Luiza's Blog
sábado, 12 de julho de 2025
sexta-feira, 11 de julho de 2025
NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda
A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".
As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.
Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.
Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.
É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online
quinta-feira, 10 de julho de 2025
COMO CAPTAR CLIENTES NA ADVOCACIA EM 5 DICAS EXCLUSIVAS
Muitos são os
desafios enfrentados pelos profissionais para captar clientes na advocacia com
intuito de tornar a banca mais lucrativa a médio e longo prazos
Muitos são os desafios enfrentados pelos
profissionais para captar clientes na advocacia. Isso se deve por conta do aumento
da competitividade no mercado jurídico durante a última década. Além disso, não
podemos esquecer das limitações legais impostas pelo Código de Ética da OAB.
O cenário pode parecer desfavorável. Porém, com
o avanço da internet, os escritórios de advocacia de pequeno e médio portes
passaram a se sentir cada vez menos intimidados diante da concorrência. Eles
passaram a competir de igual para igual com players maiores. Para lidar com o
expressivo crescimento do número de advogados no Brasil, muitas bancas passaram
a investir em ideias diferenciadas para destacar a marca de forma ética.
As principais iniciativas adotadas pelos
escritórios de sucesso para conseguir captar clientes na advocacia combinam
três fatores:
• Atendimento de qualidade;
• Adoção de estratégias eficientes de
marketing jurídico;
• E a construção de uma promissora rede de
relacionamentos. Todos esses fatores ajudam o escritório a ampliar a carteira
de clientes e otimizá-la, aumentando a lucratividade.
Por isso é cada vez mais estratégico
gerenciar adequadamente o relacionamento com os clientes por meio do uso de um
software jurídico. A modernização na gestão do escritório de advocacia é
considerada uma boa prática a ser adotada. A partir da utilização de
ferramentas tecnológicas, a atuação jurídica dos profissionais se torna ainda
mais eficaz. Características que proporcionam um melhor atendimento aos atuais
clientes e, por consequência, aumentam as chances de captar clientes na
advocacia.
5 dicas para captar
clientes na advocacia
Mesmo com as restrições impostas aos
profissionais no que se refere ao uso da publicidade para captar clientes na
advocacia, não é de hoje que o Marketing Jurídico vem sendo explorado no setor.
O uso de técnicas para fidelizar e conquistar novos clientes está ganhando cada
vez mais força. Principalmente pelo fato de que 45% da população brasileira
está conectada à internet. Países como a China, por exemplo, já usam
aplicativos para conectar clientes e advogados com a ajuda de dispositivos
eletrônicos — uma espécie de Uber jurídico para captar clientes na advocacia. Apesar
dessa ser uma realidade distante para os advogados brasileiros, alguns
escritórios perceberam os benefícios de aumentar a presença online. É o caso do
escritório Koetz Advocacia.
Construa
uma imagem positiva do escritório no ambiente digital
Para conquistar uma presença digital
relevante, é necessário investir em ações de marketing jurídico no dia a dia da
banca. Algumas estratégias já podem ser colocadas em prática, inclusive com
pouca verba. Ao criar e manter um blog para o seu escritório, as pessoas passam
a localizar os seus serviços pela internet com mais facilidade. Afinal, milhares
de pessoas pesquisam no Google por soluções para seus problemas, sejam eles
jurídicos ou não.
Estar bem posicionado na plataforma pode
impulsionar o seu negócio, auxiliando na captação de clientes na advocacia com
baixo investimento. Saiba como posicionar melhor o seu site no Google e conheça
os benefícios dessa prática para captar clientes na advocacia. Além de apoiar
na prospecção de clientes com ética, a iniciativa ajuda a fortalecer a marca do
escritório e ampliar o relacionamento com atuais clientes.
Invista em
networking com clientes e parceiros estratégicos
A forma mais eficaz de captar clientes na
advocacia ainda é a publicidade "boca a boca". Por isso, promover o
networking com os que usam e são parceiros do seu negócio pode contribuir para
o crescimento sustentável da banca a longo prazo. É fundamental incentivar a
gestão eficaz do escritório. Essa iniciativa contribui para que gestores e
profissionais tenham visão mais estratégica da sua carteira de clientes.
Ao conhecer com profundidade os atuais
usuários do escritório, é possível identificar a área de atuação e os trabalhos
mais buscados. Também é possível ver novas demandas jurídicas que estão
surgindo e que podem ser atendidas. Uma gestão de clientes bem feita impacta no
aumento da receita do escritório de advocacia. Isso porque, ao garantir a
satisfação deles, as chances da banca ser recomendada à outras pessoas são
maiores. Além disso, a indicação feita por clientes satisfeitos aumenta a
credibilidade da banca. Como resultado, o seu escritório conquista uma ampla
rede de relacionamentos.
Busque se
diferenciar da concorrência
Em um mercado cada vez mais concorrido, é
importante ter diferenciais nos serviços prestados aos seus atuais clientes. Afinal,
já são mais de 1 milhão de advogados atuantes no Brasil. Investir na ampliação
da rede de relacionamentos pode fazer com que a banca seja recomendada por
parceiros estratégicos e, consequentemente, consiga captar clientes na
advocacia. Além de proporcionar um atendimento de qualidade, os profissionais
precisam ainda marcar presença em eventos e reuniões para promover a sua marca.
Modernize a prática
jurídica do escritório
Investir em ferramentas tecnológicas para
promover uma gestão eficaz do escritório é alternativa para quem deseja
modernizar a prática jurídica. A partir da adoção de um software jurídico que
opera na nuvem, é possível fazer o registro e o acompanhamento de atendimentos
e processos, gestão de tarefas e compromissos, entre outras atividades
relacionadas aos atendimentos.
Além disso, com o uso deste recurso, os
gestores conseguem gerenciar as informações de todas as áreas do escritório de
forma integrada, e acessá-las por meio de qualquer dispositivo móvel conectado
à internet. A tecnologia permite ainda que o profissional tenha uma agenda
jurídica organizada, capaz de proporcionar a integração entre as atividades do
escritório e os compromissos pessoais, o que garante uma atuação mais
profissionalizada.
Incentive uma gestão
de escritório de advocacia estratégica
Integrar todas as iniciativas apontadas
garante uma gestão de escritório de advocacia mais estratégica. Ao modernizar
as principais rotinas administrativas e operacionais da banca torna-se viável a
adoção de iniciativas inovadoras para captar clientes na advocacia sem que isso
impacte na qualidade dos atendimentos prestados.
A informatização dos escritórios de
advocacia é primordial para tornar a rotina dos profissionais mais eficaz e
produtiva, influenciando positivamente na prestação do serviço jurídico de
forma estratégica e com qualidade diferenciada.
Fonte Migalhas
5 PASSOS PARA REVISAR SUAS METAS PROFISSIONAIS (ATÉ AGORA)
Aproveite estes dias de folga para repensar a
trajetória profissional e avaliar o que você fez pela sua carreira até agora
Aproveite para repensar sua trajetória
profissional e ajustar a rota caso seja necessário
A
percepção da passagem do tempo varia de pessoa para pessoa. Para alguns, o ano
está voando, para outros, se arrasta. Mas é fato que, com o fim do mês de novembro,
é chegada a hora de fazer um balanço de carreira e avaliar realizações e
tropeços ocorridos até agora. Aproveitar
a calmaria de um feriado para repensar a trajetória profissional pode ser uma
boa ideia. Confira um roteiro para avaliar o que você fez pela sua carreira
nestes 6 primeiros meses do ano, tendo em vista o que havia planejado:
1 Encontre sua lista de metas para 2025
“A
primeira coisa a se fazer é encontrar o papel ou para os mais organizados a
planilha em que, em dezembro de 2024 foram desenhadas as metas para o ano de
2025”, sugere Carlos Felicíssimo Ferreira, da 4hunter.
O
ideal era que a lista estivesse sempre visível, mas caso não esteja, vale
vasculhar gavetas e os seus arquivos no computador para encontrar os planos
feitos para 2024 “Se achou já é um ótimo começo”, diz Ferreira.
Não
fez a lista? Faça agora. Você pode seguir este e adaptar os 10 mandamentos do planejamento de carreira para
os seis meses finais de 2025.
2 Confira as metas cumpridas
“Com
a lista em mãos, confira o que já foi feito e que está trazendo resultados
positivos”, recomenda Ferreira. Revisitar metas cumpridas é um estímulo para
investir nos objetivos ainda não alcançados. Portanto, comemore suas vitórias!
“Se
uma meta já foi cumprida, pode sobrar tempo para focar no que ainda não foi
cumprido ou para apostar em novas metas”, diz Ferreira.
3 Repasse metas não atingidas
No
papel ou na tela do computador os objetivos de carreira para 2025 prometiam um
mundo de possibilidades e ascensão profissional. Mas alguns podem ter ficado
pelo caminho. “Muita gente acaba não fazendo este balanço de metas justamente
porque vai ter que encarar o que não fez”, diz Ferreira.
4 Investigue os motivos que o impediram de cumprir os
objetivos
Aquele
curso de extensão, o sonhado MBA, a promoção, o emprego novo ou o projeto não
se transformaram em realidade por quê? “É hora de buscar estas respostas”, diz
Ferreira.
Não
cumpriu a meta porque ela dependia de outra pessoa? “Talvez então seja hora de
cobrar esta pessoa”, sugere Ferreira.
O
objetivo ficou só no papel por conta da agenda que não permitiu ou por que, no
fim das contas, não era mais importante? Verifique as razões para o fracasso
das metas profissionais.
5 Priorize
“Se
eram 10 metas, apenas uma saiu do papel e restam 9 ainda, é preciso priorizar”,
diz Ferreira. Dentre os objetivos estipulados, quais os mais urgentes? “Tome a
decisão do que efetivamente você vai colocar as mãos", diz, Ferreira.
Não
coloque o carro na frente dos bois, estipule planos razoáveis e que, tendo em
vista o seu momento de carreira, sejam possíveis de serem cumpridos. “Não
adianta, a pessoa achar que vai conseguir cumprir as 9 metas que faltam em seis
meses, com certeza, ela vai se frustrar”, diz Ferreira. Ele também sugere que
suas metas sejam revistas daqui três meses.
Por
Camila Pati
Fonte
Exame.com
quarta-feira, 9 de julho de 2025
5 DICAS PARA CONSTRUIR SUA REPUTAÇÃO EM 30 SEGUNDOS
De acordo com especialistas, 30 segundos são
suficientes para formar uma opinião sobre outra pessoa; veja o que fazer para
não acabar com esta única chance
Para especialistas, 30 segundos são suficientes para
formar uma primeira impressão
Trinta
segundos. Este é o tempo suficiente para alguém criar uma opinião (ou o que
muitos classificam como primeira impressão) sobre você – segundo estimativas de
especialistas.
Se
eles estiverem certos, os primeiros trinta segundos em uma entrevista de
emprego, em uma reunião com pessoas que você não conhece ou quando você faz
networking podem contar para seu sucesso em cada uma destas ocasiões.
Segundo
Minoru Ueda, especialista em inteligência emocional, as pessoas têm a
capacidade de, a partir de alguns poucos sinais, criar uma espécie de “trailer
sobre quem você é”.
É
claro que, com o aprofundamento da relação, esta versão pode ser refutada no
futuro, mas é importante estar atento ao que você transmite logo de cara.
Afinal, “nunca teremos uma segunda chance para causar uma ‘boa primeira
impressão’”, brinca Reinaldo Passadori, do Instituto Passadori
Atenção aos mínimos detalhes
Nos
30 primeiros segundos, o máximo que se pode captar de uma pessoa é a mensagem
que ela passa além das palavras: a maneira como ela olha, modula o tom de voz,
gesticula ou se posiciona – tudo, de alguma forma, “fala”. “A comunicação não
verbal age como uma legenda constante em nossa frente”, afirma Ueda.
A
começar pelo aperto de mão. Quem já teve os ossos quase quebrados ao
cumprimentar alguém ou ficou confuso quando alguém deu um aperto muito leve
sabe o que estamos falando. Uma dica é permanecer “com a palma na posição
vertical e aplique a mesma pressão que receber da outra pessoa”, segundo dica
do livro “A linguagem corporal no trabalho” (Editora Sextante).
Dica:
Para tomar consciência do que você diz sem usar palavras, crie o hábito de se
ouvir. Ueda sugere, por exemplo, que você grave a própria voz. “Quando você se
conhece, você controla a si mesmo”, diz o especialista. Por isso, mergulhe para
dentro de si e aprenda a captar os sinais que emite para melhor geri-los.
As palavras mágicas
Os
termos “por favor”, “obrigado” e “com licença” deveriam estar no vocabulário de
toda pessoa, fato. No entanto, é verdade, que muita gente se esquece disso no
dia-a-dia, mas, além de básica, a boa educação é essencial para a sua imagem
profissional.
Dica:
“É preciso respeitar o espaço do outro”, diz Passadori.
Cartões de visita
“Uma
simples troca de cartão de visitas pode pegar mal”, afirma Passadori. “Tirá-lo
bolso de traz da calça, procurá-lo na bolsa bagunçada, entregá-lo todo
amassado”. Tudo isso pode conspirar contra a percepção que terão sobre você.
Dica:
Inspire-se em como algumas culturas de negócios do oriente reverenciam este
momento. “No Japão, o jovem deve entregar o cartão antes do mais velho”, ensina
Ueda. Na China, a dica é fazer isso com as duas mãos com seu nome já voltado
para o receptor. E, atenção: leia antes de guardá-lo.
Simpatia como palavra de ordem
“Mostre
bom humor e interesse pela outra pessoa”, aconselha Passadori. Por isso, sorrir
é fundamental. Deixar o outro falar, também.
Conheça a cultura
Saber
o terreno em que você pisa também é essencial para evitar gafes ou mal
entendidos. Se for viajar para outro país, estuda a cultura de negócios de lá.
Se o desafio é fazer parceria com uma empresa ou uma entrevista de emprego,
saiba tudo sobre o contexto da companhia. E por aí vai.
Por
Talita Abrantes
Fonte
Exame.com
terça-feira, 8 de julho de 2025
6 DICAS FANTÁSTICAS PARA DESLANCHAR SUA CARREIRA COMO ADVOGADO CORRESPONDENTE
Não
são só os recém-formados em Direito e os advogados que ainda não se decidiram
sobre sua área de atuação que optam pela advocacia de apoio, já que esse é um
excelente campo para a ampliação dos rendimentos e o crescimento na carreira.
Pois então que tal conhecer algumas dicas para você entrar nesse mercado tão
rentável e gratificante de modo que você consiga render ao máximo na carreira?
Trabalhe sua organização como um todo
Para
se dar bem nesse setor é fundamental que você seja um profissional extremamente
organizado. Mas vale lembrar que essa organização não se limita somente à parte
física do local de trabalho — com a arrumação dos papéis, documentos e das
ferramentas operacionais de modo adequado —, mas também à gestão do tempo, a
fim de que se dê conta da programação do dia, sem perder quaisquer diligências
ou tarefas. O advogado correspondente deve ter tempo hábil para cumprir bem
aquelas funções delegadas a ele, porque muitas outras partes e etapas contam
com essa eficiência.
Esteja sempre aberto ao aprendizado
Trabalhar
como advogado de apoio é uma das melhores formas para se aprender muito sobre
uma determinada área jurídica ou para se conhecer outras disciplinas legais com
as quais não está tão acostumado a operar. Dessa forma, além de poder se
aprofundar bastante na teoria sobre certa demanda ou diligência, o advogado vai
visualizar, na prática, como tudo aquilo funciona. Ou seja, o trabalho como
correspondente pode ensinar muito e em muito pouco tempo, ainda ajudando a
entender com quais matérias jurídicas você mais gosta de trabalhar!
Elabore uma boa gestão de finanças
O
trabalho de um advogado de apoio consiste na prestação de um serviço feita por
meio de contratação direta — em geral para outro profissional do Direito ou
para um escritório de advocacia. Isso quer dizer que você deverá se precaver,
controlando suas finanças para o caso de épocas de menor demanda. Você pode
investir em um software de gestão financeira, por exemplo, ou, ao menos, manter
planilhas atualizadas com todas as suas entradas e saídas de recursos. Assim
será possível fechar adequadamente as contas no final do mês sem se desesperar
ou entrar no vermelho!
Mantenha-se sempre acessível
Em
qualquer trabalho, principalmente naqueles serviços realizados à distância, os
problemas de comunicação costumam ser graves empecilhos para o andamento dos
procedimentos. Como o mundo jurídico é sempre carregado de prazos, online
casino sendo que o cumprimento de diligências e de atos processuais deve
preencher ritos e tempos apropriados, o advogado correspondente deve ser
facilmente encontrável em seus canais de contato — seja por telefone ou até
e-mail.
Seja extremamente responsável
Pequenos
lapsos ou erros podem significar a perda de uma demanda, a impossibilidade de
se protocolar um recurso ou até mesmo o prejuízo de grandes somas de dinheiro.
É essencial, portanto, que se tenha atenção plena aos prazos, à maneira correta
do desenvolvimento dos atos processuais e ao adequado cumprimento de
diligências e acompanhamentos processuais. A responsabilidade foi colocada em
suas mãos. Trate-a com o devido cuidado!
Inscreva-se em uma plataforma on-line
Existem,
hoje, plataformas on-line de busca por profissionais que trabalham como
advogados correspondentes, que se inscrevem e passam a fazer parte de um banco
de dados do país todo. O Juris Correspondente, por exemplo, até o encerramento
deste ano, já conta com 31 mil advogados de apoio cadastrados, operando em mais
de 5 mil cidades brasileiras. É importante, portanto, que você se faça presente
justamente onde as empresas e escritórios vão procurar pelos bons serviços de
correspondência jurídica. Então o que ainda está esperando?
E
você, tem essas qualificações ou se sente capaz de aprimorá-las? Então você tem
grandes chances de se sair muito bem como um correspondente jurídico de grandes
escritórios no país. Pois faça seu cadastro e se prepare para desempenhar as
mais variadas funções do mundo da lei!
Fonte
Blog Juris Correspondente
PROMOVA-SE COMO ESPECIALISTA, ATUE COMO GENERALISTA, SUGERE CONSULTOR
Nem
todos os advogados resistem à tentação de anunciar ao mundo suas qualificações
em diversas áreas do Direito. No entanto, a forma mais eficaz e mais rápida de
um advogado se destacar na multidão é concentrar todos seus esforços de
marketing possíveis em um único nicho, o que ele domina e que o leva a ser
percebido como um mestre em sua praça.
Isso
não contradiz a ideia de muitos advogados de que atuar em diversas áreas do
Direito aumenta suas chances de garantir uma receita maior para o escritório,
diz o consultor, escritor e CEO do The Rainmaker Institute, Stephen Fairley. “O
advogado deve se promover como especialista e atuar como generalista”, ele
afirma.
Sempre
que esse assunto vem à tona, nos EUA, é lembrada a estratégia de marketing da
Starbucks. Essa empresa vende uma variedade de produtos, como cafeteiras,
garrafas térmicas, café em pó e em grão, canecas, bolos, sanduíches, cartões
para acessar a internet dentro da loja etc. Mas a empresa só anuncia seu café —
que, por sinal, tem um menu variado.
A
Starbucks tem mesinhas do lado de dentro e de fora, além de sofás, onde as
pessoas se instalam para fazer reuniões negócios, estudar, fazer pesquisas na
Internet e bater papo (de graça), enquanto saboreiam um capuchino ou um latte.
E sabe-se também que a Starbucks só compra café direto dos produtores de países
pobres, dentro do programa “Fair Trade” – um ponto alto para uma grande parte
da população que aprecia responsabilidade corporativa. Mas a empresa só anuncia
seu café.
Para
Fairley, a estratégia de marketing da Starbuck pode servir bem aos advogados.
Os clientes só descobrem todos os produtos e serviços que a empresa oferece
depois que começam a frequentá-la, porque um vizinho ou amigo disse, sem
nenhuma razão fundamentada, na verdade, que é o melhor café da cidade.
Assim,
os clientes que baterem à porta do advogado especialista, porque é o melhor da
cidade em sua área, vão aprender no devido momento que o escritório pode
atendê-los em diversas outras áreas do Direito. O advogado se encarregará de
informá-los. E, se não puder atendê-los em alguns casos, poderá recomendar um
advogado que lhes prestará a boa assistência jurídica que esperam.
Muitos
advogados fazem o contrário, diz Fairley: se promovem como generalistas e atuam
como (ou quase como) especialistas. “Quando examino o desempenho do escritório,
vejo que a maior parte da receita vem de uma ou duas áreas do Direito”, ele
diz. No mercado competitivo de hoje, o advogado não pode ser visto como “mestre
faz tudo”, porque será percebido como “mestre em nada”, afirma.
Foco no nicho
Diferentemente
das empresas, os advogados não podem fazer anúncios. Mas existem diversas
ferramentas de marketing, às quais podem recorrer, sem ferir a ética
profissional. No entanto, qualquer esforço na área exige a utilização de alguns
recursos, como financeiros e de tempo. Muitas vezes esses recursos são
escassos. Então, melhor do que pulverizá-los em um campo aberto da advocacia, é
melhor concentrar o foco no nicho.
Um
dos problemas de ser um generalista é que é significativamente mais difícil
conseguir recomendações. Para começar, nenhum advogado vai recomendar um colega
generalista, por duas razões: uma, é difícil considerar um generalista o melhor
da praça, em qualquer área do Direito; outra, o generalista, por atuar em todas
as áreas, é um concorrente (que pode, aliás, tirar seu cliente).
Outras
fontes de recomendações costumeiras são outros profissionais, como um contador
ou um administrador de empresas, por exemplo. Quando um profissional recomenda
outro, a sua reputação e principalmente seu relacionamento com o cliente corre
risco. Ele certamente ficará mais tranquilo se puder dizer apenas ao cliente
que o advogado é um especialista em tal área. Os clientes também podem
recomendar advogados, mas ficarão mais tranquilos se puderem recomendar um
especialista.
No
que se refere à contratação de advogados por uma assessoria jurídica de uma
empresa, o risco também será avaliado. Um assessor jurídico vai contratar um
advogado reconhecidamente especializado na questão jurídica a sua frente ou vai
contratar um generalista?
“A
percepção que se tem de um advogado generalista é a de que ele tem um bom
conhecimento geral do Direito, mas que não está suficientemente preparado – ou
não tem a experiência necessária – para cuidar de um caso mais complexo. Se
você diz que pode cuidar de qualquer problema jurídico, de A a Z, prevalece a
impressão de que ninguém pode ser realmente bom em tudo”.
Fairley
recomenda definir com cuidado o nicho para seu plano de marketing, embora na
vida real esse plano possa ser furado por outras circunstâncias. Ele sugere:
- Foque seu
nicho em uma área específica do Direito. Em circunstâncias específicas,
pode-se começar com duas ou três áreas correlatas e observar a que decola
melhor. Um “nicho dentro de um nicho” é uma tendência hoje em dia.
- Foque-se
em seu público-alvo, estreitando o nicho. Em vez de Direito de Família, o
nicho pode ser divórcio. Em vez de divórcio, o nicho pode ser divórcio de
celebridades. Em vez de contratos, o nicho pode ser contratos de jogadores
de futebol (e outros atletas).
- Foque-se
em seu público-alvo, no que se refere a rendas ou receitas. Se o advogado
vai se especializar, por exemplo, em gestão de patrimônios, seu
público-alvo será composto por clientes com um patrimônio superior a $ 1
milhão. Em outras áreas, poderão ser empresas com receitas de $ 5 milhões
a $ 50 milhões.
Tudo
isso deve ser comparado, obviamente, com o tamanho do mercado em que o advogado
atua. Uma cidade de pequeno ou mesmo médio porte pode não comportar um nicho
muito estreito. O advogado deve adaptar seu plano à área geográfica em que
atua. De qualquer forma, o advogado deve ter em mente de que a percepção
favorável que seu público-alvo tem de especialistas é um fator decisivo na hora
de contratar um advogado.
Por
João Ozorio de Melo
Fonte
Consultor Jurídico
PLANEJAMENTO É FUNDAMENTAL PARA SUCESSO NA CARREIRA, DEFENDE ESPECIALISTA
Conquistar objetivos passo a passo é uma dica interessante
Sucesso é o que todo profissional deseja, independente do significado que essa palavra tenha para cada um. Assim, consegui-lo é a grande meta. Nesse caminho, entretanto, há objetivos menores a serem alcançados passo a passo, até se chegar ao destino final. E, para isso, planejamento é fundamental, defende o coach ontológico Marcello Árias Dias Danucalov.
"Neste novo mercado, a inovação e a capacidade de superação são características necessárias para crescer. O primeiro passo é saber exatamente aonde quer atuar, identificando e organizando os objetivos, as competências. Há que se respeitar as habilidades profissionais, investir em conhecimento", afirma o coach.
Danucalov explica que o planejamento profissional estratégico é uma ferramenta que estipula diretrizes importantes. "Tanto profissionais quanto organizações podem se fazer valer deste método em busca de um objetivo comum. As pessoas precisam se conhecer para organizar seu projeto profissional", ressalta.
Há pessoas que têm mais dificuldades ao planejar a carreira. A administradora de empresas e coach ontológica Káritas de Toledo Ribas explica que ter um plano de ação é importante. "Muitos buscam apenas uma estabilidade salarial. Hoje, este profissional acaba estagnado em uma única empresa ou setor. Um plano de carreira estipula objetivo. É como um desafio a si mesmo onde só se tem a ganhar", destaca Káritas.
Um plano de carreira pode ser feito em curto, médio e longo prazo. Káritas recomenda iniciar o planejamento a longo prazo. "Começamos imaginando onde queremos estar daqui há dez anos. A partir daí, traça-se o perfil, o caminho, o plano de ação. Desta forma, é possível focar inclusive a busca pelo conhecimento capacitando com precisão", explica.
Fonte Administradores.com.br
DEPENDÊNCIA DE INTERNET TEM GRAVES CONSEQUÊNCIAS
Pagar as contas, fazer compras, comparecer à
reunião de trabalho e matar as saudades de quem mora longe. Com a correria do
dia a dia, dar conta de todos esses afazeres fica cada vez mais difícil e, em
alguns casos, até mesmo impossível. Porém, com as facilidades oferecidas pela
internet é possível fazer tudo isso em apenas alguns cliques, sem precisar sair
da comodidade de casa.
Por trás de toda praticidade da internet
existe um mal com consequências graves para o usuário. A dependência desse meio
de comunicação pode acarretar prejuízos no trabalho, perda de contato com
amigos e familiares, entre outros problemas. Conheça as causas, consequências e
como evitar esse mal.
Reconhecendo os
sintomas
Segundo Dora Sampaio Góes, psicóloga do
Grupo de Dependência de Internet do Instituto de Psiquiatria do Hospital das
Clínicas de São Paulo, o tempo que o usuário permanece conectado não é o fator
mais determinante para identificar a dependência de internet. "O
diagnóstico é traçado a partir das respostas referentes a oito critérios. Para
que o paciente seja considerado um dependente de internet, ele deve se encaixar
em pelo menos cinco desses oito pontos", explica a psicóloga.
Abaixo quais são os critérios utilizados
pelo Instituto de Psiquiatria do HC para diagnosticar a dependência de
internet.
- Preocupação
excessiva com internet
- Necessidade
de aumentar o tempo conectado para ter a mesma satisfação
- Exibir
esforços repetidos para diminuir o tempo de uso da internet
- Apresentar
irritabilidade e/ou depressão e buscar conforto navegando na internet
- Quando
o uso da internet é restringido, apresenta instabilidade emocional
- Permanece
mais tempo conectado do que o programado
- Trabalho
e relações sociais (amigos e família) em risco por conta do uso excessivo
- Mentir
para os outros a respeito da quantidade de horas que fica conectado
Os sintomas são muito parecidos com os apresentados por quem sofre com dependência de substâncias ou comportamentais, explica Monica Levit Zilberman, pós-doutora em dependência e gênero. Ela ainda acrescenta: "a pessoa fica conectada por um tempo muito maior do que o que gostaria, com inúmeros prejuízos, seja do ponto de vista familiar, social ou mesmo profissional. Outros afazeres e atividades antes valorizadas deixam de ser prioritárias ou até de serem realizadas", explica Monica.
A pós-doutora ainda revela que muitos
pacientes chegam a comparar a internet com uma droga, pela qual eles tentam se
livrar de todas as outras atividades, para poderem ficar conectados sem serem
interrompidos. "Nesse estágio começam as mentiras sobre o quanto se está
usando ou mesmo desculpas como 'estou só dando uma checadinha nos e-mails'. Os
parceiros tendem a se irritar com esse comportamento, pois são os primeiros a
serem deixados de lado", conclui Monica.
mento
A popularização da internet veio com muitas
melhorias, principalmente na abrangência do serviço e velocidade de conexão. O
preço tem se tornado atrativo também, apesar do serviço de internet no Brasil
ter os custos mais elevados do mundo, segundo estudo divulgado pelo Comitê
Gestor da Internet, em outubro de 2011. A facilidade de conexão ocasiona diversas
situações de isolamento do indivíduo, indo de casos mais simples aos mais
complexos, com comprometimento severo no trabalho e vida social. Conheça as
causas apontadas pelas especialistas para essa dependência.
Causas
Segundo as psicólogas, ainda não há estudos
que comprovem quais são as origens dessa dependência, porém, alguns fatores são
comuns entre os dependentes. Os quadros dos pacientes geralmente trazem
características de pessoas tímidas, com baixa autoestima, transtornos
psiquiátricos, transtornos impulsivos, predisposição pessoal e disponibilidade
de acesso. "Em uma época onde o acesso à conexão é muito rápido, aumenta a
possibilidade daqueles indivíduos que tenham alguma vulnerabilidade se tornarem
'viciados' em comportamentos repetitivos, tornando-se dependentes. Quando a
conexão era mais difícil, lenta e caía com frequência, isso aborrecia as
pessoas. As chances delas se viciarem eram menores", explica Monica
Zilberman.
Consequências
As maiores perdas, segundo as psicólogas,
são em relação aos relacionamentos sociais dos dependentes de internet. Isso
porque a vontade de ficar conectado ao mundo virtual é mais forte do que
sustentar os laços com os amigos ou até mesmo a própria família. "O
isolamento acaba causando brigas com a família e o indivíduo chega a deixar os
estudos e até mesmo o trabalho de lado para se dedicar à internet",
comenta Dora. Além desses fatores, a psicóloga explica que nem mesmo quem já
está casado escapa dos problemas causados pela dependência. "Muitas
pessoas procuram ajuda apenas depois que o casamento terminou. Além da questão
de isolamento, muitos relatam casos de traição virtual", complementa a
psicóloga Dora Góes.
As inovações no campo de comunicação pela
internet contam também com a ajuda dos dispositivos móveis, como celulares e
tablets. Por conta disso, segundo Monica Zilberman, quanto maior a facilidade
de acesso, mais rápido as pessoas que já tem alguma tendência se tornam
dependentes. Dora Góes explica que ainda não há estatística que comprove o
aumento de casos de dependência de internet por conta do acesso em smartphones
e tablets, porém, a probabilidade é que essa facilidade ao acesso contribua sim
para aumentar as estatísticas.
Crianças
É natural que os pais também se preocupem
com a dependência de internet por causa da exposição de conteúdo ao qual seus
filhos são submetidos diariamente. Dora Góes explica que os pais precisam
monitorar o tempo e o conteúdo que seus filhos estão acessando, mas não de
forma policialesca. "O ideal é que os pais saibam como eles usam, quanto
tempo usam e que proponham atividades além da internet. Eles devem ficar atento
se os filhos não estão deixando de lado as atividades de escola e com os
amigos. Quando a criança prefere ficar na internet do que na companhia dos
amigos, os pais devem conversar para saber qual é o motivo. Dar limites é
fundamental e, se for o caso, buscar ajuda profissional para resolver o
problema", orienta Dora.
Evite a dependência
Monica explica que é preciso buscar
estratégias para controlar o alcance desse comportamento no dia a dia. A
sugestão da psicóloga é estabelecer horários para conexão e não se manter
conectado o tempo todo. "É preciso evitar o uso de dispositivos móveis de
conexão, principalmente durante atividades sociais ou durante a noite",
explica a pós-doutora em dependência.
Fonte Portal BBel
REDES SOCIAIS TÊM PESO NO PROCESSO DE RECRUTAMENTO
Empresas ficam de
olho na web. Qualquer palavra considerada 'torta' exclui candidato na hora de
disputar uma vaga
Currículo em dia, cadastro certinho em
empresas de recrutamento e seleção, cursos de formação e atualização
profissional feitos, perfil criado em redes sociais, inclusive no LinkedIn - maior
rede profissional do mundo, com 500 milhões de usuários -, são algumas das
dicas que O DIA vem dando aos candidatos que estão em busca de oportunidade de
trabalho. Hoje, a série de reportagens abordará um tema que levanta debates: o
uso das redes sociais e o que não deve ser feito nelas. Há quem ache que não é
necessário se preocupar com o que escreve ou publica online. Mas especialistas
em Recursos Humanos advertem: as empresas ficam, sim, de olho nos perfis. Há
casos de demissões e não contratações por conta de publicações consideradas
inadequadas pelo empregador.
"O candidato precisa ter atenção às
postagens com palavrões, erros de português ou opiniões preconceituosas. Certamente
textos desse tipo irão despertar no recrutador um sentimento negativo e dúvida
sobre continuar com esse candidato no processo seletivo", orienta Débora
Nascimento, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de
Janeiro (ABRH-RJ).
"Enquanto um candidato está apenas se divertindo
e tentando impressionar os amigos, um recrutador pode estar de olho no seu
perfil. Zelar pela reputação online é tão necessário quanto construir um
excelente currículo", acrescenta Sueli Fernandes, gerente de inserção
profissional da Fundação Mudes.
Débora cita o exemplo de um candidato que
foi eliminado no fim de um processo seletivo porque o gestor estava em dúvida
sobre qual pretendente à vaga deveria contratar e decidiu olhar as redes
sociais dos finalistas. "Na época, o Orkut era a rede mais famosa e no
perfil de um dos candidatos foi verificado que ele participava de comunidades
que revelavam que não tinha muito gosto por trabalho e pela carreira. Este foi
eliminado", relata a especialista.
Oportunidade perdida
na Nasa
Um caso de não contratação por causa de
publicações rede social veio lá da Terra do Tio Sam. A norte-americana Naomi H.
por conta do uso de linguagem inapropriada no Twitter, perdeu uma chance de
estagiar para a Nasa, a agência espacial americana. A jovem compartilhou em sua
conta (agora deletada) no microblog Twitter: "TODO MUNDO CALA A P**RA DA
BOCA. EU FUI ACEITA PARA UM ESTÁGIO NA NASA!".
Ao que um usuário chamado Homer Hickam
respondeu com um "Olha o linguajar". Naomi retrucou com uma escrita
de baixo calão. O que ela não sabia, no entanto, é que Hickam também já foi
funcionário da agência espacial norte-americana: hoje com 75 anos, ele
trabalhou como engenheiro da Nasa e foi responsável por treinar os primeiros
astronautas japoneses.
Após essa troca de mensagens, Naomi perdeu o
estágio e acabou por deletar sua conta no Twitter. Homer Hickam compartilhou um
texto em seu blog onde conta que a moça entrou em contato com ele pedindo
desculpas e que ele acreditava que ela merecia aquela vaga de estágio, ressaltando
que não teve nada a ver com a demissão.
"Descobri que ela perdeu a chance de
estagiar para a Nasa. Isso não teve nada a ver comigo, e nem nada que eu
pudesse fazer, já que não tenho liberdade para empregar ou demitir funcionários
da agência espacial", escreveu ele. "Acabou que a demissão ocorreu
por conta de uma hashtag que os amigos dela usaram para chamar a atenção da
Nasa."
'Espiadinha' para
verificar valores do candidato
Durante a fase final das entrevistas, os
recrutadores costumam dar uma 'espiadinha' para ver se o candidato está
alinhado aos valores da empresa. "Os recrutadores tendem a analisar o
comportamento online, como o que ele publica, inclusive fotos, e quem segue, por
exemplo. O conteúdo do que se expõe é observado tanto no aspecto quantitativo
quanto o aspecto qualitativo, para checar o vocabulário e se a quantidade de
erros ortográficos é relevante", explica Sueli, da Fundação Mudes.
Além disso, ela diz que os empregadores
também analisam os grupos a que os candidatos fazem parte. "Assim podem
observar a proporção entre grupos profissionais ou apenas de amizades", afirma
Sueli.
Sueli afirma que os comentários que o
candidato faz a cerca de assuntos polêmicos revelam muito de si.
Apologia ao uso de drogas, incitação ao ódio
e opiniões preconceituosas devem ser evitadas. "É prudente evitar ainda as
críticas às empresas anteriores, chefes e colegas de trabalho ou qualquer outra
pessoa. É preciso ter foco e saber qual é a imagem que quer passar, tomando
alguns cuidados, a fim de potencializar a sua carreira", finaliza.
Dicas de como rever
as redes sociais
"Os profissionais devem compreender que
são os ativos mais preciosos das companhias e quando estão nas redes sociais, devem
tomar o máximo de cuidado. Entrar em espaços de conteúdo duvidoso, compartilhar
notícias falsas e até participar de debates políticos de baixo nível são
posturas que devem ser abandonadas. Todos são livres para pensar e agir como
quiserem. A liberdade de expressão é um direito constitucional, dentro ou fora
do trabalho. E por isso mesmo é recomendável que um profissional seja reconhecido
por atitudes positivas e não por polêmicas e postagens duvidosas. Quanto maior
for a exposição de uma pessoa nas redes sociais, mais vulnerável ela fica",
explica Roberto Picino, diretor executivo da Michael Page, empresa de
recrutamento.
Como rever/melhorar
a presença profissional online?
Para começar, tudo o que o profissional
precisa fazer é uma pequena mudança nos seus perfis. “Esta revisão pode ser
feita de modo rápido e dinâmico, ou seja, em pouquíssimo tempo, e a presença
nas redes sociais será ampliada. É preciso olhar de modo crítico para as
informações compartilhadas e analisar se o conteúdo é favorável ou coerente com
o seu discurso profissional, se é favorável a novos negócios ou se, no mínimo, é
agradável em uma leitura livre, por exemplo, dentro de uma sala de reunião ou
processo de recrutamento. Mas para que o processo seja efetivo, é importante
repetir e melhorar a cada seis meses”, afirma Roberto Picino.
Quem é você no maior
buscador de dados do mundo?
Pesquise seu nome no Google com e sem aspas.
Talvez você precise direcionar o nome da sua cidade, as empresas para as quais
você já trabalhou e as escolas por onde passou. Tudo por uma busca completa. “Veja
em quais páginas você está associado: cursos, grupos de estudo, fóruns de
debates, reclamações de serviços online, atividades esportivas, de lazer etc. Verifique
quais são os temas mais lembrados quando alguém está lendo sobre a sua vida ou
carreira na internet", diz o especialista.
Uma imagem (na web) vale
mais do que 1000 likes? Sim
Verifique as imagens do Google. Além de
muito importante, é mais fácil filtrar imagens do que milhares de links. "Na
internet as imagens são quase determinantes para a boa/má reputação de alguém. Não
é um processo justo, mas é a realidade. Portanto, cuidado ao subir fotos em
redes sociais que podem atrelar imagem pessoal a qualquer tipo de desconforto
social, cultural, político etc. E mais, às vezes, uma foto em um momento de
descontração familiar ou happy hour profissional pode expor terceiros, o que é
pior ainda", diz Picino.
Ser ou não ser, discreto
ou falastrão? Aposta na discrição
Faça uma pesquisa nas redes sociais usando
seu nome de usuário. Veja tudo: Twitter, LinkedIn, Facebook, YouTube e
Instagram. "Analise se há incongruências em suas falas nas diferentes
redes sociais. Você não pode ser um executivo no Facebook e um militante
polêmico no Twitter. Não é razoável compartilhar conteúdo de qualidade no
LinkdIn e xingar pessoas em fóruns do Youtube. Parece engraçado, mas a web é um
campo aberto. É preciso ser coeso. De novo, ninguém deve criar personas para a
carreira. Não é isso. O mais importante é ser criterioso com a vida
profissional. Quem gosta e precisa se expor, o faça com qualidade, orientação e
bom senso. Quem não precisa da web para nenhuma extensão profissional, seja
discreto", afirma.
Já atualizou a sua
nova versão? Valorize os seus avanços
Modifique o que você encontrou desatualizado,
desinteressante ou simplesmente desconexo com o seu atual momento de vida.
"Talvez você já tenha publicado algo embaraçoso e este é o momento de
apagar. Com certeza, você amadureceu desde que você criou as suas contas. Observe
que o Facebook possui opções para remover conteúdo da conta. Se quiser começar
do zero, simplesmente exclua seu perfil e crie um novo. É possível que isso
seja o mais adequado. Novamente, não é preciso se livrar das memórias, pelo
contrário, mas é fundamental ter espírito de curador e selecionar o que há de
melhor, ou no mínimo, menos constrangedor para você, sua família e colegas de
trabalho. Conte ao mundo sobre os seus cursos, livros, filmes, viagens e
experiências marcantes. Mostre o seu crescimento - isso não é propaganda - é
uma atitude positiva e madura diante das redes sociais. Atribua informação à
sua rede. Você vai atrair pessoas, empresas e até futuros negócios pela porta
da frente da sua home de talentos", ressalta Picino.
Seja um facilitador.
Deixe em off o 'especialista-de-tudo'
Quantas vezes você opina sobre o que não
sabe nas redes sociais? "É natural que a gente queira falar abertamente
sobre os temas que nos tocam. Mas é péssimo quando assumimos o papel de
oráculos donos da razão. Vivemos a era dos influenciadores digitais. Mesmo que
não queiramos participar disso com intensidade, é importante adotar a postura
do facilitador. Aquele que compartilha coisas interessantes, valoriza o
trabalho dos colegas (elogiando, dando likes) está sempre pronto para oferecer
orientação, seja no grupo do WhatsApp ou em qualquer outra plataforma pública e
digital. O profissional de hoje precisa facilitar o fluxo de dados, conceitos e
temas de relevantes pelos seus canais online. Na dúvida, facilite, jamais
complique. Ninguém é dono da verdade. Críticas construtivas são bem-vindas, mas
exposição irônica, mal embasada e, ás vezes, leviana e maldosa, não têm mais
espaço na web atual", finaliza o especialista.
Por Martha Imenes
Fonte O Dia Online
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