Em
recente pesquisa da Robert Half revelou que, em até cinco anos, os
profissionais temporários deverão igualar o grau de importância dos
colaboradores permanentes dentro das organizações. Isso significa mais trabalho
para quem quer ser reconhecido no mercado como um especialista.
O
trabalho temporário é muito mais do que uma simples vaga no comércio na época
do Natal. Cresce o número de posições estratégicas nas companhias, por exemplo,
para a implantação de sistemas e processos.
Trabalhar
com um projeto temporário pode ser ideal para quem prefere não criar vínculos
com o empregador e se sente mais motivado em completar ciclos curtos e logo
partir para outro desafio. Também pode ser uma boa opção para quem tem planos
de viagem, por exemplo, não quer ficar parado, mas ao mesmo tempo não pode se
comprometer com a empresa no longo prazo.
É
importante deixar bem claro que o profissional que atua como trabalhador
temporário não é o mesmo que um consultor ou um prestador de serviço (conhecido
como PJ). Ele tem os mesmos direitos do profissional permanente nas empresas.
Isso é garantido pela Lei 6019: carteira assinada, 13º e férias proporcionais,
recolhimento do FGTS, vale transporte e seguro, por exemplo.
Se
você se interessou em atuar como um profissional temporário, é importante saber
que as habilidades mais valorizadas são a capacidade de autogestão,
especialização, proatividade e domínio do idioma inglês – principalmente para
cargos de nível gerencial.
Por
Fernando Mantovani
Fonte
Exame.com