quarta-feira, 23 de março de 2016

CONFIRA QUATRO DICAS PARA ESTUDAR MELHOR E SER APROVADO


A oferta de bons salários está alta. Até meados de março, estão abertas inscrições para cinco concursos com remuneração na faixa dos R$ 20 mil. É a chance que têm os concurseiros para garantir, além de estabilidade, conforto. Mas a concorrência não será fácil. Por isso, escolhemos algumas dicas de estudos para que os candidatos otimizem o aprendizado e aumentem as chances do tão sonhado emprego público.

1. Baixar a Constituição em áudio, para ouvir durante sua leitura
Para a professora Licínia Rossi, do cursinho LFG, ouvir o texto da Constituição ao mesmo tempo em que ele é lido ajuda em sua memorização. E é algo simples de fazer. Basta acessar o site da Câmara dos Deputados e baixar o áudio na íntegra ou em partes.

2. Quantidade não é qualidade
Segundo Licínia, estudar horas a fio, sem descanso, sem foco e sem planejamento em nada ajuda na fixação do conteúdo. Ela ensina a seus alunos uma técnica que consiste em marcar no relógio o limite de uma hora e ler, durante o período, um ou mais tópicos escolhidos para o estudo, reservando os dez minutos finais para que a leitura seja recapitulada em voz alta, à maneira de uma aula.

3. Planejar os estudos
“O ideal é que o plano de estudo tenha uma certa diversificação de matérias ao longo do dia para que não fique maçante”, afirma o professor João Aguirre, do cursinho LFG. “Mas a diversificação não pode ser muito grande, se não você acaba não estudando nada. Tem que fazer com proporcionalidade”, alerta ele. Para o professor, a parte fundamental do estudo está na formatação do plano, segundo duas principais diretrizes: quantas horas o aluno se propõe a estudar, e quanto tempo há até o concurso. “A partir daí eu consigo organizar os estudos. Se o prazo for menor, eu tenho que dar um foco para as matérias com um peso maior na prova”, sugere.

4. Saber por que as alternativas erradas estão erradas
“Eu acho muito válido estudar por meio de provas anteriores, por questões, mas desde que o aluno saiba porque cada uma das alternativas está certa ou está errada”, sublinha Licínia. Para ela, não adianta nada achar a resposta certa com uma fundamentação errada. “Muitas vezes o concurseiro vai por eliminação. Mas não necessariamente isso significa que ele sabe tudo, nem que está preparado”, afirma a professora. “Se ele não souber o porquê das respostas estarem erradas, ele não vai ter o conhecimento completo”, continua Licínia, que sugere estudar com ajuda de livros com exercícios resolvidos. “O ideal é saber qual o erro, qual é a pegadinha, qual tá errada. Isso é muito produtivo”, garante ela.

Por Felipe Vilasanchez
Fonte Consultor Jurídico