sábado, 31 de julho de 2021

COMO UMA CASA ARRUMADA IMPACTA A NOSSA VIDA

Veja como uma casa a sua arrumada pode mudar vida

1 - Papel higiênico acumulado no seu banheiro, por mais limpo que tente deixar, sempre terá mau cheiro, o banheiro é o lugar banho, lavar a alma e se preparar para o novo todos os dias. Descarte o lixo todos os dias.Lave o banheiro pelo menos 1 vez na semana.

2 - Roupas e gavetas desarrumadas mostram sua desorganização interior, comece arrumando-os e assim, nos detalhes estará se preparando para a realização de metas e objetivos. Arrume toda semana,isso clareia os pensamentos, serve de terapia.

3 - Não deixe alimentos se estragando na geladeira. Melhor ela vazia do que acumulada de putrefação.

4 - Procure manter sempre limpo e livre, as portas e janelas da sua casa, deixe o ar puro arejar e purificar o ambiente. Deixe o sol entrar.

5 - Contas a pagar podem ficar visíveis e quando olhar, o faça com gratidão e as pague com gratidão.

6 - O fogão é o ponto de amor e prosperidade da sua casa, extremamente importante, por tanto, deve estar sempre limpo e em perfeito funcionamento. O alimento é o banquete do amor e da União familiar.

7 - Conserte vazamentos, goteiras e mantenha ralos e tampas de vaso sanitário sempre fechados e desinfetado todos os dias. Além do capricho e cuidado com a manutenção da casa, você evita desperdícios e a invasão de bacterias no ambiente. Nada se arruma sozinho, pelo contrário, quanto mais tempo levar para cuidar, mais prejuizo tera e dor de cabeça para tirar sua paz.

8 - Toda semana livre-se daquilo que não usa, nas gavetas, roupeiros, mas principalmente na cozinha. Um exemplo básico são aquelas cestas básicas que funcionários recebem e acabam acumulando itens que não usam. Doe. O que não te serve, pode ser útil para alguém, não espere perder a validade.

9 - Troque a tábua de carne, esponja, pano de pia, frequentemente. Lave com água sanitária os ralos, torneiras e mantenha um ambiente saudável. Também não deixe lixo ser acumulando na cozinha, principalmente naquelas lixeiras em cima da pia, aliás, não é nada higiênico e atrai moscas/vermes.

10 - Tenha mais plantas em casa, isso traz vida, alegria e harmonia.

11 - Arrume sempre a cama ao levantar, borrife perfumes, isso traz aconchego e vontade de voltar ao lar. Ore agradecendo o seu lar.

12 - Mantenha roupas sujas na lavanderia e lave pelo menos 1 vez por semana. Tudo de sujo que acumulamos por muito tempo, mofa, mancha, se perde. Assim com roupas, assim com o coração.

13 - Ao faxinar não esqueça:

- Limpe de dentro para fora.

- Comece de cima para baixo (tire as teias de aranha)

- Limpe os cantos.

- Arraste os móveis.

- Tire pó de tudo.

- Limpe os quadros.

- Limpe espelhos.

- Limpe os lustres.

- Desinfete as maçanetas e espelhos de tomada e interruptores (todos os dias, pois todos colocam as mãos)

- Passe pano com desinfetantes na casa toda para finalizar.

- Recolha todo lixo e leve à lixeira (todos os dias)

- Lave o quintal. Uma casa com a fachada limpa, tem um interior saudável e feliz.

Isto serve para a casa (material) e para o corpo, mente e a alma.

14 - Se você fizer um pouco disso, todos os dias, você se liberta do peso de coisas que atrasam sua vida e do cansaço de ter que fazer tudo de uma só vez e nunca ver nada no seu devido lugar. Muitas vezes, nos perdemos nos detalhes e então, começamos a perder "bens" maiores, porque não demos o devido valor e cuidado aos pequenos. Ninguém é feliz em um ambiente bagunçado e sujo.

15 - Tudo pronto!

Agora, ninguém mais entra de sapato, que todo mau hábito fique lá fora, que toda boa mudança comece aqui dentro, de onde saímos para o mundo e levamos aos outros o que conservamos dentro de nós, todos os dias ao acordar.

Que seu lar seja doce na chegada e na partida.

Transmita através do seu lar o ser que você é por dentro (ou deve ser).

Que você tenha paz, harmonia e gratidão, a gratidão se materializa através do cuidado com o que você já tem nas mãos.

SEJA FELIZ! Comece do pouco, você verá sua vida sendo transformada.

LEGAL

quarta-feira, 28 de julho de 2021

QUAIS DÍVIDAS PODEM SER HERDADAS E QUAIS PRESCREVEM APÓS A MORTE DO TITULAR?

A quitação de dívidas em caso de óbito do devedor deve ser feita com a herança; crédito consignado e imobiliário possuem outras regras

Perder um ente querido nunca é fácil, ainda mais se a família tem de lidar com dívidas acumuladas do falecido. Entretanto, passado o período inicial de luto, é preciso voltar a atenção para resolver esses assuntos desagradáveis.
Se o falecido tinha um empréstimo pessoal, a família deve arcar com o pagamento? De acordo com o Código Civil, em especial o artigo 1.792, a herança do morto deve ser usada para quitar débitos pendentes em seu nome. A família deve fazer um inventário dos bens do falecido e, a partir dele, o juiz vai determinar quanto da herança será usada para pagar dívidas e quanto ficará para cada herdeiro.
No caso de os bens não serem suficientes para cobrir as dívidas, os familiares não podem ser responsabilizados pelo pagamento. “A dívida não passa para os herdeiros. O que paga as dívidas do falecido é a herança deixada por ele”, explica a gerente jurídica do Idec, Maria Elisa Novais.

Crédito consignado
A regra prevista pelo Código Civil para a quitação de dívidas em caso de óbito do devedor, no entanto, não se aplica ao crédito consignado - que é o empréstimo feito com desconto direto na folha de pagamento. O artigo 16 da Lei nº 1.046, sancionada em 1950, diz que os empréstimos consignados em folha extinguem quando o consignante falece. A determinação continua valendo, já que a atual legislação que trata de crédito consignado, a Lei nº 10.820/2003, não aborda a questão da morte do mutuário. “Não houve revogação expressa ou tácita do artigo, logo, ele está em vigor”, conclui Maria Elisa.
O INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) afirma que “os empréstimos consignados contraídos por beneficiários da Previdência Social se extinguem quando da morte do titular”. A posição do órgão é essencial, já que aposentados e pensionistas são o principal público-alvo do crédito em folha. De acordo com o INSS, a regra consta da Instrução Normativa nº 39/2009, que prevê que a consignação “não persistirá por sucessão, em relação aos respectivos pensionistas e dependentes”.
Já os contratos de financiamento imobiliário têm dois seguros obrigatórios. Um deles é o MII (Morte ou Invalidez Permanente), que serve exatamente para quitar o contrato de financiamento com a morte da pessoa no percentual de renda que ela contribuiu para o financiamento. Logo, a dívida não é passada aos herdeiros.
Fonte JusBrasil Notícias

VINTAGE SOCIAL NETWORKING

BOA DIA!

terça-feira, 27 de julho de 2021

CUIDADOS NA ABERTURA E NO FECHAMENTO DA CONTA

É preciso atenção a detalhes na hora de contratar serviços bancários. Veja quais são as orientações para não ser lesado 

Na hora de abrir ou encerrar conta bancária, o cliente deve tomar uma série de cuidados com detalhes contratuais e direitos, antes que deslizes possam provocar dores de cabeça e sair caro para o bolso. Esse é o alerta do Banco Central no boletim Consumo e Finanças, divulgado junto à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon).
O aviso vem no momento certo, uma vez que é comum a migração de bancos por conta de ofertas de créditos mais baratos. Trata-se de um movimento iniciado pelo próprio governo, que quer incentivar a queda de tarifas e juros nas instituições, iniciado com cortes no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.
O informativo lista dicas ao abrir a conta, como ler o contrato atentamente e não assinar documentos antes de esclarecer dúvidas, inclusive referente a tarifas, juros e outros encargos. Além disso, é possível pedir cópia dos documentos assinados. É preciso, também, ficar atento à não obrigatoriedade de contratar pacote de serviços vinculados à conta.
Para conferir o boletim do BC na íntegra, acesse http://goo.gl/30iNf. Vale ver o guia online do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que alerta sobre os direitos do consumidor em relação à instituições bancárias: http://goo.gl/v1Djf.

PASSO A PASSO

DOCUMENTOS
Ao abrir a conta, o cliente precisa estar com carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos que comprovem sua renda e patrimônio. Alguns bancos podem pedir outros documentos ou até exigir um depósito mínimo para a abertura da conta.

CONTRATO
Antes de assinar qualquer papelada, veja se constam as seguintes informações no contrato de abertura de conta: saldo exigido para manutenção da conta; condições para fornecimento de cheques; obrigatoriedade de comunicação, pelo cliente, sobre alterações dos dados cadastrais e dos documentos; regras para inclusão do nome do depositante no Cadastro de Emitentes de Cheque sem Fundos; informação de que os cheques liquidados poderão ser destruídos; procedimentos para encerramento.

CORTANDO LAÇOS
No encerramento, devolva ao banco os cartões magnéticos e as folhas de cheques em branco ou remanescentes, ou faça uma declaração que os inutilizou. Verifique se os débitos autorizados já foram lançados na conta e se os cheques emitidos foram compensados.
Antes que saia dinheiro do seu bolso, cancele autorizações para futuros débitos automáticos. É importante manter algum dinheiro na conta, suficientes para pagamento de compromissos como tarifas, juros ou até para impostos.

FIM AOS MITOS
Para acabar com as dúvidas: a falta de movimentação na conta, não significa que está encerrada; não é preciso comprar serviços ou pacotes adicionais ao abrir conta; conta-salário não é uma conta corrente.
Por Pablo Vallejos
Fonte O Dia Online

APRESENTO-LHE MINHAS ARMAS

sábado, 24 de julho de 2021

ALGUMAS REGRAS DE ETIQUETA SOCIAL

1. Não chame ninguém mais de duas vezes seguidas. Se ele não responder à sua chamada, assuma que tem algo importante para fazer;

2. Devolva o dinheiro que pediu emprestado antes que a outra pessoa se lembre de que ele te emprestou. Isso mostra sua integridade e caráter. O mesmo acontece com guarda-chuvas, canetas e caixas de almoço;

3. Nunca peça o prato mais caro do cardápio quando alguém lhe oferece um almoço ou um jantar. Se possível, peça-lhe que encomende o prato que escolher para ele;

4. Não faça perguntas desconfortáveis como “Ah, você ainda não é casado” ou  “Não tem filhos” ou “Por que você não comprou uma casa?” ou “Por que você não compra um carro?”. Pelo amor de Deus, não é problema seu.

5. Sempre abra a porta para a pessoa que vem atrás de você. Não importa se é menino ou menina, sênior ou júnior. Você não se faz pequeno tratando bem alguém em público;

6. Se pegar um táxi com um amigo e ele pagar agora, tente pagar você na próxima vez;

7. Respeite os diferentes tons de opinião. Lembre-se que o que é o número 6 para você será o 9 para a pessoa que te enfrenta. Além disso, uma segunda opinião é boa para uma alternativa;

8. Nunca interrompa as pessoas que falam. Deixe-os aflorar. Como eles dizem, ouça todos e filtre todos eles;

9. Se você está brincando com alguém e ele não parece apreciá-lo, pare e nunca mais o faça. Isso o incentiva a fazer mais e mostra o quanto você o aprecia;

10. Diga “obrigado(a)” quando alguém te ajudar.

11. Elogie em público. Critique em particular;

12. Quase nunca há razão para comentar o peso de uma pessoa. Apenas diga: “Você está fantástico". Se quiserem falar sobre sua perda de peso, eles vão fazê-lo;

13. Quando alguém te mostra uma foto no seu telefone, não deslize para a esquerda ou para a direita. Você nunca sabe o que vai seguir;

14. Se um colega te diz que tem consulta com o médico, não lhe pergunte para que serve, basta dizer “Espero que estejas bem". Não os ponha na posição desconfortável de ter que te contar sobre a sua doença pessoal. Se eles quiserem que você saiba, eles farão sem a sua curiosidade;

15. Trate o pessoal da manutenção com o mesmo respeito que o CEO. Ninguém está impressionado com a grosseria com que você pode tratar alguém no seu posto, mas as pessoas vão perceber se você os tratar com respeito;

16. Se uma pessoa fala diretamente com você, olhar para o seu telefone é grosso;

17. Nunca dê conselhos antes que te peçam;

18. Quando você conhece alguém depois de um longo tempo, a não ser que queira falar sobre isso, não pergunte a idade e o salário dele;

19. Preocupe-se com os seus assuntos, a não ser que você esteja diretamente interessado - fique fora;

20. Tire os óculos escuros se você falar com alguém na rua. É um sinal de respeito. Além disso, o contato visual é tão importante quanto o seu discurso;

21. Nunca fale das suas riquezas no meio dos pobres. Igualmente, não fale dos seus filhos no meio dos estéreis.

22. Depois de ler uma boa mensagem, tente dizer “Obrigado(a) pela mensagem ". *A APRECIAÇÃO* continua sendo a maneira mais fácil de conseguir o que você não tem.

Autor Desconhecido

SUPERAÇÃO

quinta-feira, 22 de julho de 2021

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA ADVOGADOS?


Muito se tem falado ultimamente sobre a transformação digital e o quanto ela vem impactando a vida de pessoas e organizações. A atual fase pela qual estamos passando tem trazido mudanças que ocorrem em velocidade surpreendente. Todos os avanços da tecnologia podem fazer a diferença no mercado — e isso inclui os serviços de advocacia.
No decorrer deste artigo, buscamos conceituar a transformação digital e apresentar seus benefícios. Também listamos os principais desafios gerados para os advogados, além de mostrar como proceder para superá-los e usar a tecnologia a favor do seu negócio.

O que é transformação digital e quais são os seus benefícios
O conceito de transformação digital se refere à renovação e reestruturação de diversos processos e atividades, sempre incorporando a cultura digital e tudo que a envolve. O objetivo da adoção desses elementos digitais é gerar inúmeros ganhos, nos mais variados aspectos e das mais diversas formas.
Isso significa que a transformação digital implica repensar, rever e remodelar uma série de operações e procedimentos, modificando-os. O que antes demandava o uso e aplicação de outros tipos de tecnologias, agora passa a funcionar usando tecnologias digitais.
A tecnologia, obviamente, tem um papel de destaque nesse contexto, uma função central e, de modo algum, deve ser encarada apenas como algo superficial, acessório e complementar. O setor de TI, portanto, passa a ter mais relevância e, consequentemente, investimentos na aquisição de equipamentos ou serviços tecnológicos adquire maior extensão.
As mudanças provocadas pelas tecnologias digitais da informação e comunicação ocasionam impactos expressivos no cotidiano das empresas. Entre os quais destacam-se:
·    otimização de recursos: com o auxílio de equipamentos mais eficientes e velozes, gasta-se muito menos materiais e consequentemente gera-se rendimentos mais elevados;
·    otimização de tempo e processos: o que antes levaria um tempo maior e demandaria mais esforço agora pode ser feito de forma simples, fácil e rápida;
·    melhorias na experiência da clientela: com ferramentas, aparelhos e processos otimizados e aprimorados, o resultado final é uma experiência mais enriquecedora para os clientes.

Os 5 maiores desafios da transformação digital para advogados
A transformação digital pode facilitar muito a vida dos advogados. Processos que antes usavam enormes pastas — que, por sua vez, exigiam um tempo maior para serem montadas e averiguadas —, podem ser mais facilmente consultados se estiverem digitalizados.
Os benefícios são muitos, mas também há obstáculos. Confira, a seguir, alguns dos maiores desafios da transformação digital para advogados.
·        resistência à mudança: inovação (e também renovação) implica alterações variadas. Isso demanda sair da zona de conforto e arriscar-se a algo novo e diferente, o que pode assustar e ocasionar, junto aos colaboradores e demais envolvidos, diferentes formas de resistência à mudança;
·     falha em coletar e processar dados: no exercício da advocacia, o volume de dados é muito grande. Sendo assim, qualquer erro na coleta e processamento de dados pode trazer prejuízos e gerar atrasos;
·   dependência do modelo de legado de negócios: é comum que algumas empresas encontrem dificuldades em comercializar os mesmos produtos e serviços sob uma roupagem digital. Se não houver flexibilidade para mudar o escopo de serviços, a tendência é a perda de receitas;
·        comprometimento dos gestores: quanto ao processo de transformação digital, se ela não se iniciar pelo grupo de gestores, a tendência é que o negócio não absorva consistentemente as novas práticas e, assim, oportunidades sejam perdidas por conta disso;
·    investimento em qualificação interna: toda a equipe de trabalho deve, necessariamente, desenvolver novas competências e habilidades, sempre se adequando aos ambientes digitalizados.

A transformação digital como fator de alavancagem do negócio jurídico 
A transformação digital pode ser capaz de impulsionar ainda mais o negócio jurídico. Para isso, é necessário que, em seu planejamento, haja a indicação de quais soluções tecnológicas melhor se adequam às peculiaridades de sua organização.
Fonte Grupo Studio

DIREITO DIGITAL: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O Direito Digital é a interpretação do próprio Direito, levando em consideração o contexto digital e os seus impactos numa sociedade altamente conectada

Enquanto os indivíduos caminham para uma realidade cada vez mais digital, surgem novos desafios jurídicos que precisam ser solucionados, e o Direito deve possuir os elementos necessários para isso.
O Direito Digital, então, pode ser entendido como a interpretação do próprio Direito, levando em consideração o contexto digital e os seus impactos numa sociedade altamente conectada.

Mas será que estamos preparados juridicamente para viver no mundo digital?
As inovações tecnológicas trouxeram mudanças significativas na dinâmica da sociedade e no modo como os indivíduos se relacionam, consomem produtos e serviços, fazem negócios e contratam.
Todos esses dados gerados pelos indivíduos, enquanto cidadãos digitais, já estão sendo cogitados como a moeda do futuro, o maior ativo de qualquer negócio.
Surgem, então, diversas questões desafiadoras para os operadores do Direito, que extrapolam o campo da inovação, tecnologia e privacidade na troca desses dados.
Partimos para uma discussão ainda maior, de cunho até sociológico, já que nossa vida social e dia a dia estão sendo impactados por uma matriz diferente da que estamos acostumados.
Biotecnologia, neuroimplantes, transplantes de órgãos impressos em impressoras 3D, biohacking, guerras e ataques virtuais, carros autônomos, nova economia e sua tributação são alguns exemplos de temas que o Direito Digital deve enfrentar com mais profundidade daqui pra frente.
É claro que a velocidade das transformações tecnológicas e as incontáveis - e imprevisíveis - situações do cotidiano digital são muito superiores à capacidade do Estado de criar novas leis.
O mundo está cada vez mais conectado e o Direito Digital serve para trazer elementos que possibilitem o pensamento jurídico e o enfrentamento dessas novas situações.

O que é Direito Digital?
“Direito digital é a evolução do próprio Direito, abrangendo todos os princípios fundamentais que estão vigentes e são aplicados até hoje, assim como introduzindo novos institutos e elementos para o pensamento jurídico, em todas as suas áreas”.
Essa é uma das mais utilizadas definições do Direito Digital. Peguei ela emprestada da advogada Patrícia Peck Pinheiro, referência no Brasil sobre o assunto, além de autora de um dos primeiros livros sobre Direito e Tecnologia na Língua Portuguesa.
O Direito Digital, portanto, é a interpretação da atual matriz jurídica levando em consideração os impactos de uma sociedade digital e altamente conectada.
Neste cenário atual, onde a prova é eletrônica e a testemunha, muitas vezes, é a própria máquina, compreender as questões legais que envolvem o mundo online não é mais uma opção, mas uma necessidade urgente.
Precisamos entender que a sociedade caminha cada vez mais para uma realidade totalmente virtual, fazendo surgir novos desafios que precisam ser enfrentados e resolvidos.
Temas como dados do usuário, privacidade, liberdade de expressão, comércio eletrônico, responsabilidade civil na internet, segurança da informação e tributação digital estão cada vez mais em pauta, interligando todas as esferas jurídicas e exigindo do Direito novos pensamentos e aplicações.
O Direito deve caminhar no mesmo sentido e propor regras que sejam capazes de regulamentar os impactos da tecnologia em todas as esferas das relações humanas, sejam elas comportamentais, políticas, contratuais, financeiras ou tributárias.

Por que o Direito Digital é tão importante?
A internet é uma rede incrível de servidores e computadores interconectados que direcionam as solicitações do navegador da web através de uma rede de conexões com e sem fio, mas apenas uma pequena porcentagem de pessoas no mundo - incluindo estudantes - realmente entende quais são esses processos.
Menos ainda entendem como esses processos funcionam.
Não bastasse isso, é fato que a maioria das pessoas simplesmente não acompanha as leis e regulamentos em constante mudança.
Por exemplo, tente lembrar quantas vezes você leu os termos de uso de alguma plataforma que você utiliza ou a política de privacidade de algum App.
Pelo menos no senso comum, é perfeitamente normal baixar músicas gratuitamente em algum site da internet ou encontrar algum livro disponível para download em PDF.
Aliás, é possível que todos tenhamos feito isso em algum momento da vida.
Há pessoas que sequer imaginam que estão infringindo alguma lei ou simplesmente não sabem o que é o uso apropriado da tecnologia. Por outro lado, existem pessoas que sabem exatamente o que estão fazendo e criam sites ilegais para compartilhamento de arquivos, violam direitos autorais, espalham malwares, divulgam informações falsas, invadem redes ou sistemas com objetivo de prejudicar outras pessoas.
Essas práticas são cada vez mais comuns e exigem leis que protejam direitos e também punam aqueles que violam esses direitos.
Mas não se engane, isso vai muito além da esfera criminal. Existem também diversas outras questões que precisam de regulamentação e interpretações específicas para que o uso da internet seja cada vez mais seguro, ético e justo, como as questões contratuais, consumeristas e tributárias.
Por exemplo, a economia digital está muito à frente do que temos hoje consolidado em termos de leis e precedentes. Ou seja, estamos trabalhando questões inovadoras e disruptivas com leis e precedentes antigos e obsoletos.
A tributação de softwares em um processo que chegou no STF há quase 30 anos já não reflete mais a atual situação do mercado, até porque já avançamos para o Software as a Service - Saas.
Nas palavras de Patrícia Peck:

“… o Direito Digital deixou de ser entendido como uma disciplina vertical, aquele Direito de Informática, de Tecnologia ou Cibernético, para se tornar o Direito como um todo, de uma Sociedade Digital. Por isso, ficou horizontal, transversal e engloba todas as disciplinas do Direito: civil, criminal, contratual, tributário, de propriedade intelectual, constitucional, trabalhista, entre outros.”

Um pouco sobre cidadania digital e alguns exemplos do cotidiano online
Se você reparar, a tecnologia está muito mais presente e acessível do que imaginávamos e, agora, praticamente indissociável do mundo "real".
Um verdadeiro "mundo paralelo", pode-se dizer, no qual é possível fazer praticamente qualquer coisa que fazemos no mundo “real”.
Ou seja, se no mundo real podemos conhecer e falar com pessoas, ter uma empresa, falar dos nossos serviços e construir um nome ou uma imagem consolidada, na internet podemos fazer todas essas coisas, sem fronteiras geográficas.
E isso vale também para práticas ruins e criminosas, como ter uma identidade falsa, enganar pessoas, fraudar documentos, difamar e espalhar malware, e muitas outras.
Essa utilização da internet para fazer praticamente qualquer coisa que podemos fazer no ambiente offline criou a chamada cidadania digital.
Os cidadãos digitais são aqueles que usam a tecnologia com regularidade para se envolver na sociedade. Desde a criação de um perfil em alguma plataforma digital para advogados, até a compra online de algum produto existem caminhos exclusivamente digitais para isso.
A boa cidadania digital envolve pessoas que se conectam umas com as outras e utilizam as diversas ferramentas digitais para comprar, realizar pagamentos, encontrar e oferecer serviços e fazer negócios. Além disso, elas são simpáticas e criam relacionamentos duradouros por meio da internet.
Assim como no mundo real, no mundo online também foi necessário criar uma estrutura para proteger os usuários, com regras e políticas que abordam questões relacionadas ao ambiente virtual e responsabiliza as condutas dos que ali trafegam.
Ao entender que a tecnologia hoje é indissociável do mundo “real”, você prepara o terreno para a entender os próximos elementos-chave da cidadania digital e a importância do Direito Digital.

Regulamentação do Direito Digital no Brasil
Uma pesquisa do IBGE feita no longínquo 2009, revelou a existência de quase 68 milhões de internautas.
Se por um lado esse número mostrava a evolução da tecnologia, por outro expressava o desafio de harmonizar a interação entre o Direito e a chamada cultura digital.
Uma discussão ampla foi realizada com a sociedade na plataforma “Cultura Digital”, rendendo incontáveis manifestações sobre o “#marcocivil” nas redes sociais.
De lá para cá, pode-se dizer que as normas específicas ainda são escassas e as diversas lides envolvendo o Direito Digital dependem de normas relativas a outras áreas do Direito.
Sem contar que ainda não existe um tribunal específico destinado a julgar delitos e outras questões que acontecem no ambiente virtual.
Mesmo assim, o Direito Digital vem ganhando relevância, principalmente depois de alguns marcos legislativos importantes que você verá a partir de agora.

Lei Carolina Dieckmann
A Lei Nº 12.737/2012, que ficou conhecida como Lei Carolina Dieckmann, acrescenta o artigo 154-A ao Código Penal, criando um tipo penal que criminaliza a invasão de dispositivo informático alheio a fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular.
Em 2012, a atriz teve fotos íntimas roubadas por hackers, que exigiram determinada quantia em dinheiro para não divulgá-las na rede. Como ela não cedeu à tentativa de extorsão, as fotos se tornaram públicas.

Lei do e-commerce
O Decreto nº 7.962 de 2013, a “Lei do e-commerce” veio para regulamentar as normas presentes no Código de Defesa do Consumidor e estipular regras referentes à compra de produtos e serviços no ambiente online.
O Decreto trata de uma série de questões, dentre elas as informações que um site deve disponibilizar, a necessidade de exibir informações claras sobre os produtos, o direito ao arrependimento e a obrigação de oferecer um atendimento facilitado e de qualidade.

Marco Civil da Internet
Após 4 anos de debates, pesquisas e tramitação legislativa, finalmente entra em vigor a Lei nº 12.965/2014, mais conhecida como o Marco Civil da Internet. Considerada a primeira lei da história exclusivamente dedicada à regulação geral do uso da internet no Brasil, o Marco Civil da Internet trata de assuntos específicos ao tráfego de dados e ao uso da rede mundial de computadores.
Foi aí que o Direito Digital começou a ser tratado com mais amplitude e relevância.

Liberdade de Expressão na Internet
A internet é o principal mecanismo, nos dias de hoje, para o exercício da liberdade de expressão. Você pode abrir o seu perfil do Facebook e publicar algo em que você está pensando.
A nossa Constituição traz expressamente a garantia da liberdade de pensamento, expressão e/ou manifestação, no inciso IV, do artigo 5º. No inciso IX, ela ainda continua a garantir a liberdade de "expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
Antes do Marco Civil da Internet, as plataformas digitais detinham o controle das publicações e opiniões postadas. Ou seja, elas tinham o direito de retirar qualquer publicação, de acordo com que consideravam “conteúdos impróprios” na internet.
Com a vigência da nova legislação, essas empresas não podem retirar postagens de seus usuários sem que haja uma ordem judicial específica.

Lei nº 13.640/2018
Com o crescimento da economia compartilhada e o uso cada vez mais frequente de aplicativos para as mais variadas necessidades humanas, como, por exemplo, a Uber, provocou uma obrigatoriedade de mudança na legislação também.
Agora, a realização de viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente cadastrados em aplicativos é considerada ilegal se o motorista não cumprir certas exigências, como a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais, por exemplo.

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Após os escândalos de espionagem de Edward Snowden e as polêmicas envolvendo o vazamento de dados pelo Facebook, no ano de 2018, foi publicada a Lei nº 13.709/2018, a famosa LGPD.
A Lei dispõe justamente sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade dos titulares dos dados.
Além disso, a LGPD criou um conjunto de novos conceitos jurídicos (e.g. "dados pessoais", "dados pessoais sensíveis"), estabeleceu as condições nas quais os dados pessoais podem ser tratados, gerou obrigações específicas para os controladores dos dados e criou uma série de procedimentos e normas para que haja maior cuidado com o tratamento de dados pessoais e seu compartilhamento com terceiros.

O futuro do Direito Digital
Os exemplos mais comuns de aplicação do Direito Digital são nos crimes de calúnia, difamação, injúria ou ameaça praticados no ambiente virtual, seja com a utilização de e-mails, posts nas redes sociais ou aplicativos como o WhatsApp.
Mas há também outros exemplos na esfera consumerista, trabalhista e de família, como fraudes de boletos em lojas virtuais, verificação de e-mails ou mensagens no WhatsApp fora do horário de trabalho e casos de infidelidade conjugal em sites e aplicativos de relacionamento.
A ausência de uma lei específica ainda gera dúvidas na relação entre Direito e tecnologia, e muitas questões importantes que ainda sequer começaram a ser discutidas devem ganhar mais atenção daqui pra frente.
Veja alguns exemplos de temas que o Direito Digital deve introduzir e trazer elementos para o pensamento jurídico.

Biotecnologia
A biotecnologia é a tecnologia baseada nas ciências biológicas, e possui diferentes níveis, como molecular, celular, morfofisiológico, ecológico, biodiversidade, reprodução e genética.
Em meio a notícias de criação de embrião humano a partir de células-tronco e desenvolvimento de órgãos humanos em animais, o uso de células-tronco, um dos assuntos mais polêmicos da biotecnologia, ainda será alvo de inúmeras discussões no campo jurídico.
O projeto criado pela Neuralink, startup de neurotecnologia do bilionário Elon Musk, por exemplo, tem como objetivo conectar o cérebro das pessoas a smartphones e computadores através de um chip, e assim explorar as possibilidades da inteligência artificial.
Segundo a empresa, o uso dessa tecnologia é estritamente médico: recuperar funções perdidas por dano cerebral, como o controle motor.
O projeto ainda está em fase de testes, mas seu uso, que pode ser em breve, implica diversos riscos e preocupações, sejam médicos, já que a instalação da Neuralink exigirá uma forma de cirurgia, ou jurídicos, pois envolve segurança cibernética e proteção dos dados das pessoas.
Também, a possibilidade de criar em série órgãos similares aos do corpo humanos empolga profissionais da área e tem o potencial de inovar as práticas médicas.
Na ortopedia, esses avanços estão mais palpáveis, com a impressão, por exemplo, de implantes e próteses usando materiais como aço cirúrgico e silicone.
Mas já existem pesquisadores que pretendem utilizar a impressora 3D para recriar a parte perdida do cérebro em traumatismos crânio-encefálico.
A partir dessa realidade, não há dúvidas de que serão necessárias regras específicas para a impressão 3D, a fim de criar um ambiente regulatório seguro para viabilizar a produção e a fabricação dos dispositivos médicos pela manufatura aditiva.

Internet das coisas - IoT
Internet das Coisas - IoT é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos com a internet, possibilitando que eles sejam remotamente controlados ou monitorados.
Em outras palavras, se trata de objetos do dia a dia interconectados digitalmente, que podem ser identificados e controlados por outros equipamentos e ou por seres humanos.
Essas aplicações, claro, acarretam riscos e implica grandes desafios.
O Decreto nº 9.854/19 instituiu o Plano Nacional de Internet das Coisas, estabelecendo pontos importantes para o desenvolvimento tecnológico e da transformação digital no País.

Tributação da economia digital
A virtualização dos bens e serviços digitais propiciou a inevitável estruturação de arranjos empresariais sem fronteiras geográficas, cujas operações vêm desafiando o sistema tributário internacional e impactando os respectivos sistemas jurídicos de cada país.
Como já falamos no início, a economia digital está muito à frente do que temos hoje em termos de leis e precedentes. A questão que o STF está julgando sobre a tributação dos softwares já não reflete mais a atual situação do mercado, que já está na fase do Software as a Service - Saas.
Além disso, a internet das coisas, as plataformas de economia compartilhada — Uber, Airbnb —, jogos online, e-commerce, market place, cloud computing, streaming, bitcoins, e outros negócios disruptivos que movimentam cifras bilionárias apontam para a necessidade de legislações que contemplem essas evoluções da tecnologia e seus reflexos na vida humana.
Isso dá mais segurança para as empresas que pretendem atuar no Brasil, permite alcançar rendas da economia digital que atualmente não são tributadas e propicia a adequada aplicação dos tratados para evitar a dupla tributação da renda.

Fake news
Segundo uma pesquisa recente do Ibope, 90% dos eleitores brasileiros apoiam a regulamentação de redes sociais para combater fake news.
Enquanto existem investigações contra empresários e parlamentares acusados de disseminar conteúdo falso pela internet, com intuito de vantagem política, a "Lei da Fake News" está sendo discutida, e seu objetivo é estabelecer boas maneiras para empresas e internautas.
É um debate que está só no começo.
                                                                                                                
Conclusão
O Direito Digital é uma disciplina que não pode ser ignorada, muito menos entendida como um simples ramo do Direito, que lida apenas com questões de informática.
O Direito Digital deve ser entendido como um todo, de uma sociedade que não conhece mais o mundo sem a tecnologia e que a utiliza em cada processo ou relação humana.
Somo cidadãos digitais e, em alguns casos, a própria máquina será nossa testemunha.
As soluções para esta realidade dependem de profissionais que estejam sempre alinhados com as últimas tendências do Direito e que pensem de forma disruptiva e global.

Por Pedro Custódio
Fonte Blog do Jusbrasil

A VERDADE POR TRÁS DO R$1,99


Há mais de dez anos, as lojas de preço único, “tudo por R$1,99”, viraram febre no país. Lá se encontrava de tudo: potes plásticos para geladeira, flores artificiais, material escolar, fraldas descartáveis, lembrancinhas de todos os tipos. Se alguém precisasse comprar o presente do amigo secreto, pratos, copos ou talheres, pilhas para o controle remoto, era só procurar a lojinha mais próxima. Produtos eletrônicos importados da China, os famosos “ching-lings”, também estavam lá na estante esperando o comprador.
Depois de um tempo, os preços foram aumentando. De R$1,99, as lojas foram passando a vender seus produtos por R$3,99, R$5,99… Só uma coisa não mudou: o R$0,99. Já se tornou tão comum deixar aquele centavo para trás que quase não se vê as pequenas moedinhas circulando por aí. Mas, o pesquisador Lee E. Hibbett, professor de marketing da Freed-Hardeman University do Tennessee, revelou que há uma grande tática de venda por trás deste “troquinho”.
É tudo uma questão de leitura. O professor explica que, como a ordem em que lemos segue da esquerda para a direita, o primeiro número chama mais atenção. É por isso que se você vê um produto pelo famoso preço R$3,99 e outro por R$ 4, vai preferir o primeiro. Segundo o pesquisador, isso é a nossa tentativa de diminuir os esforços em comparar preços, vemos o valor cheio, descartamos os decimais e pronto, levamos o produto.
Outra estratégia de marketing é passar a impressão ao consumidor de que um produto com o final 0,99 está em promoção, e que ele está fazendo um ótimo negócio. “Alguns varejistas reservam preços que terminam em nove para seus itens com desconto. Comparações de preços em grandes lojas de departamento revelaram que isto é bem comum, principalmente em produtos de vestuário”, disse o professor da escola Kellogg de marketing, Eric Anderson da Northwestern University, e o professor de administração da escola Sloan, Duncan Simester, do M.I.T. Desta maneira, o cliente fica condicionado a achar que, se tem 0,99 no final do preço, o produto está em promoção.
Segundo artigo lançado pelos professores, até grandes marcas americanas como J. Crew e Ralph Lauren usam esta tática. Quando as roupas são de uma coleção nova ganham um preço inteiro, quando recebem algum desconto, o preço termina em 0,99. Muitas lojas evitam colocar estes centavos em seus preços para não causar a impressão de serem “baratas”. Por outro lado, outras lojas usam os decimais de propósito para criar a ilusão de liquidação.
De um em um centavo que são “deixados pra lá” no troco, essas lojinhas vão crescendo. Não é à toa que nas cidades existam várias “lojas de R$1,99”. O negócio é pensar se realmente se está fazendo um bom negócio.
Por Letícia Resende

AGORA É HORA DE VIVER!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

BOM SENSO E CONTROLE EMOCIONAL, COMPONENTES BÁSICOS EM CONCURSO PÚBLICO

erros e acertos dos candidatos. Conhecimento teórico e disciplina não bastam para obter a aprovação

Conseguir a aprovação num concurso público não passa apenas pelo domínio do conteúdo das provas. Segundo especialistas, outros fatores são tão importantes para o candidato ser bem-sucedido quanto o conhecimento técnico. Bom senso é um deles, aponta Leonardo Pereira, diretor do Instituto IOB. Segundo o especialista, este atributo pode ser medido pelos examinadores através da redação. Afinal, o que a banca busca são posições sensatas, equilibradas e maduras sobre os pontos que estão sendo cobrados na prova.
Outro fator essencial é o controle emocional. Há inúmeros casos de candidatos que já foram reprovados em concursos por ficarem tensos demais na hora das avaliações, errando pontos que, em discussões normais, dariam ''um banho de conhecimento'', acrescenta Pereira.
Para Paulo Estrella, diretor da Academia do Concurso, 50% do sucesso depende da capacidade que a pessoa tem de aplicar seu conhecimento, o que certamente envolve controle de suas emoções:
— Se o emocional não estiver equilibrado, é comum acontecer os famosos “brancos”. Quer dizer, a pessoa não consegue associar o que está sendo perguntado ao conhecimento que detém do assunto por conta do alto nível de estresse.
Organização e disciplina também são, sem sombra de dúvida, essenciais para um bom desempenho. O candidato que realmente almeja a aprovação, diz Pereira, deve estar atento às regras do edital, obedecendo desde a sugestão de vestimenta, como horário das provas, fechamento dos portões, tempo para transcrever o gabarito e materiais que são permitidos durante a realização dos exames:
— Conhecendo a fundo tais exigências, o candidato pode se programar e evitar quaisquer transtornos para o bom transcurso da prova.
E, por meio da disciplina, o candidato terá como alcançar todo e qualquer objetivo que trace, ressalta o diretor do IOB. Ele entende que a disciplina começa com o planejamento financeiro para o período que antecede a aprovação, caso o candidato não esteja empregado. A disciplina ainda faz parte do planejamento dos estudos, determinando como os horários serão divididos, quais serão as atividades que passarão a fazer parte da sua rotina e quanto tempo por dia elas tomarão do candidato. É nesta fase também que o candidato terá que selecionar que atividades não farão parte mais de sua rotina.
— Quem busca uma vaga entre as mais disputadas seleções públicas deve, antes de ter conhecimento sobre as disciplinas presentes no edital, estar disposto a entregar parte de seu tempo diário para estudar, de forma concentrada e disciplinada, todas as matérias que serão cobradas no concurso. Creio que disciplina, capacidade de se automotivar, determinação e persistência são características que vêm antes mesmo de o candidato ser um profundo conhecedor das matérias — afirma Vilson Cortez, professor de legislação tributária do Canal dos Concursos.
Por Ione Iuques 
Fonte O Globo Online

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INTEGRIDADE