As vacinas polivalente e antirrábica estão entre as
mais importantes para proteger o animal de doenças e garantir o bem estar de
toda a família
Todo
animal de estimação está bastante vulnerável a bactérias e doenças virais, por
isso é muito importante que o organismo dele esteja pronto para se defender ,
garantindo a saúde e o bem estar dos animais. As vacinas para gatos tem esse
papel e devem ser levadas muito a sério pelos donos de felinos.
Como
o calendário de vacinação dos bichanos é algo bastante específico para cada um
deles, o mais recomendado é leva-lo a um veterinário de confiança para uma
análise. Só assim as necessidades imunológicas dele serão conhecidas e o
calendário de vacinas para gatos poderá ser montado de forma a proteger o
animal te todas as possíveis complicações que ele terá durante a vida.
As principais vacinas para gatos
As
vacinas consideradas mais importantes e obrigatórias são a antirrábica e a
polivalente, sendo que a última se divide em três tipos: tríplice (V3),
quádrupla (V4) e quíntupla (V5). A diferença entre essas duas está na
quantidade de antídotos presente em cada e, consequentemente, na relação de
doenças que são imunes.
A
V3 protege o animal da Panleucopenia, da Calicivirose e da Rinotraqueíte. Já a
V4, além das enfermidades citadas, também inclui imunização a Clamidiose. A V5
inclui todas, mais a leucemia.
Outros
tipos de vacina também estão disponíveis, mas deverão ser aplicadas apenas
mediante a recomendação médica. Aliás, todas devem seguir essa regra. A vacina
polivalente quíntupla só é indicado em gatos que possuem pré-disposição à
leucemia, por exemplo.
Calendário de vacinação
Em
todas as situações o mais indicado é vacinar o gato quando ele ainda for
filhote, já que o organismo nessa idade é bastante frágil.
Dessa
forma, a primeira dose da polivalente deve ser aplicada perto dos dois meses de
vida (60 dias). A segunda dose vem um mês depois (90 dias de vida). Já vacina
antirrábica deve ser introduzida quando o animal estiver um pouco mais velho,
com 4 meses (120 dias), e vem acompanhada da terceira dose da polivalente.
É
preciso que esses prazos sejam respeitados para que a vacina tenha o efeito
esperado. Isso acontece porque os anticorpos passados para o animal por meio do
leite materno podem interferir no resultado. Mas é sempre bom lembrar que o
dono deve evitar sair com o gatinho na rua ou permitir que ele tenha contato
com outros animais antes de estar devidamente protegido.
Depois
de adulto as doses devem ser repetidas em períodos mais espaçados, determinados
pelo veterinário, para que a proteção seja mantida. Tudo depende do tipo de
vacina e do organismo do bichano. Já estão disponíveis no mercado alguns tipos
com duração de mais ou menos 3 anos.
Antes
de reaplicar a dose de uma vacina o veterinário deve fazer exames para saber a
real necessidade do procedimento.
E o gato adulto?
Um
caso muito comum é de pessoas que adotaram ou resgataram da rua um bichano já
adulto. O primeiro passo é levá-lo ao veterinário para saber se ele já foi
imunizado alguma vez. Se a resposta for negativa, deve-se averiguar se o animal
está apto a receber a primeira.
Como
a imunidade de um felino adulto já
está formada ele só irá precisar receber
uma dose de cada vacina obrigatória. Mesmo com a idade avançada esse procedimento
continua sendo de extrema importância.
Preparando o animal para ser vacinado
Antes
de aplicar qualquer dose de vacina no gato, é preciso ter certeza de que ele
está saudável. Se ele estiver com febre ou diarreia o dono deve esperar ele se
recuperar. Além disso, o animal deve estar previamente vermífugado.
Alguns
animais ficam muito estressados em consultórios veterinários, vale treiná-los
antes para que eles não estejam muito estressados no momento.
Possíveis complicações
Da
mesma forma como acontece com os humanos, os gatinhos podem apresentar algum
tipo de efeito colateral em relação à vacina . Eles podem se manifestar de
forma branda ou severa, por isso o dono deve estar com a atenção redobrada nos
dias que sucederem o procedimento.
Complicações
brandas : são as mais comuns e podem aparecer algumas horas ou dias depois da
vacinação. O gato demonstra muita lentidão e pode ingerir menos comida, além de
reclamar quando o local de aplique for tocado. Febre baixa, dores articulares,
coceira na cabeça, falta de coordenação, vômitos também podem acontecer.
Complicações
severas: é muito raro, mas são bastante preocupantes. Uma séria alergia pode se
desenvolver em até uma hora depois da aplicação, podendo até ser fatal, por
isso qualquer comportamento estranho deve ser levado em conta. Também pode
aparecer um tumor conhecido como sarcoma.
Geralmente
isso ocorre apenas na primeira dose da vacina. Depois o veterinário já terá
conhecimento do organismo do animal para fazer alguns procedimentos de
proteção, como a aplicação de antialérgicos.
Principais doenças que serão imunizadas
A
vacina para gatos é capaz de proteger o animal de várias doenças consideradas
graves. Entre elas estão: Panleucopenia, doença extremamente contagiosa que
causa alterações no sistema imunológico e pode causar a morte do bichano;
Calicivirose se assemelha a gripe e pode se tornar uma pneumonia; Rinotraqueíte
que é responsável pela maiorias dos problemas respiratórios nos gatos;
Clamidiose, um tipo de gripe acompanhada de conjuntivite; e Raiva, uma zoonose
muito conhecida e perigosa, capaz de marte o animal.
Por
Larissa Sant'Ana
Fonte
Canal do Pet - iG