A
oferta de bons salários está alta. Até meados de março, estão abertas
inscrições para cinco concursos com remuneração na faixa dos R$ 20 mil. É a
chance que têm os concurseiros para garantir, além de estabilidade, conforto.
Mas a concorrência não será fácil. Por isso, escolhemos algumas dicas de
estudos para que os candidatos otimizem o aprendizado e aumentem as chances do
tão sonhado emprego público.
1. Baixar a Constituição em áudio, para ouvir durante
sua leitura
Para
a professora Licínia Rossi, do cursinho LFG, ouvir o texto da Constituição ao
mesmo tempo em que ele é lido ajuda em sua memorização. E é algo simples de
fazer. Basta acessar o site da Câmara dos Deputados e baixar o áudio na íntegra
ou em partes.
2. Quantidade não é qualidade
Segundo
Licínia, estudar horas a fio, sem descanso, sem foco e sem planejamento em nada
ajuda na fixação do conteúdo. Ela ensina a seus alunos uma técnica que consiste
em marcar no relógio o limite de uma hora e ler, durante o período, um ou mais
tópicos escolhidos para o estudo, reservando os dez minutos finais para que a
leitura seja recapitulada em voz alta, à maneira de uma aula.
3. Planejar os estudos
“O
ideal é que o plano de estudo tenha uma certa diversificação de matérias ao
longo do dia para que não fique maçante”, afirma o professor João Aguirre, do
cursinho LFG. “Mas a diversificação não pode ser muito grande, se não você
acaba não estudando nada. Tem que fazer com proporcionalidade”, alerta ele.
Para o professor, a parte fundamental do estudo está na formatação do plano,
segundo duas principais diretrizes: quantas horas o aluno se propõe a estudar,
e quanto tempo há até o concurso. “A partir daí eu consigo organizar os
estudos. Se o prazo for menor, eu tenho que dar um foco para as matérias com um
peso maior na prova”, sugere.
4. Saber por que as alternativas erradas estão erradas
“Eu
acho muito válido estudar por meio de provas anteriores, por questões, mas
desde que o aluno saiba porque cada uma das alternativas está certa ou está
errada”, sublinha Licínia. Para ela, não adianta nada achar a resposta certa
com uma fundamentação errada. “Muitas vezes o concurseiro vai por eliminação.
Mas não necessariamente isso significa que ele sabe tudo, nem que está
preparado”, afirma a professora. “Se ele não souber o porquê das respostas
estarem erradas, ele não vai ter o conhecimento completo”, continua Licínia,
que sugere estudar com ajuda de livros com exercícios resolvidos. “O ideal é
saber qual o erro, qual é a pegadinha, qual tá errada. Isso é muito produtivo”,
garante ela.
Por
Felipe Vilasanchez
Fonte
Consultor Jurídico