segunda-feira, 25 de agosto de 2025

5 CUIDADOS QUE UM ADVOGADO DEVE TER AO USAR AS REDES SOCIAIS


As redes sociais são plataformas eficientes e baratas para executar uma estratégia de marketing jurídico. No entanto, essa praticidade faz com que muitos advogados se confundam e acabem cruzando a linha entre o uso regular de redes sociais e a publicidade advocatícia permitida nos termos do Código de Ética e Disciplina da OAB.
Se você é advogado e usa plataformas e recursos digitais como parte do seu planejamento de marketing jurídico, leia nosso artigo e confira 5 dicas para evitar infrações disciplinares e manter a sua presença nas redes sociais de forma ética, sustentável e eficiente.

1. Não usar interações como consultas
O art. 33, I, do Código de Ética e Disciplinada OAB determina que o advogado deve se abster de “responder com habitualidade consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social, com intuito de promover-se profissionalmente”.
Isso porque a advocacia deve ser um serviço personalizado, prestado de forma individual, em um ambiente de sigilo. Ademais, a expertise do advogado deve ser oferecida de acordo com a dignidade de sua profissão; preferencialmente, de forma remunerada, é claro.
Dúvidas podem ser respondidas de forma selecionada, comedida e não habitual; mas evite fazer com que as interações em redes sociais se transformem em verdadeiras consultas jurídicas.

2. Não falar em preços
Precificar serviços publicamente é uma atitude que pode causar problemas perante a OAB. Além disso, esta atitude pode passar uma impressão pouco profissional, pois mostra a advocacia como um serviço comoditizado.

3. Não prometer resultados
A advocacia é uma atividade de meio, não de fim. O advogado que usa as redes sociais para fazer promessas e garantir ganho de causas está infringindo disposições éticas.
A título de complementação, vale destacar que esta também é uma estratégia extremamente ruim em termos de construção de marca (branding). Afinal, a sua marca jurídica deve estar centrada na sua expertise e sua identidade própria; não em promessas de resultados.

4. Cuidado com as credenciais
É comum ver advogados que se especializam em outras áreas como contabilidade, coaching e consultoria financeira, para agregar valor ao seu serviço; e existem também aqueles que exercem mais de uma profissão. Se você se encaixa em algum desses casos, tome cuidado com a forma como você se divulga nas redes sociais. O Código de Ética e Disciplina da OAB proíbe a divulgação da advocacia em conjunto com outra atividade.
Se você investiu na aquisição de mais conhecimento, é natural que queira divulgar seus títulos e credenciais – mas, se for fazê-lo, tenha a cautela de não misturar a sua marca jurídica com os seus outros trabalhos.

5. A publicidade deve ser discreta e moderada
Por fim, é importante que toda a publicidade advocatícia nas redes sociais seja feita de forma sóbria, discreta e moderada. Essas características devem direcionar desde a identidade visual da marca, linguagem utilizada, até o conteúdo dos posts.
O Código de Ética diz que a publicidade deve ser sempre informativa, com textos ou vídeos que passem conteúdos relevantes sobre uma área do direito e que possam ajudar pessoas e empresas com informações preventivas ou com soluções jurídicas para o seu dia-a-dia.

Por Alexandre de Souza Teixeira

COMO SE TORNAR UMA PESSOA MELHOR EM 7 DIAS


Você gostaria de se tornar uma pessoa melhor, seja no âmbito pessoal ou profissional? Para muitas pessoas, o desejo de melhorar constantemente, de estar sempre mudando e amadurecendo é o que as move. Se você se inclui nesse grupo, saiba que nunca é tarde para começar.
Lolly Daskal, uma norte-americana que fundou uma empresa de coaching e consultoria, escreveu um artigo para a Inc. listando sete questões para fazermos para nós mesmos. A ideia é que o desafio dure uma semana e você se faça uma pergunta por dia. "Se você conseguir perguntá-las com coragem, respondê-las com sinceridade e colocar em prática o que você aprender, os próximos sete dias serão uma aula sobre como se tornar uma pessoa melhor", diz.

DIA 1: QUE IMPRESSÃO EU PASSO?
Comece o dia prestando atenção no que você fala para você e para os outros. A maneira como suas palavras e seus pensamentos soam são bons indicadores de como você pensa. Na maior parte do tempo, você expressa pessimismo ou otimismo? Aceitação ou julgamento? Aprenda a selecionar seus pensamentos e as mudanças no seu discurso e comportamento aparecerão. Tente soar do jeito que você gostaria de se sentir.

DIA 2: O QUE EU PRECISO APRENDER?
Sentir que você já sabe tudo o que precisa saber te tira a oportunidade de aprender mais. Pergunte a si mesmo o que você gostaria de aprender. Pode ser cultivar um novo hábito, atualizar seus conhecimentos ou começar algo totalmente novo, como uma nova língua. Se você não tem vontade de aprender, ninguém poderá te ajudar, mas se você estiver determinado, ninguém poderá te segurar. Faça um plano hoje do que pretende estudar amanhã.

DIA 3: COMO TER MAIS PROPÓSITO?
Ter mais propósito te torna mais presente e, consequentemente, mais disponível para os outros e para si mesmo. O que você pode fazer hoje para ter um propósito maior, ser mais acessível e mais presente? Lembre-se que sua história é relevante, sua opinião importa e você pode criar um impacto. "O propósito da vida é descobrir seu dom. O trabalho de uma vida é desenvolvê-lo. O sentido da vida é doá-lo", como define David Viscott.

DIA 4: COMO EU POSSO ME TORNAR UM EXEMPLO PARA AS PESSOAS?
Para ser um bom modelo é preciso, primeiro, amar e respeitar a si mesmo. É uma posição privilegiada que exige um mergulho interno para entender o que é importante para você. É também um esforço para ser cada vez mais a melhor pessoa possível para que seja possível liderar pelo exemplo. Não tem a ver com se tornar outra pessoa, apenas ser coerente com suas crenças e valores, com seus pontos fortes e fracos. Busque ser esse modelo autêntico, sendo o melhor de você mesmo.

DIA 5: QUEM EU PRECISO PERDOAR?
Que pessoa e que situação na sua vida você precisa perdoar? De qual raiva você precisa se livrar? Você pode se tornar uma pessoa melhor consertando essas mágoas. Pense em alguém que você pode perdoar para seguir em frente.

DIA 6: COMO COLOCAR MAIS AMOR NA MINHA VIDA?
O poeta romano Ovídio disse que "se você quer ser amado, seja amável". Para aumentar o amor na sua vida, coloque-o em mais situações. Amor próprio, pelos amigos, pela família, pelos colegas, enfim, trate todos que estão a sua volta como um ser querido. E não espere nenhuma recompensa por isso.

DIA 7: COMO CULTIVAR A GRATIDÃO?
Encare os últimos dias com gratidão. Agradeça por quem você é, pelo que você tem, pelo que você está se tornando e pelo que você vai ganhar. O que te faz feliz na vida? Do que você se orgulha? Não apenas pense nelas, mas seja sinceramente grato pelas coisas boas. Pelas coisas ruins também, já que elas permitem crescer, aprender e criar empatia. A gratidão faz com que apreciemos mais o que temos.
Fonte ÉpocaNegócios

SEGUNDA-FEIRA!!!

FELIZ SEMANA!

domingo, 24 de agosto de 2025

BOA SEMANA

TERMINANDO DOMINGO

ORAÇÃO KAHUNA DO PERDÃO

O SEGREDO PARA COMEÇAR UMA SEMANA MARAVILHOSA


Para a maioria das pessoas, o final do domingo é o prenúncio de dores de cabeça. Parece que a segunda-feira é uma grande ameaça: fim do descanso, volta à rotina, pressões e preocupações, prazos… Será que não há como escapar? A solução para esse problema é simples e depende unicamente de nós. Algumas dicas para fazer com que a segunda-feira seja o início de uma ótima semana:

1 – Evite compromissos no domingo que acabem muito tarde
Sempre que nos envolvemos em festas e eventos que se prolongam até altas horas no domingo, temos menos tempo para descansar. Procure estabelecer o hábito de dormir o suficiente na noite de domingo para segunda, para que o seu corpo possa repor as energias necessárias para a semana de trabalho;

2 - Divirta-se durante a semana
Muitas pessoas deixam para fazer somente no final de semana aquilo que lhes dá prazer. É um erro! Nós precisamos de diversão e relaxamento todos os dias. Se distribuirmos o divertimento ao longo da semana, não ficaremos tão decepcionados quando o domingo terminar;

3 - Durma o suficiente todos os dias
Alguns de nós têm o hábito de dormir pouco durante a semana e “descontar” no sábado e no domingo. De nada adianta esse hábito, pois o corpo não fica esperando para repor as horas perdidas. O ideal é dormir todos os dias pelo menos 6 horas (o ideal pode variar entre 6 a 9 horas para cada pessoa);

4 – Controle o consumo de álcool
Bebidas alcoólicas podem atrapalhar o seu repouso e ainda por cima causar uma ressaca no dia seguinte;

5 – Concentre-se nas coisas positivas da segunda-feira
A segunda-feira pode ser um dia maravilhoso para colocar a conversa em dia, rever colegas de trabalho, buscar novos desafios. Faça da segunda-feira um dia estimulante e positivo para você;

6 – Agrade a você mesmo
Aproveite a segunda-feira para faze algo que seja bom para você. Almoce a sua comida preferida, compre um livro, telefone para um grande amigo, ouça o CD que você mais gosta. Espante assim qualquer “energia negativa” que o dia possa ter.

7 – Não se esqueça do mais importante
A segunda-feira é o segundo dia da semana.  Para ter uma semana maravilhosa, cuide bem do seu domingo e não comprometa o dia seguinte. Evite extravagâncias e aproveite a semana inteira com muita disposição.

ORAÇÃO KAHUNA DO PERDÃO


Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para “PERDOAR”. A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que, de alguma forma, me ofenderam, me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram alguma dificuldades desnecessárias. Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.
Perdôo, especialmente, quem me provocou, até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço, também que fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de tola e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
Por tempo demais suportei tratamento indigno, humilhações, medo, grosserias e desamor, perdendo muito tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com pessoas e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa na minha vida em companhia de pessoas mais positivas, cheias de boas intenções, que se preocupam em ser amigas, saudáveis, alegres, prósperas e iluminadas. Pessoas preocupadas em melhorar a qualidade de vida não só de si mesmas, mas de todo o planeta. Queremos compartilhar sentimentos nobres, aprendendo uns com os outros e nos ajudando mutuamente, enquanto trabalhamos pelo nosso progresso material e evolução espiritual, sempre procurando difundir nossas ideias de unidade, de paz e de amor.
Evitarei me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.  Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, pois isso me ajudou a evoluir, do nível humano comum ao nível espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar destas pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sofram pela lei de causa e efeito, nesta vida ou em futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito de cada um, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas, para acúmulo de energia).
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma consciente ou inconsciente, eu ofendi, magoei, prejudiquei ou fiz sofrer. Analisando e fazendo julgamento de tudo realizei ao longo de minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida, respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao meu Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam, que este contato foi estabelecido.
Agora, dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual estou já estou trabalhando com dedicação e amor, que será, com certeza, para o bem maior de todos os envolvidos.
Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador de entusiasmo, prosperidade e auto-realização. Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.

Oração ensinada pelos Kahunas, antigos polinésios.

VOCÊ É RESPONSÁVEL


A mente ordinária sempre lança a responsabilidade em outro alguém. É sempre o outro que está lhe fazendo sofrer. Sua esposa está lhe causando sofrimento, seu marido está lhe fazendo sofrer, seus pais estão lhe fazendo sofrer, seus filhos estão lhe fazendo sofrer, ou o sistema financeiro da sociedade, capitalismo, comunismo, fascismo, a ideologia política prevalecente, a estrutura social, ou o destino, carma, Deus... você nomeia!
As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade. Mas no momento que você diz que outra pessoa – X,Y,Z – está lhe causando sofrimento, assim você não pode fazer nada para mudar isso. O que você pode fazer? Quando a sociedade muda e o comunismo chega e há um mundo sem classes, então todos serão felizes. Antes disso, não é possível. Como é que você pode ser feliz numa sociedade pobre? E como você pode ser feliz numa sociedade que é dominada pelos capitalistas? Como você pode ser feliz com uma sociedade que é burocrática? Como você pode ser feliz com uma sociedade que não lhe permite liberdade?
Desculpas e mais desculpas – desculpas apenas evitam um insight que ”Sou responsável por mim mesmo. Ninguém mais é responsável por mim; é absolutamente e totalmente minha responsabilidade. O que quer que eu seja, sou minha própria criação”. Esse é o significado deste sutra:
Conduza toda a culpa para um.
E esse um é você.
Uma vez que esse insight se estabelece: "Sou responsável por minha vida – por todo meu sofrimento, pela minha dor, por tudo que aconteceu comigo e está acontecendo a mim – Eu escolhi esse caminho; essas são as sementes que eu semeei e agora estou colhendo a safra; sou responsável" – uma vez que esse insight se torna um entendimento natural em você, então tudo mais é simples.
Assim a vida começa a dar uma nova reviravolta. Começa a se mover numa nova dimensão. Essa dimensão é conversão, revolução, mutação – porque uma vez que sei que sou responsável, também sei que posso abandonar isso a qualquer momento que decida fazê-lo. Ninguém pode me impedir de abandonar isso.
Pode alguém lhe impedir abandonar sua miséria, de transformar sua miséria em felicidade? Ninguém. Mesmo que você esteja na prisão, acorrentado, preso, ninguém pode prender você; sua alma ainda permanece livre.
É claro, você fica numa situação muito limitada, mas mesmo nessa situação limitada você pode cantar uma canção. Você pode ou derramar lágrimas de desamparo ou pode cantar uma canção. Mesmo com correntes em seus pés você pode dançar; então até mesmo o som das correntes terá uma melodia nela.
Palavras de Osho

VIVER É UMA OPORTUNIDADE


Viver é a oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui, nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...

(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)

CARTA PARA QUANDO TUDO ESTIVER DIFÍCIL DEMAIS

ÓTIMO DOMINGO PARA VOCÊ!

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online

É SEXTA FEIRA

SEXTA-FEIRA ABENÇOADA!

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

5 DICAS PARA CAPTAR MUITOS CLIENTES NA ADVOCACIA


A concorrência no mercado jurídico é muito acirrada. Escritórios de advocacia, principalmente de pequeno e médio porte, buscam descobrir como captar clientes na advocacia e apostam em estratégias para se destacar no meio, além de criar uma boa rede de relacionamento.
Para tornar o escritório mais lucrativo, é importante investir em um plano tático: avaliar o mercado e as possibilidades de crescimento, traçar metas e, por que não, lançar mão de um bom planejamento de marketing jurídico para aumentar a carta de clientes e o reconhecimento dos sócios.
A montagem desse planejamento em escritórios iniciantes, onde ainda não está bem definida a área de atuação, exige foco. Delinear o nicho de mercado vai ajudar a definir como captar clientes na advocacia e como posicionar-se no segmento. Para isso, é importante investir em atualização e especialização dos sócios e na definição clara de todas as necessidades e do perfil do cliente. Quais são as expectativas e como vou consolidar minha marca no mercado devem ser perguntas respondidas nesse caso.
As respostas das perguntas acima podem ser bastante eficazes para orientar a sua autopromoção. Para aumentar o networking, o advogado pode lecionar em faculdades de direito, por exemplo. A dica é se apresentar ao mercado como referência de conteúdo específico. Quando o advogado se torna especialista em uma área, é convidado a escrever artigos para revistas, jornais ou blogs e chamado a dar entrevistas para programas de televisão. Dessa forma o advogado se torna uma referência no assunto e passa a produzir conteúdo rico, o que gera bons resultados para clientes que buscam uma autoridade para resolver uma questão jurídica.
Além das aulas, outras estratégias podem ser adotadas. Abaixo, apresentamos cinco estratégias para implementar no seu escritório o quanto antes:

Como captar clientes na advocacia em 5 dicas

Aposte na comunicação
Como captar clientes na advocacia? Comece aproveitando bem os canais digitais. Um site bem construído, com todas as informações sobre a atuação do escritório de advocacia, é uma porta de entrada para clientes. Grande parte dos brasileiros consulta a internet antes de comprar um produto ou serviço.
Crie um layout que represente o escritório. Logotipos e cores bem aplicados farão parte da composição visual da marca e estarão presentes em cartões de visita, materiais de escritório, placas e no site da empresa.

Participe de entidades e associações empresariais
Participar ativamente faz toda a diferença para se tornar conhecido no meio. Marque presença em eventos importantes da área, ministre palestras e compartilhe seu conhecimento. Eventos e entidades são bons lugares para aumentar a rede de contatos, e consequentemente, de clientes.

Crie uma rede de relacionamento
Uma sugestão é propor serviços de consultoria para empresas de conhecidos, ou ainda buscar na rede de relacionamento pessoas com problemas trabalhistas, previdenciários, ou como consumidor, por exemplo. Normalmente se um conhecido tem problema trabalhista ou previdenciário, outras pessoas que trabalham com ele devem ter os mesmos problemas.

Invista na profissionalização
Você seguiu as dicas acima e resolveu o dilema de como captar clientes na advocacia. De nada adianta triplicar a carteira se o atendimento não for bem feito. Uma equipe especializada vai servir como apoio para o crescimento do negócio. Conte com o apoio de um software jurídico para organizar a demanda e de um profissional que entre com contato com os clientes, entenda suas necessidades e transfira para o advogado responsável.

Siga o Código de Ética
Ainda no tema “como captar clientes na advocacia“, quando se fala em marketing jurídico é preciso ficar atento ao que preconiza o Código de Ética. Há uma limitação, de acordo com o provimento 94/2000, relacionado ao capital intelectual e sua divulgação. De acordo com o parágrafo 1º do provimento, “a publicidade deve ser realizada com discrição e moderação, observado o disposto nos arts. 28, 30 e 31 do Código de Ética e Disciplina”. O uso de informação para fins de prospecção de clientes deve ser muito bem avaliado.

Nesse contexto, alguns profissionais pensam em usar estratégias que, por muitas vezes, contradizem o disposto no Código de Ética. Nesse caso, fuja do “casa de ferreiro, espeto de pau”. Um advogado bem quisto no mercado deve, acima de tudo, prezar pela ética e pela qualidade. Mostramos acima algumas formas permitidas e viáveis de divulgar seu trabalho e gerar demanda sem burlar as regras. Já falamos aqui no blog sobre o assunto. Conheça nossa opinião sobre marketing jurídico e algumas dicas de como captar clientes na advocacia utilizando marketing digital.
Por SAJ ADV
Fonte JusBrasil Notícias

CONHEÇA AS DICAS PARA EVITAR O ENDIVIDAMENTO E A INADIMPLÊNCIA

Planejar antes de começar um financiamento, fazer uma planilha com o orçamento mensal e utilizar cheques e cartão de crédito com cautela são dicas fundamentais para o consumidor não acumular dívidas

Recentemente, o governo tem colocado em prática uma série de medidas para reduzir as taxas de juros cobradas pelos principais bancos do País. A ideia é manter a economia aquecida e a estratégia principal é o estímulo ao consumo, especialmente de bens duráveis. No entanto, os elevados índices de inadimplência têm demonstrado que esse consumo pode não estar sendo muito bem planejado pelas famílias brasileiras.
Para evitar que a compra de seu carro, casa ou eletrodoméstico o leve a uma situação de endividamento em excesso e, consequentemente, à inadimplência, o Idec preparou uma série de respostas para as perguntas mais frequentes em relação ao tema e também apresenta algumas dicas para que o consumidor mantenha as finanças organizadas.

Qual a diferença entre endividamento e inadimplência?
Quando uma pessoa pega emprestado recursos financeiros para adquirir algum bem, ele está se endividando. O excesso de dívidas pode levar o consumidor à situação de inadimplência, que é quando não se consegue pagar um compromisso financeiro até a data de seu vencimento.

Como o consumidor pode evitar o endividamento excessivo ou superendividamento?
A regra principal para evitar o endividamento excessivo ou superendividamento é não deixar que as parcelas dos empréstimos ultrapassem 30% da renda mensal familiar. Se isso acontecer, o consumidor terá dificuldades em arcar com as despesas básicas do dia a dia. Fazer uma planilha com o orçamento doméstico mensal e saber exatamente o valor da sua renda para saber quanto poderá gastar são dicas fundamentais para que o consumidor não acumule dívidas. Também é aconselhável optar pelo pagamento de menor quantidade de parcelas em um financiamento para evitar o pagamento de juros altos por um longo período.

Quais são as recomendações antes de começar um financiamento?
A primeira recomendação é planejar. Fazer um empréstimo em uma situação emergencial ou desesperadora não dá certo. O consumidor precisa analisar sua capacidade de pagamento, lembrando sempre que os cálculos não devem se basear no valor do salário, mas no que sobra depois do pagamento das contas do mês e outras dívidas que já possua. Imprevistos como desemprego ou doença devem ser levados em consideração. Diminua gastos desnecessários e tenha controle do seu dinheiro.
Antes de começar um financiamento, o consumidor precisa saber que tipo de crédito é o mais adequado para a finalidade dele. Se for para aquisição de bens, procure a linha específica ao invés de simples empréstimos pessoais. As linhas específicas para a aquisição de bens costumam ser mais baratas, porque o bem fica como garantia. Fuja de crédito caros como cheque especial ou cartão de crédito. Para uso do dinheiro sem finalidade específica, compare empréstimos pessoais em diferentes bancos.
É importante, ainda, pesquisar os diferentes bancos antes de fechar negócio, pois as condições oferecidas costumam variar bastante, bem como as taxas aplicadas. Também vale evitar financiamentos em mais de 24 parcelas e dar o maior montante possível de entrada, a fim de diminuir ao máximo o prazo de pagamento.
Como usar cheque, cartão de crédito e o cheque especial sem acumular dívidas?
Sempre que utilizar cheque pré-datado, anote os números das folhas e as datas previstas para os descontos. Desta forma, o consumidor tem o controle de seus gastos e pode se programar para ter o dinheiro na conta quando o cheque for descontado.
Já o consumidor que parcelar as compras no cartão de crédito também deve ficar atento não só ao valor da parcela, mas ao total que sua fatura vai somar com aquela nova aquisição. O pagamento integral da fatura é fundamental, uma vez que os juros cobrados no parcelamento da fatura são um dos mais altos do mercado. Assim, ao parcelar ou pagar o “valor mínimo”, a dívida acumula para o mês seguinte e fica cada vez mais alta!
Quanto ao cheque especial, evite-o ao máximo. As taxas de juros dessa modalidade são muito altas e é importante lembrar que, quando seu salário for depositado no próximo mês, ele primeiramente cobrirá sua dívida no cheque especial - também conhecido como “limite” de sua conta corrente. Sendo assim, você terá menos dinheiro disponível para arcar com seus gastos do mês em questão, o que poderá levá-lo a entrar novamente no cheque especial, criando um circuito sem fim de cobranças de juros e uma conta corrente que não sai do vermelho nunca.
Fonte Idec

TENSÃO MÁXIMA - BURNOUT

Você já ouviu falar em Burnout? Conheça a doença que atinge de 30% a 40% dos trabalhadores e saiba como se prevenir.

De cada dez profissionais brasileiros, sete são estressados. Entre eles, três desenvolvem a Síndrome de Burnout. Este nome não é muito conhecido, mas os sintomas são. “A doença é caracterizada por um conjunto de sinais desencadeados pelas pressões do ambiente de trabalho: exaustão profissional, distanciamento nas relações pessoais (despersonalização) e sentimento de baixa realização”, explica o dr. Paulo César Souza, da Diretoria Técnica da Amil. O burnout – que pode ser traduzido para “queimar por completo” – não escolhe um perfil específico, embora alguns profissionais sejam mais suscetíveis a desenvolver a doença, como aqueles que atuam sob pressão o tempo inteiro: médicos e enfermeiros – sobretudo os que atuam em emergência –, policiais, controladores de voo, entre outros; e pessoas que são muito dedicadas ao trabalho (workaholics), perfeccionistas ou que têm dificuldades de estabelebecer limites. Ainda assim, as causas que levam à síndrome são muito particulares. “A interação entre a percepção de um ambiente estressante e a resposta do indivíduo é o que promove a Síndrome de Burnout”, explica o dr. Paulo César.

Diagnóstico
Apesar de relativamente comum, a síndrome não é tão facilmente detectada. O perigo mora na semi-invisibilidade do burnout, já que trabalhar em ambientes de alta pressão e enfrentar situações desgastantes todos os dias constituem hábitos cada vez mais recorrentes e os sintomas acabam sendo encarados com naturalidade. Vale levar em conta também que cada um tem o próprio nível de tolerância e o esgotamento pode chegar para alguns mais cedo do que para outros – há quem conviva muito bem com um ambiente estressante e quem acabe não suportando. E o que acontece com frequência é que as pessoas só se dão conta de que estão com um problema quando atingem o pico máximo de estresse. Outro ponto que dificulta o diagnóstico é a confusão que se costuma fazer entre burnout e doenças de ordem pessoal, como depressão, pânico e ansiedade – que podem ser relacionados ao trabalho, mas não se limitam a essa área. “A doença não tem a ver com questões pessoais ou isoladas. Não deve ser confundida com depressão e com sinais parecidos”, diz o dr. Paulo César. Uma forma muito eficaz de detectar a síndrome é por meio de uma ferramenta de avaliação-padrão. Segundo o dr. Paulo César, na prática, a ferramenta mais usada é o Questionário de Maslach (Maslach Burnout Inventory), que conta com tradução validada para o português.

Recuperação
O tratamento mais comum é o afastamento do ambiente estressante, psicoterapia de suporte e tratamento comportamental. Em alguns casos, o uso de medicamentos auxilia o processo. Por causa do alto índice de reincidência, o paciente deve ficar em observação constante. “A doença pode ser tratada e controlada, desde que a relação entre o indivíduo e o local de trabalho se modifique, com menos pressão, sobre aqueles que mais se ressentem. Não há cura definitiva, pois, retornando ao ambiente estressante, aquele que sofreu do distúrbio tende a tê-lo de novo”, explica o médico. Para a dra. Ana Maria Rossi, presidente do International Stress Management Association – Br (ISMA), o burnout requer cuidados especiais e deve ser levado a sério. “Há os que acreditam que o doente tem capacidade de sair sozinho da situação. Não acredito na autorrecuperação. A síndrome é uma doença e deve ser tratada como tal.”

Previna-se
A melhor maneira de lidar com o burnout ainda é a prevenção
Ainda que pareça fora de controle – afinal, a pessoa não tem autonomia total para determinar o nível de estresse em sua rotina –, é possível tomar algumas medidas simples para evitar a doença e viver melhor. A dra. Ana Maria ressalta que dormir bem, cultivar um estilo de vida saudável e lidar com situações difíceis sem se desgastar são ações que ajudam. Saber reconhecer, respeitar e impor os próprios limites também é essencial. Para o dr. Paulo César, a empresa pode desempenhar um papel importante no combate à doença. “O que é possível, mas ainda pouco frequente em nosso país. Ambientes ou empresas que trabalhem sob elevados níveis de pressão e estresse talvez devessem pensar na existência do distúrbio e tentar avaliá-lo por meio de ferramentas específicas (como o questionário de Maslach). Uma vez diagnosticado, fazer a prevenção, antes que vire um problema com consequências mais graves”, diz o profissional.

Sinal vermelho
Será que é burnout? Reconheça os sintomas da doença
A dra. Ana Maria Rossi cita três características predominantes;
• Exaustão física e mental: a pessoa está constantemente cansada, mesmo quando sai de férias.
• Ceticismo: desesperança, conclusão de que não há saída para aquela situação.
• Ineficácia: baixo rendimento, frustração. Mesmo que trabalhe por muitas horas, a pessoa mostra pouco resultado.

Para a médica, outro sintoma pontual da doença é a passividade ou a agressividade ao extremo – dependendo do perfil do atingido.
Para o dr. Paulo César Souza, alienação (quando o trabalhador fica quieto no seu canto, alheio às outras pessoas) e estresse emocional (pessimismo, irritação extrema, sentimento de injustiça, complexo de inferioridade, antipatia, insegurança, ansiedade) também entram na lista de sinais obrigatórios do burnout. “A primeira reação ao estresse ligado ao trabalho é a sensação de esgotamento e dificuldades de relacionamento. Pode haver, ainda, cansaço, desânimo, dores no corpo, desleixo, hipertensão, disfunção digestiva, procrastinação e intolerância.” E não é só o profissional que perde com a doença. As empresas também acabam sofrendo as consequências. Segundo o médico, há estudos que mostram a perda da lucratividade, seja por queda na produtividade, seja pelos aumentos de absenteísmo ou nos custos com saúde.
Por Alana Della Nina
Fonte One Health