segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

MARKETING JURÍDICO - NESTE FIM DE ANO, FAÇA PROMESSAS QUE NÃO SERÃO CUMPRIDAS EM 2026


O Ano Novo está se aproximando e restam poucos dias para fazer promessas para 2025. Uma boa promessa é abandonar a vida totalmente sedentária e arrumar tempo para fazer exercícios – pelo menos 90 minutos de caminhada diariamente, dizem os médicos. A promessa é boa porque pode ser postergada para amanhã, para o mês que vem, para 2026. Ou nunca ser cumprida. Afinal, é fácil arrumar desculpas compreensíveis: falta de tempo, muito trabalho, cansaço etc.
Outra promessa digna do Ano Novo – e especial para advogados que querem conquistar mais clientes, é a de fazer sua prática crescer, tornando-a financeiramente compensadora. Por isso, é preciso planejar e colocar em prática um plano de marketing para o escritório. Também é fácil encontrar desculpas para postergar o plano indefinidamente. Aliás, são as mesmas de sempre: falta de tempo, muito trabalho, cansaço. Acrescente-se uma mais difícil de lidar: falta de orçamento.
A vantagem das promessas é exatamente essa. Elas podem ser “descumpridas”. Quem quer realmente fazer alguma coisa, começa já. Ou quase já. Talvez seja preciso um planejamento simples e rápido, que não exija a montagem de qualquer estrutura extraordinária. E que seja factível, mesmo que demande uma certa dose de esforço e de dedicação.
A palavra-chave é “factível”. Um bom planejamento para o ano – ou para qualquer coisa na vida – é dividido em etapas, cada uma com uma meta “factível”, daquelas que segue o preceito “uma coisa de cada vez”. E que, à concretização de cada etapa, haja motivo para uma celebração – seja uma comemoração íntima ou com toda a equipe do escritório.
Tem o problema do custo – ou, para ficar mais parecido com uma declaração oficial, falta de dotação orçamentária. Pois bem: a consultora de marketing digital Katherine Doble, da Schwartz Media Strategies, de Miami, ofereceu aos advogados americanos, em artigo publicado no Daily Business Review, três ideias de marketing de baixo custo ou, em alguns casos, sem custo. Provavelmente, alguma coisa pode ser aproveitada pelos advogados brasileiros:

Conte uma história
A jogada da vez para escritórios de advocacia é o marketing de conteúdo – isto é, textos informativos, com ou sem ilustrações, publicados no site do escritório ou em sites alheios, na mídia social, nos jornais e revistas e, principalmente, nos blogs dos advogados.
Nenhum texto é mais eficaz do que o que conta uma história. Ninguém resiste a uma boa história. Histórias geram confiança e confiança gera interesse dos clientes, recomendações de advogados e de conhecidos. Ajudam a formar e manter relacionamentos, porque os leitores voltam à publicação para ver mais.
Encontre uma história interessante por trás de uma vitória no tribunal ou de um acontecimento qualquer e compartilhe-a com os leitores. Ao mesmo tempo, passe informações para os cidadãos ou para as empresas sobre seus possíveis problemas jurídicos e sobre as possíveis soluções.
Mas um bom conteúdo (texto ou ilustração) não precisa ser, necessariamente, uma obra jurídica. Uma foto que fez muito sucesso nos EUA foi a de um grupo de advogados embrulhando presentes, com a legenda que indicava que eram para crianças carentes.
Também fizeram sucesso vídeos de uma advogada. Em um deles, ela faz uma turnê pelo escritório, enquanto explica sua prática. Mas ela interrompe a explicação para falar sobre uma foto em sua mesa, que lhe recordam uma agradável viagem de férias. Na rede social, ela postou imagens dos advogados do escritório prestando serviços comunitários.

Publique um blog
Um bom projeto para 2019 é fazer um curso de redação criativa, para aprender a escrever para um público-alvo composto por clientes, possíveis clientes e fontes de recomendação – embora o advogado (ou o escritório) possa contratar um ghostwriter. Escrever blogs é bem diferente do que escrever notícias, artigos ou qualquer outro texto tradicional.
Muita gente pensa que um blog é uma “pilha” de notícias curtas. Mas não é. Uma sequência de notícias curtas é chamada nos jornais, desde antigamente, de “coluna”. O blog é uma comunicação mais pessoal entre o advogado e um cliente – isto é, embora ele seja destinado a todos os clientes, escreva o blog com apenas um cliente querido em mente.
O texto tem um pouco de carta, um pouco de crônica. Veja como escrever um blog para conquistar clientes na ConJur. E confira mais dicas para escrever um blog jurídico.
O blog ou os blogs do escritório devem ser assinados por advogados – e não pelo escritório, por seu caráter de comunicação pessoal. Mas, antes de criar um blog, é preciso definir seu conteúdo. O conteúdo pode trazer informações jurídicas e sobre a área de atuação do escritório. Mas se for sobre a área de atuação do cliente, acompanhado de informações jurídicas relevantes, fará ainda mais sucesso.
Enfim, o blog é uma das melhores ferramentas de marketing para advogados. Por ser baseado em conteúdo, a chance de sucesso nos mecanismos de busca é muito maior. O blog é uma plataforma eficaz para direcionar tráfego para o site do escritório, afirma a credibilidade do autor, que passa a ser visto como uma autoridade no assunto sobre o qual escreve. E inspira confiança.
Segundo a consultora, o conteúdo do blog, na maioria dos casos, tende a ser quase que exclusivamente jurídico. Mas há exceções bem-sucedidas. Nos EUA, há registros de blogs de advogados que escrevem sobre outros temas de interesse público e que fazem grande sucesso.
Ao se focar em qualquer assunto relevante para público-alvo, o blog será, provavelmente, reproduzido por outros sites e nas redes sociais ou encaminhado por e-mail de um leitor para outro. E o mais importante, o custo de produção de um blog é muito baixo.
Publique vídeos
De acordo com a Hubspot, mencionada pela consultora, as visualizações de vídeo online respondem por 50% de todo o tráfego em dispositivos móveis. E os números continuam a crescer. Em seu esforço para ultrapassar o tráfego de vídeos do YouTube, o Facebook vem priorizando os conteúdos de vídeo sobre material escrito e fotografias.
A produção de vídeos para essa finalidade não precisa ser cara. Muitas organizações preferem publicar vídeos “feitos em casa”, de produção mais em conta, para retirar deles qualquer semelhança com os belos anúncios comerciais para televisão. A fala, no vídeo, tem o estilo do blog: é uma comunicação pessoal entre um advogado e um cliente (representando todos os clientes), que preza a simplicidade. Enfim, não se parece com um anúncio patrocinado – ou material de venda.

Use as redes sociais
Nos EUA, a rede social preferida dos advogados é o LinkedIn. Isso porque os advogados e os escritórios de advocacia buscam aprofundar suas conexões com colegas e profissionais de outros setores, para fortalecer suas fontes de recomendação. A postagem de conteúdo especializado firma o advogado como uma autoridade no assunto.
É, portanto, um esforço mais apropriado para advogados que atuam em um nicho específico do mercado – e não para advogados ou escritórios que atuam, basicamente, em todas as áreas do Direito. As demais mídias sociais, entre elas o Facebook, são mais usadas para estabelecer relacionamentos com clientes e possíveis clientes.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

5 PASSOS PARA CUMPRIR SUAS PROMESSAS FINANCEIRAS ANTES DO FIM DO ANO

Como andam as promessas que você fez no começo do ano? Especialista ajuda a acompanhar a evolução e renovar os votos de cuidado com o próprio bolso

Você se aproxima do seu dinheiro toda vez que revisita seus planejamentos

A virada do ano é sempre um momento de refazer as trajetórias, elaborar planos e estabelecer novos objetivos. Esse olhar retrospectivo para as suas finanças é sempre muito positivo: reavaliar seus hábitos financeiros e prioridades renova as esperanças e o deixa um passo mais perto dos seus objetivos.
No entanto, um erro que a maior parte de nós comete é não revisitar esses projetos durante a jornada. E aí o que acontece você já sabe: com sorte, poucas das metas foram cumprida e, no próximo brinde de réveillon, os mesmos objetivos voltarão à pauta.
O conselho do consultor financeiro André Massaro é fazer o que ele mesmo diz fazer com as contas pessoais: um balanço do semestre. “Na cabeça das pessoas está muito marcado o começo do ano como um momento de virada, quando você leva um ano inteiro para se arrepender de um comportamento excessivo, você realimenta esse ciclo de novas promessas que não serão cumpridas”, explica.
Confira abaixo as cinco dicas de Massaro para não terminar o ano tão longe das promessas feitas no dia 1º de janeiro.

1 – Encontre a sua metodologia
A melhor forma de fazer esse acompanhamento é você quem vai decidir. Listar o que já cumpriu é uma possibilidade mais aberta. Outra opção é verificar se você conseguiu juntar metade do montante que havia planejado na virada do ano. Tudo vai depender da linearidade das suas receitas e da sua regularidade.
Para os mais dispostos, as revisões periódicas podem até ser mais frequentes. Lembre-se: quanto mais você estiver a par do que acontece nas suas contas bancárias, mais perto você está do seu objetivo.

2 – Valorize sua evolução
Para a maior parte de nós, chegar ao final do semestre com algo concluído já é uma grande evolução. Por isso, não perca isso de vista. Comemora sua vitória e aproveite a empolgação para se encher de coragem e estímulo.

3 – Crie planos resistentes, mas não muito tolerantes
Ter um planejamento financeiro é como criar um filho. Se você exigir de menos, corre o risco de ser permissivo – se exigir demais, dificilmente verá metas realizadas. “A tática tem de ser robusta o suficiente para você não perder tudo se acabar escorregando um mês ou outro”, explica. “Se o plano não tolerar falha, ele é frágil.”

4 – O ano ainda não acabou
E se escorregar, pode esquecer aquela história de “já estraguei todos os planos, então ano que vem eu faço de novo”. Essa é a pior desculpa que você pode inventar para fugir da responsabilidade de cuidar do seu bolso da melhor forma possível. “Isso não pode acontecer, principalmente porque compromete ainda mais seus planos”, diz Massaro. Ou seja, procrastinar vai te afastar ainda mais no resultado

5 – Priorize as dívidas
Se você já chegou à conclusão de que não vai dar para cumprir tudo que prometeu em janeiro, eleja as prioridades. A primeira delas deve ser as dívidas, na avaliação de Massaro. “Estamos em um cenário de economia instável, o emprego pode não continuar no mesmo nível e o endividamento está alto para os nossos padrões. Tudo que envolver endividamento é prioridade absoluta.”
Por Bárbara Ladeia
Fonte iG Economia

5 REFLEXÕES DE FIM DE ANO PARA DECOLAR EM 2024


Nos últimos dias do ano, depois de dar conta de todas as tarefas antes do recesso coletivo, chega a hora de refletir sobre o desempenho da empresa e se preparar para a nova jornada.
Para ajudar nessa tarefa, Bill McBean, autor de livros para empreendedores, listou, no site da Fox Business, cinco pontos essenciais para quem quer fazer a empresa crescer no próximo ano.

1 – Seja seu crítico mais severo
É fácil se cercar de gente que aprova tudo o que o chefe faz. Empresários de sucesso, porém, costumam ter um ponto em comum: boa capacidade de autoanálise. “Antes de avançar, avalie seus pontos fortes e os da empresa e compare-se com a concorrência”, sugere McBean. Pergunte-se, honestamente, se o ano foi bom, o que deu errado e onde estão as boas oportunidades.

2 – Agradeça aos clientes
O final de ano é o momento apropriado para agradecer a seus melhores consumidores. Dizer obrigado a quem entra na loja ou contrata seu serviço dá trabalho e custa tempo, mas fortalece o relacionamento. “Ninguém gosta de ser ignorado. Ligar ou escrever para os melhores clientes é um diferencial e traz excelente retorno”, diz Bean.

3 – Reconheça o bom trabalho
Não importa se uma empresa tem três ou cem funcionários. É sempre bom avaliar o desempenho da equipe durante o ano – não só para recompensar os melhores, mas para dar um gás no ânimo e na produtividade de todos. A ideia, segundo Bean, é mostrar aos colaboradores que se aprecia e reconhece sua contribuição.

4 – Avalie o marketing
É comum começar o ano com uma campanha de marketing que acaba sendo esquecida com o passar dos meses por causa da correria diária. Aproveite o recesso para questionar se esse plano é agressivo o suficiente, se está atingindo o público certo e se há melhores maneiras de usar seu dinheiro.

5 – Peça conselhos
Reúna-se com o contador, o advogado e outros profissionais para saber o que deve ser programado para o início do ano. Aproveite essa conversa para se aconselhar com eles e se informar sobre as perspectivas em cada área no ano que se iniciará. “A análise deles é extremamente valiosa para os empreendedores que passaram o ano concentrados apenas na gestão. Eles ajudam a tomar decisões inteligentes”, diz McBean.

Por Bruna Maria Martins
Fonte Papo de Empreendedor

6 MOTIVOS PARA FAZER UM PLANO DE CARREIRA AINDA NESTE ANO

Autoconhecimento, foco e controle da ansiedade são alguns dos benefícios de estabelecer um planejamento para sua trajetória profissional

Plano de carreira indica a direção certa para a sua trajetória profissional, de acordo com especialistas

Projetar o futuro na vida profissional nem sempre é fácil. No entanto, especialistas são unânimes em citar a importância de ter um plano de carreira, se possível, desde o início da trajetória. “A vida profissional é conjunto de escolhas e o plano é uma referência de onde você está e aonde quer chegar”, diz José Augusto Figueiredo, vice-presidente de operações da LHH/DBM para a América Latina.
Bruna Tokunaga Dias, gerente de orientação de carreira da Cia de Talentos, concorda. “Ter um plano de carreira é fundamental. Às vezes, para o jovem que ainda está na graduação pode ser difícil pensar em um plano para dali 10 anos, mas o importante é que ele tenha um plano para 1 ou 2 anos, no mínimo”, diz. Mas afinal quais benefícios um plano de carreira pode trazer para a sua vida profissional? Confira alguns deles, listados pelos especialistas consultados por EXAME.com.

1. Autoconhecimento
Que sentido você quer dar para sua vida? Sem essa resposta não há como fazer o plano e, por isso, elaborar este plano é um exercício para o autoconhecimento. “Ajuda a se conhecer e a saber os valores que são fundamentais para você”, diz Figueiredo.
Para facilitar, o especialista compara a carreira com uma viagem de férias. “Se o plano de carreira fosse comparado a um plano de viagem, as perguntas seriam: vale dormir em albergue ou só em hotel 5 estrelas? Que tipo de bagagem vai carregar, uma mochila ou uma mala cheia de coisas?”, exemplifica Figueiredo.
Pergunte-se ainda quais são suas habilidades, competências e crenças. Todas as respostas levam ao seu perfil. Saber quem você é e do que é capaz é o primeiro passo para dar o rumo certo para carreira profissional.

2. Foco
O plano age como uma bússola, na opinião de Figueiredo. “É para ver a direção que o profissional quer seguir. O plano de carreira dá mais consciência ao profissional sobre o que ele vai fazer”, diz o vice-presidente de operações da LHH/DBM.
A falta de um objetivo de vida faz com que profissionais, sobretudo os jovens, muitas vezes percam o foco. “Começam a se inscrever em diversos processos seletivos, sem saber o que, de fato, eles querem”, diz Bruna. O plano deve funcionar como um norte e não como algo a se amarrar. “O plano não é engessado. Às vezes, surgem oportunidades e ele vai sendo alterado ao longo do tempo”, diz.

3. Controle da ansiedade
Com este planjemanto claro, o profissional consegue perceber que o presente é apenas uma etapa de algo maior. “O plano resulta na gestão da ansiedade em crescer. Por isso, permite viver o hoje, aproveitar esse momento e sair da zona de ansiedade”, explica Figueiredo.
Ter a certeza de estar fazendo a sua parte para chegar aonde você pretende vai, certamente, ajudar a tirar o “frio na barriga” e a angústia que vem acompanhada da dúvida de estar no caminho certo. “Estabelecer os objetivos tem impacto direto na ansiedade”, concorda Bruna.

4. Ajuda a tomar decisões
A incerteza é muitas vezes a mãe das escolhas erradas. A interferência externa pode fazer com que o profissional tome rumos inadequados e se arrependa depois.
“Atendi um profissional que estava há 25 anos em uma empresa e decidiu sair porque achava que precisava viver outra experiência. Foi para outra empresa e, 8 meses depois, foi desligado”, conta Figueiredo. O especialista diz que, ao perguntar qual o motivo que o levara a mudar o rumo da carreira e ir para outra empresa, a resposta foi evasiva. “Ele disse que tinha achado que não era legal ficar tanto tempo em um lugar só, que o mercado não via com bons olhos. A decisão foi pautada pela imaginação que ele fazia e não pelo seu real desejo”, diz.
Qualquer decisão de carreira deve ser “de dentro para fora” e não o contrário. “O plano ajuda a encontrar aquilo que a pessoa realmente gosta e busca para sua carreira com menos interferência externa”, diz Bruna. Em momentos de dificuldade, é um alicerce. “Porque nos lembra qual é o objetivo final”, explica a especialista.
Segundo ela, esse benefício vale também para a vida pessoal. “Ajuda a fazer escolhas e tomar decisões no dia-a-dia”, diz. Além disso, tendo os objetivos profissionais definidos fica mais fácil conciliar os objetivos pessoais, na opinião da especialista.

5. Cuidado com modismos
Figueiredo diz que é comum a moda ditar o rumo profissional e as chances de se ver em uma cilada aumentam. “Vejo muitas pessoas que não têm a menor noção do que é o setor de óleo e gás, mas ouviram dizer que é a bola da vez e estão indo estudar engenharia por conta disso”, diz Figueiredo.
Quando você tem um plano pode voltar a ele e evitar fazer escolhas impulsivas. “Ajuda a fugir de modismos pelo fato de o profissional ter claro aquilo que quer”, diz Bruna.

6. Diferencial em processos seletivos
Sentar para uma entrevista de emprego com o recrutador tendo em mente o seu plano de carreira pode fazer com que você saia na frente no processo seletivo.
Isso porque você conseguirá ser mais assertivo no que diz respeito ao motivo que o levou a se interessar pela vaga, o que é valioso aos olhos do recrutador. “Ter clareza de seus objetivos profissionais e saber explicar de que forma eles vão ao encontro das oportunidades daquela determinada vaga é um diferencial”, diz Bruna.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com

13 DICAS PARA PLANEJAR O ORÇAMENTO DO FIM DO ANO E COMEÇAR 2024 NO AZUL


Como controlar as despesas e ter mais dinheiro em 2026? Não serão as simpatias de fim de ano que vão garantir isso, mas o planejamento financeiro.
Para o educador financeiro Conrado Navarro, idealizador do site Dinheirama.com, as pessoas vão ter de colocar o controle financeiro como prioridade no dia a dia, pois este deverá ser um Natal de austeridade.
"Lembre dos objetivos que você não cumpriu nos anos anteriores e não deixe para pensar nisso só com um copo de champanhe na mão, pois a promessa tende a ser vazia", diz Navarro.
"Pense em como e quando poderá atingir esse objetivo, quanto irá custar e comece a economizar para isso."
Segundo o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Dsop, para fazer o planejamento financeiro é preciso anotar, durante um mês, rigorosamente todos os gastos e receitas da família.
A partir daí, será possível identificar os excessos e começar a economizar para realizar os sonhos tais como férias, cursos, a compra da casa própria e a independência financeira.
Veja dicas as dicas dos especialistas:

1) Planejamento financeiro
Faça uma lista dos ganhos (renda e ganhos extras como 13°, bonificações e férias) e de todas as despesas. Durante um mês, pelo menos, anote tudo, minuciosamente. Não se esqueça nem mesmo do cafezinho na padaria. Existem diversos aplicativos para celular e planilhas na internet que facilitam essa anotação. 

2) Avalie sua situação financeira
Junto com toda a família, avalie a situação das finanças. A família tem condições de fazer novos gastos ou já está com pendências financeiras? Conrado Navarro diz que o ideal é que as despesas fixas tais como moradia (incluindo aí aluguel e financiamento da casa própria), transporte e educação não ultrapassem 50% do rendimento líquido e que as dívidas (tudo o que se compra em parcelas) fiquem limitadas a 30%.

3) Corte os gastos
Identifique os excessos, que geralmente representam 30% das despesas das famílias e faça os cortes necessários.

4) Planeje os presentes de Natal
Avalie quanto poderá reservar para comprar presentes e artigos das festas de fim de ano, que devem ser pagos preferencialmente à vista. Se a pessoa está endividada, ela deve reorganizar a sua vida financeira antes de pensar em presentear amigos e parentes. O presente precisa ser coerente com o orçamento.

5) Fuja das dívidas
Evite se endividar. Prefira economizar para comprar à vista ou parcelar pelo menor período possível. Tudo o que for comprado em parcelas pode se encaixar como dívidas, à exceção do financiamento da casa própria, que para Navarro, deve ser separado como despesa fixa de moradia. Compras parceladas no cartão de crédito, financiamento do carro, tudo o que não for pago à vista deve ser considerado como dívida. O valor das parcelas não deve ultrapassar os 30% do rendimento líquido.

6) Cheque especial e cartão de crédito
Evite ao máximo usar o limite do cheque especial e pagar a parcela mínima do cartão de crédito. São as linhas de crédito mais caras do mercado. Caso esteja endividado nessas modalidades, tente substituir por créditos mais baratos, como empréstimo consignado ou pessoal.

7) Prepare-se para janeiro
Reserve parte do 13º para as despesas do início do ano como IPVA, IPTU, matrícula e material escolar. Janeiro não é surpresa para ninguém. O ideal é que as despesas do começo do ano já estejam previstas no ano todo e seja feita uma poupança todo mês para pagar essas dívidas. Um exemplo: se o valor total será de R$ 4.500, o ideal é que durante o ano sejam economizados R$ 375 por mês para garantir o pagamento desse valor sem aperto.

8) Você precisa do seu carro?
Carro é um bem de consumo, não um patrimônio. O custo mensal médio de manutenção é de 3% do valor do carro. A manutenção de um veículo de R$ 20 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R$ 800 mensais com gasolina, seguro, licenciamento, IPVA, manutenção... Reavalie se é realmente necessário.

9) Cuidado ao parcelar viagens
Prefira uma viagem mais barata e dentro do orçamento. Com o dólar alto, as viagens internacionais ficaram ainda mais caras. Será que vale a pena passar dificuldades o ano todo por alguns dias de diversão?

10) Tenha metas
Estabeleça objetivos e metas de curto, médio e longo prazo. Os objetivos de curto prazo são aqueles a serem realizados em até um ano, tal como uma viagem de férias. Um objetivo de médio prazo (cinco anos) pode ser a compra ou troca de um carro. Exemplos de longo prazo (mais de dez anos) são a compra da casa própria e aposentadoria.

11) Pratique o desapego
Não compre coisas por impulso e não guarde aquilo de que não precisa.

12) Poupe e invista sempre
Poupe no mínimo 10% do seu rendimento líquido e invista sempre. Não adianta guardar dinheiro num mês e depois, nunca mais. Mesmo que poupe pouco, é a regularidade que garante a formação da poupança.

13) Reveja os objetivos
Periodicamente (uma sugestão é de seis em seis meses), reveja todos os objetivos e se estão sendo alcançados. Faça as reformulações necessárias.
Por Sophia Camargo
Fonte UOL Finanças Pessoais

domingo, 28 de dezembro de 2025

A FLEXIBILIDADE NA CONTRARIEDADE!


"Um homem sensato pode apaixonar-se como um doido,
mas não como um tolo."
 (François de La Rochefoucauld)

Você já parou para se perguntar até onde você conseguiria se flexibilizar diante de uma contrariedade? Podemos dizer: depende da contrariedade. Obviamente que sim, todavia, a questão nos remete ao estado de “estresse” que todos nós terminamos, ou que vivemos, os nossos dias. A quantidade de vezes que nos deprimimos sem razão, que nos entristecemos, que as coisas parecem perder o sentido... Estamos em um momento importante onde a humanidade alcançou a maior curvatura referente aos níveis de informação; atravessamos uma importante era tecnológica onde os limites parecem não mais existir no mundo virtual.
Para os grandes sábios, homens que refletem com profundidade e consistência, tudo está em seu lugar; pode ser que nós estejamos deslocados. Será? Em plena era da exteriorização existencial, vejo serem grandes e alarmantes os números de pessoas que sofrem algum tipo de transtorno psíquico. As revistas espanholas mais especializadas apontam números curiosos sobre a quantidade de jovens que sofrem depressão, e acusam: já é a doença do século! Diferentes agências americanas dizem que 50% das pessoas de todos o mundo já desenvolveram ou desenvolverão algum tipo de transtorno existencial. Um fato que nos leva a re-pensar se nossas atitudes diárias estão dentro dos limites naturais de nossa existência.
À medida que avançamos em nossas idades, independentemente de termos ou não vividos boas ou más experiências, modificamos as nossas formas de conviver, de levar com tranquilidade e sensatez um problema, de resolver uma situação extrema; há quem diga que melhoramos e pioramos; crescemos e estagnamos nossas mentes em função de toda esta mudança, de todo este “estresse” cotidiano. Nos mínimos detalhes é possível perceber como a humanidade está ascendendo e descendendo; será que conseguiríamos viver sem internet? Sem luz elétrica? Ou em poucas horas o mundo se transformaria em um caos generalizado?
Por mais que estejamos cientes de que todas estas circunstâncias favorecem alguns pontos positivos, não é de agora que nossas verdades se vêem atravessadas por ventanias de sentimentos, de ira, de raiva, simplesmente por não sabermos flexibilizar. Quiçá, seja verdade que já há algum tempo que o ser humano se esqueceu de perceber que existe um mundo interno que está torcido em relação ao mundo exterior. Talvez seja verdade que este mesmo ser humano venha tentando se adaptar à medida que se vê necessária a sua intervenção ao nível humano (humanitário) e, em negativo, animal (bestial). Basta observarmos o trânsito, a vida em sociedade... As pessoas, o dia, o todo, parece que estamos indo para uma guerra; gritos, agressões verbais, buzinas... A falta de paciência, de tolerância, é geral.
É certo que estamos, ainda, em tempos de adaptação; ainda não nos habituamos aos novos volumes de intervenção externa em nossos costumes. Uma quantidade incrível de informações entram e saem de nossos ouvidos diariamente; atordoam nossas mentes com verdades e mentiras que nos obrigam a estruturar nossas personalidades e atitudes à partir de reações alheias e, mesmo assim, não somos capazes de parar; de desacelerar, pensar um pouco; por esta razão somos muitos os que nos encontramos isolados, perdidos, estagnados... Recordo-me um professor que dizia: “Pare! Desacelere!... Conheça quem é você”.
A profundidade desta colocação, por mais que pareça um aspecto “anti-natural” para um jovem cheio de energia, remeteu-me, em sua época, à capacidade de me olhar no espelho; de ver as circunstâncias sem as máscaras que nos são apresentadas. Proporcionar o bem-estar a si mesmo significa realmente ser flexível diante da dureza dos extremos. Dissolvê-las - as durezas - a ponto destas se tornarem o ponto de alcance para atingir a libertação. Isso nos leva ao ponto de olharmos para nós mesmos e, verdadeiramente, perguntarmo-nos se somos felizes; se estamos bem, satisfeitos... Para alguns mestres que conheço, tal processo significa superar as nossas qualidades negativas aperfeiçoando as nossas qualidades positivas. Isso está diretamente associado à nossa compreensão daquilo que somos em verdade. Como sabemos o quanto podemos nos flexibilizar se não nos conhecemos?

"O homem sensato constrói a própria sorte;
por isso acontecem poucas coisas que ele não quer."
(Plauto)
Por Jordan Augusto
Fonte Sociedade Brasileira de Bugei

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

THE WORKING WEEK

ELEVE SEU PENSAMENTO

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

sábado, 27 de dezembro de 2025

ESVAZIANDO ARMÁRIOS DE NOSSA VIDA


Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.
Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado.
Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos.
Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.
Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas.
Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem.
Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais.
Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente.       
Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.
Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais.
Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.
Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.
Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.
Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior".
Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.
Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.

AS TRÊS VERDADES DA VIDA

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

NÃO GOSTOU DO PRESENTE? VEJA 14 REGRAS PARA TROCAS

Ao comprar de sites estrangeiros, fique atento se ele tem representante no Brasil para que as regras do consumidor daqui possam ser aplicadas

O consumidor tem o direito de trocar presentes que ganhou, mas é preciso observar algumas regras

Não tem data no ano em que as pessoas ganhem tantos presentes como no Natal. Pode ser apenas uma lembrancinha ou um presentão, todos acumulam mimos. Mas nem sempre o carinho em forma presente é do agrado ou do tamanho certo de quem ganhou, e o jeito é trocar.
Porém, as trocas - tanto por gosto como por defeito na mercadoria -  devem seguir algumas regras definidas pelo Código de Defesa do Consumidor. Abaixo, listamos 14 dúvidas que costumam aparecer na hora de trocar os presentes. Fique atento às respostas da diretora de Programas Especiais do Procon/SP, Adriana Cristina Pereira, e não tenha dor de cabeça pós-festas.

1. Ganhei uma roupa mas ela ficou pequena. Posso trocá-la?
A loja é quem decide se troca ou não quando o produto não tiver defeito. Vale para tamanho, cor, troca por outro produto. E é a loja que define as regras e prazos para a troca. Importante sempre perguntar na hora da compra se é possível trocar e quais são as condições.

2. O presente que ganhei veio com defeito. O que tenho de fazer para trocá-lo?
Primeiramente ter a nota fiscal em mãos. É ela que garante o dia da compra e o preço, por exemplo. A loja fica na obrigação de fazer essa troca. Se o problema for no lote todo da mercadoria, o cliente pode pedir o dinheiro de volta ou até mesmo trocar por outro produto da loja.

3. Qual prazo a empresa tem para trocar meu presente?
Ela tem 30 dias para resolver o problema. A empresa tem o direito de mandar para perícia, assistência técnica, ou para a fábrica (é preciso analisar caso a caso). Se não resolveu no prazo, o cliente pode pedir a troca por outro produto, devolução do dinheiro corrigido ou redução do preço deste mesmo produto com defeito. Nesse último caso, a pessoa não poderá mais solicitar a troca ou o conserto do item.

4. Quantos dias eu tenho para trocar o presente?
Para produtos com defeito, 30 dias para aqueles chamados de não-duráveis (que se esgotam com o uso, como cosméticos, por exemplo). Para os bens duráveis (eletrônicos, roupas, eletrodomésticos, por exemplo) são 90 dias da data da compra. Uma outra situação envolve os chamados produtos com vícios ocultos, que não são de fácil percepção e é preciso usar para eu o problema apareça. Nesse caso, o prazo é de 90 dias a partir da data que o problema foi percebido.

5. Sempre é preciso ter nota fiscal para a troca?
Sim, sempre tem de ter a nota fiscal. Ela é a garantia de que a compra foi feita naquele estabelecimento e na data. Se a pessoa não tiver a nota fiscal, pode solicitar uma segunda via para depois fazer a troca.

6. As lojas são obrigadas a fazer trocas mesmo se o produto não tiver nenhum defeito?
Não, nenhuma loja é obrigada a fazer a troca quando o produto não tiver defeito. As regras são da loja, mas o estabelecimento precisa deixar claro para o consumidor quais regras adota.

7. Os prazos de troca para compras em lojas físicas e pela internet são diferentes?
Não, são os mesmos prazos. Exceto a regra do ‘arrependimento’, que vale somente para compras online e em produtos sem defeito. Pela internet o cliente tem 7 dias, a contar da entrega, para devolver o item por não ter gostado, por não ter sido como estava na foto ou por não servir. Não pode ter custo para o consumidor, o dinheiro deve ser devolvido e não pode ser em vale-compras.
Para produtos com defeito, as regras são as mesmas aplicadas em lojas físicas: 30 dias para produtos não duráveis; 90 dias para os duráveis e 90 dias a contar do aparecimento do problema para os produtos com vícios ocultos.

8. Comprei pela internet e veio com defeito. Quem deve pagar os custos da devolução para que o item seja devolvido à loja?
As custas devem ser por conta do fornecedor porque o produto tem problema.

9. Presentes comprados em sites estrangeiros entram nas mesmas regras brasileiras?
Depende. Se a plataforma, o fornecedor e o site também forem de fora do Brasil, vale o Código de Defesa do Consumidor do país de origem. Quando tem um representante/distribuidor brasileiro passa a valer o Código daqui. É preciso observar se o site tem um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) com um telefone com sede no Brasil, se tem endereço virtual para, em caso de problemas, possa contatar a empresa. O site estar em português não garante que ele seja nacional.

10. Produtos que foram comprados em liquidação ou saldos devem ser trocados obrigatoriamente?
Fica a critério da loja a troca. Mesmo os produtos com defeito – desde que a loja tenha informado que eles têm algum tipo de avaria -  não precisam ser trocados.
Presentes comprados em sites estrangeiros somente serão trocados se a empresa tiver representante no Brasil

11. Compras feitas no mercado informal - ambulantes ou camelôs - têm o mesmo direito de troca?
É preciso de nota fiscal, como esses vendedores não costumam dar nota fiscal, não tem o que fazer. O jeito é pedir um panfleto ou um cartão da loja e que seja anotado data, preço e produto como uma espécie de acerto informal para uma possível troca. O Procon alerta para alguns cuidados nas compras no mercado informal como produtos contrabandeados ou que não seguem a legislação brasileira.

12. A loja pode se valer do direito de não trocar mercadorias nos fins de semana?
Pode nos casos de produtos que não apresentam problema. A loja é que escolhe as regras e prazos de troca. No entanto, se o produto tiver algum defeito, a loja não pode estabelecer essa condição.

13. A troca tem de ser feita pela pessoa que comprou o produto ou qualquer pessoa pode fazer portando a nota fiscal?
Não, não precisa. Pode ser feita pela pessoa que está com a nota fiscal.

14. No caso de eletrônicos, o produto é consertado ou o cliente tem o direito de um produto novo?
A loja tem o direito de poder repara o produto em 30 dias. Exceto se fez o conserto e o produto estragou de novo em pouco tempo.
Fonte Terra.com

QUAIS SÃO SEUS DIREITOS NA TROCA DO PRESENTE DE NATAL

Proteste e o Procon-SP orientam sobre os direitos do consumidor em caso de troca de presente por defeito ou insatisfação

Quem comprar ou receber um presente de Natal com defeito ou que não agrade pode buscar substituir o produto na loja. Para evitar dores de cabeça neste processo, a associação de consumidores Proteste e o Procon-SP orientam sobre os direitos do consumidor em cada caso. 
De modo geral, a recomendação é que o consumidor peça um cartão da loja com informações sobre prazo e condições para escolha de outro produto, no caso de troca. Há lojas, por exemplo, que se negam a trocar produtos que estejam em promoção ou que tiveram a etiqueta removida. Por isso, é melhor se prevenir e ter consciência dessas regras.
O consumidor também deve guardar a nota fiscal ou recibo de compra, termo de garantia e a etiqueta no produto para ter seus direitos assegurados.
Veja a seguir as orientações do Procon-SP e da Proteste sobre os direitos do consumidor na troca de produtos com defeito ou por insatisfação:

Troca por defeito
O direito a troca só é assegurado em caso de defeito da mercadoria. Esse direito está previsto no artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que estabelece que a loja é obrigada a trocar o produto defeituoso por outro igual ou semelhante, realizar os reparos necessários ou devolver o dinheiro.
No caso de bens duráveis com defeito, como eletrodomésticos, brinquedos e livros, o consumidor tem 90 dias para pedir a troca. Já para produtos não duráveis, como alimentos, o prazo é de 30 dias.
A partir da data da reclamação, o fornecedor terá até 30 dias para solucionar o problema. Após esse prazo, se o produto continuar apresentando falha no funcionamento, o consumidor pode escolher entre trocar o produto por outro equivalente - em perfeitas condições de uso, obter desconto proporcional do preço, ou ter o dinheiro da compra devolvido com correções.
A exceção são produtos essenciais (geladeira, por exemplo), cuja troca ou reparo deve ser realizado de forma imediata pelo fornecedor, diz o Procon.

Troca por insatisfação
O direito de arrependimento, que permite trocar ou desistir do produto sem a necessidade de explicar o motivo, só é válido para as compras pela internet, por telefone ou catálogos. Em lojas, a troca de uma peça por causa de tamanho que não ficou adequado ou modelo que não agradou não está prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Se a compra foi feita pela internet, a troca ou devolução por insatisfação pode ser feita sem nenhum ônus para o comprador, que deverá ter a devolução integral de qualquer valor que tenha sido pago, inclusive frete. A única exigência é que a troca ou desistência seja realizada até sete dias após a compra.
Já se o produto foi adquirido em lojas, o fornecedor só é obrigado a realizar a troca do produto se tiver se comprometido a isso no momento da compra. Nesse caso, as condições para fazer a troca, como prazo, local, dias e horários, devem constar na etiqueta do produto, na nota fiscal ou em um cartaz na loja.

Devolução por atraso
Quem não recebeu o presente na data esperada também é protegido pelo Código de Defesa do Consumidor. Conforme previsto no artigo 35, o consumidor tem o direito de pedir o dinheiro de volta à empresa e até acionar o lojista por dano moral por conta do constrangimento de o presente não ter chegado a tempo.
Para que o dinheiro seja devolvido nesses casos, o produto deverá ser enviado à loja com documentos que comprovem a data do recebimento da mercadoria. É recomendável que o consumidor também envie uma carta escrita à mão explicando de que forma foi prejudicado pelo atraso.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online