terça-feira, 1 de abril de 2025

18 CARACTERÍSTICAS DE UM BOM MENTIROSO


Já dizia o doutor House: as pessoas mentem.
Algumas, muito mais e muito melhor do que as outras. Por isso, é normal desconfiar das histórias absurdas do amigo ou acreditar que o seu colega de trabalho pode ser um psicopata. Mas não há motivos para a paranóia.
A revista Scientific American mencionou recentemente o trabalho de uma equipe de pesquisadores liderados pelo psicólogo holandês Aldert Vrij, da Universidade de Portsmouth, que listou características típicas de mentirosos convicentes para ajudar a identificá-los:
1- São manipuladores. Segundo o artigo, manipuladores mentem frequentemente e não têm escrúpulos morais – por isso, sentem menos culpa. Eles também não têm medo de que as pessoas desconfiem e não precisam de muito esforço cognitivo para fazer isso. A coisa meio que acontece naturalmente.
2- São bons atores. Quem sabe atuar tem mais facilidade em mentir e se sente confiante ao fazer isso, pois sabe que é capaz de fingir muito bem. (Antes que comece a polêmica, não estamos dizendo aqui que bons atores são necessariamente mentirosos. A lógica é oposta: bons mentirosos é que são, geralmente, bons atores)
3- Conseguem se expressar bem. “Pessoas expressivas geralmente são benquistas”, dizem os pesquisadores.  Elas dão uma impressão de honestidade porque seu comportamento sedutor desarma suspeitas logo de início, além de conseguirem distrair os outros facilmente.
4- Têm boa aparência. Pesquisas já mostraram que pessoas bonitas tendem a ser mais queridas e vistas como honestas, o que ajuda quem curte enganar os outros.
5- São espontâneos. Para acreditarmos num discurso, ele precisa parecer natural. Quem não tem a capacidade de ser espontâneo acaba parecendo artificial – e fica difícil convencer alguém desse jeito.
6- São confiantes enquanto mentem. Bons mentirosos geralmente sentem menos medo de serem desmascarados do que as outras pessoas. Então, mantêm uma atitude confiante em relação à sua habilidade de mentir.
7- Têm bastante experiência em mentir. Assim como nas outras coisas, o treino também leva à perfeição quando se trata de mentir. Quem está acostumado a isso já sabe bem o que é necessário para convencer as pessoas e conseguem lidar mais facilmente com suas próprias emoções.
8- Conseguem esconder facilmente as emoções. Em algumas situações mais arriscadas, mesmo um mentiroso veterano pode sentir medo e insegurança. Nesse caso, é fundamental conseguir camuflar bem essas emoções. Além disso, já dissemos que mentirosos geralmente são pessoas expressivas, né? Pois é: eles costumam ser bons em fingir sentimentos que não estão realmente sentindo, mas também tendem a manifestar seus verdadeiros sentimentos espontaneamente. Por isso, é necessário ter habilidade em mascará-los para que não venham à tona.
9- São eloquentes. Pessoas eloquentes conseguem confundir mais facilmente as pessoas com jogos de palavras e conseguem enrolar mais nas respostas caso lhe perguntem algo que exija outras mentiras.
10- São bem preparados. Mentirosos planejam com antecedência o que vão fazer ou dizer para evitar contradições.
11- Improvisam bem. Mesmo estando preparado, é preciso estar pronto a improvisar caso alguém comece a desconfiar da história que ele inventou ou as coisas não saiam como esperava.
12- Pensam rápido. Para improvisar bem, é preciso pensar rápido. Quando imprevistos acontecem, e fica fácil desconfiar quando a pessoa fica sem resposta ou tenta ganhar tempo dizendo “ahhn” ou “eee”. Bons mentirosos não têm esse problema e conseguem pensar em uma saída rapidamente.
13- São bons em interpretar sinais não verbais. Um bom mentiroso está sempre atento à linguagem corporal do seu ouvinte e consegue interpretar sinais não-verbais que possam indicar desconfiança. Caso identifique indícios de suspeitas, ele muda de atitude ou melhora a história.
14- Afirmam coisas que são impossíveis de se verificar. Por motivos óbvios, bons mentirosos costumam fazer afirmações sobre fatos que sejam impossíveis de se provar e evitam inventar histórias mirabolantes que poderiam ser facilmente desmascaradas.
15- Falam o mínimo possível. Quando é impossível falar algo que não pode ser verificado, o mentiroso simplesmente não diz nada. Se a peguete pergunta ao mentiroso onde estava naquela noite em que não atendeu ao telefone, ele vai preferir responder algo como “honestamente, eu não me lembro”. Melhor do que inventar que teve de levar a avó ao médico. Quanto menos informação fornecer, menos oportunidade ele terá de ser desmascarado.
16- Têm boa memória. Quem quer desmascarar um mentiroso procura por contradições no seu discurso, porque muitas vezes eles podem simplesmente se confundir ou esquecer detalhes que inventaram. Mas não se impressione se a pessoa conseguir se lembrar e repetir cada vírgula do que lhe contou anteriormente. Bons mentirosos geralmente têm ótima memória.
17- São criativos. Eles conseguem pensar em saídas e estratégias que você nunca imaginaria. Mas não se deixe levar pelo seu brilhantismo – afinal, é isso o que eles querem.
18- Imitam pessoas honestas. Mentirosos procuram imitar o comportamento que, no imaginário das pessoas em geral, são típicos de quem só diz a verdade – e evitam se parecer com a imagem que se tem dos mentirosos.

Apesar deste parecer um manual para ajudar as pessoas a mentir melhor, os pesquisadores têm certeza de que essa lista não é capaz de melhorar a capacidade mentirosa de ninguém. Isso porque, a maioria dessas características são inerentes à pessoa e têm a ver com aspectos da sua personalidade. Para a ciência, o melhor mentiroso é aquele que nasceu assim.

Por Ana Carolina Prado
Fonte Superinteressante

CONTRATAÇÃO EFICIENTE: DOS PEQUENOS SERVIÇOS ÀS GRANDES OBRAS

A contratação de serviços é uma das principais causas de transtornos nos condomínios, mas é possível evitá-los com informação e medidas eficazes

Embora a contratação de serviços faça parte da rotina dos condomínios, é comum o surgimento de problemas, desde as manutenções do dia a dia até os grandes projetos.
Contratar profissionais e empresas para prestar serviços é uma das funções mais importantes dos síndicos, pois pode causar não apenas transtornos, mas também prejuízos financeiros aos condôminos. Para evitar esse tipo de situação, o advogado paulista Rodrigo Karpat, especialista em direito condominial, lista passos fáceis a serem seguidos, sendo o primeiro deles a verificação da real necessidade de realizar determinada manutenção ou obra.
Depois de avaliar essa necessidade, devem ser feitas três cotações para a obra, para então levar o assunto à assembleia – ou novamente, caso já tenha sido feita uma reunião prévia. Com a aprovação, o próximo passo é a pesquisa da empresa e de referências de pessoas que já adquiriram os serviços.
“Com a escolha, deve ser feito o contrato de prestação de serviços com base no que foi ajustado. Apenas após a assinatura do contrato é que a obra deverá ter início. E, dependendo da natureza dessa obra, o condomínio ainda poderá optar por contratar um engenheiro para acompanhamento”, explica Karpat.
Fazer uma boa pesquisa das empresas disponíveis e buscar referências também é o primeiro ponto de destaque para o advogado Alberto Luíz Calgaro. Segundo ele, são inúmeros os casos de contratempos, por isso é essencial que a escolha seja feita com cuidado. “A maioria dos problemas poderia ser evitada, ou ao menos amenizada, com cuidados básicos na hora de escolher e contratar o prestador de serviços”, frisa.
O advogado ainda sugere uma consulta no site do Tribunal de Justiça da cidade para conferir a situação da empresa, utilizando apenas o nome e o CNPJ. “A existência de uma ação não significa, necessariamente, que a empresa seja ruim, mas um mau prestador de serviços não dura muito tempo sem ser demandado em diversas ações judiciais”, diz Calgaro.
É recomendável também que o condomínio sempre contrate empresas com situação regular, “exigindo a emissão de notas fiscais, e, quando for o caso, realizando a correta retenção de impostos na hora dos pagamentos”, completa o advogado. Nesse quesito, Karpat chama a atenção para os profissionais autônomos. “Caso seja um prestador autônomo para pequenos reparos, ele deverá emitir um RPA (Recibo de Prestador Autônomo), com o devido recolhimento de 11% do INSS por parte do empregado e 20% por parte do empregador”, acrescenta.

Contrato detalhado: uma prática essencial
Escolhido o prestador de serviços, chega a hora de elaborar o contrato, outro ponto essencial destacado pelos dois advogados. “Deve-se sempre fazer um contrato, especificando ao máximo o serviço que será prestado, como o tipo do serviço, quantidades, qualidade dos materiais e produtos, além dos prazos para execução, valor total e das parcelas, forma de pagamento, entre outros. Quanto mais claro o contrato, melhor. Em caso de contratos de maior valor ou maior complexidade, é recomendável que o condomínio seja assessorado por um advogado. Prevenir é sempre melhor e mais barato do que remediar”, frisa Calgaro.
A forma de pagamento também é uma questão a ser detalhada no contrato, já que é comum a opção de parcelamento, principalmente no caso de obras maiores e que exijam várias etapas de serviços. “Deve-se definir em contrato as etapas a serem atingidas pelo prestador de serviços. Nesse caso, o condomínio deverá dividir o valor total do preço pelo número de etapas, vinculando o pagamento das parcelas ao efetivo cumprimento de cada etapa, deixando uma parcela para ser paga com o recebimento da obra pronta”, explica Calgaro.
“Por exemplo, a primeira parcela é sinal, a segunda parcela é contra a remoção do piso, a terceira parcela é contra a impermeabilização, a quarta parcela é no aceite da obra, a quinta parcela é 30 dias após o aceite. Prestações condicionais, como as informadas no exemplo, amarram o prestador de serviços, e, no caso de ação judicial, facilitam o processo”, acrescenta Karpat.
Alguns projetos ainda exigem que o profissional contratado seja técnico e devidamente habilitado junto ao Crea/SC (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina), caso contrário, a obra é considerada irregular – e a probabilidade de problemas aumenta ainda mais. “A ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) em obras é necessária, pois assegura o termo de responsabilidade técnica daquele que está executando, assim como que a execução ocorrerá de acordo com o projeto apresentado”, explica Karpat.

Responsabilidade mútua
Na contratação de prestadores de serviços, existem duas situações distintas relacionadas à responsabilidade do condomínio sobre os funcionários envolvidos. “No caso de contratação de empresa regular para realizar uma obra, por exemplo, não existe responsabilidade subsidiária pelo pagamento de salários de empregados. Nesse caso, há que se focar na segurança do trabalho, qualidade de materiais, entre outros”, detalha Calgaro.
Quando há contrato de terceirização, por sua vez, as responsabilidades do condomínio aumentam. “Há a responsabilidade subsidiária da parte trabalhista, e, portanto, a necessidade de o condomínio exigir a prévia comprovação dos pagamentos dos empregados, para, somente depois, efetuar o pagamento à empresa terceirizada”, orienta o advogado. “O condomínio também deverá exigir o comprovante de depósitos do FGTS e INSS de todos os empregados que prestam serviço, antes de realizar o pagamento do boleto mensal”, completa.
A responsabilidade mútua ainda inclui contratos firmados com empresa responsáveis pela limpeza de fossa, por exemplo, que é uma prática comum em Santa Catarina. “Via de regra, a responsabilidade pela operação é da empresa. Porém, caso o condomínio contrate uma empresa sem licença, com conhecimento da ilegalidade, poderá concorrer para o crime ambiental”, diz Karpat. Para serviços de dedetização, ainda é aconselhável verificar se a empresa possui experiência e bom conceito no mercado, além de conferir se os produtos utilizados possuem o devido registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Não são raros os casos de empresas que trabalham com produtos caseiros ou sem registro oficial, que podem ser ineficazes ou excessivamente tóxicos”, ressalta Calgaro, que não deixa de destacar novamente a exigência da nota fiscal, com as informações sobre o período de garantia da dedetização. “Bem como verificar se os empregados estão usando os equipamentos de proteção. Empresas sérias trabalham com produtos de qualidade, fornecem todos os EPI (Equipamento de Proteção Individual) aos seus empregados e fazem questão de demonstrar isso aos seus clientes. Se a empresa apresentar justificativas para não o fazer, desconfie”, finaliza o especialista.

O barato sai caro
A falta de referências da idoneidade da empresa e a falta de formulação de um contrato detalhado foram os dois motivos que levaram o condomínio Solar do Araguaia a ter problemas com o prestador de serviços. Segundo Leiri Remor, que assumiu o cargo de síndica quando o transtorno já havia começado, a intenção era apenas instalar claraboias no telhado da garagem e reformar uma porta do salão de festas e da entrada principal do edifício.
Logo na execução da primeira parte da obra, no entanto, os problemas já começaram. “O material usado na porta do salão de festas não foi o combinado. Tínhamos combinado de fazer as molduras em alumínio, mas ao invés disso, foram feitas em outro material e pintadas de cor prata. Material de quinta categoria, nem de segunda. E ainda tamparam todos os defeitos com cantoneiras”, relata a síndica, ao detalhar que as claraboias do telhado ainda resultaram em goteiras sobre os carros na garagem.
Com a insatisfação, o prestador voltou ao condomínio para fazer os reparos, mas a situação ficou ainda pior. “Ele mexeu quatro vezes e ficou com mais defeitos. Usou material de sobras, tudo muito mal feito”, contou Leiri, que decidiu sustar os cheques que havia dado previamente e cancelar a obra no portão de entrada. No entanto, 80% do serviço já haviam sido pagos e a empresa, que usou CNPJ de terceiro para emitir a nota, se recusou a refazer o projeto.
Segundo o advogado Calgaro, esse caso envolveu diversos erros: “a falta de um contrato escrito, a contratação de pessoa física que emite nota fiscal de uma terceira empresa e a entrega de cheques pré-datados. Com relação aos cheques, vale registrar que eles podem ser repassados a terceiros pelo prestador de serviços, gerando enorme dor de cabeça para o condomínio caso precise sustá-los, como ocorrido”, diz o especialista.
“Por isso, não é recomendável emitir cheques pré-datados, mas sim fazer constar no contrato a obrigação de pagamento da parcela no momento em que uma determinada etapa da obra for atingida, e somente após a emissão da respectiva nota fiscal. Por fim, com relação ao fato de o prestador de serviços ter emitido uma nota fiscal de outra empresa, é possível estudar a eventual responsabilização solidária da referida empresa com o profissional contratado”, completa.
Para evitar esse tipo de situação, o síndico profissional Ermildo Tadeu Rodrigues, do Condomínio Edifício Max Tower Business Center, em Coqueiros, opta por trabalhar com uma comissão de obras, “pois ela ajuda a elencar e fiscalizar. Elaboramos um descritivo com isso quando solicitamos os orçamentos, e o prestador já sabe o que tem de ser executado”, relata ele, que também busca sempre profissionais habilitados e contrata empresas que apresentem ART ou RRT. “Porque, além de ser norma técnica (ABNT), nos dão mais segurança durante a obra”.
Para o síndico, o principal indício de que a contratação de determinado profissional ou empresa poderá dar prejuízo começa pelo valor muito abaixo do mercado. Esse fator, aliás, foi um aprendizado relatado por Leiri. “É preciso desconfiar dos valores muitos baixos e fazer um contrato bem elaborado, sem adiantar o pagamento. Além disso, tem o ditado muito sábio que já se falava desde a época da minha mãe: o barato sai caro”.

Por Beatriz Carrasco
Fonte Karpat Sociedade de Advogados

COMUNICAÇÃO DE OBRA


A Comunicação de Obra é o documento a partir do qual uma pessoa (comunicante) comunica a outra (comunicada) acerca de obras que serão realizadas em determinado local do condomínio. O envio da comunicação pode ou não ser obrigatório, a depender das normas vigentes para cada condomínio.
Este documento abrange tanto as obras que são realizadas no interior das unidades autônomas (apartamentos, salas, lojas comerciais etc.) quanto aquelas realizadas nas áreas e bens comuns do condomínio.
Se o condomínio for residencial e a obra for realizada no interior de alguma das unidades autônomas (sejam apartamentos, no caso de prédios, ou casas, no caso de condomínio horizontais), a Comunicação de Obra é enviada pelo morador ao síndico. Se o condomínio for comercial e a obra for realizada no interior de alguma das unidades autônomas (sejam salas ou lojas comerciais), a Comunicação de Obra é enviada pelo usuário da respectiva unidade - seja ele pessoa física ou jurídica - ao síndico.
Por outro lado, nos casos em que a obra for realizada nas áreas e bens comuns do condomínio, independentemente da destinação do condomínio, a comunicação é enviada pelo síndico ou pelo subsíndico aos moradores ou usuários, conforme for o caso, podendo, ainda, ser afixada nas áreas comuns.
Sendo assim, o comunicante poderá ser:
·        um morador de condomínio residencial;
·        um usuário de condomínio comercia;
·        o síndico;
·        o subsíndico.

O comunicado, por sua vez, poderá ser:
·     o síndico, nos casos em que a comunicação não for expedida por ele ou pelo subsíndico;
·     a comunidade que reside ou utiliza o condomínio, nos casos em que a comunicação for expedida pelo síndico.
·   Vale lembrar, por fim, que, em algumas reformas realizadas no interior de unidades autônomas, para que a obra possa ser realizada, não basta o envio da comunicação, sendo necessário também que o síndico ou subsíndico autorize a realização do procedimento. Nestes casos, a Comunicação de Obra conterá também um pedido de autorização.

Como utilizar este documento?
A Comunicação de Obra deve ser integral e cuidadosamente preenchida pelo usuário e, depois de lida e compreendida, assinada pela pessoa que a enviará.
Caso a comunicação seja destinada ao síndico, o documento lhe poderá ser enviado por qualquer meio, físico ou eletrônico, podendo ser utilizado recurso que permita a confirmação de que, de fato, houve o recebimento, sendo um dos meios possíveis para isto o envio de carta com aviso de recebimento ("carta com AR"). O mesmo procedimento pode ser adotado nos casos em que a comunicação for preenchida pelo síndico ou subsíndico e for dirigida aos interessados, que podem ser todos ou apenas parte dos moradores ou usuários das áreas comuns de determinado condomínio.
Nos casos das comunicações emitidas pela administração do condomínio, ainda, é possível que sejam afixadas nas áreas comuns, notadamente áreas de circulação de pessoas ou elevadores, para conferir maior publicidade ao ato.

O Direito aplicável
A Comunicação de Obra é regida pelas disposições do Código Civil Brasileiro (Lei Federal n. 10.406/2002) e pelas normas aplicáveis ao condomínio, sejam a Convenção de Condomínio e o Regimento Interno, sejam as normas municipais específicas.

Fonte Wonder.Legal Brasil

DECISÃO E AÇÃO: A CHAVE DO SUCESSO OU DO FRACASSO


As pessoas nem sempre têm consciência de que, quer queiram ou não, estão sempre decidindo, pois não decidir já é uma decisão. Logo pela manhã já decidimos se queremos que o nosso dia seja AAA (ameno, agradável, apaixonante) ou DDD (difícil, desagradável, depressivo). Decisão é uma escolha entre alternativas e tudo o que se faz na vida é uma alternativa. Assim, por exemplo, a roupa que você está vestindo agora é uma alternativa e o mesmo vale para o que você vai fazer hoje. E para reforçar o que estamos escrevendo, vamos citar Peter Drucker: “O produto final do trabalho de um administrador são decisões e ações”. Assim, devemos considerar que:
• É nos momentos de decisão que o nosso destino é definido;
• São as nossas decisões e não as condições de nossa vida que moldam o nosso destino;
• Você começa a mudar a sua existência no momento que toma uma nova decisão. Você deve saber que a qualquer momento uma decisão pode mudar o curso de sua vida para sempre;
• Na grande maioria, são as pequenas decisões ao longo do caminho que fazem com que as pessoas fracassem;
• A verdadeira decisão importa em ação.

Se estamos sempre decidindo, é importante saber que decisões devemos tomar. Existem 5 que são fundamentais:

1) Decidir sobre o que queremos, nossas metas e sonhos
Quais sãos os nossos objetivos em todas as áreas da nossa vida, como profissional, afetiva saúde, financeira, contribuição?

2) Decidir sobre o que precisa ser feito e fazer o que precisa ser feito
Não adianta ter objetivos se não houver ação. Uma pesquisa feita pelo psicólogo Richard Wiseman sobre as promessas de fim de ano constatou que aproximadamente 78% das pessoas acabam não cumprindo suas promessas de fim de ano. Portanto, cabe uma pergunta: o que você fez ou está fazendo hoje está levando na direção dos seus objetivos? O fato é que se o que você fez ou estiver fazendo hoje não levar na direção dos seus objetivos, os seus sonhos não passam de ilusão. E é sempre bom lembrar o que diz John Whitmore: “Eu só posso controlar aquilo de que tenho consciência. O que não tenho consciência me controla. A consciência me fortalece”;

3) Decidir e desenvolver as competências necessárias 
E este é um assunto da maior relevância que muitas vezes é mal compreendido ou compreendido superficialmente. Portanto, vamos nos deter um pouco mais neste tópico. Existem 3 competências que são fundamentais, sobretudo para um administrador, que são: processo decisório/solução de problemas, negociação e desenvolvimento de equipe/comportamento em pequenos grupos. É sempre bom enfatizar que processo decisório é a competência das competências, já que tudo na vida importa em decisão e ação. O fato é que aquilo que somos hoje é consequência das decisões e ações do nosso passado e o que seremos amanhã, das decisões e ações do presente.

Negociação é outra competência indispensável, pois passamos mais de 50% do nosso tempo negociando. Mas também deve ser entendido que para negociar bem existem algumas competências de apoio, como comunicação. Desenvolvimento de equipe é outra competência da maior relevância, pois as equipes são parte essencial do modo de se estruturar uma organização e de se fazer negócios. Um estudo sobre as 500 Mais da revista Fortune revela que 80% das empresas listadas adotaram o trabalho em equipes, pois equipes bem desenvolvidas são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos e são o fundamento da sinergia organizacional. Quando as organizações se reestruturam para competir, de forma mais eficaz e eficiente, elas escolhem equipes como maneira de melhor utilizar os talentos de seus funcionários/colaboradores.
As equipes são mais flexíveis e reagem melhor às mudanças do que os departamentos tradicionais e outras formas de agrupamentos permanentes, pois podem ser rapidamente montadas, organizadas e ajustadas. Isto sem considerar as propriedades motivacionais das equipes, pois elas facilitam a participação nas decisões. Entretanto, equipes despreparadas são a estrada para o fracasso e estão sujeitas a fenômenos como “pensamento grupal” e a coesão baseada em baixas normas de desempenho.

Mais ainda: Devemos considerar as competências sob três óticas que são a competências exigida, para fazer face aos problemas, desafios e oportunidades, a desenvolvida, fruto do nosso esforço de autodesenvolvimento e a acessada, ou seja, a que nós conseguimos utilizar efetivamente. Pesquisas mostram que em função das adversidades, estresse e crenças limitantes, nos momentos de tensão é muito comum não termos acesso à plenitude das nossas competências e recursos e, como consequência, o nosso desempenho pode ficar extremamente prejudicado.
Um outro ponto fundamental é que a competência não se mede pelo que você sabe, mas pelo que você faz. Assim, você pode ler tudo e saber tudo sobre dirigir automóvel, mas mesmo assim ser um barbeiro, ou uma barbeira. Portanto a verdadeira competência se define pelo que está condicionado no seu sistema nervoso. Ou como dizia John Dryden: “Primeiro nós fazemos nossos hábitos. Depois nossos hábitos nos fazem”.

4) Decidir sobre a administração do estado mental e emocional
Existem estados mentais e emocionais fracos/pobres de recursos e ricos de recursos. Não adianta ter competência, pois quando se entra em estado mental e emocional fraco de recursos não se tem acesso aos nossos recursos e competências. É importante identificar as 5 estratégias básicas para a administração do estado mental e emocional que são a cinestésica, a auditiva interna, a auditiva externa, a visual externa e a visual interna.

5) Decidir sobre nossas crenças
Crença é um sentimento de certeza em relação a algo ou sobre o que alguma coisa significa. São as conclusões e generalizações que fazemos a nosso respeito, dos outros e do mundo. Uma vez aceitas, nossas crenças tornam-se ordens inquestionáveis para o sistema nervosos e possuem o poder de expandir ou destruir as possibilidades do nosso presente ou futuro, aja visto o efeito placebo e o feitiço vodu. No caso do efeito placebo, uma pessoa que está comprovadamente doente, toma um remédio, que na verdade é farinha de trigo com açúcar e fica curada. No caso do feitiço vodu, quando uma pessoa acha que foi atingida pelo feitiço entra em depressão profunda e acaba até morrendo.
Um outro exemplo do poder das crenças é o de um halterofilista que pode levantar facilmente 150 quilos, mas se é induzido a um transe hipnótico e recebe o comando de que não consegue levantar uma agulha, efetivamente não consegue levantar uma agulha. Assim, crenças, são como um comando hipnótico que nos fortalecem ou nos fragilizam e também afetam o nosso sistema imunológico, como mostrou Robert Dilts, um expert no assunto. A mãe de Dilts estava com um câncer avançado e considerado incurável pelos médicos. Entretanto, com um intenso trabalha de mudança de crenças sua mãe voltou a ficar completamente saudável.
O fato é que a maioria das pessoas não tem consciência do seu conjunto de crenças e nem da forma como elas impactam no seu desempenho.
Um outro ponto fundamental é que antes da decisão e ação vem a percepção e a compreensão e avaliação. O que deve ser entendido é que a percepção é a chave do comportamento, e aqui vem um equívoco fundamental da maioria das pessoas que acha que aquilo que veem é a realidade. Errado. O que uma pessoa vê é a sua versão da realidade e quem prova isto é Albert Einstein. Assim, se você estiver num trem em movimento de deixar um objeto cair, para você este objeto vai cair numa linha vertical. Entretanto, para que estiver fora do trem, este mesmo objeto vai cair numa linha inclinada ou numa curva. E isto sem considerar a questão dos modelos mentais. Mais ainda: existem dois outros fenômenos importantes de percepção que são a alucinação negativa e a alucinação positiva. A alucinação negativa é quando você olha e não vê. Você já procurou alguma coisa e não encontrou e de repente percebeu que estava na sua frente? Já a alucinação negativa é uma espécie de miragem e ter expectativas absolutamente irrealistas.
Um outro ponto que antecede a decisão e ação é a capacidade de avaliação. Warren Buffet quando perguntado pela razão do seu sucesso respondeu que se devia, em grande parte, à sua capacidade de avaliação. Um dos pontos que mais prejudica a capacidade de avaliação é a da avaliação precipitada e em consequência disto decidir. E é claro que a decisão estará errada. E o passo seguinte é defender a decisão tomada e agir como um torcedor, considerando somente os aspectos positivos da decisão tomada e ignorando todos os pontos negativos que podem ser muito maiores e invalidar a decisão. O fato é que em todos os treinamentos que desenvolvo, seja negociação, excelência de desempenho ou liderança, este é um dos pontos fundamentais que abordo, através de exercícios e simulações que levam a uma compreensão mais profunda da questão e de todas as suas implicações.

Conclusão: O sucesso ou fracasso de qualquer pessoa, não importa quem seja, inclusive Jorge Paulo Lemann, que é o homem mais rico do Brasil e uma das maiores fortunas do mundo, se deve a qualidade das suas decisões e ações. Um outro ponto importante em termos de decisão e ação é quem quer ter sucesso estuda o sucesso. E é sempre bom lembrar de Isaac Newton que quando perguntado pela razão de suas descobertas respondeu: “Eu vi mais longe porque subi em ombros de gigantes”.
Por J.Augusto Wanderley
Fonte Portal Administradores

QUANTO CUSTA O TEMPO?

O tempo se tornou um ativo cada vez mais importante para o consumidor. Entender esse fator é realmente ganhar o coração e o respeito do cliente

Com a correria característica do nosso século, ter tempo virou um luxo para poucos. As meras 24 horas do dia têm que ser muito bem administradas para que haja equilíbrio entre todas as áreas da vida: trabalho, família e descanso. Neste contexto, conseguir que alguém pare, ainda que por alguns minutos, e preste atenção no que uma empresa tem para dizer é um grande desafio. Não à toa que empresas dedicam, pelo menos, 5% de todo seu faturamento para ativações de marketing, divulgação e comunicação com o objetivo de conquistar o concorrido tempo de atenção do cliente.
Dessa maneira, ao se conseguir um minuto de sua atenção, este tempo deve ser tratado com todo o valor que merece: com respeito, objetividade, resolutividade e dedicação. Mas, se por um lado as empresas disputam acirradamente o tempo de seus consumidores, por outro, falham ao aproveitar possibilidades em que a atenção lhes é dada. Um exemplo é o tempo do cliente em contato com uma central de atendimento.
Ao entrar em contato com um serviço de atendimento ao consumidor, o cliente está interessado em ouvir o que a empresa tem para apresentar, fazendo deste momento uma oportunidade estratégica para a criação de uma ótima experiência. No entanto, este tempo considerado precioso, acaba desperdiçado entre transferências de setores, gravações de espera, solicitações repetidas e diversas burocracias que acabam  gerando uma quebra gigante de expectativa.

Dinheiro jogado fora
Se quantificarmos, em valores financeiros, o valor de cada minuto do cliente para o negócio, perceberemos que jogamos pilhas de dinheiro pela janela ao fazê-lo esperar e ao desperdiçar o seu tempo. Esse cenário pode ser ainda mais prejudicial em um momento de pós-venda ou até mesmo de suporte – momentos em que o cliente pode não estar amplamente satisfeito com o que lhe foi oferecido pela empresa. Em larga escala e dependendo do momento da compra, ele pode acabar procurando organizações de direito do consumidor.
Como fazer, então, para garantir que esses momentos tempo sejam produtivos para a empresa e, principalmente, para o cliente? Eficiência é a palavra-chave para minimizar esse o desperdício de tempo – cujo motivo, em grande parte das situações, é fruto de problemas técnicos, como falhas de sistema, ferramentas desatualizadas ou até processos redundantes – como, por exemplo, repetir o CPF mais de uma vez para resolver um problema.
Nesse ponto, investir em tecnologias que garantam eficiência, acelerando e otimizando processos, é uma necessidade não só de custos, mas também de qualidade da interação entre consumidor e colaborador. Ao diminuir o desperdício do tempo, o funcionário tem mais possibilidades de entender a necessidade do cliente, encantá-lo e também sair mais cedo para aproveitar o seu tempo como desejar. Proporcionar uma boa experiência ao cliente significa consumidores felizes, funcionários satisfeitos e prosperidade do negócio.

Por Ricardo Gorski
Fonte Consumidor Moderno

APLICAR A TEORIA NA PRÁTICA É A MELHOR MANEIRA DE APRENDER

Ler livros, por exemplo, é excelente, mas é preciso treinar e praticar para ser bom

Quando se está aprendendo algo, por mais simples que seja, a abordagem comum é ler inúmeros livros sobre o assunto, ouvir pessoas falando sobre o assunto, resolver cases sobre o assunto, pesquisar, e assim por diante.
Infelizmente, essa tem sido a forma como a maioria dos programas de MBA tem ensinado sobre liderança e gestão de negócios. O resultado tem sido ondas de formandos de MBA brilhantes que entram no local de trabalho e pensam que eles sabem tudo sobre liderança e gestão, mas na verdade tem pouca habilidade real de lidar com problemas.
Um artigo sobre um novo estudo de Harvard prende a atenção. Chamado “Field Immersion Experiences for Leadership Development” começou há quarto anos. “Estamos falando sobre o modo entender e fazer. A primeira vez que você coloca a teoria na prática, você aprende sobre todos os desafios”, conta o chefe do programa Alan D. MacCormack. O projeto leva alunos do MBA de Harvard para o mundo real, para aplicar teorias de liderança.
Os estudantes passam cinco semanas recebendo uma base sobre boa liderança e gestão: feedback, escuta, treinamento, inteligência emocional, e dinâmica da equipe, entre outros, bem como participar de simulações orientadas para tirá-los de sua zona de conforto e aprender a responder bem em situações inusitadas. Depois, eles são enviados para o campo para trabalhar com empresas locais para desenvolver novos produtos e serviços. Finalmente, depois de voltar para os EUA, eles colocaram tudo o que experimentaram em prática, iniciando seus próprios negócios empresariais.
As pessoas que são excelentes em alguma atividade, são aquelas que se sentem desconfortáveis inúmeras vezes em diferentes situações. Se você continuar se desafiando vai alcançar seu objetivo.
Por Erika Andersen
Fonte Brasil Forbes

A SAÚDE – MEDICINA & ASSISTÊNCIA MÉDICA


Acrescente dependência da assistência médica de uma tecnologia complexa acelerou a tendência para a especialização e reforçou a propensão dos médicos de tratar partes específicas do corpo. Esquecendo-se de cuidar do paciente como um todo.
A prática da medicina transferiu-se do consultório do clínico-geral para o hospital, onde se tornou progressivamente despersonalizada, quando não desumanizadas. Os hospitais converteram-se em amplas instituições profissionais, enfatizando mais a tecnologia e a competência científicas do que o contato com o paciente.  
Os custos da assistência médica aumentaram num ritmo assustador. O desenvolvimento e o uso generalizado de uma dispendiosa tecnologia médica estão entre as principais razões que levaram a esse aumento acentuado dos custos da saúde.
De 30% a 50% dos casos de hospitalização atuais são clinicamente desnecessários. Serviços alternativos que poderiam ser, do ponto de vista terapêutico, mais eficazes, e economicamente mais eficientes são desprezados.
(Fritjof Capra – O Ponto de Mutação)

CINCO MENTIRAS QUE PODEM ARRUINAR SUA CARREIRA

Histórias como “É tarde demais para mudar de direção” são um perigo

Aquela voz que todos nós ouvimos na cabeça diz algumas coisas tão interessantes que, com frequência, realmente começamos a acreditar nelas. Frases como “Eu não gosto do meu trabalho, mas paga as minhas contas” ou “Tenho uma família que conta comigo, então, não tenho escolha” parecem muito verdadeiras para quem diz. Mas, para a coach americana e consultora do LinkedIn Theresa Sullivan, não passam de mentiras.
“Dia após dia, eu me deparo com gente que conta essas histórias. Estas são mentiras que as pessoas dizem a si mesmas para se manter em empregos, carreiras ou relacionamentos que são ruins para elas. É como uma proteção para o nosso ego; faz com que a gente se sinta melhor sobre situações ruins, fingindo que as coisas estão fora de nosso controle”, ressalta Theresa em artigo que escreveu para o blog do LinkedIn.
Segundo ela, quem não mente para si mesmo, está satisfeito com tudo o que tem. E se não está, qual a melhor maneira de alguém mudar sua história? Questionar-se, diz Theresa. “Fale a sua história em voz alta e, em seguida, pergunte a si mesmo: é verdade? Que tal pensar numa história muito melhor para contar no lugar?”
Confira as cinco principais mentiras que a coach ouve dos profissionais e como ela faz seu treinamento:

1) Eu não encontrei a minha paixão / Eu não tenho uma paixão
Isso é verdade? Você não pode pensar em uma só coisa que você ama fazer ou ser? Existe algo que você faz melhor do que a maioria das outras pessoas que você conhece? Se você tivesse um dia livre para fazer o que quisesse no mundo, o que faria? Mude a história: em vez de “Eu não encontrei a minha paixão”, substitua por “Há muitas coisas que eu amo fazer”.

2) Eu não gosto do meu trabalho, mas não posso me dar ao luxo de deixá-lo
É mesmo? A única maneira do mundo que você tem de ganhar dinheiro é o trabalho que você tem agora? Não há nada que você possa cortar de seu orçamento atual para poder ficar menos sobrecarregado por um tempo? Seu corpo, seus relacionamentos, suas aspirações de carreira de longo prazo podem pagar por você ficar num trabalho que você não gosta? Mude a história: em vez de “Eu não posso me dar ao luxo de deixar o meu trabalho”, substitua por “Eu não posso me dar ao luxo de ficar num trabalho que eu não gosto”.

3) É tarde demais para mudar de direção na carreira agora
Isso é verdade? Quantos anos de vida que você acha que lhe resta? Agora multiplique isso por 8.765, que é o número de horas em cada ano. Isso é realmente muito pouco tempo para que você possa mudar de direção? Nunca deixe um objetivo porque vai demorar muito tempo - o tempo vai passar de qualquer maneira. Que tal gastá-lo trabalhando para tornar sua vida mais divertida? Mude a história: Em vez de “É tarde demais...”, substitua por “Se eu começar hoje, já terei dado um passo na minha viagem de mil milhas”.

4) Tenho uma família que conta comigo financeiramente, correr atrás da minha própria felicidade seria egoísta
Sério? Há uma razão pela qual os comissários de bordo dizem que, em caso de uma perda repentina de pressão na cabine, você deve colocar a sua máscara de oxigênio antes de ajudar os outros. Quão útil é você para sua família e amigos se está sempre esgotado, doente, ressentido, ou com raiva porque não está cuidando de si mesmo? Resposta: você não é. Mude a história: em vez de “Correr atrás dos meus sonhos é egoísta”, substitua por “Mostrar aos meus filhos o que é viver uma vida plena parece ser a melhor maneira de enriquecer a deles”.

5) Eu odeio o meu trabalho agora, mas eu vou ser feliz assim que [conseguir a promoção / terminar o projeto / obtiver meu diploma]
Você tem certeza? É somente isso que impede a sua felicidade? Quão rápido você acha que vai parar de odiar o seu trabalho depois de realizar este objetivo mágico que o fará feliz? Gosto de uma frase do cantor Dave Matthews, da The Dave Matthews Band: “o futuro não é um bom lugar para colocar seus melhores dias”. Mude a história: em vez de “Eu vou ser feliz quando....”, substitua por “Eu poderia ser feliz agora”.
“Todos nós temos nossas histórias. E se você está se perguntando por que sua vida não está saindo do jeito que você planejou, saiba que é só por causa de uma história que você diz a si mesmo. Não é a verdade. Questione-se e dê a si mesmo permissão para acreditar em algo melhor”, sugere a coach americana.
Fonte O Globo Online

AUTO SABOTAGEM: SINTOMA COMUM ENTRE PROFISSIONAIS

Segundo especialistas, a chamada ‘Síndrome do impostor’ deve ser combatida com transparência

A “Síndrome do impostor” é fenômeno comum em profissionais com alto nível de expectativa quanto a seu desempenho. Eles estão sempre atribuindo seu sucesso a fatores externos, como sorte e bom relacionamento. Sabe aquela velha história do “eu estava no lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas”? O que parece postura modesta pode mascarar um sentimento de insegurança que, mal administrado, desencadeia a autossabotagem.
— A síndrome também é chamada de fraude, porque quem sofre se considera uma farsa a ser desmascarada — explica a coach Vera Hirsch Pontes. — Mesmo quando há sorte, é preciso estar preparado para tirar proveito dela.
Segundo Vera, a síndrome foi identificada pela primeira vez nos anos 80, por uma pesquisa de comportamento feminino. O estudo mostrava a dificuldade das mulheres de se apropriarem do próprio sucesso. Mais tarde, diz a coach, descobriu-se que a postura era comum a homens e mulheres.

PROTEÇÃO CONTA INSUCESSOS
Algumas atitudes são sinal de alerta para o que pode vir a se tornar problema. A sobrecarga de trabalho por conta própria é um. Quando o profissional faz muito mais que o escopo de trabalho exige ou quando acha que tem que dominar todos os conhecimentos técnicos.
— Alguns ainda sabotam qualquer ação que precisem exercer, criando obstáculos e questionando possíveis erros, a fim de se proteger em casos de insucesso — explica Eva.
Especialistas estimam que 70% das pessoas, em algum momento da carreira, sofreram ou ainda sofrerão a síndrome do impostor, seja na empresa ou em propostas de mudança de emprego.
— No fundo, todo mundo tem a síndrome. O problema é como lidar com ela — afirma Raphael Falcão, diretor da Hays, empresa de recrutamento de cargos de alta e média gerência, acrescentando que a melhor forma de lidar com ela é através da transparência.
Segundo Falcão, num processo seletivo, é difícil encontrar um profissional com todos os requisitos que o cliente requer. Por isso, o candidato pode e deve indicar, sem drama, que ele não é ainda capaz de atender algumas demandas:
— 97% das empresas estão dispostas a desenvolver as pessoas que contratam.
É uma questão de potencial, explica Eva. A coach diz que ninguém está 100% pronto, mas as pessoas têm características que merecem aposta.
— O mercado está muito exigente, e não há espaço para dúvida, mas o profissional não pode lidar com o problema sozinho. A empresa deve ajudar. Responder “não sei" e buscar feedbacks são uma forma positiva de administrar a síndrome.
Fonte O Globo Online

12 MANEIRAS DE ENXUGAR O ORÇAMENTO PARA ONTEM

Passos fáceis e simples são suficientes para tornar um orçamento apertado mais saudável

Em tempos de “vacas magras”, cortar gastos é essencial para aliviar os orçamentos que ficaram mais apertados. E a boa notícia é que com medidas muito simples é possível enxugar o orçamento. Algumas dicas para gastar menos e até obter uma renda extra para aliviar o bolso.

Vender coisas que você não usa
Na maioria das casas sempre há uma roupa no armário que não é usada há algum tempo, assim como aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos que servem apenas para ocupar espaço. Para obter uma renda a mais, basta vendê-las.
Para o consultor financeiro Mauro Calil, o acúmulo de objetos inutilizados indica que as compras foram feitas de forma impulsiva ou que foram tomadas decisões erradas. “Por isso, o consumidor deve ter cuidado para não vender tudo e ocupar o espaço a mais com compras desnecessárias novamente”, diz.
Escolher o que pode ser vendido, portanto, é uma boa maneira de rever hábitos de consumo. E não há mais desculpas para não se desapegar de objetos que não são mais usados. Em uma rápida busca pela internet, é possível encontrar diversos sites e lojas que compram itens usados.

Gastar menos com refeições fora de casa
Comer fora costuma estar entre os maiores custos do orçamento, diz Calil. “Gastar 30 reais para jantar durante uma semana pode ser equivalente a passar duas semanas comendo em casa”, diz.
Portanto, mudar hábitos e buscar ao máximo comer em casa, e também levar lanches para o trabalho, pode fazer uma grande diferença no bolso.
As compras no supermercado também exigem atenção. A simples troca de uma marca por outra mais barata pode gerar economias no fim do mês.
“Há quem defenda que uma marca é a melhor como se fosse funcionário da empresa. Existem muitas ações de marketing que são feitas durante muitos anos e dão a percepção de que o produto é melhor. Isso pode não ser verdade”, diz Calil.

Eliminar gastos supérfluos
Calil define gastos supérfluos como toda compra que não traz um benefício permanente ou ao menos duradouro.
Ele cita como exemplos o cafezinho, um balde de pipoca no cinema (que pode sair mais caro do que o tíquete para assistir ao filme) e brinquedos comprados para os filhos que são usados duas vezes e depois ficam encostados.
Acumulados, esses pequenos gastos pressionam o orçamento e precisam ser controlados.
A ideia não é deixar os gastos com lazer de lado, mas usar o dinheiro de forma mais inteligente. “Em vez de ir frequentemente a bares com amigos, por que não convidá-los para encontros em casa, onde a bebida e comida sairá mais em conta?”, diz Calil.

Reduzir o pacote de TV a cabo ou o plano do celular
Serviços que são pouco utilizados não precisam ser necessariamente cancelados, mas seus custos podem ser reduzidos.
Se não há tempo para ver todos os canais oferecidos pela TV a cabo, talvez seja a hora de repensar e escolher um pacote que ofereça menos opções de canais.
Se o consumidor acessa a internet pelo celular por mais tempo do que o plano contratado permite, por que não escolher um plano que seja mais adequado ao deu perfil de uso? Com certeza sairá mais barato do que pagar por mais dados de forma avulsa.
Calil cita o caso de um casal que tinha seis pontos de TV a cabo em casa: na sala, quartos, cozinha e até na churrasqueira. “Não faz sentido pagar a mais por uma comodidade que dificilmente será utilizada de forma completa”.

Consumir de forma consciente
Hábitos de consumo conscientes, além de protegerem o meio ambiente, também aliviam o bolso.
Se o imóvel tem goteiras ou vazamentos, pode ser a hora de consertar. A dica também vale para reduzir gastos com eletricidade, diminuir o tempo do banho, entre outros.
O consumo com consciência também passa pela eliminação de desperdícios de alimentos e outros produtos com prazo de validade, como cosméticos. Para isso, basta comprar apenas o necessário.

Dividir o aluguel e as contas
Encontrar alguém para dividir o imóvel, seja um parente, amigo ou conhecidos, pode representar um alívio significativo no orçamento pessoal.
Para quem não quer perder a privacidade, a opção pode ser mudar para um imóvel que tenha um aluguel mais barato, localizado em um bairro com preço do metro quadrado mais em conta.

Buscar uma renda extra
Trabalhar horas extras, fazer freelancers e até transformar hobbies em “bicos” remunerados são iniciativas que ajudam a lidar com um orçamento mais apertado.
Há também a opção de alugar quartos para viajantes. Matéria anteriormente publicada em EXAME.com mostrou que a renda extra mensal com o aluguel de um quarto pode superar facilmente a casa dos milhares de reais. Se o imóvel estiver localizado em uma cidade turística, a chance de ganhar dinheiro é ainda maior.

Revisar preços de seguros e tarifas do banco
Seguros e tarifas bancárias são custos fixos que têm grande impacto no orçamento mensal. Portanto, devem receber atenção especial quando o tema é enxugar gastos.
Para isso, basta pesquisar se outros bancos e seguradoras estão oferecendo preços menores pelos mesmos serviços. É recomendável realizar essa pesquisa periodicamente.
No caso de tarifas cobradas pelo cartão de crédito, apenas um telefonema para o banco pode fazer com que as taxas sejam negociadas. “Os descontos podem ser enormes”, diz Calil. Quem usa muito os serviços costuma ter mais poder para barganhar custos menores.

Reduzir os juros das dívidas
Para quem está no vermelho, migrar os débitos para empréstimos com taxas de juros menores permite economizar e, consequentemente, quitar a dívida com maior rapidez.
A dica vale principalmente para quem costuma entrar no cheque especial, cujas taxas de juros costumam ser as maiores do mercado. Nesse caso, basta ligar para o gerente do banco e solicitar a migração da dívida para uma modalidade de crédito mais barata, como o crédito consignado.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com

TER AMIGOS INTELIGENTES, UMA DAS 10 DICAS PARA SE TORNAR MAIS ESPERTO E PRODUTIVO

Inteligência é um trabalho em andamento que pode ser maximizada com atividades diárias, diz estudo

Xadrez ajuda a desenvolver a inteligência e memória

Você pode até achar que a inteligência é algo adquirido. Ou algo que se alcança na juventude e depois não muda. Mas não é bem assim. Aperfeiçoar o cérebro e tornar-se mais produtivo é uma questão de trabalho contínuo e não está diretamente ligado a um comprometimento enorme de tempo e energia, aponta pesquisa feita com empresários e executivos pelo site de perguntas e respostas Quora.
Segundo o estudo, tornar-se mais produtivo e esperto não significa necessariamente voltar para a escola ou trocar toda a biblioteca com livros de temas superprofundos — embora ler seja um ótimo combustível para a mente. A “Times” reuniu dez pequenas atitudes diárias deste levantamento que podem melhorar significativamente a potência mental e, consequentemente, o desempenho profissional.

1. Saiba usar seu tempo on-line
Seus intervalos on-line não precisam ser somente para checar as redes sociais ou publicar fotos diárias do seu animal de estimação. A internet também funciona como uma grande fonte de pesquisa para cursos on-line, vídeos motivadores profissionais e para melhorar o vocabulário. Substitua alguns minutos de postagens irrelevantes com algo mais nutritivo mentalmente.

2. Anote o que você aprende
Não precisa ser nada longo, mas reservar alguns minutos do dia para refletir sobre o que você aprendeu é um bom estímulo ao cérebro. “Escreva 400 palavras por dia sobre coisas que aprendeu”, sugere a professora de ioga Claudia Azula. Mike Xie, pesquisador da Bayside Biosciences, concorda: “Escreva sobre o que você aprendeu”.

3. Faça uma lista das realizações
Grande parte de inteligência vem da confiança e felicidade. Uma dica é parar de anotar tudo o que você não fez e, ao invés disso, fazer uma lista do que você já conseguiu realizar. A ideia da “lista do que foi feito” é recomendada pelo empresário Marc Andreessen, co-fundador da Netscape Communications Corporation.

4. Jogue
Jogos de tabuleiro e quebra-cabeças não são apenas diversão, mas também uma ótima maneira de exercitar seu cérebro. Segundo Xie, jogos ajudam a exercitar sua memória de trabalho. Mas o segredo é jogar sem a ajuda de livros ou pessoas.

5. Tenha amigos inteligentes
Pode ser duro com a sua autoestima, mas sair com pessoas mais espertas do que você é uma das maneiras mais rápidas de aprender. “Mantenha uma empresa inteligente. Lembre-se de que o seu QI é a média das cinco pessoas mais próximas com as quais você sai”, afirma Saurabh Shah, gerente de contas do Symphony Teleca. “Cerque-se de pessoas mais inteligentes e seja sempre humilde, disposto a aprender”, orienta o desenvolvedor Manas J. Saloi.

6. Leia muito
Leitura é, definitivamente, essencial. As opiniões variam sobre qual é o material mais indicado para o desenvolvimento da inteligência, se é a leitura diária de assuntos leves ou mais teóricos. Um ponto é fato entre os especialistas e todos concordam: a quantidade é muito importante. Portanto, leia muito.

7. Ensine aos outros
“Se você não consegue explicar de forma simples, você não entende bem o suficiente”, disse Albert Einstein. E a pesquisa concorda que ensinar é uma excelente maneira de memorizar. Certifique-se de que você realmente aprendeu e que a informação está em sua memória tentando ensinar aos outros. Se conseguir, é porque, de fato, aprendeu mesmo.

8. Experimente coisas novas
Você nunca sabe o que vai ser útil antes do tempo. Só precisa experimentar coisas novas e esperar para ver como elas se conectam com o resto de suas experiências mais tarde. Shane Parrish, do blog Farnam Street, conta a história de aula de caligrafia de Steve Jobs. Segundo ele, depois de abandonar a escola, o futuro fundador da Apple, tinha tempo livre e decidiu fazer um curso de caligrafia, o que parecia irrelevante no momento. Mas as habilidades de design que Jobs aprendeu foram mais tarde usadas ​​na criação dos primeiros Macs. “Para ter pontos a serem conectados, você precisa estar disposto a tentar coisas novas, mesmo que elas não pareçam imediatamente úteis ou produtivas”, diz Parrish.

9. Aprenda um novo idioma
Você não precisa se tornar rapidamente fluente ou morar em um país estrangeiro para dominar o idioma de sua escolha. É possível fazer isso da sua mesa, através de cursos online, e ainda colher os frutos mentais. “Aprenda uma nova língua. Há um monte de sites gratuitos para isso”, diz Saloi.

10. Tire um tempo ocioso
Ter um tempo livre para pensar e ficar em silêncio é uma estimulação mental, além de ajudar na memória. Pode ser sentada, correndo, enfim, o importante é ter um momento seu para digerir tudo o que tem absorvido.
Por Times
Fonte O Globo Online