terça-feira, 11 de dezembro de 2018

OS SETE PECADOS CAPITAIS NA CARREIRA

Autores de livro baseado na Bíblia afirmam que pecados listados no livro sagrado se encaixam nas vivências no mundo corporativo

Sete pecados da Bíblia se encaixam nas vivências no mundo corporativo

Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e soberba. Os sete pecados capitais também se manifestam na busca pelo sucesso profissional. É o que afirmam William Douglas e Rubens Teixeira, no livro “As 25 leis bíblicas do sucesso”, segundo o qual a Bíblia é o melhor manual sobre o sucesso já escrito até hoje.
Douglas afirma que ele e Rubens, em suas trajetórias profissionais, viram que várias das mensagens contidas na Bíblia podiam ser úteis para a carreira, e, claro, os pecados listados se encaixavam muito bem ao que vivenciamos no mundo corporativo:
— A associação dos pecados com práticas erradas de profissionais foi apenas uma consequência natural de nosso estudo, e foi feita para demonstrar duas coisas. Primeiro, que é possível, por meio do conhecimento bíblico, desmitificar uma série de práticas erradas e prejudiciais. Em segundo lugar, que muitas das atitudes que tomamos podem ser as culpadas pelos maus resultados. São nossos “pecados”. Se você lida com estas práticas do ponto de vista espiritual (pecado) ou laico (erros/falhas/burrice) é o de menos, desde que evite as condutas que irão prejudicar sua vida e sua carreira.
Douglas ressalta que, no caso dos pecados no trabalho, o “inferno” poderá ser a demissão, a falta de promoções, as frustrações etc. Segundo o autor, o pecado mais comum é o da inveja e, apesar de todos serem bastante graves, esse é um dos mais prejudiciais. Ele lembra que muitos profissionais, na sanha de alçar voos mais altos, acabam invejando colegas de trabalho e passando por cima de qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Esta prática, diz Douglas, além de “queimar” o profissional, quando é descoberta, cria um clima muito ruim no local de trabalho e pode prejudicar todo o andamento dos projetos desenvolvidos:
— A inveja é sempre ruim, faz a pessoa tomar decisões erradas e cometer outro erro grave, o da pressa por resultados. Não se pode confundir, no entanto, inveja com admiração ou, ainda, com ambição. Você pode admirar alguém que conquistou muito e ter a boa ambição de trilhar um caminho semelhante.
Um aspecto importante a ressaltar, diz ele, são as características que formam um bom profissional: ser trabalhador, competente, honesto, simpático, leal/confiável, determinado/persistente, paciente, humilde, imbuído de espírito de equipe e capaz de se adaptar às mudanças.
— Quem congregar esse conjunto de qualidades será altamente diferenciado e desejado pelo mercado, seja como sócio, empregado, prestador de serviços, consultor ou o que for. Todo mundo precisa de gente assim, pois são profissionais raros de se achar. Serão os primeiros a serem contratados ou promovidos. E mesmo se a empresa estiver com problemas, serão os últimos a serem demitidos.

Fonte O Globo Online