Autores de livro baseado na Bíblia afirmam que pecados
listados no livro sagrado se encaixam nas vivências no mundo corporativo
Sete pecados da Bíblia se encaixam nas vivências no
mundo corporativo
Gula,
avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e soberba. Os sete pecados capitais
também se manifestam na busca pelo sucesso profissional. É o que afirmam
William Douglas e Rubens Teixeira, no livro “As 25 leis bíblicas do sucesso”,
segundo o qual a Bíblia é o melhor manual sobre o sucesso já escrito até hoje.
Douglas
afirma que ele e Rubens, em suas trajetórias profissionais, viram que várias
das mensagens contidas na Bíblia podiam ser úteis para a carreira, e, claro, os
pecados listados se encaixavam muito bem ao que vivenciamos no mundo
corporativo:
—
A associação dos pecados com práticas erradas de profissionais foi apenas uma
consequência natural de nosso estudo, e foi feita para demonstrar duas coisas.
Primeiro, que é possível, por meio do conhecimento bíblico, desmitificar uma
série de práticas erradas e prejudiciais. Em segundo lugar, que muitas das
atitudes que tomamos podem ser as culpadas pelos maus resultados. São nossos
“pecados”. Se você lida com estas práticas do ponto de vista espiritual (pecado)
ou laico (erros/falhas/burrice) é o de menos, desde que evite as condutas que
irão prejudicar sua vida e sua carreira.
Douglas
ressalta que, no caso dos pecados no trabalho, o “inferno” poderá ser a
demissão, a falta de promoções, as frustrações etc. Segundo o autor, o pecado
mais comum é o da inveja e, apesar de todos serem bastante graves, esse é um
dos mais prejudiciais. Ele lembra que muitos profissionais, na sanha de alçar
voos mais altos, acabam invejando colegas de trabalho e passando por cima de
qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Esta prática, diz Douglas, além de
“queimar” o profissional, quando é descoberta, cria um clima muito ruim no
local de trabalho e pode prejudicar todo o andamento dos projetos
desenvolvidos:
—
A inveja é sempre ruim, faz a pessoa tomar decisões erradas e cometer outro
erro grave, o da pressa por resultados. Não se pode confundir, no entanto,
inveja com admiração ou, ainda, com ambição. Você pode admirar alguém que
conquistou muito e ter a boa ambição de trilhar um caminho semelhante.
Um
aspecto importante a ressaltar, diz ele, são as características que formam um
bom profissional: ser trabalhador, competente, honesto, simpático,
leal/confiável, determinado/persistente, paciente, humilde, imbuído de espírito
de equipe e capaz de se adaptar às mudanças.
—
Quem congregar esse conjunto de qualidades será altamente diferenciado e
desejado pelo mercado, seja como sócio, empregado, prestador de serviços,
consultor ou o que for. Todo mundo precisa de gente assim, pois são
profissionais raros de se achar. Serão os primeiros a serem contratados ou
promovidos. E mesmo se a empresa estiver com problemas, serão os últimos a
serem demitidos.
Fonte
O Globo Online