sábado, 2 de setembro de 2017

GLÂNDULA TIMO – A CHAVE DA ENERGIA VITAL

No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz: "Eu", fica uma pequena glândula chamada timo.

Seu nome em grego, thýmos, significa energia vital. O timo continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos.  
Uma característica que iludiu durante muito tempo a medicina, que só conhecia através de necropsias e sempre o encontrava encolhido. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com megadoses de raios-x, achando que seu "tamanho anormal" poderia causar problemas. Mais tarde, a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, ele continua totalmente ativo. É um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica, por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.
Também, é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos. Amor e ódio o afetam profundamente. Ideias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes. Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé, que remove montanhas.