O que compensa mais: comprar imóvel na planta ou
pronto? Veja dicas do portal especializado no assunto
"ProprietárioDireto"
Comprar
imóvel na planta é o caminho mais apropriado para quem não deseja se mudar
imediatamente, não dispõe do total necessário para a compra e não faz questão
de morar em uma área central - que, em grandes cidade como São Paulo, já estão
quase totalmente ocupadas. Além disso, a compra do imóvel na planta é mais
recomendado para a pessoa que não paga aluguel. Assim, as parcelas da nova casa
não se somam às da casa atual, sobrecarregando a renda.
Imóvel na planta sai mais barato?
A
conta é um pouco confusa. Comparando o preço de um imóvel na planta com um já
pronto, no mesmo tamanho e localização, o da planta é mais caro agora. No entanto,
com a valorização dele ao longo dos anos, ele deverá valer mais que a quantia
investida quando estiver pronto. Mais precisamente, por volta de 20% a mais. Se
a localização e a planta forem boas, bem mais. Se tiver mais de uma vaga na
garagem, mais ainda. Para resumir, o lucro pode chegar a 50%.
Condições de pagamento do imóvel na planta
Além
da valorização do imóvel da planta com o tempo, as condições de pagamento são
mais amigáveis. Em geral, o comprador parcela os 30% da entrada por um período
de até três anos - tempo que leva para concluir um projeto e entregar as
chaves, em geral. Os outros 70% podem ser pagos em até 20 anos de acordo com a
maneira de financiamento escolhida.
Imóvel na planta do jeito que você sempre quis
Outro
ponto que costuma agradar bastante é a flexibilidade do acabamento. Está tudo
lá, no memorial descritivo do imóvel. Aliás, antes de comprar um apartamento,
vale ler, reler e analisar o documento. É nele que está tudo o que o comprador
deve saber e o que ele deve cobrar caso a obra saia dos trilhos: metragem dos
cômodos, material usado no acabamento e prazo da entrega das chaves.
Algumas
construtoras permitem a negociação da distribuição das paredes e da troca de
acabamentos. Por exemplo, se você quer trocar o piso das áreas comuns de
granito para madeira, essa é a hora de ir atrás. Se for permitido, a
construtora irá verificar se isso custa mais em material e quanto tempo
adicional pode levar. A vantagem é que a mão de obra já está lá. Isso sem falar
que é mais fácil fazer uma pequena reforma em um canteiro de obras que em uma
casa pronta.
Imóvel
novo costuma ser menor
Nas
construções novas o apartamento em si perde, em relação às peças antigas. Isso
porque, na maioria das vezes, os cômodos são menores, assim com o pé direito.
Mas elas são um reflexo de uma necessidade atual: dividir o espaço em mais
unidades independentes e agregar no espaço além da porta de entrada. É simples.
Os apartamentos antigos podem ter a mesma metragem dos novos, com menos
cômodos. A diferença maior de um imóvel na planta está fora da área de
convivência privada.
Por outro lado, mais vagas e maior lazer
Nos
imóveis de construção recente é dedicada uma maior parte do espaço e custo às
áreas externas: vagas de garagem e área de lazer. A tendência é que novos
prédios sejam construídos fora de área central. Assim, é mais confortável para
os moradores ter carro. Como a maioria das famílias têm mais de um automóvel,
são necessárias duas, três ou quatro vagas na garagem, algo difícil de se
encontrar no centro. Como os edifícios estão mais afastados do centro, é
exigido que sejam mais independentes. Então, possuem academia, playground,
churrasqueira, quadras e, em alguns casos, mercadinhos. É o conceito de
condomínio-clube.
A
tendência comprova a demanda do mercado, encabeçada por famílias com filhos
pequenos. Quanto mais novo o prédio e mais vagas na garagem por unidade, mais
valorizado é o apartamento. É lógico que o estilo de vida entra na conta. Se a
pessoa mora sozinha, não dirige e não faz uso da área de lazer, deve preferir
uma unidade antiga no centro.
Rede elétrica mais resistente
Outro
item característico de um imóvel na planta é que ele possui uma rede elétrica
mais resistente e com mais tomadas. A estrutura suporta máquinas com grande
voltagem, como computadores, microondas, itens básicos nos dias de hoje mas que
não eram utilizados diariamente em todos lares há cinquenta anos.
Fonte
Jornal da Orla