terça-feira, 19 de novembro de 2024

BIOENERGIA: APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA GERAÇÃO DE ENERGIA DE FORMA SUSTENTÁVEL


Os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente se intensificaram a partir da revolução industrial do século XVIII, e especialmente durante o século XX. A energia elétrica se tornou um dos bens de consumo fundamentais para as sociedades atuais, dependemos dela para a nossa produção industrial, sistemas de transportes, de segurança, de saúde, de educação, conforto, o comércio, a agricultura e outros fatores associados à qualidade de vida.
Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia, sendo que, algumas são renováveis e outras esgotáveis. O petróleo é a principal fonte de energia do planeta, seguido pelo carvão mineral e pelo gás natural e sua formação se deu em um lento processo geológico de produção, podendo acabar caso não haja um consumo racional. Por outro lado, o ritmo de consumo vem se acelerando com o aumento da população e o consumismo desenfreado, principalmente das nações dos países desenvolvidos, assim, têm provocados inúmeros problemas ambientais, poluição, mudanças climáticas, aquecimento global, por causa da intensificação do efeito estufa, destruição da fauna e flora, cuja solução é um desafio atualmente.
A formação da base energética do Brasil sempre esteve ligada às condições econômicas e disponibilidade de exploração dos recursos naturais. O emprego das fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e o urânio, têm causado grandes danos ambientais, locais e globais, e estas reservas estão diminuindo a cada ano, possuem uma capacidade limitada. Diante disso, às fontes de energia renováveis, como a hidráulica, a solar, eólica, geotérmica, biomassa (bagaço de cana de açúcar, lenha, carvão vegetal, os resíduos vegetais, agrícolas e os resíduos sólidos) são consideradas as formas de geração de energia mais limpas, que contribui para o meio ambiente.
Cabe destacar que, nenhuma forma de energia é totalmente limpa e implicam danos ambientais. Assim, fazer economia de energia e o uso de forma sustentável, independentemente de sua fonte, irá beneficiar o homem e a natureza.
O setor elétrico no Brasil de base predominantemente hidráulica (movimento das águas) se deu devido às características físicas e geográficas do nosso território, amplamente aproveitado para a construção de usinas hidrelétricas, rios com grandes extensões, caudalosos, e correndo sobre planaltos e depressões, sendo estas projetadas como forte impulso rumo à industrialização e desenvolvimento do país. Atualmente, o Brasil possui um dos maiores parques hidrelétrico do mundo, atrás somente da China e Rússia, responsável pela produção de mais de 90% da energia consumida internamente. O Brasil é um pais privilegiado em recursos hídricos, mas é um recurso cada vez mais escasso e pode ser um bem controlado, a energia através de resíduos sólidos pode se tornar importante no futuro, porque a geração de lixo tem aumentado muito e precisamos de uma destinação final de forma adequada e sustentável.
O desafio que se coloca na atualidade é o gerenciamento integrado dos resíduos sólidos urbanos, relacionando as etapas de geração, acondicionamento, coleta, transportes, reaproveitamento e destinação final, integrando fatores de reciclagem de materiais e a geração de energia elétrica a partir dos RSU.
Assim, podemos contribuir para a qualidade de vida da população e evitar uma série de impactos ambientais, sociais e econômicos. Ambientais: contaminação da água pelo chorume, do solo pelas condições favoráveis ao desenvolvimento de fungos e bactérias, poluição do ar pelas emissões de gases e mau cheiro dentre outros. Aspecto social: a população de baixa renda buscam uma forma de sustento por meio da captação e comercialização de materiais recicláveis, má qualidade de vida dos catadores e exposição a doenças, ferimentos pela manipulação dos resíduos. Quanto ao aspectos econômicos: altos investimentos para a recuperação de áreas degradadas e mananciais, altos investimentos para a implantação de aterros sanitários e operação, cuja vida útil se esgotam rapidamente e elevados gastos com tratamento com saúde causada pela disposição inadequada do lixo.
No Brasil nos últimos anos devido as dificuldades de se obter licenciamento ambiental para as grandes obras de hidrelétricas, as mudanças climáticas e o valor da eletricidade, são fatores que favorecem a implatação da geração de energia elétrica a partir dos RSU, porque a geração próxima ao ponto de consumo, evita gastos com linhas de transmissão e gera crédito de carbono (protocolo de Kyoto). 
A produção de energia elétrica a partir dos RSU pode ocorrer em vários processos, como a queima do biogás recuperados dos depósitos de lixo, a incineração, a gaseificação e a digestão anaeróbica acelerada, são métodos importantes para evitar a emissão de gás metano (gás altamente prejudical a camada de ozônio) dos depósitos de lixo, prolongado a vida útil dos aterros sanitários, proporcionando ganhos ambientais e socioeconômicos. 
Nesse sentido, para ocorrer a geração de energia elétrica a partir dos RSU depende de um gerenciamento integrado, tarefa que demanda esforços articulados dentro da política brasileira e assim atender diversos interesses, “privado, público, social, de segurança para o sistema de fornecimento de energia elétrica, redução de custo do fornecimento, geração de empregos, reputação política, e outros”.
Portanto, com o aumento da concentração atmosférica de gases que provoca o efeito estufa, tem demandado novas políticas, tanto no setor público e privado para maiores investimentos em energia renováveis a médio e longo prazo, como forma de minimizar os impactos ambientais do lixo. Assim a implementação de novas alternativas de produção e aproveitamento de RSU para a geração de energia elétrica depende do gerenciamento integrado, entre poder público, privado e toda a sociedade, afim de assegurar a saúde da população, diminuir os impactos negativos associados ao manejo inadequado dos RSU. Trata-se de um desafio reduzir as pressões sobre o meio ambiente e atender as necessidades da humanidade por meio da implementação de padrões de consumo sustentável.

Fonte Remade Notícias 

A ADVOCACIA CONTINUARÁ SENDO CONSIDERADA ATIVIDADE DE MEIO EM UM FUTURO DATA-DRIVEN?


A advocacia, enquanto atividade técnica, exige do advogado uma certa dose de antecipação de cenários futuros. Os advogados são, de certo modo, futuristas. A afirmação talvez soe estranha ao leitor, mas pense comigo por um instante na rotina do profissional da advocacia.
Durante o atendimento inicial – ou seja, na primeira reunião com cliente –, o advogado normalmente é “bombardeado” com perguntas. O detalhe é que alguns dos questionamentos, quando não a maioria, envolvem o futuro. É possível ganharmos o caso, doutor? O que acontecerá se eu não ajuizar essa ação? Corro risco de perder o caso se eu esperar muito para entrar? Quando tempo o processo irá durar?
Para oferecer respostas satisfatórias ao cliente, o advogado geralmente se vale da experiência, relatando um ou mais casos exitosos em que atuou. No entanto, o profissional pode também mencionar a jurisprudência majoritária de determinado tribunal (que, por identidade de matéria, seria igualmente aplicável no caso do cliente) ou mesmo apontar decisões pontuais passíveis de serem repetidas amanhã.

A advocacia envolve antecipar cenários futuros
Ao agir de tal modo, o advogado não necessariamente está prevendo o futuro – aliás, nem mesmo os futuristas preveem o futuro –, mas lendo sinais e apresentando cenários (futuros) hipotéticos. Esse exercício de antecipação é fundamental em seu trabalho, pois, com ele, o advogado consegue tomar decisões com maior eficiência no presente e se preparar para aquilo que poderá acontecer.
Ainda que muitos profissionais da advocacia não pensem a respeito, antecipar cenários e prever os possíveis resultados faz parte de suas rotinas diárias. Ao se reunir com o cliente, o profissional estará cogitando os futuros possíveis e prováveis para o desfecho do caso narrado. Durante a conversa com o cliente, o advogado estará antecipando o tempo de dedicação e a possível duração do processo.
Em síntese, o profissional estará a todo momento vislumbrando as estratégias defensivas que podem ser aplicadas naquele caso, para, então, aconselhar o cliente a agir desta ou daquela maneira. Portanto, a advocacia tem um quê de futurista.
Mesmo que a advocacia envolva a antecipação de cenários, todo profissional sabe que se trata de atividade de meio – e não de fim. Significa dizer que, ao assumir a causa, o advogado deve empregar a melhor técnica possível em busca do resultado exitoso, mas, como regra (a teoria da perda de uma chance entra como exceção), não pode ser responsabilizado caso o desfecho seja desfavorável.

O Direito e a cultura Data-Driven
O fato, caro leitor, é que a área do Direito está aos poucos se tornando Data-Driven. Ou seja, está cada vez mais sendo orientada por dados, para melhorar a solução dos problemas jurídicos e a análise dos riscos envolvidos em cada caso judicial. Os escritórios de advocacia e os departamentos jurídicos já estão reservando parte do orçamento para imergir nesse ambiente guiado por dados.
A cultura Data-Driven tem se expandido nos Estados Unidos e outros países da Europa, que estão adotando técnicas avançadas na esfera judicial. As iniciativas vão desde a busca de informações em documentos digitalizados, passando pela análise preditiva de processos e tendências de julgamento, até a criação de novas soluções para advogados – ou seja, novas formas de entregar serviços jurídicos.
Algumas startups brasileiras já estão oferecendo soluções que fazem uso dos princípios da jurimetria para prever resultados. Em suma, essas aplicações oferecem, a partir de estatísticas, prognósticos mais próximos da realidade. Com a jurimetria, advogados e os escritórios de advocacia são capazes de entender os padrões nas decisões judiciais e aprimorar seus poderes de negociação.

A advocacia como atividade de meio e o futuro Data-Driven
Em meio a esse movimento global orientado a dados, ainda em seu primeiro ciclo no Brasil, me pus, por uns instantes, a imaginar o futuro. Cogitei um amanhã (não tão distante) no qual as ferramentas de análise preditiva eram tão avançadas que o índice de acurácia chegava a 99,9%. Nesse futuro, os advogados capazes de adquirir essas tecnologias ganhavam praticamente todos os processos.
Voltei à realidade e, então, me questionei: e se, no futuro, as ferramentas de análise preditiva afirmarem, com 99,9% de exatidão, que determinada causa judicial está “ganha”, e o advogado, ainda assim, perder o caso? Afinal, o que acontecerá nessa hipótese? Poderá o profissional da advocacia ser responsabilizado e, consequentemente, responder pelo insucesso do processo?
Hoje, a advocacia é considerada atividade de meio, sobretudo porque o resultado (a decisão judicial) decorre de circunstâncias alheias à vontade do advogado (a análise das provas produzidas na instrução cabe, exclusivamente, ao magistrado). Mas em um mundo no qual é possível prever os desfechos de todas as decisões, o advogado não terá também compromisso com os resultados?
Enfim, a advocacia continuará sendo considerada atividade de meio em um futuro Data-Driven? 
Por Bernardo de Azevedo e Souza

IDEAL É COMPRAR PRESENTE POR SITE ATÉ O INÍCIO DE DEZEMBRO


Aproveitar a comodidade e até mesmo as promoções de lojas online para encher a árvore de Natal com presentes exige cuidado redobrado do consumidor. Há redes que garantem a entrega, a tempo, até mesmo de compras feitas nos dias que antecedem o Natal. Mas, para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, quem quiser assegurar a entrega antes do dia 24, deve fazer a compra, no máximo, até a primeira semana de dezembro:
— O fim de ano tem uma demanda muito grande. Seja por atraso dos Correios ou mesmo pela falta de mercadoria em estoque, ocorre muitas vezes de o produto não chegar a tempo. Acaba sendo um problemão quando essa encomenda é um presente de Natal. Quem já sabe o que quer deve fazer a compra o quando antes, para não ter dor de cabeça.
Segundo a especialista em Defesa do Consumidor, nos casos em que o prazo acertado no ato da compra não for cumprido, a loja virtual tem que entrar em contato com o cliente e oferecer a possibilidade de devolver imediatamente o valor pago, para que ele possa fazer a compra em outro lugar.
— O bom de comprar com antecedência é que o consumidor também terá tempo para trocar o produto, caso venha com algum defeito — explica Maria Inês.

Como reclamar:
Denúncias de problemas ao comprar em sites podem ser feitas a órgãos como o Procon-RJ (telefone 151) e à Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), pelo 0800-2827060.

Por Ana Paula Viana, Andréa Machado e Rafaella Barros
Fonte Extra – O Globo Online

FUJA DOS 7 PIORES MOMENTOS PARA TOMAR UMA DECISÃO FINANCEIRA

Veja quando você não deve comprar, vender ou fazer um investimento – e aprenda a aproveitar as melhores oportunidades

Tomar decisões quase sempre é uma tarefa difícil. Fica ainda mais complicado quando o principal elemento em questão é o seu dinheiro. Entre palpites, pressões familiares e questões subjetivas, praticamente tudo que está ao redor influencia, e muito, na hora de bater o martelo de uma compra, venda e até de fazer um investimento.
A questão é que nós, os seres humanos, somos absolutamente emocionais e, por mais contas e análises que façamos, será sempre muito difícil racionalizar completamente qualquer decisão. Tudo fará diferença no seu veredicto: desde a simpatia do corretor de imóveis até a temperatura da sala onde você e seu gerente conversaram sobre os investimentos.
O educador financeiro Conrado Navarro sugere como primeiro passo o reconhecimento desta condição. Será muito mais fácil lidar com as variáveis emocionais quando você souber que elas existem. “Um bom negócio passa pela questão financeira, pela idoneidade da operação e pela sua satisfação em fazê-lo. Sempre terá um componente pessoal muito grande”, diz.
Garantia de sucesso não há. Mas há momentos que claramente não são melhores para bater o martelo sobre uma decisão. O pesquisador do Núcleo de Estudos de Felicidade e Comportamento Financeiro da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), Wesley Mendes, lembra que é possível criar as melhores condições possíveis para uma escolha acertada. “Toda decisão precisa de um certo nível de racionalidade”, diz. “Então é fundamental tentar fugir dos momentos altamente emocionais.”

1- Na alegria
Momentos de felicidade e comemoração merecem ser curtidos. Não perca tempo pensando em decisões financeiras, porque muito provavelmente seu bom humor poderá converter otimismo em excesso de confiança – e é aí que mora o perigo. Wesley Mendes, da FGV, lembra que toda decisão financeira envolve um risco e ele precisa ser, ao menos, estimado. “Quando estamos muito felizes, tendemos a confiar demais nas abstrações”, diz. Para o pesquisador, jovens e religiosos ferrenhos são os principais perfis. “O jovem porque não teme e os excessivamente religiosos porque têm um menor senso de controle da vida.”
Por isso, o momento de euforia de ver seu time campeão, por exemplo, deve ser aproveitado fora de qualquer estabelecimento comercial – e de preferência com a carteira longe.

2 - Na tristeza
Os sentimentos extremos são sempre o pior cenário possível para sua decisão. Assim como a euforia eleva as expectativas a níveis pouco saudáveis, a depressão ou a tristeza tiram de você parte da sua racionalidade. Nesses casos, ou você toma decisões que confortarão os seus sentimentos, ou deixará de ver oportunidades onde pode haver bons negócios. “Não se toma decisões em momento de crise”, define Mendes, que sugere resguardo máximo em momentos de instabilidade. “Nesses momentos, nossa capacidade de processar informações está restrita e, por isso, vamos acabar em decisões pouco racionais.”
Quando perder uma pessoa próxima, deixe para decidir o que fazer com os bens quando o luto já estiver elaborado. Por exemplo, manter um comércio funcionando só porque era a razão de viver do seu avô pode dar dor de cabeça no futuro.

3 - Na pressa
Não é por acaso que as promoções de lojas e supermercados invariavelmente incluem um “só hoje” ou um “promoção válida enquanto durarem os estoques”. “As propagandas tendem a suprimir sua racionalidade privando você do tempo”, lembra Mendes. Você não precisa correr se não quiser e não há oportunidades únicas. “As decisões rápidas tendem a ser demasiadamente irracionais. Só toma decisão acertada rapidamente quem é treinado para isso”, aponta. Quando o assunto é tempo, uma regra é magna: quanto maior o valor financeiro do objeto em decisão, mais tempo você deverá gastar estudando possibilidades.
Não tema levar meses até decidir qual geladeira ou computador comprar. Mendes sugere ensaiar. “Se você quiser pegar o jeito e se acostumar com a tomada de decisão, a melhor coisa é simular”, diz. Faça as contas como se fosse fazer a aquisição ou a venda todas as vezes em que escutar propostas. Aos poucos, as ponderações ficam mais automáticas – e as decisões mais seguras.

4 - Na dúvida
Por sinal, se você é daqueles que simplesmente não consegue chegar a um veredicto, saiba que você não é só extremamente cauteloso nem indeciso, pode estar também mal informado. O educador Conrado Navarro explica que normalmente essa insegurança vem de falta de domínio sobre o assunto, seja ele um investimento ou qualquer outro tipo de operação. “Geralmente as pessoas ficam indecisas quando há uma assimetria de informação entre a pessoa que está do outro lado e quem está tomando a decisão. Esse medo paralisa”, explica.
Navarro aconselha ser mais proativo e buscar aprender mais, com cursos, conversas, ajudas, leituras e qualquer outra coisa que possa dar mais confiança. “É fundamental você decidir sabendo por que tomou a decisão”, aponta.

5 - Na pressão
Se tiver muita gente em volta dizendo o que fazer, procure a primeira porta mais próxima e fuja. Poucas coisas podem ser mais venenosas para uma boa tomada de decisão que os excessos de opções e argumentações vindos de familiares, amigos e palpiteiros em geral. Estes carregam a decisão de tons emocionais e é exatamente isso que você não quer.
Se forem familiares, procure o diálogo e encontre um acordo comum a todos. Navarro explica que todos os envolvidos nos resultados da decisão podem e devem discutir e também fazer concessões. “É importante que cada um ceda em um aspecto, para que não haja intransigência na decisão”, explica. Quando o acordo não for viável, consulte um profissional e faça com que ele aponte qual o melhor caminho.

6 - No escuro
Quando você não tem um objetivo muito claro, tomar decisão pode ser um processo duro e, pior, frustrante. Isso poder parecer óbvio, mas muitas vezes as pessoas se perdem dentro de seus sonhos. Seu objetivo de vida é morar fora do País? Não compre um imóvel. Acabou de casar e ainda não sabe em que cidade pretendem criar raízes? Opte pelo aluguel. O importante é manter a coerência. “O objetivo precisa estar claro, senão a insegurança do futuro vai estragar seu presente”, explica Navarro. “Tem casal que acaba de casar, já compra um apartamento sem saber se pretende, por exemplo, mudar de cidade para criar os filhos. Aí se endivida, aperta os cintos e não consegue curtir os primeiros anos do casamento.”
Claro que não há regras: se o seu objetivo for comprar um apartamento em Miami, não hesite em correr atrás do que quer. No entanto, mantenha-se focado e coerente. Só assim você não vai acabar se arrependendo do esforço. “Para tomar alguma decisão, a pessoa precisa estar sempre orientada para um objetivo maior, em que suas ações convirjam naturalmente para ele”, explica Wesley Mendes, da FGV.

7 – Na tempestade
É claro, não se esqueça de observar o cenário econômico da sua decisão em questão. Se vai comprar ações na bolsa, lembre-se de avaliar se o momento é o mais favorável. Quando for abrir um negócio, avalie se há demandas para seu produto e, principalmente, se as pessoas estão dispostas a pagar por ele. Se já planejou as férias, acompanhe a oscilação da moeda que você deverá comprar e aproveite as oportunidades. Com o objetivo em mente, você vai saber para onde olhar.
Fundamental aqui é, por exemplo, não deixar para observar a cotação do dólar somente quando falta uma semana para fazer aquela viagem da qual você já estava informado à mais de um mês. “Toda boa decisão depende de planejamento”.
Por Bárbara Ladeia
Fonte iG Economia

NÃO PERMITA QUE O COMPORTAMENTO DOS OUTROS TIRE A SUA PAZ! IGNORE E SIGA EM FRENTE

“Não permita que o comportamento dos outros tire a sua paz.” Dalai Lama

Conviver com outras pessoas pode ser muito difícil. Cada um recebeu uma criação diferente e desenvolveu sua personalidade, de acordo com as próprias experiências, por isso raramente alguém pensará ou agirá como nós, e quando essas variedades de estilos de vida se encontram, alguns conflitos podem ser gerados.
Em nosso dia a dia, encontramos pessoas com personalidades diversas: egoístas, maldosas, manipuladoras etc. É muito fácil absorvermos suas energias e ficarmos presos em suas armadilhas, especialmente se não desenvolvemos a nossa força interior.
Com muita facilidade nos encontramos cedendo às ameaças, aos comportamentos tóxicos e às intimidações dessas pessoas, permitindo que suas atitudes influenciem na maneira como vivemos nossas vidas.
Apesar de ser difícil manter-se alheio às energias e comportamentos das pessoas que estão ao nosso lado todos os dias, precisamos aprender a filtrar tudo aquilo que elas emanam – conscientemente ou não.
Nós não podemos permitir que essas atitudes roubem a nossa paz, tranquilidade e felicidade. Não podemos dar a ninguém o poder de controlar as nossas vidas ou de determinar o nível de nossa felicidade e realização.
Apesar de termos que conviver com pessoas muito diferentes de nós, precisamos manter uma distância emocional saudável delas, para que os seus comportamentos não interfiram em nossa jornada pessoal.
Um dos bens mais preciosos que podemos possuir é a paz interior. É ela que nos mantêm firmes, em todos os momentos da vida, e nos ajuda a seguir em frente com confiança e fé.Quando nós temos paz interior, vivemos a certeza de que nada na vida pode nos prejudicar e que as melhores coisas estão sempre a caminho.
A paz é a consequência de uma vida vivida com muita consciência e sabedoria, ela é o sinal de que estamos no caminho certo e avançando todos os dias. Ela é uma conquista muito valiosa, que não pode ser desperdiçada.
Valorize a sua paz e não permita que ela se perca por conta do comportamento alheio. Entenda que você pode não ser capaz de mudar os outros, mas sempre pode mudar algo dentro de si mesmo, para que nada externo lhe roube a alegria de viver.
Fortaleça o seu relacionamento consigo mesmo e invista no autoconhecimento. Quanto mais você souber sobre si, menos permitirá que os outros o controlem.
Guarde as palavras de Dalai Lama em sua mente e coração e preserve a sua paz, porque ela é a garantia de uma boa vida.
Por Luiza Fletcher
Fonte site O Segredo

NADA NA VIDA ACONTECE EM VÃO


Se um dia ao acordar, você encontrasse, ao lado da sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curiosa para ver o que havia dentro...
Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito...
Então, você guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente aparentemente "inútil"...
Mas, no dia seguinte, lá está outra caixa.
Mais uma vez, você abre correndo e dessa vez há alguma coisa da qual você gosta muito.
Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um casacopara os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você...
E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos...
Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível!
Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas...
Mas, outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas...
O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto dormimos, com todo o carinho, nosso presente: O DIA SEGUINTE!
Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir...a esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE...
O PRESENTE de Deus pra nós.
Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que queremos...
Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o de que precisamos, e que é sempre muito mais do que merecemos...
Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro do "pacote".
Sem dúvida, Ele não se engana na remessa dos pacotes.
Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, espere...
Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, os sonhos e planos de Deus para você chegarão embrulhadinhos para PRESENTE!
DEUS não atende as nossas vontades, e sim nossas necessidades.
Que você tenha um dia abençoado, cheio da Presença de Deus, e que seu presente venha lhe trazer muita paz, experiências com Deus, e esclarecimento sobre o muito que ainda temos a aprender com Ele e por Ele!

ABSTRAIA, FINJA-SE DE BOBO, MAS NÃO SE DESEQUILIBRE POR QUEM NÃO MERECE


Abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia.
Vivemos tempos estressantes, tempos difíceis. As redes virtuais deram voz aos mais variados opinadores, sendo que muitos deles expõem nada mais do que agressividade gratuita. As jornadas de trabalho estão apertadas, criar filhos tornou-se uma luta diária, manter um relacionamento também. Por isso, ou selecionamos o que chega até nós, ou nos desgastaremos emocionalmente à toa, sem resultado, sem razão de ser.
É muito difícil conseguir passar um período do dia sequer sem topar com algo ou alguém que incomode em algum aspecto. Fatalmente, iremos ter de nos confrontar com o contraditório e com pontos de vista que chocam com nossas visões de mundo, afinal, cada um tem sua forma de enxergar a vida. Não conseguiremos viver em harmonia o tempo todo, em todos os lugares onde estivermos, com todas as pessoas com quem convivermos.
Na verdade, esses confrontos com o diferente são necessários, para que possamos repensar nossas ideias, oxigenando nossas opiniões, para que não paremos no tempo e no espaço. A gente aprende muito quando debate pensamentos com quem pensa diferente, pois entramos em contato com muitas visões que não tínhamos, mas que deveríamos ter.
Aprendemos, assim, que ninguém é o dono absoluto da verdade e que o novo pode ser muito bem-vindo em nossa vida.
O que não podemos, no entanto, é tentar dar murro em ponta de faca, discutindo com quem não aceita ser contrariado, com quem sempre coloca o seu ponto de vista como o certo, sem nem ouvir a nossa opinião. Não podemos tentar argumentar com quem baseia sua vida em maldade gratuita, infundada, sem base alguma. O propósito dessas pessoas é simplesmente contrariar a gente, muitas vezes de forma agressiva. Não caia nessas armadilhas.
Nesses casos, abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, ligue o dane-se, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia, por quem não merece espaço algum em seus pensamentos, em sua vida.
O pouco tempo que nos resta de lazer e de higienização mental deve ser desfrutado junto com quem nos tira gargalhadas e não com quem nos tira do sério.
Priorize a paz, sempre, e seja feliz.
Por Marcel Camargo
Fonte O Segredo

MAGIA DE CORDÃO E DE NÓS - O FEITIÇO DOS NOVE NÓS

Qualquer emoção simples, objetivo ou força elemental podem ser amarrados e controlados simplesmente atando-os em um nó. Amor, poder mágico, ventos, nuvens, chuva, doença - isso tudo pode ser amarrado em um cordão para criar um tipo de "bateria de armazenamento", afim de manter o poder do feitiço. Um rito de nós pode ser realizado para qualquer fim desejado, e a corda amarrada pode ser levada ou costurada em alguma parte da roupa, ou usada de outros modos. Os nós devem ser desfeitos mais tarde para liberar o feitiço (banir a negatividade) ou o cordão pode ser cerimonialmente queimado ou enterrado. Qualquer ritual pequeno pode ser criado para fazer os nós; há registro de vários.

Para curar um resfriado ou outras doenças pouco graves, uma bruxa ou feiticeiro pode comprar um cordão por uma soma simbólica e imediatamente fazer um nó para "amarrar a doença". A corda deve então ser pendurada em um arbusto ou queimada em algum lugar remoto onde vive. Para curar verrugas, pegue um pedaço de barbante, faça um nó para cada verruga e toque-a com o nó. Pendure o barbante no beiral de sua casa e a água da chuva que escorrer pelo barbante vai lavar as verrugas. Depois da chuva, enterre o barbante na terra.

No feitiço dos nove nós, uma série de nove nós não muito apertados (para que possam ser desfeitos), é feita em uma corda escarlate especial de 30cm (trinta centímetros) usada apenas para esse fim. Conforme cada nó é feito, a intenção do feitiço é visualizada com mais força, dirigindo a concentração e a energia para o nó. Os nós são feitos na ordem e no padrão, com as palavras (ou semelhantes) a seguir:

Pelo nó UM, o feitiço começou.

Pelo nó DOIS, ele se realizará.

Pelo nó TRÊS, que assim seja.

Pelo nó QUATRO, esse feitiço eu guardo.

Pelo nó CINCO, o feitiço está vivo.

Pelo nó SEIS, esse feitiço eu fixo.

Pelo nó SETE, o poder é dado.

Pelo nó OITO, o poder é grande.

Pelo nó NOVE, esse feitiço eu lanço.

Pelo nó DEZ, isto começa de novo. Justiça!

Ao atar o último nó, toda a energia será dirigida para o cordão e os nós com uma visualização final da intenção. O poder acumulado é então armazenado nesses nós, o qual pode ser mantido até o momento apropriado de sua liberação. Embora os nós tenham sidos atados em um ritual, deverão ser desatados um de cada vez ao logo de nove dias consecutivos. Desfaça-os na mesma ordem em que foram amarrados, e não na ordem inversa! Todos os dias, antes de desamarrar os nós, concentre-se novamente no que deve acontecer e repita as mesmas palavras usadas no ato da amarração.

Fonte Diário Madras

QUANTO MENOS SOUBEREM DA SUA VIDA, MAIS FELIZ VOCÊ SERÁ!


As pessoas perdem muito, por tentarem ganhar no grito uma conversa em que o silêncio ou a compreensão poderiam resolver. Se enfraquecem, quando apontam o dedo na cara do próximo. Se frustram, quando não conseguem ferir o outro até ver o sangue escorrer.
Confundem-se, quando acreditam que a educação e o bom senso deveriam partir dos próprios umbigos, mas o conceito básico é ensinado no berço. Desperdiçam tempo, tentando causar discórdia na felicidade do vizinho, enquanto deveriam estar deslumbrados com a alegria incondicional que a vida é capaz de proporcionar aos que se permitem conhecê-la.
Sobre a moda de “não levar desaforo para casa”, isso tem deixado muita gente com a alma sem morada e o coração no relento. A realidade reflete em todos os cantos, principalmente, na zona de conforto. E para existir qualquer melhoria no convívio social é necessário, ao menos, uma pequena mudança e atitude de cada um de nós. Mas antes de tudo, precisamos, realmente, querer fazer a nossa parte.
No auge da maturidade, aprendemos a conviver com uns e a sobreviver sem outros. Não adie os problemas, resolva-os. Não grite alto as conquistas, guarde-as em um cofre. Principalmente, não odeie quem sente inveja de você.
Na verdade, eles são infelizes seres humanos que fariam de tudo para tornarem-se o que você é. E, por mais que esteja doendo, continue positivista.
Não dê a ninguém o prazer de te ver sofrendo. Afinal, todo ataque é consequência de uma ameaça. Felicidade alheia incomoda! E assim, vamos dormir na esperança de que tudo volte ao normal na manhã seguinte.
Derrube o negativismo com sinceros sorrisos.
 Por Jéssica Pellegrini

É POSSÍVEL POUPAR SEM SACRIFICAR O QUE VOCÊ GOSTA. VEJA COMO

Especialistas afirmam: é possível poupar sem sacrifícios

O mundo das finanças pessoais passa por uma revisão de suas premissas. Até pouco tempo atrás, os especialistas recomendavam poupar desde o início da vida profissional, economizar mais à medida que o salário aumentasse e investir durante décadas até o fim da carreira. O objetivo — e a recompensa — desse esforço seria uma vida tranquila após a aposentadoria.
A mensagem dessa receita para acumular dinheiro é clara: sacrifique o presente para colher benefícios econômicos no futuro, como a formiga da antiga fábula. Agora os contestadores dessa fórmula estão se multiplicando. “Poucos seguiam esse planejamento e, quando o faziam, a sensação era de frustração, pois o dinheiro nem sempre pagava o estilo de vida da pessoa na maturidade”, diz Gustavo Cerbasi, autor de 14 livros sobre o tema.
Para ele e outros consultores financeiros ouvidos nesta reportagem, é preciso incluir alguma satisfação no presente para que a pessoa se sinta estimulada a economizar para o futuro. A questão, cuja resposta está nas próximas páginas, é como curtir a vida de maneira equilibrada e ainda fazer um colchão financeiro. Dica: existem estratégias diferentes para diferentes fases da vida.
O novo jeito de planejar considera informações antes ignoradas. Por exemplo, os gastos no início da vida adulta hoje são maiores do que no passado. Há maior necessidade de investimento na carreira para conseguir um salário melhor. O lazer ficou caro.
Ao longo da vida, os custos de moradia, educação e saúde comem uma fatia maior do orçamento. “É impraticável imaginar que a família pode aumentar seu esforço de poupança”, diz Mário Amigo, professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), de São Paulo.
A revisão das práticas de finanças pessoais é influenciada pelas ideias dos israelenses Daniel Kahneman e Dan Ariely, pesquisadores da chamada economia comportamental, que se apoia na psicologia para estudar como as pessoas agem e reagem diante de decisões financeiras.
É de Kahneman, Nobel de Economia de 2002, a afirmação de que, com uma remuneração anual de 75000 dólares, qualquer pessoa pode ser feliz e que rendas superiores não proporcionam mais alegria. Dan Ariely acha que planejamento financeiro é uma ilusão. “As pessoas priorizam o bem-estar imediato”, disse Ariely à VOCÊ S/A.
Em 12 anos pesquisando e escrevendo sobre finanças pessoais, o paulista Gustavo Cerbasi, de 40 anos, fez fama no assunto. Publicou 14 livros, que já venderam 1,7 milhão de exemplares. Um deles serviu de base para o roteiro do filme Até Que a Sorte Nos Separe (2012).
Em setembro, Cerbasi lançou Adeus, Aposentadoria (Sextante), que, segundo ele, fecha um ciclo iniciado em 2004 com Casais Inteligentes Enriquecem Juntos. O novo livro revisa as orientações financeiras das obras anteriores, reconhecendo que elas perderam eficácia. “A fórmula não funciona mais”, diz Cerbasi.
O que fazer, então? A VOCÊ S/A debateu com oito especialistas dez estratégias que, segundo Cerbasi, precisam ser reavaliadas à luz do momento econômico do país e de novas aspirações dos profissionais.

1 - Poupe mais, com ganho real
Nem sempre o hábito de poupar mais vai garantir reservas maiores no futuro. “Pode ser um esforço ilusório se você não for capaz de blindar seus ganhos contra o efeito corrosivo da inflação”, afirma Gustavo Cerbasi.
A estratégia é tão ineficaz quanto deixar de guardar um montante todo mês, ainda mais em um cenário desfavorável, de juros altos e inflação elevada. “O rendimento da aplicação precisa ser descontado pela inflação, o que possibilita enxergar o ganho real”, diz o economista Richard Rytenband.
Na prática, o que você está fazendo é preservar o poder de compra. Para o dinheiro render mais, acompanhe os principais índices que medem a inflação, como IGP-M e IPCA, e revise suas aplicações semestralmente, de olho em flutuações do mercado e em modificações na legislação dos produtos financeiros.
Fazer esse acompanhamento dá trabalho. “É preciso pesquisar no mercado as opções oferecidas”, afirma Livia Mansur, estrategista da XP Investimentos.

2- Economize por mais tempo
A principal vantagem de poupar por mais tempo é se beneficiar dos juros compostos — que têm efeito multiplicador sobre seu dinheiro. No entanto, o esforço de estender o período de poupança, segundo Cerbasi, pode comprometer seriamente a qualidade de vida, a ponto de fazer com que o investidor abandone a estratégia ou viva uma vida infeliz. “Ao postergar o tempo de carreira para aumentar as economias, é preciso considerar seu desgaste. Se você tiver um trabalho adicional que dê prazer, gere receita e possibilite manter a conta mensal no azul, faz sentido aumentar o período produtivo”, diz Mario Amigo, professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).
Para o economista Richard Rytenband, a estratégia mais eficiente para fazer o dinheiro render é “criar novas fontes de renda”. Uma alternativa para isso é empreender um novo negócio. Importante: avaliar seriamente o risco do empreendimento e sua real vontade de tocá-lo.

3 - Seja ponderado no início
Se um tempo maior de poupança nos permite alcançar condições financeiras melhores no longo prazo, nada seria mais sensato do que guardar dinheiro desde o início da carreira”, afirma o consultor Gustavo Cerbasi.
A grande dificuldade é ter uma reserva no fim do mês, quando o salário está baixo — situação muito comum. Além disso, quando se é jovem, a vontade de comprar para criar uma sensação de status, comum no início da carreira, atrapalha a poupança.
A sedução do consumo, estimulado pelo reconhecimento social, joga contra o jovem investidor. Resultado: no início da carreira, há pouco incentivo para investir.
Para Samy Dana, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas, aplicar uma parcela do salário desde cedo pode ser uma estratégia bem-sucedida quando observamos a multiplicação proporcionada pelos juros compostos.
Porém, não adianta guardar bastante dinheiro e não descansar nem ter lazer, segundo Mario Amigo, professor de finanças da Fipecafi. “É preciso achar um ponto de equilíbrio, do contrário não há motivação para investir.”
Para o planejador financeiro Leonardo Gomes, aplicar o dinheiro desde cedo fará com que o tempo fique a seu favor. “Mas é preciso ter disciplina, pois desviar da rota pode significar abandonar o investimento e sucumbir ao consumo”, afirma Gomes. Se estiver colocando parte do salário em um plano de previdência corporativo, por exemplo, evite a tentação de sacar o dinheiro para trocar de carro

4 - Aposte na previdência corporativa
Os planos de previdência patrocinados exigem alguns cuidados. “É fundamental analisar o desempenho do fundo, a política de investimentos, os custos e as regras para resgate e portabilidade”, diz Alfredo Cunha, gestor de investimentos.
Essa análise deve ser feita desde o início, durante o período de formação de reserva. “O erro mais comum é desligar-se da empresa e resgatar o valor aplicado no plano de previdência, que é muito inferior ao valor acumulado”, afirma Alfredo.
Em caso de resgate, analise o desempenho do plano e, se não estiver satisfeito com o resultado, avalie fazer a portabilidade para outra seguradora.
O especialista em previdência Marcelo Rea, da ForLife Consultoria, lembra que muitos planos apresentam a seguinte regra de retenção: quanto mais tempo o profissional permanece na empresa, maior é a possibilidade de ficar com os recursos investidos. “Se for trocar de empresa, vale a pena avaliar se o novo empregador também oferece o benefício”, diz Marcelo.

5 - Invista na previdência privada
Se sua empresa não oferece um plano corporativo de aposentadoria, invista na previdência privada. “Saiba, porém, que esses planos estão sujeitos às consequências do achatamento de ganhos no mercado financeiro — servem de complemento para a renda, mas dificilmente serão suficientes”, afirma Cerbasi. “Existem outras formas que podem ser mais rentáveis e fáceis de planejar”, diz o planejador financeiro Leonardo Gomes.
Antes de contratar, segundo Alfredo Cunha, gestor de investimentos, avalie o custo das taxas de administração, de carregamento, da tábua de mortalidade, dos juros na concessão da aposentadoria, da política de investimentos, além das regras para resgate ou portabilidade do plano.
Tendo isso em vista, os planos privados aparecem como uma boa opção para fazer seu dinheiro render, pois você tem benefícios fiscais muito interessantes. Informe-se com o gerente de seu banco e compare com os produtos de bancos concorrentes.

6 - Aumente todos os riscos
Ações e outros investimentos de renda variável são uma opção para quem deseja obter retornos maiores em suas aplicações. Trata-se, contudo, de ativos em que o risco de perdas também é maior.
O senso comum entre planejadores financeiros diz que só deve assumir risco quem tem disposição para acompanhar o desempenho da bolsa diariamente.
Do contrário, é melhor aplicar em renda fixa (veja reportagem “Na Dúvida, Fique com o CDI”). Para Lívia Mansur, estrategista da corretora XP Investimentos, quem planeja se aposentar daqui a 30 anos pode optar por ativos mais arriscados.
Segundo ela, o risco diminui quando o prazo do investimento se alonga. “E, conforme chegar à aposentadoria, a pessoa pode reduzir a volatilidade”, diz Lívia, que ressalva: não dá para medir o risco apenas pela oscilação de um papel.
Existem diferentes riscos: de crédito (no caso de títulos de dívida); de mercado (ações na bolsa); ou de moeda (aplicações em dólar). “Às vezes, um produto tem mais de um fator de risco, e isso precisa ser observado”, diz Lívia.

7 - Trabalhe para sempre
Muitos profissionais não se preparam adequadamente para a aposentadoria por acreditar que o desempenho não vai cair com o avanço da idade.
O raciocínio é básico: enquanto o dinheiro estiver entrando no caixa, não há motivo de preo­cupação. “Gosto do que faço. Não penso em parar.” Essa é a desculpa que muitos arranjam para negligenciar os cuidados necessários com o futuro.
Para Gustavo Cerbasi, trata-se de um equívoco comum de organização financeira, pois uma hora a pessoa vai se cansar e sentir vontade de parar. “Racionalmente, trabalhar até os últimos momentos da vida pode ser um argumento aceitável. Mas, emocionalmente, não é”, diz Cerbasi.
O contraponto a esse raciocínio é que trabalhar até uma idade mais avançada não é de todo ruim. Primeiro, porque as pessoas estão vivendo mais e com mais saúde, de maneira que mais profissionais se sentirão produtivos quando atingir a maturidade.
Segundo, porque manter o fluxo de receita é financeiramente imbatível em relação às demais alternativas, que consideram a interrupção da remuneração no momento da aposentadoria. “Continuar trabalhando faz todo o sentido”, diz Aquiles Mosca, estrategista de investimentos pessoais do Santander.
O risco é que não se sabe quando o cansaço vai bater — algo que varia de pessoa para pessoa. E, para os que chegarem bem à velhice, o desafio será manter o interesse pelo trabalho diante da vontade de curtir a família e os amigos.

8 - Crie alternativas de renda
Hoje é comum encontrar pessoas que mantêm dois caminhos profissionais ao mesmo tempo. Enquanto conservam a estabilidade em um emprego, no outro aumentam a renda ou desenvolvem um plano B.
O risco dessa estratégia, segundo Gustavo Cerbasi, é perder desempenho na carreira principal e não construir nada de relevante para o futuro por falta de foco.
Mas há quem defenda a opção pela dupla atividade. “Ela diversifica as fontes de renda”, diz o estrategista de investimentos pessoais do Santander, Aquiles Mosca, que cita como exemplo Steve Jobs, que concebeu a Apple enquanto estava empregado.“É uma estratégia interessante, que às vezes começa com um hobby.”

9 - Invista em imóveis, se quiser
Comprar imóveis como investimento é, em geral, considerado um jeito antiquado de fazer o patrimônio crescer. A falta de liquidez é um dos principais problemas.
Outra desvantagem é a desvalorização causada pela degradação da obra ou por mudanças no mercado imobiliário. Apesar de ser a ideia vigente entre planejadores financeiros, casos de gente que vê a própria casa valorizar mantêm a ideia de que esse tipo de investimento pode trazer bom retorno.
Para Samy Dana, da FGV, os imóveis podem ser, sim, bons negócios, desde que se ignorem as promessas irreais de corretores. E que se acompanhe a oscilação de preços. “A cada seis meses, pelo menos, é importante avaliar se houve mudanças na região ou se é necessário renovar o contrato de aluguel”, diz o economista Luiz Calado, autor do livro Imóveis (Editora Saraiva).

10 - Use o crédito a seu favor
A mensagem básica é: fuja das dívidas. Na visão de Gustavo Cerbasi, o crédito deve ser usado em duas situações: para financiar algo que ajude a gerar mais riqueza (educação, por exemplo) ou para corrigir falhas no planejamento de longo prazo, desde que sejam empréstimos esporádicos e que o pagamento de juros não interfira em planos mais valiosos.
Devemos evitar crédito sempre? Talvez não. Quando os juros são baixos, um empréstimo pode valer a pena para adquirir um bem. “O que não pode é usar sem responsabilidade”, diz Mário Amigo, professor de finanças da Fipecafi.
É fundamental calcular o custo efetivo total para sentir o peso dos juros embutidos e dos encargos financeiros. “Quanto menor o custo, melhor”, diz Samy Dana, da FGV. Antes de tomar crédito, negocie com o gerente e compare as taxas em diferentes bancos.

Por Alexandre Jubran e Danylo Martins
Fonte Exame.com

COMO QUEBRAR O CICLO DO ENDIVIDAMENTO DE UMA VEZ POR TODAS

A maioria dos consumidores inadimplentes volta a atrasar o pagamento das dívidas após um ano

A renegociação de dívidas exige planejamento financeiro. Realizar um acordo com o credor, mas não conseguir cumprir o pagamento do débito durante o prazo estipulado pode levar a um ciclo de inadimplência que nunca termina.
Estudo realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) aponta que a maioria dos brasileiros volta a ficar inadimplente um ano depois de quitar os débitos e que já voltaram a ter o nome sujo apenas três meses depois de sanar as pendências financeiras.
Algumas dicas para evitar que seu orçamento volte a ficar no vermelho:

1) Proponha um valor que poderá pagar
É comum o credor oferecer uma proposta que parece atrativa à primeira vista, diz Ronaldo Gotlib, consultor financeiro e advogado especializado em direito do devedor. "Mas, antes de aceitá-la, é recomendável refletir se, de fato, os pagamentos não irão pesar no orçamento".
Uma solução é ter em mente qual é o valor que realmente pode ser destinado ao pagamento das parcelas da dívida. Primeiramente, calcule sua renda mensal, descontados impostos e eventuais benefícios, e subtraia desse valor os gastos essenciais, como despesas da casa e com a saúde.
Em seguida, observe quais são seus gastos supérfluos e quais deles podem ser eliminados (sem deixar de ser bem realista) e subtraia também essa quantia da sua receita. Assim, você chegará ao valor que deve ser proposto como pagamento mensal do débito ao banco sem correr o risco de fazer uma proposta maior do que o seu bolso poderá arcar.

2) Dívidas longas exigem atenção redobrada
As parcelas da dívida não devem apenas caber no orçamento. Também é indicado evitar que o pagamento do débito seja prolongado por muito tempo. Quanto mais longo for o prazo para quitar o débito, mais juros serão cobrados e maior o risco de um novo descontrole.
Em prazos longos também é mais difícil prever mudanças no cenário econômico que possam ter impacto negativo sobre o orçamento pessoal. Situações imprevistas que geram gastos adicionais ou perda de renda podem impossibilitar o pagamento das parcelas.
Uma solução simples é verificar se, em um período mais curto, ainda é possível fazer com que as parcelas das dívidas caibam no bolso, diz Gotlib.
Outra maneira de se prevenir contra as dívidas é reduzir ainda mais o volume de gastos supérfluos e separar um valor mensal com o objetivo de formar uma reserva financeira para emergências. Essa poupança poderá te ajudar a cumprir o compromisso financeiro no caso de imprevistos.
Uma dica para cortar gastos que não são essenciais é reduzir o pacote de TV a cabo ou o plano de celular, por exemplo.

3) Crie hábitos financeiros mais saudáveis
Antes de renegociar e planejar o pagamento da dívida, o consumidor também deve se conscientizar sobre qual foi o motivo que provocou o descontrole. "Limpar o nome, mas voltar a ter acesso ao crédito sem controle ou manter o nível de gastos antes de honrar o acordo definitivamente não irá resolver o problema", diz Gotlib.
Nesse caso, o risco de as parcelas da dívida renegociada e dos novos débitos se acumularem diante de qualquer imprevisto é grande, assim como a possibilidade de que esse comportamento cause um novo descontrole nas finanças, explica o consultor financeiro.
O melhor caminho é evitar tomar crédito e reduzir gastos não apenas durante o pagamento da dívida, mas de forma permanente, com o objetivo de construir um patrimônio sólido para o futuro.
Vale fazer uma análise profunda sobre suas finanças para verificar se o descontrole tem sido causado pela tentativa de sustentar um padrão financeiro incompatível com sua capacidade de geração de renda.
Em alguns casos, de nada adianta atacar as beiradas, como os gastos supérfluos, se os seus gastos fixos e mais pesados, como o financiamento do seu apartamento ou carro, têm sido o motivo principal da inadimplência.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com

COMO EVITAR QUE SUA CARTEIRA FAÇA A FESTA DE LADRÕES

Deixar fotos, recibos e chaves na carteira pode transformar um simples furto em um enorme prejuízo; veja as dicas do que não levar na carteira
 
Levar muitos documentos ou diferentes cartões pode facilitar fraudes por parte dos ladrões
As carteiras estão cada vez mais “aparelhadas”, uma carteira criada pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology), inclusive, tem um sistema que vibra toda vez que o dono faz uma transação para estimular o controle de gastos. Com várias funcionalidades, como as divisórias, compartimentos para moedas e os mais diversos modelos, algumas pessoas acabam usando as carteiras para guardar quase tudo e mais um pouco. Mas, na verdade, este hábito pode torná-la um prato cheio para ladrões em roubos e furtos.
EXAME.com conversou com o porta-voz da Polícia Militar de São Paulo, capitão Cleodato Moisés do Nascimento, para reunir algumas dicas de segurança sobre como fazer bom uso da carteira para minimizar os prejuízos em situações de perdas e crimes, como roubos, golpes de sequestro e furtos. Veja a seguir:

1. Não guarde itens pessoais como cartas e fotos
Por que ter uma carteira? Para algumas pessoas a resposta poderia incluir: para guardar cartinhas dos filhos, fotos 3x4, cartões pessoais de visita e até mesmo receitas médicas. Claramente, são itens que não precisam estar na carteira e que podem contribuir para revelar valiosas informações para os ladrões.
Com informações como o nome do filho e a escola onde ele estuda em uma conta e uma foto que mostra sua aparência, um ladrão pode descobrir o telefone de um parente e aplicar o famoso golpe do sequestro - aquele no qual os bandidos fingem estar com alguém da família e pedem por telefone uma recompensa em dinheiro por meio de um depósito. “No falso sequestro, o objetivo do criminoso é causar pânico de imediato, então quanto mais informações ele tiver, maior a pressão que ele fará e mais chances de ser bem-sucedido o golpe”, diz o capitão Moisés.
Se a tentativa de golpe ocorrer na sequência do furto, a vítima pode até desconfiar de que os dois crimes estão ligados. Mas alguns bandidos esperam o tempo passar e telefonam apenas meses depois, levando a vítima a não ligar o blefe ao roubo ou furto passado.

2. Não guarde chaves na carteira
A combinação de uma chave guardada na carteira com alguma informação que revele a porta que ela abre traz grandes riscos de tornar um simples furto em um roubo à residência.
Ainda que não haja uma informação que permita encontrar o endereço em algum lugar da carteira, com outras informações simples, como o nome do dono da chave, os ladrões podem chegar até o endereço.
E, por mais que nenhuma destas hipóteses ocorra, é recomendável, por precaução, trocar a fechadura. Assim sendo, haverá o prejuízo com a conta do chaveiro, que por menor que seja, é, no mínimo, desagradável.

3. Evite carregar muitos cartões
Em relação aos cartões, a regra é deixar na carteira apenas aqueles que serão usados, principalmente em se tratando de cartões de crédito. Os cartões de débito sempre exigem senhas, por isso podem dificultar transações pelo ladrão. Mas alguns pagamentos com cartões de crédito requerem apenas a assinatura e a comprovação com um documento. Como nem todos os comerciantes fazem essa comprovação, as chances de um ladrão utilizar o dinheiro é maior. “Muitas vezes o comerciante não exige identidade ou, se exige, não olha direito”, diz Moisés.
Segundo informações da Visa, quem decide se o cartão será emitido com chip e portanto se exigirá senha ou não é o banco, e todos os estabelecimentos permitem o uso dos dois cartões.
O porta-voz da PM ainda ressalta que em uma situação como um sequestro relâmpago, a existência de mais de um cartão pode representar um prejuízo maior, porque o sequestrador pode exigir que sejam sacados os valores limites de cada um dos cartões.
Também não é raro que a vítima só perceba que foi furtada horas depois ou apenas no dia seguinte. Com mais tempo e mais de um cartão de crédito, a festa dos bandidos está feita.
No caso de haver necessidade de ter mais de um cartão na carteira, recomenda-se registrar em algum outro lugar quais eram os cartões que estavam guardados. Não é muito difícil esquecer que no meio dos cartões de débito e crédito havia um cartão de compras de supermercado que também precisa ser cancelado.

4. Leve apenas um documento original e cópias
A mesma regra dos cartões vale para os documentos: levar apenas o essencial, como um documento original e o restante dos documentos em cópias. “Não tem como falar para não levar identidade, ela se faz necessária. Ou se a pessoa dirige, tem que estar com a habilitação, caso seja parada em uma blitz, por exemplo. Mas os outros documentos podem ser cópias”, diz Moisés.
Carregar CPF, carteira de trabalho, certidão de nascimento, contas e recibos pode abrir o leque de oportunidades de fraudes dos ladrões. Em alguns bancos, por exemplo, para abrir uma conta basta apenas apresentar um documento original, o CPF e o comprovante de residência.
Para aumentar a prevenção contra fraudes, uma boa medida é ligar para o plantão Serasa para informar sobre o furto, perda ou roubo. As informações são incluídas em um banco de dados da Serasa e ficam disponíveis para consulta por instituições financeiras e comerciais.

5. Ande apenas com as folhas de cheque necessárias
Uma folha de cheque roubada já pode causar problemas; um talão inteiro pode causar um verdadeiro estrago. As folhas de cheque são uma forma fácil e rápida de o ladrão utilizar o dinheiro da vítima. Por isso, a recomendação é não carregar o talão inteiro dentro da carteira e, no caso de roubo ou furto, pedir imediatamente à central de atendimento do banco emissor o cancelamento das folhas se elas estavam em branco, ou a sustação, se já haviam sido preenchidas.
Os bancos não costumam compensar cheques assinados por falsários. Mesmo assim, o comerciante que tiver prejuízos porque não conferiu a identidade e a assinatura - mesmo sendo isto de sua responsabilidade - poderá protestar e até causar a negativação do cheque. Nesse caso, o verdadeiro dono do cheque terá de comprovar sua inocência. Ainda que a acusação possa render à vítima uma indenização por dano moral, pode trazer fortes dores de cabeça.
Se um cliente tiver seus cheques roubados e o banco compensar o cheque, mesmo depois do pedido de bloqueio do talão, a instituição terá que arcar com os prejuízos. Anotar os números das folhas usadas ou preencher corretamente o canhoto de cada cheque, por exemplo, pode facilitar o trabalho de identificação do que deve ser sustado se houver problemas.

6. Não deixe senhas na carteira
A dica parece muito óbvia, mas esta é uma das principais recomendações da Polícia Militar. “Tem bastante gente que deixa a senha dentro da carteira, por isso sempre recomendamos que se for preciso anotar senhas, que elas fiquem longe do cartão", diz o capitão Moisés.
Ele também explica que muitos procuram avisar a família sobre o furto ou roubo antes de fazer o Boletim de Ocorrência e o bloqueio dos cartões. “Nessas horas é preciso agir de forma rápida”, diz Moisés. Para agilizar o processo, uma dica é ter os números das centrais de atendimento dos bancos e os números de cartões à mão, em um email que pode ser acessado a qualquer momento, para fazer o bloqueio imediatamente.
Com a quantidade de senhas exigidas atualmente, algumas pessoas não resistem a anotar as senhas em papéis, ou ainda usar mais de uma vez a mesma senha, além de senhas fáceis, como datas de nascimento, números de telefone, de documento de identidade, da residência, da placa do automóvel, palavras ou sequências de números, letras ou teclas, palavras ou nomes de pessoas. Se um cartão der sopa na carteira junto a documentos com informações que podem apenas sugerir este tipo de senha, isto pode facilitar o trabalho do ladrão. 
Uma forma inteligente de guardar senhas são os aplicativos desenvolvidos para esta finalidade. Alguns deles, como o Password, são feitos com sistemas que previnem que os dados sejam descobertos mesmo em caso de roubo do celular.
Por Priscila Yazbek
Fonte Exame.com