Urbanização e tecnologias inteligentes estão entre as tendências para o próximo ano
Durante o evento GIL 2011 (Global Innovation and Leadership), algumas "megatendências" para os próximos anos foram apresentadas. Grandes empresários de multinacionais, gestores de investimentos e empreendedores participaram desse excelente evento. Destaquei três tendências que considero centrais não só para 2012, mas para os próximos anos e que fazem muito sentido para o Brasil.
Urbanização: o mundo está cada vez mais populoso, as megacidades já estão acontecendo e até 2020, segundo a Frost & Sullivan, haverá 30 delas no mundo assim como as megaregiões e os megacorredores. Olhando mais pra América Latina, 88,7% da população viverá em áreas urbanas até 2020, portanto a tendência de empreendedorismo deve ser pensada com o foco em cidades inteligentes ("smart cities") em logística e energia, por exemplo.
Tecnologias Inteligentes: envolvendo tudo que está ao nosso redor, a inteligência tecnológica é uma tendência inquestionável: smartphones, smartenergy e smartmobility. O tripé entre energia, TI e novas tecnologias tem a responsabilidade de liderar esse movimento green + smart, ou seja, a tendência de negócios que sejam inteligentes e que abordem a questão de meio ambiente em sua concepção. Pensem nisso como uma tendência que não tem fim, ou seja, o mundo vai começar a pesar cada vez mais a questão do meio ambiente aliado à tecnologia.
Socialização: a importância da socialização é inquestionável, ainda mais no Brasil, onde temos uma tendência natural em sermos mais sociais, haja visto o número de usuários brasileiros no Facebook, por exemplo. Essa proximidade de todos via redes sociais, telecomunicações e troca de dados é uma tendência cada vez mais forte. A geração y já representa 33% da população mundial - aproximadamente 2,3 bilhões de pessoas. Aliado a isso vale lembrar que a classe média no Brasil está cada vez mais representativa, portanto uma tendência central de socialização incluindo a classe média é um tópico quente absoluto.
Por Marcio de Oliveira Santos Filho
Fonte Exame.com