constitucional é a base das demais modalidades do Direito porque estabelece as regras fundamentais de funcionamento do Estado. Sendo assim, comece a estudar pelo Direito constitucional porque boa parte do conteúdo de Direito administrativo só vai aprender se tiver boa base no constitucional.

9 – Tenha uma visão geral sobre as diversas leis existentes
Para compreender as leis e teorias, primeiro devemos buscar entender as linhas gerais e os pontos mais relevantes do texto que contém as leis. Após ter uma visão geral das leis, procure se aprofundar numa lei especifica através desse texto ou de outro, caso contenha mais informações.

10 – Conheça profundamente as normas
Compreenda a sistemática da Constituição. Os títulos são divididos em capítulos, e dentro dos capítulos, divididos por seções, estão os artigos, que trazem as normas. Os artigos são distribuídos entre parágrafos, incisos e alíneas. Após isso, estude um livro de Direito constitucional voltado para concursos (caso esse seja seu interesse). Esses livros explicam o que é a norma, mostram as aplicações e trazem as decisões relevantes do Supremo Tribunal Federal envolvendo a lei.

11 – Fazendo a primeira leitura em Direito
Inicie a leitura em Direito constitucional no artigo 5º (Direitos e Garantias Fundamentais) por ser considerado o artigo mais importante e o que dá base aos outros.
12 - Fique por dentro dos concursos atuais

Se você está estudando para concursos, procure ficar por dentro das leis estaduais e municipais, o candidato pode procurar o órgão para o qual ele vai prestar concurso e pedir o conteúdo das normas. Em especial estude a lei 8.112/90, mesmo que vá prestar concurso na esfera estadual ou municipal. Os estatutos dos servidores são semelhantes e o federal é muito bem escrito. A sistemática das leis de servidores é a mesma e é bom para o estudante ter contato com a legislação.

13 – Tenha um livro bem completo sobre Direito administrativo
Tenha um livro sobre Direito administrativo direcionado para concursos porque ali encontrará as leis mais importantes, a jurisprudência e as doutrinas mais relevantes. Obs. Caso você tenha realmente o interesse em mergulhar no mundo jurídico e exercer profissão nessa área, é totalmente recomendável o uso de livros de faculdade, pois ajudarão bastante em seus objetivos.

14 – Faça uma apostila de leis e códigos
Para facilitar o aprendizado, procure na internet pelas leis e códigos, imprimindo cada uma delas e em seguida fazendo uma apostila. Baixe da internet as leis constitucionais e federais e também diversos códigos no site www.planalto.gov.br. Já as leis de outra esfera, procure nos sites da Assembleia ou Câmara Legislativa. Porém, nunca se esqueça de consultar constantemente as leis nos sites citados para ver se não ocorreu atualizações.

15 – Faça anotações que facilitem a compreensão da lei
Faça anotações de cada lei numa linguagem simples, facilitando assim a compreensão de cada uma. Procure fazer essas anotações sobre o próprio livro estudado ou na apostila que você criou, para que toda vez que for consultar, possa visualizar também uma breve explicação da lei. Faça isso, de preferência usando um lápis. Outro tipo de anotação que está se tornando bastante popular entre os estudantes de Direito é o uso da técnica do mapa mental. Uma técnica que facilita a organização de seus resumos e a memorização dos mesmos. Se buscar, irá encontrar na internet muitos mapas mentais de Direito prontos.

16 – Antecipação dos estudos de Direito para concursos
Caso esteja se preparando para um concurso, em relação ao Direito constitucional, alguns dos temas mais cobrados costumam ser os princípios fundamentais (art. 1º ao 4º), Direitos e garantias fundamentais (art. 5º), Direitos sociais (art. 6º ao 11º), o sistema tributário nacional (art. 145 a 162) para a área de fiscalização. Em Direito administrativo, é recomendável estudar os artigos 37 a 41 da Constituição, princípios e organização da administração pública, atos administrativos, lei 8.112/90 (para concursos federais) e lei 8.666/93, dentre outros.
Fonte Amo Direito

terça-feira, 26 de julho de 2022

NOME SUJO TEM LIMITE! TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE PRESCRIÇÃO DE DÍVIDAS

Veja o que fazer caso seu nome não seja retirado de cadastros de inadimplentes depois que a dívida “caducar”.

Todas as dívidas têm um determinado prazo para prescrever - ou seja, para que possam ser cobradas. Após esse prazo, o débito “caduca” e o credor não pode mais exigir o pagamento.
De acordo com o artigo 205 do Código Civil, os débitos prescrevem em 10 anos, salvo algumas exceções. Por exemplo: contas de serviços como água, luz e telefone, além de boletos em geral, só podem ser cobradas por no máximo cinco anos. Já para aluguel, o prazo é de três anos.
No entanto, caso o credor entre com uma ação de cobrança judicial, o prazo de prescrição da dívida é interrompido. Veja, a seguir, respostas para as dúvidas mais frequentes sobre esse tema.

Quais são os prazos de prescrição das dívidas mais comuns?
As dívidas decorrentes da falta de pagamento de boletos bancários, cartão de crédito e plano de saúde, por exemplo, além de contas de serviços públicos, como água, luz e telefone, prescrevem cinco anos após a data de vencimento.

Por quanto tempo o nome do consumidor pode ficar sujo?
O nome do consumidor pode permanecer em cadastros negativos (SPC, Serasa etc.) por no máximo cinco anos do fato que gerou a inscrição - ou seja, da data de vencimento da dívida que não foi paga. Se a dívida prescrever, o nome deve ser retirado do cadastro, mesmo que não tenham se passado cinco anos da inscrição.

As empresas podem cobrar uma dívida já prescrita? O que o consumidor deve fazer caso isso aconteça?
As empresas não podem cobrar judicialmente o consumidor após a prescrição das dívidas. Se isso ocorrer, poderá alegar a prescrição na ação que deverá ser julgada extinta. O consumidor não é obrigado a pagar, mas caso pague dívida prescrita não poderá exigir o dinheiro de volta, por ser considerada dívida natural.

Se a dívida for para a Justiça, ela terá um novo prazo de prescrição?
Depende. Se o credor ingressar com a ação judicial de cobrança e o consumidor for notificado (ou citado, nos termos jurídicos) antes de a dívida prescrever, o prazo de prescrição é interrompido e começa a contar novamente a partir da data em que o processo foi aberto na Justiça.
Já se a citação do consumidor na ação ocorrer apenas quando a dívida já estiver prescrita, não haverá novo prazo, o débito “caducou”.

Se a dívida prescreveu, o nome do consumidor sai do cadastro de inadimplentes automaticamente?
Se já se passaram os cinco anos da inscrição no cadastro de inadimplentes e o prazo de prescrição da dívida é maior, o gestor do cadastro (SPC, Serasa etc.) deve retirar automaticamente o nome do consumidor de seu banco de dados.
Se o prazo de prescrição da dívida é inferior a cinco anos, quando ele esgotar o consumidor precisará solicitar a retirada do seu nome direto ao gestor do cadastro negativo. Essa solicitação deve ser feita por escrito, com via de protocolo, indicando qual é a dívida em questão, que ela está prescrita e, portanto, o.

Se continuar com o nome sujo em função de uma dívida prescrita, o que o consumidor deve fazer?
O consumidor deve procurar a empresa que gere o cadastro de inadimplentes e comunicar, por escrito, a prescrição e solicitar a exclusão de seu nome do cadastro. Caso não seja atendido, a saída é acionar a Justiça. Nesse caso, o consumidor também pode pedir reparação por eventuais danos decorrentes da permanência indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes.
Fonte Idec

ÁLIBIS DO FRACASSO

quinta-feira, 21 de julho de 2022

5 RISCOS QUE VOCÊ CORRE AO LEVAR TRABALHO PARA CASA

Trabalho em casa: chances de errar aumentam com o cansaço

Se você se orgulhou de ter passado muitos fins de semana e feriados mergulhado em trabalho, talvez seja bom repensar seu conceito de produtividade.
A sugestão é de Rubens Pimentel, sócio da Ynner Treinamentos. Segundo ele, quem cultiva o hábito de levar trabalho para casa não merece nenhuma medalha.
“Quem faz isso, em geral, é o profissional incapaz de dar conta das suas obrigações no período designado para o expediente”, afirma. “É o improdutivo”.
Não que a carga de trabalho em muitas empresas seja pequena. “Há realmente muitos profissionais sobrecarregados, mas não 365 dias por ano”, opina Rubens. A raiz do problema, para ele, é a desorganização dos ambientes de trabalho.
“A tecnologia é um dos principais gatilhos de distração num escritório. As pessoas acreditam que são ‘multitarefa’, que conseguem checar e-mails a cada dois minutos, responder mensagens no celular e ainda por cima trabalhar. Isso não existe”, diz o executivo.
Segundo Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association do Brasil), o hábito de trabalhar constantemente está se tornando crônico. “O mais preocupante é que os próprios empregadores incentivam esse comportamento, esquecendo que isso é ruim para eles também”, afirma.
Mas por que essa prática pode ser tão nociva? Veja os riscos elencados pelos especialistas ouvidos por EXAME.com:

1. Sua produtividade pode despencar (ainda mais)
Não adianta se enganar: trabalho fora do expediente não é sinônimo de produção maior - que dirá melhor. “O cansaço causa déficit de atenção e maior propensão a erros”, diz Ana Maria. No longo prazo, o preço que se paga é entrar num ciclo interminável de entregas atrasadas e horas extras para compensá-las.

2. Você pode ficar mais “covarde” profissionalmente
O resultado de um experimento publicado recentemente no Journal of Consumer Research mostrou que o esgotamento físico e mental faz as pessoas a tomarem decisões mais seguras. Arriscar-se menos tem seu lado bom, mas também pode levar você a desperdiçar oportunidades profissionais e ser menos inovador.

3. Talvez você desaprenda a relaxar
Levar trabalho para casa significa sacrificar tempo de lazer e convivência social. Aos poucos, a disposição para interagir com familiares e amigos e até o bom humor podem começar a ficar escassos. “A pessoa pode não saber mais como se divertir”, alerta Pimentel.

4. Você fica mais propenso a problemas de saúde
Segundo Ana Maria, o corpo não passa ileso pelo excesso de trabalho. Entre os efeitos físicos mais comuns, ela cita dores musculares, dores de cabeça e distúrbios gastrointestinais. Do ponto de vista emocional, não é raro desenvolver ansiedade e irritabilidade.

5. Você pode ter dificuldades de relacionamento
Pessoas cansadas se tornam mais impacientes e irritadiças. "Esse estado de nervos faz aumentar muito a chance de elas se envolverem em brigas e discussões desnecessárias com colegas e chefes", explica Ana Maria.
  Por Claudia Gasparini
Fonte Exame.com

PRA HOJE: BOM DIA!

terça-feira, 19 de julho de 2022

COMO FALAR DE SI MESMO EM UMA ENTREVISTA DE EMPREGO?

Conhecer bem seus defeitos e aproveitar bem suas qualidades é um diferencial muito apreciado pelas empresas

Embora pareça algo simples, muita gente tem uma enorme dificuldade para falar de si mesmo, seja por timidez ou desconhecimento puro e simples.
A entrevista de emprego é um momento em que você está sendo testado, está sendo observado por pessoas treinadas para ler a sua personalidade, captar os seus gestos e expressões faciais. O currículo é apenas um papel, uma prévia. É na entrevista de emprego que a empresa verifica se você tem o perfil adequado para a vaga.
O autoconhecimento está entre as características pessoais mais desejáveis pelas empresas atualmente (fortemente analisadas nas entrevistas de emprego), além obviamente da capacidade técnica. O candidato precisa se conhecer bem. Não estamos afirmando que as empresas estão valorizando super-heróis, cheios de qualidades e sem nenhum defeito (até porque pessoas assim não existem, se você conhece alguma, ela está escondendo o jogo). É justamente o quadro oposto: as empresas estão valorizando candidatos com um lado humano bem desenvolvido.
Para poder desenvolver plenamente seu lado humano, é necessário conhecer bem tanto as suas qualidades como os seus defeitos. As qualidades são interessantes para analisar até onde a pessoa pode chegar e os defeitos são interessantes para analisar as limitações pessoais. Todos têm limitações. Seja uma dificuldade para falar em público, para resolver equações matemáticas complexas, para falar idiomas, etc.
Ter limitações é humano. Saber compensar e superar as suas limitações é o lado belo de ser humano. O pior tipo de fracasso é a omissão , o pior pecado para quem quer ser uma pessoa melhor é a acomodação .
Desde que se tenha coragem e dedicação, qualquer defeito, mesmo que não possa ser vencido, pode ser compensado. Existem vários perfis de personalidade, existem vários tipos de inteligência . Se você não está se saindo bem na sua área de trabalho, reinvente-se, procure um novo emprego que tenha o seu verdadeiro perfil. Conheça bem a si mesmo, tenha uma postura positiva e confiante na sua entrevista de emprego. Comece agora mesmo a trabalhar sua personalidade, o autoconhecimento é um exercício contínuo.  Algumas dicas simples para falar de si mesmo em uma entrevista de emprego

1. O que você tem feito para superar os seus defeitos ?
Na categoria "perguntas que surpreendem os candidatos durante a entrevista de emprego", a pergunta acima é com certeza uma das campeãs. Antes de mais nada, é preciso conhecer os seus defeitos e realmente tomar uma atitude para superá-los.

2. Falsa modéstia: recurso obsoleto
É muito comum o candidato usar o recurso da falsa modéstia durante a entrevista de emprego para parecer mais simpático aos olhos do entrevistador. Esqueça, é uma tática ultrapassada. Você não precisa se diminuir. Do mesmo modo que você deve conhecer bem seus defeitos e falar deles abertamente, é preciso falar das suas qualidades. Valorize as suas realizações, você batalhou duro por elas!

3. Limitações: características que nos fazem humanos
Jamais tente esconder suas limitações, jamais tente forçar esta situação durante a entrevista de emprego. Todos têm defeitos. Se você realmente acha que não tem defeitos, ou se realmente não conhece as próprias limitações, pergunte aos seus amigos, pergunte a quem convive com você. Nunca é demais se conhecer bem para poder melhorar como pessoa.

4. Perguntas do entrevistador: fuja das respostas padrão
Uma das funções do entrevistador é tentar surpreendê-lo durante a entrevista de emprego. Durante o seu trabalho na empresa, sempre irão aparecer situações imprevistas. Jogo de cintura é uma qualidade imprescindível. Sempre que surgir alguma pergunta inesperada durante a sua entrevista de emprego, seja sincero . Dê a sua verdadeira opinião, jamais tente agradar ou então usar respostas padrão. Sinceridade, em qualquer situação, sempre é muito importante.

5. Controlando o nervosismo
É normal e totalmente compreensível um nervosismo inicial durante a entrevista de emprego. Afinal, o candidato está em um ambiente desconhecido e enfrentando uma situação de grande pressão. Pessoas tímidas, em especial, tendem a ficar bastante nervosas e falar pouco. Se este for o seu caso, a melhor maneira para superar essa barreira é a preparação: tenha seus objetivos bem claros, pesquise sobre a empresa, informe-se sobre o perfil da vaga. Os entrevistadores entendem o nervosismo inicial. Porém, é importante tomar cuidado, pois um candidato que fica tenso durante toda a entrevista de emprego passa um imagem negativa.
Fonte Guia da Carreira

segunda-feira, 18 de julho de 2022

DOIS BEIJINHOS OU APERTO DE MÃO? COMO AGIR NO TRABALHO

Consultora dá dicas de etiqueta para não fazer feio no ambiente corporativo

Você acabou de conquistar o emprego dos sonhos — ou simplesmente mudou de trabalho. E agora: deve cumprimentar o chefe com um aperto de mão? Já pode sair para beber com os novos colegas? O site CareerBuilder consultou a especialista em carreira Tanya de Grunwald para responder essa e algumas outras dúvidas que aparecem para praticamente todos profissionais. Veja quais são:

1. Ligações pessoais
Por mais que, hoje em dia, a comunicação seja cada vez mais feita via torpedos, e-mails e whatsapp, os telefonemas ainda são uma parte presente no dia a dia de todo mundo, do presidente da empresa ao estagiário. “Na maioria dos ambientes de trabalho, é aceitável atender uma ligação pessoal urgente, desde que não se estenda por muito tempo”, diz a especialista. Mas o mais recomendado é que a pessoa deixe a mesa de trabalho para atender a ligação do lado de fora ou no corredor — ninguém é obrigado a ouvir o colega marcando médico ou reclamando com a companhia telefônica sobre a última conta. Nem mesmo quando o chefe não está por perto. Durante reuniões, lembre-se de deixar o celular no silencioso e, caso receba uma ligação, deixe cair na caixa postal e ligue de volta depois.

2. Sair antes dos colegas
Quando você começa em um novo emprego, é natural querer impressionar e mostrar trabalho. Mas e se o seu chefe é do tipo workaholic que fica até tarde todos os dias? “Saia na sua hora prevista, a não ser que haja algo realmente urgente a ser feito. Mas também não precisa sair pontualmente todos os dias, para não dar a impressão que estava aguardando apenas para bater o ponto”, afirma Tanya. Caso o chefe e outros colegas ainda estejam na empresa quando der a sua hora, aproxime-se e diga que está indo embora — se o chefe precisar, ele vai pedir para você ficar. E, quando precisar sair cedo algum dia da semana, não deixe de avisar com antecedência.

3. Música no trabalho
Música no ambiente de trabalho é bem-vinda quando se trabalha em um salão de beleza, um bar ou num estúdio de gravação — mas é meio óbvio que não vale para outras situações. Às vezes nem mesmo quando você está usando fones de ouvido. “Trabalhar com um dos seus sentidos bloqueados cria uma divisão entre você e os colegas, e pode deixar a impressão de que você não tem espírito de equipe. Trabalhar com fones também aumenta o risco de fazer com que você perca conversas importantes”, diz a especialista. Nessa hora, melhor recorrer ao bom senso: use o fone com parcimônia e, de preferência, em horários em que o escritório estiver mais vazio.

4. E-mails formais
Por mais que a comunicação eletrônica tenha um tom mais informal do que as antigas cartas, continua sendo importante manter a linguagem virtual livre de gírias, abreviações e emoticons. Também é melhor ser cauteloso com piadas para não correr o risco de ser mal interpretado — a não ser que o destinatário seja um amigo.

5. Apresentação correta
É sempre difícil saber como se apresentar no ambiente de trabalho. Dois beijinhos? Aperto de mão? Nada? Na dúvida, ofereça sempre o aperto de mão. Também procure sempre falar seu nome e sobrenome, para aumentar a credibilidade. E se você for chamado para apresentar outras pessoas, comece sempre pelo mais sênior.

6. Comportamento e bebida
Mesmo a mais extrovertida das personalidades deve se segurar no ambiente de trabalho, especialmente quando está começando em um novo emprego. Espere até conhecer melhor os colegas para se soltar e evite beber demais nos eventos sociais do trabalho - mesmo fora do horário do expediente. “Estar entre colegas de trabalho não é o mesmo que estar num bar com os amigos. Seja gentil e agradável, mas evite compartilhar demais ou ser piadista em excesso”, aconselha Tanya de Grunwald, lembrando que algo que você conta quando está mais “alegrinho” pode virar motivo de fofoca na mesa de almoço no dia seguinte.

7. Caso de doença.
A maioria dos profissionais tende a achar que é indispensável e que o negócio vai entrar em colapso com sua ausência. Mas não é bem assim. E, na verdade, você pode é criar antipatia entre seus colegas caso apareça para trabalhar com uma baita de uma conjuntivite ou espirrando sem parar. É melhor avisar logo ao chefe que não irá trabalhar — e, se tiver algo muito urgente para fazer, ofereça-se para realizar a tarefa de casa. “Para comunicar ao chefe, é melhor sempre ligar. Evite mandar torpedos ou whatsapp e nunca peça para outra pessoa ligar para você — a não ser, é claro, que o caso seja realmente grave ou você tenha perdido a voz.
Fonte O Globo Online

PENSE ANTES DE FALAR

domingo, 17 de julho de 2022

APRENDA A FAZER MAGIA...

Porque você já faz sem saber...

Mago é aquele que manipula a energia vital universal em benefício de algo. Os elementos dessa magia são a ação mental do mago, seu foco ou concentração, somado à sua intenção limpa, clara e direta.
Você faz magia quando dedica tempo, concentração e intenção sobre determinado foco, objeto ou elemento, utilizando o poder do pensamento.
A energia vital universal é a força da vida que está presente em tudo e que magnetiza - que é o mesmo que conferir a vida - todo ser vivente, pois alimenta todos os corpos, e, no caso de seres pensantes como é o do ser humano, a magnetização ou imantação dessa força recebe influência dos pensamentos e emoções. Portanto, toda energia vital universal que toca e interpenetra os nossos corpos, recebe a influência direta de nossos temperamentos.
Quando você pensar em algo, não importa a natureza dos seus pensamentos, estará impregnando a energia vital que lhe toca, com os elementos desse pensamento. Assim sendo, a magia básica é a arte de conferir a energia livre, solta, que viaja e gravita no universo, o magnetismo específico que uma intenção focada carrega.
O pensar, simples e puro, é um exercício de magia. Uma vez que o pensamento é focado em algum ponto, objetivo ou objeto, ele é descarregado com sua intensidade, vibração ou magnetismo sobre esse objetivo ou objeto.
Se você pensa, logo você é mago! Mas a pergunta a ser feita é: Você é um mago da luz ou das trevas? Você é um mago consciente de sua magia ou está alienado em relação ao poder que você tem?
Se você quiser convocar seu poder de ser mago, saiba que pode fazer agora, entendendo, organizando, purificando e concentrando seus pensamentos nas direções que desejar.
Nesse momento em que você decidir ter a disciplina necessária para se concentrar no foco que deseja e adicionar a intenção necessária aos pensamentos, então, nesse instante você passará a ser um mago, ativo e consciente. Mas isso ainda não é tudo que você precisa saber...
Você ainda precisa saber que atitudes geram consequências que ecoam pela eternidade, e por isso, você precisará vigiar -no sentido de avaliar e lapidar - constantemente o produto de sua magia, para que ela seja sempre derivada de pensamentos e emoções superiores, pois dessa forma a sua missão como mago será a de melhorar o mundo.

Elementos básicos da Magia
Foco + Concentração + Intenção + Amor/Respeito/Gratidão = Magia Divina ou Magia de Luz
Foco + Concentração + Intenção + Desequilíbrios emocionais como Raiva/Egoísmo = Magia Negra

O universo mental e emocional do mago determinam a qualidade ou a polaridade da magia. Se o mago não aprender a curar suas emoções negativas, então ele, mesmo sem saber ou desejar, tornar-se-á um mago à serviço do mal.
Equilíbrio das emoções é a chave da Magia Divina ou Magia de Luz.

Por Bruno J. Gimenes
Fonte STUM

UM SALTO DE FÉ

quinta-feira, 14 de julho de 2022

O QUE FAZER EM CASO DE MORTE?


O falecimento normalmente não é uma situação fácil de lidar. As questões burocráticas que envolvem um falecimento, menos ainda. Neste espaço você encontra respostas importantes sobre os primeiros procedimentos a serem realizados em caso de falecimento de algum ente querido. Situações como morte natural ou violenta, dúvidas sobre cremação, velório virtual, traslados, morte no exterior ou falecimento em outras localidades, além de esclarecimentos e respostas às principais dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelas funerárias.

MEU ENTE QUERIDO FALECEU, O QUE DEVO FAZER?
Assim que ocorrer o falecimento, a família, ou a pessoa que estiver presente, deve entrar em contato com a funerária. Neste primeiro contato, serão coletadas as informações iniciais para que seja iniciada a prestação do serviço, tais como, nome do falecido, idade, aspecto físico, cidade de ocorrência do óbito, se ocorreu em residência, hospital ou acidente, enfim dados básicos e fundamentais que facilitam o atendimento. Apesar do difícil momento a família deve manter a calma, pois os tramites do processo são importantes para o bom andamento do momento.

QUANTO TEMPO POSSO VELAR MEU ENTE FALECIDO?
O tempo normal de velório permitido e regulamentado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é de até 24 horas após o falecimento, isto sem a necessidade de aplicação de tanatopraxia. Com a tanatopraxia se possibilita que o tempo de velório seja prolongado, pois é o processo utilizado para conservação do corpo, normalmente aplicamos este método em pessoas que tenham sofrido uma morte violenta, por doença de maior gravidade, que tenham que ser transladadas para outros estados ou cidades mais distantes, ou até mesmo para que o velório se prolongue para a chegada de parentes que estejam distantes do local do velório. A tanatopraxia conserva o corpo do falecido, retarda o estado de decomposição, evita odores, vazamento de fluídos, inchaços etc. Enfim o corpo do falecido fica em estado normal, proporcionando uma despedida digna.

DOCUMENTAÇÃO QUE PRECISO PARA REGISTRAR O ÓBITO
Na hora que ocorre o falecimento, todo falecido recebe uma declaração de óbito, que é preenchida por um médico. Sendo que sem isso não pode a pessoa ser sepultada.
Essa declaração deve ser registrada em Cartório de Registro Civil, na cidade de ocorrência do falecimento, não na cidade de residência do falecido, como muitos pensam. Para tal registro necessitasse de alguns documentos do falecido, sendo eles:
·  RG E CPF;
·  Certidão de casamento, de nascimento, caso o falecido for solteiro;
·  Título de Eleitor;
·  Carteira de Trabalho;
·  O cartão da aposentadoria, caso o falecido seja aposentado;
·  A Declaração de óbito, assinada pelo médico que atestou o óbito.

Esses documentos normalmente são de padrão para o atendimento das funerárias, mas para evitar problemas de falta de documentos, pedimos aos familiares que levem o máximo possível de documentos do falecido, assim serão evitados possíveis transtornos. O declarante, que irá fazer o registro no cartório, deve saber também o mínimo dos dados de vida do falecido, tais como profissão, endereço de residência e endereço de óbito, filiação, nome e idade dos filhos etc.

APÓS O REGISTRO DO ÓBITO
Depois que foi lavrado o registro do óbito em cartório e a pessoa falecida tiver algum vínculo com o INSS, os familiares devem proceder da seguinte forma:
·  Se o falecido tiver um cônjuge e tiver que efetuar a transferência do benefício para o mesmo, os familiares devem entrar em contato com o posto do INSS mais próximo, ou pelo fone 135, para efetuar o agendamento de horário. E ainda levar consigo todos documentos do falecido e do novo beneficiário(cônjuge), juntamente com a certidão de óbito original do falecido.
·  Para casos de cancelamentos de benefício, os familiares não precisarão agendar horário, somente efetuar a baixa do benefício, lembrando que neste caso também os familiares levem consigo toda documentação do falecido. Este cancelamento deve ser efetuado após o falecimento do beneficiário para não acarretar problemas aos familiares.

DÚVIDA FREQÜENTE
Uma dúvida que sempre é apresentada pelos familiares é como proceder em casos de falecimento:
Após o falecimento, o familiar passa na internação do hospital onde seu ente querido veio a óbito. A família por sua vez é obrigada a passar em uma funerária, com os dados básicos do falecido e permitindo a liberação do corpo e a retirada do mesmo pela funerária de sua cidade de residência ou preferência.

Uma observação importante, sem a assinatura de um familiar assegurando a liberação e a retirada do corpo no hospital, a funerária não poderá fazê-lo por si só. Portanto assim que ocorrer o falecimento, a família poderá dar inicio ao procedimento acima descrito.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

SIGILO DE DADOS - VEJA COMO CRIPTOGRAFAR COMUNICAÇÕES PELA INTERNET


A ampla divulgação de que o governo americano espiona e terceiriza o trabalho de monitoramento de usuários da internet a empresas mostrou que qualquer agente de órgãos de segurança ou qualquer hacker com o equipamento apropriado e o software certo pode interceptar comunicações pela internet, seja por meio de conexão a cabo ou sem fio. Para a população em geral, isso é grampo. Para a comunidade da computação, isso é "packet sniffing" (farejamento de pacotes) ou "traffic sniffing" (farejamento de tráfego). Seja o que for, a melhor maneira de proteger comunicações confidenciais contra bisbilhoteiros de todas as laias é a criptografia.
É claro que não existe sistema de criptografia que não possa ser quebrado. Foi sempre assim com qualquer tipo de código. Entretanto, os sistemas de criptografia modernos são muito difíceis de ser decifrados. Eles envolvem matemática muito complexa e a posse da chave certa. Decifrá-los exige muito esforço técnico e financeiro. Ou seja, comunicações criptografadas não são inexpugnáveis, mas o custo para capturá-las é alto.
Criptografar é dificultar o roubo de informações ou a quebra do sigilo das comunicações. Mesmo que um governo ou um hacker consiga interceptar suas comunicações, é impossível visualizá-las, estejam elas percorrendo o tráfego da internet ou armazenadas no servidor da provedora de serviços.
Mas criptografar nem sempre é uma tarefa fácil. Por isso, é necessário pesar a inconveniência da criptografia com os benefícios de segurança que ela traz para as comunicações e documentos confidenciais, para saber se vale a pena se dar ao trabalho. Porém, há sistemas fáceis de configurar e usar, como o de criptografia OTR para mensagens instantâneas, o Tor, o protocolo HTTPS e algumas ferramentas de criptografia de e-mails.
O site Surveillance Self-Defense, da "Electronic Frontier Foundation (EFF)", fundação dedicada a educar o público sobre as tecnologias e leis relacionadas aos programas de espionagem do governo, apresenta algumas recomendações para os usuários reduzirem suas vulnerabilidades na internet:

WI-FI
Comunicações feitas via sistemas sem fio (wireless) são particularmente vulneráveis. São comparáveis a transmissões por rádio: vão ao ar. Para interceptá-las, basta ter um software de sniffing. Sequer é preciso algum equipamento especial. A única maneira de protegê-las é com criptografia. Sem isso, não se pode supor que as comunicações estejam protegidas.
A maioria dos pontos de acesso de sistemas wireless já vem com um software de criptografia instalado, o WEP (Wired Equivalent Privacy) ou o WPA (Wi-Fi Protected Access). Ele criptografa as comunicações apenas no percurso do computador ao ponto de acesso. O WEP não é grande coisa. É facilmente vencido por hackers. Mas, pelo menos, pode-se alegar que as comunicações são protegidas. O WAP é bem melhor, mas também só cobre o primeiro passo das comunicações.

Rede privada Virtual (VPN – virtual private network)
A VPN é uma extensão de uma rede privada, como a de uma firma ou grupo de firmas, para uma rede pública, como a internet. VPNs usam protocolos de criptografia por "tunelamento". Isto é, suas comunicações trafegam pelas vias públicas da internet por uma espécie de "túnel", que lhes garante confidencialidade, autenticação e integridade.
A VPN pode ser uma ferramenta eficaz de criptografia para comunicações entre escritórios de uma mesma banca de advocacia, ou entre computadores de um mesmo escritório. Mas os clientes não são conectados a ela. Portanto, não há garantia de privacidade nas comunicações entre a banca e seus clientes, só com o uso de uma VPN. Todos os computadores conectados à rede devem usar o mesmo software e devem ser configurados corretamente para se comunicarem com segurança entre si. Isso significa que a rede exige administração constante do sistema. Os clientes não estão conectados à VPN do escritório.

Navegadores da Internet
Algumas comunicações por meio de navegadores da internet podem ser criptografadas, para proteção contra invasores. Sem proteção, qualquer coisa que você faça na internet, com o uso do navegador, é registrada em seu computador, nos servidores da web com os quais se conecta e é obtida com certa facilidade por bisbilhoteiros que monitoram sua conexão pela rede.
Algumas configurações podem ser feitas em "opções da internet" no navegador, para aumentar a segurança. Uma delas é bloquear os cookies que os sites enviam para seu navegador. Se você os aceita, eles são reenviados ao site toda vez que você acessa uma página, uma imagem ou um script. Mas não é possível bloquear cookies de todos os sites se você quer acessar lojas virtuais e suas contas bancárias, por exemplo. Uma ideia é usar dois navegadores: um que você bloqueia cookies com exceções para os sites em que faz operações bancárias, pagamento de contas, gestão do cartão de crédito etc., e outro que você bloqueia tudo e usa para entrar em todos os sites que quiser.
Geralmente os bancos e operadoras de cartão utilizam sites com protocolo HTTPS, em vez de HTTP, o que é uma boa medida. O protocolo HTTP não é criptografado e é sujeito a invasões. O HTTPS é uma alternativa mais segura. Ele criptografa páginas e tenta assegurar três coisas: 1) terceiros não podem ver o conteúdo da página; 2) a página não pode ser modificada por terceiros; 3) a página é realmente enviada pelo servidor da web listado na barra da URL. Mas o servidor da web tem de ser configurado para dar suporte a HTTPS.
Para enviar informações confidenciais — ou "sensíveis" — é preciso se certificar de que se está usando HTTPS. Caso contrário, não envie. Cheque três indicadores de que a página é HTTPS: 1) a URL começa com https://; 2) há um ícone (às vezes de um cadeado) antes do https://; 3) a barra da URL/localização é colorida. Se você receber uma advertência sobre certificados ou vê um ícone quebrado, pode assumir que qualquer das propriedades de segurança da página pode estar quebrada.

E-mail
São ferramentas básicas para criptografia de e-mails o Pretty Good Privacy (PGP), pago, com alguns recursos gratuitos; e o GNU Privacy Guard (GnuPG), gratuito. Ambos oferecem proteção aos e-mails em trânsito e também a dados armazenados contra interceptação e também contra acesso a cópias de seus conteúdos em seu computador e nos computadores de terceiros. A maioria dos programas de e-mail podem ser configurados para funcionar bem com softwares de criptografia, tornando a operação apenas uma questão de clicar em um botão para assinar, verificar, criptografar e descriptografar as mensagens de e-mail.
Há dois problemas naturais com a dupla GnuPG/PGP. O primeiro é que esses programas só são úteis se forem usados pelas duas partes que se comunicam. Qualquer deles pode ser instalado em toda o escritório, mas se o cliente não o usar, as comunicações não podem ser criptografadas. É preciso convencer o cliente a instalá-lo. O segundo é que você precisa encontrar e verificar chaves públicas para assegurar que bisbilhoteiros não o induzam a usar a chave errada. Esse artifício é conhecido como ataque "man in the middle" (MITM).

Mensagens instantâneas
É mais fácil proteger uma mensagem instantânea do que um e-mail — embora um telefonema bata os dois. A maneira mais fácil de interceptar comunicações é obtê-las de você mesmo, da pessoa com a qual você se comunica ou de sua provedora de serviços, se qualquer dessas partes armazena as mensagens. A maneira mais difícil é obtê-las quando estão trafegando pela internet. Se as duas pessoas que se comunicam usam criptografia, a provedora de serviços não conseguirá arquivar as mensagens.
Um bom sistema popular para criptografar mensagens instantâneas é o chamado OTR (Off The Record). O Google tem um sistema também chamado "Off the Record", mas é diferente do OTR. Por isso, há quem chame um sistema de "OTR encryption" e o outro de "Gooble OTR". Ambos podem ser usados ao mesmo tempo.
A maneira mais fácil de usar criptografia OTR é com os programas Pidgin ou Adium X para mensagens instantâneas. Com o Pidgen, o usuário pode criptografar mensagens enviadas por redes MSN, Yahoo!, Google, Jabber e AIM. O Adam X é específico para o Mac OS X e faz praticamente a mesma coisa. Se você vai usar o Pidgin, tem de instalar o plugin de criptografia OTR. No Adium X, o OTR já vem embutido.

Projeto Tor
Esse software de criptografia é gratuito, eficaz e ajuda você a proteger seu anonimato na internet. É uma ferramenta fácil de usar, que criptografa as comunicações para protegê-las contra bisbilhoteiros, quando trafegam pela internet.
Com o Tor, as transmissões de informações são mais seguras porque saltam de um servidor para outro de uma rede distribuída, os chamados "roteadores cebola" (onion routers). Isso garante o anonimato porque o computador com o qual você está se comunicando nunca irá ver seu endereço de IP, só irá ver o endereço de IP do último roteador, pelo qual as comunicações passaram. Esse procedimento, impede que intermediários descubram a origem, o destino e o conteúdo da mensagem.
O Tor ajuda a defender as comunicações contra análises de tráfego, ao criptografá-las diversas vezes, ao roteá-las por um conjunto aleatoriamente selecionado de roteadores intermediários. A ideia é a mesma de uma pessoa seguida que despista o perseguidor, fazendo-se um caminho improvável e, de vez em quando, apagando os rastros.
Cada servidor-roteador no circuito sabe apenas que servidor lhe enviou os dados e para qual servidor deverá enviá-los a seguir. Nenhum servidor consegue registrar todo o percurso das comunicações ou o conjunto de chaves de criptografia empregadas. Se algum bisbilhoteiro conseguir entrar em um dos servidores, irá ver apenas uma mensagem criptografada e será difícil saber de onde veio e para onde vai.
No entanto, o Tor não é um salvador do mundo. Ele não pode defender o usuário, por exemplo, contra malwares. Se invasores conseguirem operar programas em seu computador, provavelmente podem ver onde você está e como você o está usando. Se você instalou o Tor em seu computador, mas está usando aplicativos que não sabem como usá-lo ou não foram configurados para usá-lo, você não terá proteção quando usar esses aplicativos.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico