Idec lista pontos
para levar em conta antes e durante a negociação com o banco ou outros credores
Crise
econômica, desemprego ou até falta de planejamento são alguns dos motivos que
podem deixar um consumidor atolado em dívidas. Para quem está no vermelho, às
vezes parece impossível sair dessa situação, já que as contas não param de
chegar.
Contudo,
existem saídas para o superendividamento e a principal delas é tentar
renegociar as dívidas com os bancos e demais credores. Confira cinco dicas do
que levar em conta nesse processo.
- Avaliar, rever e ajustar
Dívidas
podem trazer muita dor de cabeça e noites mal dormidas. Para se livrar delas,
primeiramente é preciso avaliar o quanto deve e o quanto poderá dispor para
assumir a renegociação. Depois, reveja os gastos e ajuste o orçamento familiar
e doméstico a ele.
- O que priorizar
Com
tantas contas em atraso, normalmente é difícil decidir por onde começar.
Contudo, a dica é priorizar o pagamento de dívidas que comprometam as condições
de sobrevivência. Ou seja, contas de água, energia elétrica, gás, condomínio,
aluguel ou prestação de imóvel, por exemplo.
Em
segundo lugar, entram as dívidas bancárias com altas taxas de juros, como
cartão de crédito, cheque especial e empréstimos. É importante priorizá-las na
renegociação pois a dívida aumenta muito rapidamente e, quanto mais tempo se
passa sem pagar, mais difícil fica de quitá-las.
- Número de credores e ajuda especializada
Se
todas as dívidas bancárias forem em uma mesma instituição financeira, solicite
uma proposta de refinanciamento único do saldo devedor com uma taxa de juros
menor e mais prazo de pagamento. Lembre-se de assumir apenas um valor que
poderá pagar.
Caso
tenha dívidas em vários bancos e/ ou empresas e não se sentir seguro para
renegociar sozinho, procure o Procon ou a Defensoria Pública de sua cidade e
solicite ajuda. Esses órgãos possuem núcleos de superendividamento
especializados em renegociação de dívidas.
- Negociação cara a cara
Muitos
bancos já permitem que o cliente renegocie sua dívida pela internet. Contudo, o
Idec aconselha que o consumidor vá pessoalmente à instituição financeira para
negociar, pois como as soluções online seguem um padrão, elas podem não ser a
melhor para o seu perfil.
Na
negociação, solicite a revisão do saldo devedor e da taxa de juros, proponha um
prazo maior para iniciar o pagamento. Demonstre sua disposição a pagar a
dívida, desde que ela esteja ajustada às suas condições.
- Saia do ciclo de endividamento
Ao
iniciar o pagamento de uma renegociação, é importante reduzir ou eliminar o uso
do cartão de crédito, cheque especial e a solicitação de novos empréstimos para
não acarretar um novo ciclo de endividamento.
Fonte
Idec