Recrutadores dão dicas para jovens acertarem na apresentação pessoal
durante a entrevista. Separamos algumas
Entrevista: Sete
minutos é o tempo que você tem para “fisgar” um recrutador
Durante a Ene, a Conferência
de Carreiras da Fundação Estudar, centenas de universitários e recém-formados
tiveram a chance de saber um pouco mais sobre o que grandes empresas como
Google, Facebook, Ambev, entre outras, valorizam em candidatos a oportunidades
profissionais. Um dos focos dos representantes das empresas
foi mostrar aos participantes do evento que uma boa apresentação pessoal pode
fazer toda a diferença durante a entrevista de emprego. Exame.com selecionou
algumas dicas rápidas para quem quer se dar bem, logo de cara:
1. Os primeiros
minutos são cruciais
Sete minutos. É o tempo que você tem para “fisgar”
um recrutador. É que, em média, a decisão dele sobre bater ou não o martelo
sobre a sua contratação é baseada nestes primeiros minutos da conversa.
Sim, a primeira impressão é a que fica e os
representantes das empresas confirmaram esta máxima durante o evento.
2. Conecte os fatos
descritos
Descrever a trajetória não é repetir o que
está no seu currículo. Afinal, o entrevistador já está com ele na mão.
Em vez de dizer o que fez opte por explicar
os “porquês” da sua vida profissional até agora. Assim, você traz significado
ao conectar fatos e dados expostos seu currículo.
3. Evite ser muito
detalhista
Entrar em muitos detalhes pode comprometer a
transmissão do panorama geral da sua carreira, já que a apresentação deve ser rápida.
A ideia é manter uma visão de águia a respeito da sua trajetória profissional.
4. Aposte na coesão
da sua história
Assim como um texto, a sua apresentação
precisa ser coesa. Construa o seu discurso pensando se a história que você vai
contar faz sentido e demonstra quem é você e o que você busca para a sua
carreira.
5. Deixe adjetivos e
chavões de fora do seu discurso
Não sucumba aos adjetivos e chavões na hora
de falar sobre si. Falar obviedades como se fossem grandes sacadas pessoais
pode dar a impressão de que você é ingênuo demais.
Exemplo: Dizer que o intercâmbio permitiu que você entrasse
em contato com outras culturas não diz nada além do óbvio. Da mesma forma,
autoproclamar-se persistente não quer dizer muita coisa. Deixe que os fatos
conduzam o recrutador a concluir isso.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com