A fé é o maior tesouro da alma.
É a grande luz que ilumina nossos destinos,
enriquece nossa inteligência e exalta o nosso coração.
A fé é o emblema da perfeição e a insígnia
do poder.
Por isso, Jesus disse aos Seus discípulos:
"se tivésseis fé do tamanho de uma semente de mostarda, diríeis a este
amoreira: transplanta-te para o mar e ela vos obedeceria."
A fé é um cabedal que valoriza a alma, tal
como o ouro no mundo valoriza o homem.
Na esfera material o homem tem sido
considerado pelo que tem.
Na esfera espiritual cada um vale pela fé que
possui.
Para se possuir legalmente bens materiais,
na Terra, é necessário trabalho, raciocínio e esforço.
Para se adquirir a verdadeira fé também é indispensável:
o trabalho, o raciocínio, o estudo e o esforço.
A prosperidade material é produto do
trabalho.
A prosperidade espiritual é uma conquista do
espírito humano.
O dinheiro facilita o bem estar físico.
A fé, por sua vez, felicita o homem, não só espiritualmente,
mas também atinge o seu físico.
A fé não se compra nos templos de
mercadores, nem nas feiras.
Não se dá por esmola, nem se adquire por
herança.
A fé adquire-se especialmente pela aquisição
de conhecimento.
Allan Kardec, deixou-nos o seguinte
ensinamento: "fé verdadeira é a que pode encarar a razão face a face, em
qualquer época da humanidade”.
Deus tem concedido aos homens as mais
variadas bênçãos, menos a fé.
Por essa razão, vê-se em todas as religiões,
pessoas capazes de nos cativar pela bondade, maravilharem-nos por sua paciência,
atraírem-nos pela sua caridade.
Entretanto, facilmente notamos também nelas
a ausência da verdadeira fé.
Por quê?
Porque a fé não se adquire sem estudo, sem
trabalho, sem o exercício do livre-arbítrio.
Muitos homens ainda encontram-se cegos em
face da luz e surdos em relação aos sons.
São, ainda, pessoas sem fé.
Têm o entendimento encoberto pelos véus dos
dogmas e dos preconceitos.
A fé verdadeira é poderosa, mas não se impõe
pela força.
A cada um de nós foi dada a liberdade para
buscar a verdade e abandonar o engano.
A fé é o alimento que sustenta o espírito.
É a água pura que dessedenta a alma.
E assim, como o comer e o beber exigem um
esforço dirigido da vontade, também a fé não se conquista sem a aplicação de
meios adequados a sua obtenção.
A fé é a sabedoria consubstanciada no amor
que nos conduz a Deus.
Esta sim, a fé raciocinada, a fé que efetivamente
há de nos salvar.
Não é a repetição automática de palavras
decoradas que nos aproximam de Deus.
Não é a oferta de valores e de bens que nos
concederá a paz que tanto almejamos.
Não serão rituais, nem trajes específicos
que garantirão às nossas almas o consolo e a orientação de que necessitamos.
Deus dispensa fórmulas para estender seus
braços amorosos em nossa direção.
Somente a fé verdadeira, que deve ser
conquistada por cada um de nós, individualmente e à custa de esforço e dedicação,
é que nos oferecerá tais bênçãos de forma efetiva e permanente.
Pense nisso!
Fonte Momento Espírita
Fonte Momento Espírita