Luiza's Blog
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
terça-feira, 18 de novembro de 2025
6 DICAS PARA FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES NA ADVOCACIA
Investir
na fidelização de clientes pode te trazer muito mais vantagens do que gastar
energia tentando aumentar a sua carteira de clientes. Se você tivesse que
eleger a maior riqueza do seu escritório veria que o cliente fiel é o seu maior
ativo. Um cliente fiel pode te garantir um exército de novos clientes
atraindo-os a você por meio do melhor marketing do mundo; o boca a boca.
Mas,
num mercado tão concorrido como o da advocacia, a qualidade do serviço deixou
de ser o diferencial para a fidelização de clientes. Se, por um lado, um
serviço de qualidade te coloca na briga de mercado e atrai o cliente, por
outro, não é o suficiente para evitar que o cliente jamais caia nas tentações
da concorrência.
Assim,
para gerar fidelização de clientes é preciso criar um “encantamento” no seu
cliente e isso é um processo de médio a longo prazos que inclui, além da
qualidade do serviço, a construção de um vínculo afetivo que só consegue ser
construído quando o seu escritório tem como valor principal o foco no cliente.
O
“encantamento” do seu cliente ou a geração daquele fator “Uau!” depende de
alguns fatores que passarei a elencar abaixo:
1 – Entregue ao cliente o que ele deseja
Entenda
que você precisa ver o seu escritório de advocacia pelos olhos do cliente.
Entender o que o seu cliente deseja e não o que você acha que ele deseja é a
forma para se criar empatia.
Quando
você procura um médico, p. Ex., ou até outro advogado, como você deseja ser
atendido? Que necessidades suas você espera que o outro profissional atenda? O
que é importante para você na hora de contratar um médico ou qualquer outro
tipo de serviço?
Entender
o seu cliente e o que é importante para ele é fundamental para poder oferecer
um serviço de advocacia compatível com os seus anseios e de forma diferenciada
dos demais concorrentes.
Aprenda
a prestar atenção no seu cliente, a captar o que é importante para ele e a
entender quais são suas preferências e necessidades.
2 – Tenha um público alvo definido
Tem
um provérbio russo que diz: “Se você persegue dois coelhos ao mesmo tempo, não
vai pegar nenhum dos dois”.
Antes
de gastar a sua energia tentando abraçar o mundo, saiba que para fidelizar
clientes é preciso manter o foco num público certo. Mas porque isso? Por que
para conseguir gerar uma comunicação efetiva – se quiser saber mais leia os
meus artigos, “4 passos para ser mais persuasivo e conseguir mais clientes” e
“Como é o seu relacionamento com os seus clientes”, na minha página – você
precisa estudar o seu cliente, justamente para entender quais são as suas
necessidades, o que é importante para ele e quais as suas preferências. Somente
quando você conhecer bem o seu cliente é que será capaz de criar ações
estratégicas direcionadas para ele e que gerem um vínculo de fidelização entre
vocês.
Você
pode até não ter um público alvo específico e ter uma carteira de clientes, mas
dificilmente terá clientes fiéis a você.
3 – Invista em ações de relacionamento
Crie
ações que mantenham o cliente conectado com você e com o seu escritório. Para
isso envie ao seu cliente newsletters exclusivas, revista do escritório, ebooks
ou algo que leve a ele conteúdo e informação de seu interesse sem nenhum custo
adicional.
4 – Crie um plano de fidelização para os clientes VIP
Clientes
que se mantêm fiéis a você devem receber tratamento diferenciado. Para isso,
ofereça-lhes um plano de benefícios, seja por meio de produtos ou serviços
exclusivos, conteúdos personalizados, bônus ou descontos.
5 – Faça pesquisas de satisfação
Bill
Gates assim já disse: “Seus mais insatisfeitos clientes são sua maior fonte de
aprendizado.”
A
melhor maneira de entender como você pode atender melhor os seus clientes é
buscando neles essa resposta. Crie o hábito de fazer pesquisas de satisfação
para descobrir se está atendendo o seu cliente como ELE deseja.
6 – Monitore
Todas
as suas ações voltadas para a fidelização de clientes (seja o envio de
newsletters ou de publicações no site ou blog do escritório) devem ser
monitoradas!
O
monitoramento serve para otimizar a sua estratégia de marketing e, a partir dos
resultados de cada ação, você poder reunir mais informações relevantes sobre o
seu público alvo, como suas preferências de comunicação e necessidades de
mercado.
Pronto
para dar o primeiro passo? Comece estabelecendo como um dos valores do seu
escritório o foco no cliente, a partir daí estude o seu cliente para entender
como ele deseja ser atendido, qual é a sua real necessidade e de que forma você
pode cativá-lo para que ele se mantenha fiel a você. Se você precisar de ajuda,
conte comigo! Agende uma sessão de coaching e vamos juntos criar estratégias
para você fidelizar os seus clientes!
Por
Lisandra Thomé Coaching & Mentoria
Fonte
JusBrasil Notícias
HOJE, TERÇA, É UM BOM DIA PARA VOCÊ ENVIAR SEU CURRÍCULO ÀQUELA EMPRESA
Especialistas tiram dúvidas sobre as estratégias para
despertar o interesse do recrutador pelo seu perfil
Na
hora de procurar um emprego ou disputar uma vaga, a primeira dúvida é como
elaborar um bom currículo para que ele ajude a despertar o interesse do
recrutador, divulgando todo o potencial do profissional. Mas outras estratégias
são importantes também: para ter melhores resultados, é preciso selecionar as
empresas que melhor se adequam ao seus objetivos, bem como as vagas mais
alinhadas ao seu perfil. Mas qual o melhor dia para enviar ou entregar o
currículo? Vale ir pessoalmente entregar o documento na empresa? O Boa Chance
listou as principais dúvidas e pediu que a diretora da Mira RH, empresa de
gestão de recursos humanos, Fátima Mangueira, e a coach High Performance,
Dirlene Costa, respondessem e dessem outras dicas:
Melhor dia
Os
melhores dias para procurar emprego e entregar o currículo são segundas e
terças-feiras, geralmente na parte da manhã, pois as melhores vagas são
fechadas rapidamente, explica Fátima. Nesses dois dias, as pessoas têm uma
visão de recomeço, e as empresas estão prontas para executar o que planejaram
para a semana, inclusive reposição de vagas, diz Dirlene. Na sexta-feira, ao
contrário, a visão dos empregadores é preparar as estratégias para a próxima
semana.
Pessoalmente ou por correio?
O
currículo de papel não está morto. Ainda há pessoas que vão espontaneamente
entregar o currículo pessoalmente nas empresas de seu interesse. Outras
comparecem atendendo ao anúncio da vaga que foi divulgada. A coach sugere que a
pessoa envie currículo mesmo quando não há vaga em aberto, já que esta é uma
oportunidade de entrar no banco de talentos de uma empresa.
Cara e coragem
Na
opinião da especialista, vale a pena, sim, o profissional deixar seu CV
pessoalmente nas empresas, mas o ideal é que ele telefone antes para agendar
uma entrevista. Assim, tem mais garantias de ser recebido. Para Fátima, é muito
importante que o profissional deixe o documento mesmo que não tenha vaga no
momento dentro de seu perfil, pois esta pode surgir a qualquer momento e ele
será convidado para participar do processo seletivo.
Dirlene,
por sua vez, aconselha que, antes de procurar algum funcionário específico para
entregar seu currículo, o profissional faça uma sondagem antes para ver se
conhece alguém que possa lhe apresentar a ele. De qualquer forma, os currículos
geralmente são gerenciados pelo departamento de RH das empresas. Por isso,
acredita, o melhor caminho é procurar o próprio RH, salvo se você conhece
alguém que possa lhe colocar de frente com o gestor e que ele esteja buscando
profissionais para sua equipe.
— A orientação é: menos é mais. Portanto, cuidado para não incomodar e
passar uma visão de desespero, o que pode comprometer oportunidades futuras.
Busque o RH ou uma indicação — completa Dirlene.
Telefonar ou não?
Você
pode ligar de vez em quando para o RH, mas somente para perguntar se estão com
alguma oportunidade para sua área, demonstrando interesse e se colocando à
disposição, sugere Dirlene. E não vale ligar diariamente, esta atitude precisa
ser periódica, de 15 em 15 dias, uma vez por mês, completa a coach. Outra
estratégia sugerida por Fátima é enviar o currículo, se cadastrando no site
pelo banco de empregos, pois desta forma os CVs são analisados e cadastrado já
dentro do perfil e experiência profissional. Feito isso, é aguardar ser convidado
para entrevista com horário agendado.
À espera de uma resposta
Se
você participou de algum processo seletivo e ainda não foi chamado, é porque
não chegou o momento. Por isso, calma. O processo pode ainda estar em andamento
ou realmente você não foi selecionado, diz a coach, lembrando que a maioria das
empresas avisa. De qualquer forma, acrescenta Dirlene, espere entre uma semana
e dez dias para saber sobre o andamento do processo. Mostre interesse sobre o
processo seletivo, mas cuidado para não ser insistente ou inconveniente. Apenas
mostre interesse em saber em que posição está e se coloque à disposição. Ainda
de acordo com a diretora da Mira RH, geralmente os currículos ficam cadastrados
por um prazo de seis meses e, a qualquer momento que surja uma vaga com o seu
perfil, o profissional pode ser convidado para uma entrevista.
Dever de casa
É
aconselhável procurar saber quais vagas constam do site da empresa, para se
cadastrar na melhor oportunidade e que esteja mais adequada com o seu perfil. A
dica mais importante é, ser for convidado para entrevista, estar presente pelo
menos 15 minutos antes da hora agenda e com o currículo impresso. Procure,
sempre, estar a par da cultura desta organização, e ficar atento à missão e à
visão da companhia.
E
lembre-se
—
Currículo precisa ser claro e objetivo, máximo 2 páginas;
—
Nada de ficar vendendo suas qualidades, o recrutador vai avaliar isso. Apenas
reforce os pontos fortes que você tem e que pode ajudar a empresa. Entre 3 a 5;
—
Faça uma carta se apresentando e demostrando interesse pela vaga. Carta
simples, objetiva e gentil;
—
Coloque sempre as empresas que trabalhou, período trabalhado e as atividades ou
resultados importantes que realizou;
—
Insira suas formações, mas de forma sucinta: coloque as três últimas;
—
Informe cursos, no máximo três de relevância e convergência com a vaga. Cursos
que não agregam valor para o cargo em questão, é melhor não citar.
Fonte
O Globo Online
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
domingo, 16 de novembro de 2025
O SEGREDO PARA COMEÇAR UMA SEMANA MARAVILHOSA
Para a maioria das pessoas, o final do domingo é o prenúncio de dores de cabeça. Parece que a segunda-feira é uma grande ameaça: fim do descanso, volta à rotina, pressões e preocupações, prazos… Será que não há como escapar? A solução para esse problema é simples e depende unicamente de nós. Algumas dicas para fazer com que a segunda-feira seja o início de uma ótima semana:
1 – Evite compromissos no domingo que acabem muito tarde
Sempre
que nos envolvemos em festas e eventos que se prolongam até altas horas no
domingo, temos menos tempo para descansar. Procure estabelecer o hábito de
dormir o suficiente na noite de domingo para segunda, para que o seu corpo
possa repor as energias necessárias para a semana de trabalho;
2 - Divirta-se durante a semana
Muitas
pessoas deixam para fazer somente no final de semana aquilo que lhes dá prazer.
É um erro! Nós precisamos de diversão e relaxamento todos os dias. Se
distribuirmos o divertimento ao longo da semana, não ficaremos tão
decepcionados quando o domingo terminar;
3 - Durma o suficiente todos os dias
Alguns
de nós têm o hábito de dormir pouco durante a semana e “descontar” no sábado e
no domingo. De nada adianta esse hábito, pois o corpo não fica esperando para
repor as horas perdidas. O ideal é dormir todos os dias pelo menos 6 horas (o
ideal pode variar entre 6 a 9 horas para cada pessoa);
4 – Controle o consumo de álcool
Bebidas
alcoólicas podem atrapalhar o seu repouso e ainda por cima causar uma ressaca
no dia seguinte;
5 – Concentre-se nas coisas positivas da segunda-feira
A
segunda-feira pode ser um dia maravilhoso para colocar a conversa em dia, rever
colegas de trabalho, buscar novos desafios. Faça da segunda-feira um dia
estimulante e positivo para você;
6 – Agrade a você mesmo
Aproveite
a segunda-feira para faze algo que seja bom para você. Almoce a sua comida
preferida, compre um livro, telefone para um grande amigo, ouça o CD que você
mais gosta. Espante assim qualquer “energia negativa” que o dia possa ter.
7 – Não se esqueça do mais importante
A
segunda-feira é o segundo dia da semana.
Para ter uma semana maravilhosa, cuide bem do seu domingo e não
comprometa o dia seguinte. Evite extravagâncias e aproveite a semana inteira
com muita disposição.
VIVER É UMA OPORTUNIDADE
Viver é a oportunidade de fazer e de sentir
coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que
experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo.
Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida
terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à
realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora
tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na
imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura
do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui,
nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te
contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque
amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado
natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois
acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade,
jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno
e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando
regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar,
ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar
na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de
amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar
sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar
nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir
e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se
no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e
contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que
ninguém te conte depois que morrer...
(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)
sábado, 15 de novembro de 2025
CARTA DE UM METABOLISMO CANSADO
"Estou fraco! Não descanso e sabe-se se lá quando
foi meu último sono reparador. Quando acordo, você não me alimenta e quando me
alimenta, não é com qualidade"
Querido
humano, eu sei que você anda desapontado comigo. Sei que nos últimos tempos
você me esconde em baixo de roupas largas e evita praia. Você me exige uma
energia que não tenho. Suas bolachas recheadas e refrigerantes não me dão o
suporte necessário.
Fico
sobrecarregado e infelizmente, me vejo obrigado a estocar energia em forma de
gordura. Eu sei que você se envergonha do seu estoque de energia, mas o que
você me pede, não posso lhe oferecer. Estou fraco! Não descanso e sabe-se se lá
quando foi meu último sono reparador. Quando acordo, você não me alimenta e
quando me alimenta, não é com qualidade.
Estou
estressado e próximo de um colapso nervoso. Sei que você espera mais de mim,
mas tenho que ser sincero, também esperava mais de você. Você me pede foco,
energia e menos gordura. Eu lhe peço nutrientes, hidratação e descanso. E assim
como você, estou a ver navios.
Você
se chateia com o intestino preso, mas querida, não estou em condições de abrir
mão de nada agora. Não me peça para lembrar de algo. Meu estoque de
antioxidantes está baixo, minhas membranas celulares sem flexibilidade e a
gordura ruim que você consome, acaba comigo! Já não consigo transportar bem o
açúcar que você ingere e contra minha vontade, tive que chamar minha amiga
insulina com mais frequência. Se você está tonta e com dor de cabeça, a culpe.
E
você bem sabe o quanto ela é difícil, sempre que ela aparece de forma
desordenada sou obrigado a estocar ainda mais gordura. Desista dos cremes e das
massagens, meu amor. Já não respondo aos estímulos externos. Estou tão nervoso
que pedi conselhos ao cortisol. Ele me aconselhou a reter o máximo de líquido
que puder para me proteger e sempre que possível, me livrar do peso
desnecessário dos músculos. Bem, músculos são pesados e eu já não tenho
capacidade de carrega-los por aí. Optei pela gordura meu bem, me desculpe.
Com
a escassez de nutrientes tive que fazer escolhas drásticas. Não estou mais
nutrindo sua pele e cabelo, logo, você os verá ir embora. Estou tão nervoso que
cápsulas e suplementos não são absorvidos. Estou bravo com você e agora, não
quero mais papo. Estou lhe escrevendo essa carta como um adeus. Estou me
desligando e logo, a falta de ar será evidente.
Quanto
mais adoeço, mas você me agride com fármacos e eu, sinceramente não entendo por
que me tratar assim. Até parece que quer me ver sofrer. Como se não bastasse
todos os anos de descaso, agora grita aos sete ventos que sou lento, que seu
metabolismo é lento. Dói!! Eu nasci sim com algumas imperfeições, mas imaginava
que você, com inteligência de humana, soubesse zelar pelo o seu corpo. Me
enganei! Você não prestou atenção aos sinais e abusou de mim. Agora que
desabafei lhe pergunto, quando me cansar e for embora, onde você irá morar?
Fonte
Nutricionista Hellen Campos
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE
Depois de uma semana
inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?
Quem respondeu que se joga no sofá e
contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos
empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto
exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de
publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as
pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com
empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista
Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar
melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e
voltar novo em folha para o escritório.
1 – Conte as horas
vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre
abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da
manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24
de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz
Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado
dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e
seriedade de compromissos profissionais.
2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente
deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que
sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são
as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as
energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos,
um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo
para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar
alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não
é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário
reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou
cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco
divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar
energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.
3 – Desfrute por
antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de
semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa
também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa
representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência
também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos
negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que
ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso
desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar
muito cansado.
Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor
NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda
A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".
As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.
Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.
Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.
É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online
quinta-feira, 13 de novembro de 2025
SIGILO PROFISSIONAL
Há algumas exceções em que o sigilo profissional pode
ser quebrado
Sigilo profissional
Para
algumas profissões, principalmente aquelas em que o contato humano se dá com
maior frequência, o sigilo entre profissional e cliente é natural e
estritamente necessário.
A
advocacia faz parte dessas profissões, por causa da relevância do exercício dela
perante a sociedade. Portanto, o sigilo profissional é classificado como um
dever ético o qual o advogado deve praticar.
O valor do sigilo profissional
O
principal caráter do sigilo profissional é a relação de confiança que ele
inspira entre o advogado e seu cliente. Uma relação transparente e de confiança
é primordial para que a defesa dos direitos dos clientes seja observada e tida
como prioridade.
No
momento em que se estabelece um vínculo profissional, o cliente tem que se
sentir em segurança e estar certo que tudo que será dito ao seu advogado está
protegido sob sigilo profissional.
O
advogado, por sua vez, precisa compreender o estado de espírito de seu cliente
no momento de seu primeiro encontro e assegurar-lhe que ele será ouvido e
aconselhado da melhor maneira possível, levando em conta os preceitos das leis
vigentes.
É
dever do advogado garantir ao seu cliente, além do sigilo profissional, que ali
se encontra alguém que levará seus direitos à sério com toda competência que
lhe é cabida.
O sigilo profissional é observado na Constituição
Federal
O
sigilo profissional está atrelado à ética e a moral da profissão e compreende
que o advogado mantenha em segredo tudo o que vier a tomar conhecimento em
relação ao seu cliente.
A
obrigação do sigilo independe do pedido do cliente, pois é inerente ao
exercício da profissão. Da mesma maneira, a obrigação de o advogado manter o
sigilo profissional abrange não só os seus clientes, mas também seus colegas de
profissão e a Ordem dos Advogados.
O
sigilo profissional está previsto no Código de Ética e Disciplina da OAB, no
capítulo II, Título I que diz que é inerente à profissão do advogado e que,
portanto, deve ser respeitado, salvo algumas exceções que são admitidas por
lei, como pode ser observado a seguir.
Exceções do Sigilo Profissional
O
artigo 25 do Código de Ética e Disciplina da OAB dispõe os casos em que a lei
admite a quebra do sigilo profissional. São casos limitados e de ordem
excepcional em que o valor ético do sigilo profissional é menor que um outro
valor.
Um
exemplo é a admissão da quebra do sigilo profissional para que a vida de alguém
seja poupada. A mesma exceção é assegurada nos casos de ameaça à honra e à
autodefesa do advogado, quando este é ameaçado pelo seu próprio cliente.
Outra
exceção acontece nos casos de busca e apreensão em que um bem de maior valor à
investigação e que seria de interesse público.
Cabe
ao senso ético do próprio profissional avaliar as situações e determinar se há
causa justa para a quebra do sigilo.
O
sigilo profissional e sua inviolabilidade são as garantias que o profissional
pode exercer suas funções com total liberdade de expressão. São essas
características que protegem os meios pelos quais os profissionais podem
realizar seus trabalhos com competência.
Fonte BlogExamedaOAB. Com
quarta-feira, 12 de novembro de 2025
CINCO MANEIRAS DE ACABAR COM A PARALISIA PROFISSIONAL
Muita gente está insatisfeita com seu momento
profissional, mas não consegue sair da situação. A explicação pode ser um
mecanismo cerebral que causa uma paralisação diante das mudanças. Saiba como
evitar essa armadilha
A
sensação do profissional que se vê em um momento de paralisia de carreira pode
não ser de insatisfação total, mas, sim, de incapacidade de buscar algo que
considere melhor. Isso tem a ver com um mecanismo cerebral de preservação da
espécie, que tenta nos manter longe de situações que ofereçam
"perigos".
Em
outras palavras, os neurônios preferem a zona de conforto. "Como
consequência, em vez de correr riscos tentando algo novo, as pessoas procuram
se livrar do sentimento ruim e voltar para o agradável, passando, por exemplo,
a 'viver para o fim de semana' ", afirma o engenheiro Roberto Camanho,
professor de planejamento estratégico da ESPM e um dos principais especialistas
brasileiros em tomada de decisão do País.
"Porém,
é importante saber que o cérebro é uma máquina de sobrevivência e garante que
cada um sinta primeiro e só depois racionalize", afirma. Conheça, a
seguir, cinco motivos que levam você a se esquivar de mudanças – e aprenda a
lidar com isso.
Muitos caminhos possíveis
Escolher
dentre muitas opções é difícil e, quando finalmente a decisão é tomada, são
grandes as chances de não se sentir satisfeito. O psicólogo americano Barry
Schwartz chama esse dilema de "paradoxo da escolha": há tantas
opções, que as pessoas se sentem paralisadas pelo medo de escolher errado.
Como lidar
"Defina
o que você valoriza na sua vida e transforme esses valores em critérios de
decisão", diz Eliana Dutra, diretora da empresa de coaching Pro-Fit.
Assim, o universo de opções já fica reduzido.
Para
Roberto Camanho, especialista em tomada de decisão, mais difícil do que
escolher é lidar com as consequências. Por isso, é importante buscar o que traz
satisfação, e não o que há de melhor. "Procure o que é suficientemente
bom", afirma Camanho.
Pensamento negativo
A
mente humana evoluiu para priorizar a segurança diante de dúvidas que podem
levar a perigos. Comentários negativos sobre o trabalho, por exemplo, ficam
mais registrados na memória do que os positivos. Resultado: é comum ter mais
consciência das falhas e fraquezas do que das qualidades e forças.
Como lidar
Ter
medo de falhar na escolha do novo emprego é natural, mas é preciso entender que
não dá para ter controle total do resultado. Segundo Eliana, uma boa opção é fazer
uma pesquisa com amigos mais próximos, perguntando quais qualidades eles veem
em você.
"Além
disso, lembre-se das grandes mudanças na sua vida, como quando se tornou adulto
ou quando se casou", diz. "Você sobreviveu a isso tudo."
Prioridade no agora
A
mente orienta decisões para que você fique longe de desconfortos como
ansiedade, dúvidas e inseguranças. Assim, a prioridade se torna fugir das
reflexões necessárias para tomar decisões mais profundas. "Como
conseguimos enxergar os impactos no curto prazo, damos preferência para
ele", diz Roberto Camanho.
Como lidar
Para
Eliana Dutra é importante que o profissional pergunte a si mesmo: o que de pior
pode acontecer? Admitir o medo faz com que ele se naturalize. A partir disso,
defina com clareza desejos e necessidades a serem atendidos no novo emprego,
sabendo que, sim, você vai sentir medo.
Gosto por padrões lineares
A
mente busca padrões em todos os lugares, levando as pessoas a ter a sensação de
que só podem fazer o que sempre fizeram. Além disso, "temos medo do
fracasso nos negócios e preferimos conviver com a sensação de uma realidade
mais previsível", diz Camanho.
Como lidar
Converse
com pessoas que passaram por momentos de mudanças em suas carreiras, mas busque
tanto as que se deram bem quanto as que tiveram insucessos. Isso ajudará a
“pensar fora da caixa” que você mesmo criou. Segundo Eliana, vale desconfiar de
tudo o que se tem certeza para desenvolver a criatividade e perder o apego a
padrões.
Confiança na mente
A
tendência é confiar no primeiro pensamento que surge, que, geralmente, é o mais
cômodo. Como lidar: Se a primeira barreira que a mente coloca é "estou
muito velho para mudar de carreira" ou "estou seguro neste emprego
(do qual não gosto)", ceder a ela pode não ser a melhor escolha. Considere
outras possibilidades.
Por
Nina Neves
Fonte
Exame.com
terça-feira, 11 de novembro de 2025
PROFISSIONAL DO DIREITO DEVE PENSAR ONDE QUER ESTAR EM CINCO ANOS
Os
antigos diziam “o futuro a Deus pertence”. Sem necessidade de polemizar sobre
termos, ou não, um destino traçado previamente, não custa nada tratarmos de
planejar nosso futuro. Evidentemente, sem prejuízo de aceitarmos de bom grado a
ajuda divina.
Apesar
de ser simpático à postura daqueles que deixam as coisas acontecerem, que
improvisam e não são muito fiéis aos compromissos, o fato é que organizar-se é
requisito básico do sucesso. Seja qual for a área, futebol, artes cênicas ou
Direito.
Na
verdade, tudo depende de qual projeto de vida se tem e aí começam os questionamentos.
Resumindo todos a uma só pergunta, vale questionar-se: “Onde quero estar daqui
a cinco anos?”
Esta
pergunta, regra geral, é feita pelos mais jovens. Porém, nada de discriminação,
vamos além dos jovens estudantes de Direito, alcançando ainda os mais maduros,
os que não perderam as ilusões na longa estrada da vida, aqueles cujos cabelos
embranqueceram, mas o brilho no olhar persiste.
Por
que cinco anos? A resposta é simples, em cinco anos espera-se que alguém já
tenha dado passos importantes em sua carreira e, se não os deu, possivelmente
não os dará em 10 ou em 20.
Comecemos
pelos jovens estudantes de Direito. Seja qual for o período que estejam a
cursar, é importante fixar metas e cumpri-las. Imagine-se que alguém esteja no
meio do curso, 5º período. Em cinco anos já terá dois anos de formado. Então,
no 5º período é bom estabelecer o seguinte: a) qual o limite de suas ambições
e, com base nisto, qual será a profissão escolhida? b) qual o estágio mais
conveniente a tal escolha? c) se o planejamento é de 5 anos, onde pretende
estar a cada ano?
A
escolha, regra geral, direciona-se à advocacia, ao magistério superior ou a um
concurso público.
Se
a opção for de advogar, é preciso levar em conta: a) quanto tempo será dedicado
ao estágio, quais os três melhores escritórios para tal finalidade e como fazer
para ser admitido; b) quanto tempo será reservado para o estudo direcionado ao
exame da OAB; c) qual área da advocacia será escolhida, a que, além de dar
prazer, permita uma sobrevivência com dignidade; d) será tentado o ingresso em
um escritório já consolidado ou será aberto um escritório próprio; e) nesta
última hipótese, quanto se gastará mensalmente (aluguel, IPTU, mobília,
telefone, secretária, estagiário, faxineira, água e luz); f) se for associar-se
a alguém, colocar em contrato como serão divididas as despesas e os honorários,
inclusive em caso de dissolução da sociedade; g) ainda em caso de sociedade, se
o futuro sócio é pessoa responsável, correta, trabalhadora; h) onde e como
espero estar na profissão escolhida daqui a cinco anos.
Parte
do grupo opta por concurso, geralmente por desejar mais segurança que sucesso
financeiro. E aí o encaminhamento é diverso.
Em
comum, todos os concursos têm o fato de que são difíceis. Não existe mais
concurso fácil, todos são disputados. Por isso, seja qual for a opção, é
preciso perguntar-se: a) quais serão as minhas opções de concurso? (sempre é
bom ter duas ou três); b) onde devo fazer o estágio, por quanto tempo e como
farei para ser admitido?; c) devo focar nas matérias mais exigidas nos
concursos escolhidos?; d) quem são e o que pensam os examinadores?; e) quantas
horas devo dedicar aos estudos a partir da minha formatura, a fim de concluir o
exame de todos os pontos?; e) farei concursos fora do meu estado, quais os prós
e os contras?; f) em quanto tempo espero tomar posse em cargo público?; g) como
me sustentarei durante esse período?
O
magistério superior tem despertado muito a atenção dos estudantes. A
remuneração melhorou, há boas perspectivas de trabalho, principalmente no
interior e na região Norte, e a Academia proporciona uma vida mais leve, não
exige o combate diário comum na advocacia. Aos que se direcionam para esta área
é preciso planejar e: a) além dos conhecimentos teóricos, fazer estágios para
ter conhecimento da realidade; b) participar de grupos de estudos e de projetos
de pesquisa (PIBIC); c) preparar um bom currículo, publicar artigos; d)
participar de projetos sociais promovidos pela Universidade ou fora dela; d)
habilitar-se para o mestrado, tendo em vista que tipo de pesquisa lhe desperta
interesse, qual a linha de pesquisa da Universidade e qual seria o professor
ideal para a orientação; e) aproximar-me dos professores que podem auxiliar
neste objetivo; f) ter conhecimento de línguas para as provas; g) informar-se
sobre bolsas de estudo; h) finalmente, perguntar-se como e onde quer estar 5
anos depois.
O
tempo passou, o estudante se formou e já completou 30 anos. Supõe-se que esteja
colocado profissionalmente. Mesmo assim, é preciso avaliar-se e programar-se.
Estou feliz? Sobrevivo sem a ajuda dos meus pais? Quais minhas chances de
evoluir profissionalmente? Nesta fase, fim da adolescência e início da vida
adulta, é preciso empenho. Atualizar-se em curso de pós-graduação, seja
especialização ou mestrado. Se estiver na advocacia, verificar as contas, o
número de clientes e as perspectivas de evoluir. Nas carreiras públicas, as
oportunidades de ascensão. Algumas geram frustração. O aprovado no cargo de
juiz federal substituto pode sentir-se estagnado por não ter qualquer
perspectiva de ser titular. Talvez seja a hora de estudar, escrever,
especializar-se em alguma área, atuar na associação, enfim, fazer algo além de
sentir-se vítima do sistema.
Passa
o tempo bem mais rápido do que se imagina. Aos quarenta as circunstâncias são
outras, muitas vezes casamento, filhos, pais ficando idosos, nos homens uma
calvície prematura e nas mulheres as indesejáveis “marcas da existência”, tudo
a tornar o tempo menor e as mudanças mais difíceis. Nesta fase já deve haver
estabilidade profissional. Por exemplo, se estiver lecionando, já deve ter
mestrado concluído, turmas organizadas, respeito na instituição, prestígio com os
alunos, doutorado concluído ou à vista, participação em atividades
administrativas, artigos e livros publicados. E daí mirar à frente e ver-se no
futuro. Como e onde estarei daqui a 5 anos? Tenho segurança quanto à minha
aposentadoria? Se não fiz plano de previdência privada, ainda dá tempo?
Após
os cinquenta as coisas já estão definidas. Dificilmente alguém que não se
realizou conseguirá satisfazer suas ambições. Mas isto, absolutamente, não deve
ser motivo para desânimo. Um Procurador Regional da República pode aspirar e
conseguir ascender a Subprocurador-geral e, em Brasília, enfrentar novos
desafios e renovar-se. E será bom programar-se: a) quanto tempo ficarei lá?; b)
vale a pena levar a família, tirar os filhos do seu “habitat”? Um desembargador
pode cogitar de concorrer ao STJ. É uma empreitada cara e trabalhosa. Deve
perguntar-se se é este realmente o objetivo de sua vida. Compensa a mudança? Se
achar que sim, e se este for o pensamento de sua parceira (ou vice-versa), deve
traçar um plano quinquenal, que inclui seguidas idas a Brasília, participação
em congressos onde estejam os que votam, contatos políticos para eventual fase
de indicação em lista tríplice e outras medidas. Se não der certo em 5 anos ou
mesmo em menor tempo, partir para novos planos. Inclusive, preparar-se para a
aposentadoria.
Os
sessentões ainda têm muito a fazer. Nos Tribunais muitos aspiram chegar à
presidência. Em alguns, a disputa é acirrada e quem vai para o embate político
deve adaptar-se ao sistema. Traçar um plano estratégico, que inclui convites
aos colegas, jantares, solidariedade nos momentos difíceis e atividades afins.
Uma tabela de metas, com datas para consumar cada passo, é uma medida
produtiva.
E
quem, da área jurídica no serviço público, chegar aos setenta anos e receber o
aviso constitucional de “vá para casa”, não precisa, só por isso, entregar-se a
lamúrias nostálgicas, incomodando os outros com as suas repetidas histórias.
Atualize-se, entre no Facebook, procure seus velhos amigos e, se tiver fôlego,
atue profissionalmente, mesmo que em serviço voluntário. Empreste toda a sua
experiência em benefício de seus amigos, parentes e do seu país.
Em
suma, ter planos, em qualquer idade, facilita a realização das ambições.
Programá-los de forma concreta, colocá-los no computador ou em local visível,
cobrar-se o cumprimento, tudo pode ser decisivo para um passo adiante e uma
vida melhor.
Por
Vladimir Passos de Freitas
Fonte
Consultor Jurídico
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