terça-feira, 16 de abril de 2019

NOVO OU USADO? VEJA DICAS DO IDEC PARA ESCOLHER A MELHOR OPÇÃO

Automóveis usados podem sair bem mais em conta, mas o consumidor deve tomar cuidado com alguns detalhes antes de realizar a compra

Quando o consumidor decide comprar um automóvel, muitas vezes um semi-novo pode sair muito mais em conta do que um que acaba de sair da fábrica. No entanto, comprar um veículo usado requer alguns cuidados para que o dinheiro economizado não acabe tendo de ser revertido em reparos logo após a compra. Pensando nisso, o Idec separou algumas dicas práticas para que o consumidor saiba se está realizando uma boa compra ou não:
- Teste o carro antes de comprá-lo. O test drive é essencial antes da compra do veículo, mas não é suficiente para uma compra segura, pois rodar por alguns quilômetros não garante que o motorista notará os pontos negativos do automóvel;    
- Tome cuidado com veículos importados. Carros fabricados no exterior e com poucas vendas no país, muitas vezes não possuem uma rede de assistência técnica adequada e pode dificultar encontrar peças para reposição;    
- Vale destacar que carros que pararam de ser produzidos devem ser mais baratos porque a manutenção e a substituição de peças tendem a ser cada vez mais difíceis;    
- Uma dica importante é observar o funcionamento do motor do automóvel. Neste caso, preste atenção no motor, pois qualquer barulho estranho ou cheiro forte podem significar sinal de problema;    
- Confira a cor da fumaça que sai do escapamento: no caso de fumaça preta, há a possibilidade de o veículo estar desregulado na hora de misturar ar e combustível, o que implica em ter que realizar a troca das velas. Já a fumaça branca significa condensação de ar, sendo esta a cor esperada e não indica nenhuma anormalidade, principalmente em carros que funcionam com álcool ou em dias muito frios. Fumaça azulada é um sinal sério de queima de óleo no motor e pode significar a retificação completa do motor ou ao menos uma revisão detalhada;    
- Dificuldade para engatar ou um ronco nas marchas também é um mau sinal, indicando problema de rolamento na caixa do câmbio;    
- Para a checagem dos freios, pise no pedal com o carro parado e desligado. Mantenha a pressão no pedal ao ligar o motor e sinta o pedal, que deve ceder levemente antes de parar. Se o pedal do freio ceder até o fim ou não se mover com o funcionamento do motor, é um sinal de que pode haver problemas;    
- Os pneus também merecem especial atenção do possível comprador: pneus gastos significam ao menos um uso de entre 30 mil a 40 mil quilômetros rodados; pneus gastos de forma diferente podem indicar problema na suspensão;    
- Verifique se o nível de óleo do automóvel está entre os níveis indicados na mangueira de medidas, aproveitando também para checar se a cor do óleo não está muito escura e a data e a quilometragem da última troca de óleo. Vale consultar um mecânico de confiança para verificar se não há borra de óleo no motor, problema que pode causar entupimento das vias de lubrificação;   
- A presença de emendas na lataria ou nos vidros pode significar que o veículo já sofreu batidas, assim como diferenças de cor na pintura;  
- A lataria de carros tem de cinco a seis anos de garantia de fábrica, então é válido procurar por pontos de ferrugem;    
- Por fim, vale lembrar: tome cuidado com o crédito na hora de buscar financiamento para comprar seu veículo! Com a facilidade dos bancos na aprovação de empréstimos para a compra de veículos, o consumidor corre o risco de se endividar mais do que deveria. Para tanto, o consumidor deve sempre insistir que a loja lhe forneça o custo efetivo total de um empréstimo. O Idec recomenda que os compradores economizem para dar a maior entrada possível na hora do financiamento, assim, o gasto com juros será mais baixo, bem como o prazo de parcelamento.

Ao analisar se as prestações cabem no seu bolso, o consumidor deve levar em conta que automóveis também têm gastos de manutenção, combustível, IPVA, licenciamento e seguro, entre outros. Fique de olho para não perder a conta!
Fonte Idec