Para a maioria das pessoas, essa é uma pergunta bem
fácil de responder: a vida não tem preço. Mas será que você valoriza a sua como
deveria?
Também
acredito que a vida não tem preço. É como um presente frágil: devemos cuidar
com carinho para não quebrar. Já pensou que, entre milhares de espermatozóides
disponíveis para fecundar o óvulo de sua mãe, venceu aquele que daria origem a
você? No dia a dia, damos pouca importância a esse pensamento. Mas ele serve
para refletir se estamos fazendo a diferença na nossa vida e na do outro.
Portanto, em vez de se martirizar com problemas materiais, que tal avaliar o
que você tem feito?
Você
respeita - e tenta entender - as escolhas do outro? Se esforça para se tornar
alguém melhor? Tenta exercer sua espiritualidade sem criticar a opção dos
outros e sem achar que a sua é a verdadeira, perfeita e melhor? Resolve que
está nas suas mãos e entrega todo resto ao universo para que a ajude a
encontrar a solução?
O
mundo banaliza a violência e a morte. Mata-se por um celular, porque o refém
tem pouco dinheiro ou pela agressão gratuita. Diante disso, ficamos
impassíveis, como se estivéssemos alheios. Estudiosos afirmam que isso se trata
de uma espécie de anestesia social, como se tivéssemos tomado uma injeção para
não sentir dor.
Precisamos
acordar dessa anestesia. Ao ouvir uma notícia ruim, poupe-se dos detalhes
cruéis. Quer ajudar? Faça uma prece. Agradeça a Deus por dar-lhe a vida e peça
que acolha quem perdeu a sua. E que Sua orientação toque o coração de quem faz
barbaridades. Ao valorizar a vida, abrindo mão de programas que divulgam o mal,
você corta essa corrente negativa. É como se fizesse uma reverência dizendo
"namastê", ou - como dizem os espiritualistas - "o Deus que
habita em mim saúda o Deus que habita em você".
"Ao
ouvir uma notícia ruim, poupe-se dos detalhes cruéis.
Quer ajudar?
Faça uma prece.
Agradeça a
Deus por dar-lhe a vida e peça que acolha quem perdeu a sua.
E que Sua
orientação toque o coração de quem faz barbaridades".
Por
Mel Aitak
Fonte
Ana Maria