terça-feira, 13 de maio de 2025

CINCO DICAS PARA ECONOMIZAR ENQUANTO PROCURA EMPREGO

Fazer cursos gratuitos e definir as prioridades são algumas das recomendações de especialistas

Anotar os gastos e fazer cursos gratuitos são boas opções 
Se você está desempregado e em busca de uma oportunidade, já pode ter se dado conta que procurar emprego não sai assim tão barato. E mesmo que você esteja empregado e buscando uma recolocação, não há motivos para gastar uma fortuna nesse processo. Veja algumas dicas do CareerBuilder para economizar enquanto procura um novo emprego.

1. Encontre maneiras de desenvolver suas habilidades de graça:
Há uma série de cursos gratuitos on-line disponíveis em sites de universidades, por exemplo, além de palestras e workshops também oferecidos gratuitamente por diversas instituições. Fique ligado na programação de institutos que possam oferecer conteúdo relevante sem pagar e aproveite para desenvolver suas habilidades e se tornar um profissional melhor.

2. Confira o seu guarda-roupa:
Antes de comprar um novo terno ou tailleur, verifique se realmente não há nada que seja adequado em seu guarda-roupa. A maioria dos especialistas recomenda usar roupas discretas para entrevistas, então é possível que você consiga se virar com o que tem no armário, sem precisar desembolsar mais dinheiro.

3. Reveja suas estratégias:
Se você tem gastado muito dinheiro para enviar currículos e portifólios para empresas sem ter um retorno, talvez seja a hora de parar. Tente descobrir qual é a estratégia que tem dado mais certo e foque nela, para evitar gastos desnecessários.

4. Saiba quando gastar:
Há algumas coisas na vida em que vale a pena gastar um pouco mais, porque vai acabar compensando a longo prazo. Um exemplo é a preparação de um currículo — talvez valha a pena pagar para ter ajuda de um profissional especializado na elaboração do currículo. É importante entender quais aspectos da sua busca por emprego precisa de investimentos e quais podem ser deixados em segundo plano.

5. Anote os gastos:
Para não acabar perdendo a noção e gastando demais, é recomendável anotar todas as despesas. Até porque, se a busca acabar demorando mais do que você imagina, o planejamento financeiro vai ser importante.
Fonte O Globo Online

A ARMADILHA CHINESA (IMPORTANTE REFLETIR SOBRE ISSO)


Há mais de 40 anos - um Sábio Senhor, no fim de 1969, falava que o "grande" perigo do mundo seria quando os chineses o dominassem, comercialmente.
Segundo sua visão, nós seríamos enjaulados pelo comércio chinês, pois, com os seus mais de bilhão de habitantes e seu sistema de governo (escravidão), eles teriam condições de produzir a baixo custo.

Leia o artigo:
- A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China - Por Luciano Pires (diretor de marketing da Dana e profissional de Comunicação )
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente.
E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas.
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo, que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias? Na China? Esqueça!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso.
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia "poder" para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos "marqueteiros" ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "Made in USA".
É tudo "Made in China" com rótulo estadunidense.
As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares.
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego.
É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designs e suas grifes; os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental.
Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços e produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta.
Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado. Será quem manda.
Terá o monopólio da produção.
Sendo a China - e apenas ela - quem possuirá as fábricas, inventários e empregos; é também quem vai regular os mercados, e não os "preçonhentos".
Iremos nós e os nossos filhos e netos assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes " aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas, pois foram todas copiadas.
REFLITAM E COMECEM A COMPRAR JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA E DE SEUS DESCENDENTES.
Ou já será tarde demais???
Por Sergio Parise

ASSISTÊNCIA SOCIAL À SAÚDE


Um futuro sistema de assistência à saúde consistirá, em primeiro lugar e acima de tudo, num sistema abrangente, efetivo e bem integrado de assistência preventiva. A manutenção da saúde será, em parte, uma questão individual e, em parte, uma questão coletiva, estando as duas, a maior parte do tempo, intimamente interligadas.
(...) 
"Assistência social à saúde" parece ser um termo apropriado para os programas e atividades coletivos dedicados à manutenção e à promoção da saúde.
A assistência social à saúde terá duas partes básicas — a educação para a saúde e a política da saúde —, as quais devem ser empreendidas simultaneamente e em estreita coordenação. O objetivo da educação para a saúde será fazer com que as pessoas entendam como seu comportamento e seu meio ambiente afetam sua saúde e ensiná-las a enfrentar o estresse em sua vida cotidiana. Programas abrangentes que enfatizem a educação sanitária podem ser integrados no sistema escolar e considerados de importância vital. Ao mesmo tempo, podem ser acompanhados de campanhas de educação sobre saúde pública através dos veículos de comunicação de massa, para contra-atacar os efeitos perniciosos da publicidade de produtos e estilos de vida nocivos.
Um importante objetivo da educação sanitária será o de estimular a responsabilidade das grandes companhias. A comunidade empresarial precisa aprender muito mais sobre os riscos para a saúde resultantes de seus métodos de produção e de seus produtos. Terá que se preocupar e tomar providências quanto à saúde pública, tomar consciência dos custos para a manutenção da saúde gerados por suas atividades e formular uma política empresarial que esteja de acordo com esses objetivos.
Na área da saúde, a política a ser adotada pelo governo em vários níveis de administração consistirá numa legislação que estabeleça condições para a prevenção de doenças acompanhada também de uma política social que garanta as necessidades básicas das pessoas. As sugestões seguintes incluem algumas das muitas medidas necessárias visando assegurar um meio ambiente que encoraje e torne possível às pessoas levar um tipo de vida mais saudável:

• Restrições a toda publicidade de produtos prejudiciais à saúde.
• "Impostos de assistência à saúde" sobre indivíduos e empresas que gerem riscos para a saúde, a fim de que cubram os custos médicos que inevitavelmente decorrem desses riscos; por exemplo, poderiam ser taxadas as empresas que causam poluição de vários tipos; poder-se-ia, também, cobrar impostos progressivos sobre bebidas alcoólicas, cigarros que contêm alcatrão e alimentos supérfluos e artificiais.
• Programas de ação social para melhorar a educação, os níveis de emprego, os direitos civis e a situação econômica de grande número de pessoas empobrecidas; essa política social é também uma política de saúde, pois afeta não só os indivíduos envolvidos,
como também a saúde da sociedade como um todo.
• Desenvolvimento progressivo dos serviços de planejamento familiar, aconselhamento familiar, centros de assistência diurna, etc; isso pode ser encarado como assistência preventiva à saúde mental.
• Desenvolvimento de uma política nutricional que forneça incentivos à indústria para produzir mais alimentos nutritivos, incluindo restrições aos artigos oferecidos em máquinas automáticas, e especificações nutricionais para os alimentos servidos em escolas, hospitais, prisões, cantinas de repartições públicas etc.
• Legislação para apoiar e desenvolver métodos orgânicos de lavoura.

Um estudo cuidadoso dessas políticas sugeridas mostra que qualquer delas requer, em última análise, um diferente sistema social e econômico para que seja bem sucedida. Não seremos capazes de aumentar, ou mesmo de manter, nossa saúde se não adotarmos profundas mudanças em nosso sistema de valores e em nossa organização social.
"Nossa prática diária com padecimentos humanos tornou-nos profundamente conscientes de que os problemas de má saúde decorrem, em grande parte, de falhas em nossas instituições políticas, econômicas e sociais.
Nossas instituições atuais de assistência à saúde baseiam-se na estreita abordagem biomédica para o tratamento de doenças, e estão organizadas de um modo tão fragmentado que se tornaram sumamente ineficazes e inflacionárias.
Precisamos de um sistema de assistência à saúde que seja receptivo e bem integrado, que preencha as necessidades dos indivíduos e das populações.

The Turning Point - 1982 Fritjjof Capra

A VIDA É FEITA DE CONTRATOS


A nossa vida em sociedade depende e baseia-se nos mais diversos contratos, que envolvem o nosso trabalho, a nossa moradia, o nossa união com alguém, a nossa saúde, a nossa aposentadoria. No entanto, cada dia mais parece que estes contratos estão sendo descumpridos ou, talvez, esquecidos pelas partes contratantes.
O primeiro exemplo que se pode tomar é o contrato de trabalho. Quem trabalha formalmente firma com o empregador um contrato, o qual deve ser cumprido tanto pelo empregado quanto pelo empregador. Ora, se de um lado o empregador possui inúmeras obrigações, de outro ele também possui direitos, dentre os quais o de exigir que o trabalho seja devidamente prestado, dentro das especificidades técnicas e profissionais exigidas para o cargo. Os direitos trabalhistas são sempre lembrados pelos empregados, mais a estes direitos correspondem os deveres, os quais o empregador está autorizado a exigir por força do contrato de trabalho.
Outro contrato sempre esquecido pelas partes envolvidas é o de casamento. Quando as pessoas se casam preocupam-se bastante com os festejos e muito pouco com as condições do contrato de casamento, não pensando sobre o regime de bens que adotarão, como será compartilhado entre eles o custeio das despesas familiares, como será a vida depois da festa. Mas, numa eventual separação, este descaso com o contrato de casamento certamente gerará muitos dissabores e surpresas.
O contrato com as operadoras de cartão de crédito é mais um dos contratos que figuram entre os ignorados. A pessoa fica toda feliz que recebeu mais um cartão de crédito, com um maravilhoso limite para as compras. Aqui as duas partes contratantes fazem tudo para deixar o contrato de lado. O usuário do cartão de crédito (contratante) acha que está livre para gastar, não verifica as condições de contrato e depara-se com taxas de juros altíssimas, com cláusulas leoninas, com duros ônus para a inadimplência. A operadora do cartão de crédito vale-se do êxtase que o crédito fácil causa nas pessoas, para obter os melhores e maiores rendimentos.
Os contratos de fornecimento de luz, água, gás também merecem menção. As pessoas acham que abrem a torneira em casa e a água escorre talvez por milagre. São pouquíssimas as pessoas que se preocupam e verificam uma conta de água e as condições para o fornecimento do serviço. Na verdade, as condições contratuais somente serão conhecidas no momento em que houver alguma deficiência no serviço ou algum valor excessivo na fatura mensal.
Existem tantos outros contratos, os bancários, o de saúde o de previdência, sem contar as compras e vendas que realizamos todos os dias. Há, ainda, um contrato que não é formal, que não está escrito em nenhum papel, o contrato social, já evoluído da sua versão inicialmente desenhada por Jean-Jacques Rousseau, o qual determina a solidariedade entre as pessoas. Não a solidariedade vista como caridade, mas sim como lealdade, ou seja, ao fim e ao cabo como lealdade contratual.
Esta lealdade está justamente no devido cumprimento das obrigações por cada parte contratante, até mesmo na obrigação que todos tem de respeitar os limites, de respeitar toda e qualquer pessoa, de ser educado e de educar-se. Enfim, de progredir nas relações, aprimorando-se sempre. Quem não compreender esta mudança na sociedade, não terá muito lugar nela.
Por Ana Paula Oriola De Raeffray
Fonte Última Instância

10 PASSOS PARA RENEGOCIAR SUAS DÍVIDAS COM O BANCO


Inflação, juros altos e desaceleração econômica. O cenário no Brasil não é dos melhores. Por isso, quem está no vermelho deve buscar um acordo com os credores o quanto antes para quitar dívidas e se preparar para eventuais turbulências da economia. Acompanhe os passos para obter uma boa negociação com a instituição financeira:

1) Faça cálculos realistas
De nada adianta chegar na mesa de negociação do banco e aceitar uma proposta que você não terá condições de pagar.
O primeiro passo, portanto, é colocar no papel a renda líquida do mês (descontados impostos e benefícios), e subtrair os gastos essenciais, como habitação e saúde.
Após realizar esse cálculo, o consumidor deve cortar os gastos supérfluos,. O saldo final é o que deve ser proposto como pagamento mensal da dívida ao banco.
Nesse cálculo, é possível também incluir rendas extras que serão recebidas no futuro, como o 13º salário, que podem ser utilizadas para abater a dívida e render descontos.

2) Analise o contrato
Antes de renegociar a dívida, verifique se o contrato do financiamento não contém irregularidades, seja porque provoca prejuízos consideráveis ou cobra taxas a mais.
Caso haja alguma irregularidade, o consumidor deve denunciá-la aos órgãos de defesa do consumidor e ao Banco Central e utilizar isso como argumento na busca por um acordo com o banco. Dessa forma, será possível melhorar as condições do pagamento do débito.
Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que a dica é válida principalmente no caso de empréstimos que têm valor maior, como os financiamentos de veículos. “Essas operações podem embutir taxas extras irregulares. Também é recomendável revisar o cálculo do saldo devedor”.

3) Pesquise as condições oferecidas por outros bancos
É possível portar a dívida para outra instituição financeira que ofereça condições melhores de pagamento. Ao pesquisar taxas de juros, prazos e benefícios oferecidos por outras instituições o cliente pode pressionar o seu banco para que sejam oferecidas condições semelhantes.
Caso o acordo não avance, o consumidor deve considerar levar a dívida para outra instituição financeira. “Alguns bancos não exigem abertura de conta corrente nesse caso”, diz Ione, do Idec.

4) Contate o banco da forma certa
Alguns bancos, como o Bradesco, já permitem ao cliente renegociar a dívida online. Para realizar uma proposta, basta inserir o valor da entrada e prazo de pagamento.
Mas especialistas recomendam aos correntistas entrar em um acordo com a instituição financeira pessoalmente.
Soluções online, além de padronizadas, podem ser baseadas em um perfil médio de cliente. “A proposta pode não ser a melhor para o perfil do consumidor”, diz Ione Amorim.
Renata Pedro, técnica da associação de consumidores Proteste, indica que, de qualquer forma, o acordo deve ser documentado por escrito, e até com assinatura de testemunhas, no caso dos acordos feitos na agência.
Se a negociação só for possível por telefone, ela recomenda ao consumidor guardar o registro do atendimento.

5) Sugira soluções durante a conversa
É necessário participar de forma ativa do acordo. Mas, para isso, é necessário fazer propostas razoáveis.
Caso o consumidor tenha contratado um financiamento de veículo em 48 parcelas, com juros de 1,2%, e em apenas três meses de pagamento atrasar a parcela, dificilmente a instituição financeira vai reduzir os juros contratados, diz a economista do Idec.
“O consumidor estava ciente da taxa e o prazo é curto para negociar essa condição”, explica Ione. Nesse caso, é melhor renegociar tarifas extras, como seguros, por exemplo.
No caso do financiamento de veículos e outros bens, os juros geralmente podem ser negociados apenas quando a inadimplência ultrapassa três meses. Após esse prazo, os bancos podem passar a cobrar juros de mora, o que eleva a taxa de juros prevista no contrato.
Caso a dívida seja no cartão de crédito, a situação muda. “Os juros cobrados no cartão, em média de 10,5% ao mês, podem ser considerados abusivos”, diz Ione.
Portanto, no momento em que o consumidor verificar que não conseguirá pagar a fatura do cartão, é necessário pedir imediatamente a suspensão de cobrança de juros futuros e renegociar o débito o quanto antes.
“Enquanto o consumidor não se manifestar, a dívida irá crescer de forma rápida e pode se tornar impagável, o que dificulta acordos”, diz Ione.

6) Analise a contraproposta do banco
Antes de aceitar a proposta oferecida pela instituição financeira, no calor da negociação, peça um tempo para refletir sobre as condições do acordo.
Geralmente a primeira proposta do banco costuma vir com valores altos e apenas alonga a dívida, repartindo o débito em mais parcelas para dar a impressão de que a prestação não vai pesar no bolso. Porém, é necessário analisar se há, de fato, um benefício na opção. “Quanto mais parcelas, mais juros o consumidor vai pagar, ainda que a taxa seja baixa”, diz Ione.
É necessário verificar se o prazo proposto para o pagamento da dívida não é muito extenso e se, em um tempo menor, é possível que as parcelas ainda caibam no bolso do consumidor.
A taxa de juros cobrada também não deve estar acima da média praticada no mercado, o que pode aumentar de forma considerável o valor da dívida, além dos riscos de um novo descontrole no futuro.
Juntar todas as dívidas do banco em apenas um débito também pode não ser uma solução. Ao fazer isso pode ser mais difícil calcular o benefício do acordo, já que cada modalidade de crédito tem uma taxa de juros específica.

7) Não se intimide
Algumas instituições aproveitam o momento de fragilidade e assediam o cliente ao condicionar a renegociação da dívida à contratação de serviços.
Essa prática é considerada venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. “Nesse caso o consumidor não deve aceitar nenhuma proposta que traga ônus e serviços que não irá utilizar”.
A forma de cobrança, caso seja feita em tom de ameaça, também pode render indenizações.

8) Se não houver acordo, peça ajuda
Caso não seja possível entrar em um acordo com o banco, é possível pedir ajuda de forma gratuita.
Os Núcleos de Superendividamento do Procon e a parceria da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com as Defensorias Públicas de Estado do Rio de Janeiro, de Rondônia e do Tocantins auxiliam acordos entre consumidores e instituições financeiras.
Porém, ambas as opções são apenas para clientes que se enquadrem no perfil de superendividado e já estão inadimplentes. Para quem precisa de ajuda e não se enquadra no perfil, pode ser necessário contratar um advogado, e arcar com as despesas do serviço.
Renata, da Proteste, aponta que o advogado pode ser contratado apenas para intermediar o acordo. Uma eventual ação judicial deve ser buscada apenas em último caso. “Além de gerar mais custos, para ser bem-sucedido o processo depende do entendimento do juiz”.

9) Participe de feirões
Antes de buscar um acordo com o banco, verifique também se há mutirões para renegociar débitos sendo realizados e se a instituição financeira participa dessas negociações. Esses eventos não têm um cronograma fixo.
As condições oferecidas nos feirões geralmente são melhores do que a oferecida em acordos individuais. Isso porque o banco busca receber pagamentos pelo volume de acordos, e não pelo valor de cada negociação.
Mesmo assim, o consumidor deve se preparar para a negociação. Na ansiedade de resolver o débito durante o evento, o acordo pode ser desfavorável ao cliente do banco, diz Ione.

10) Não caia de novo na armadilha
Depois que a dívida for renegociada, é necessário um cuidado ainda maior para não descontrolar as finanças novamente.
Caso o consumidor volte a não conseguir pagar a dívida, será mais difícil renegociar o débito com o banco. “A instituição financeira fica menos flexível em caso de reincidência”, diz a economista do Idec.
O banco pode, nesse caso, optar por não baixar a taxa de juros ou reduzir o valor da dívida e também se negar a alongar o prazo de pagamento.
Ione afirma que os bancos costumam ter seus próprios cadastros de inadimplência. “Apesar de consideramos a prática abusiva, ela existe. É necessário se prevenir”, conclui a economista do Idec.
O endividamento deve corresponder, no máximo, a 30% da renda para evitar descontroles financeiros, segundo especialistas.
Por Marília Almeida
Fonte Exame.com - MSN Dinheiro

HOJE, TERÇA, É UM BOM DIA PARA VOCÊ ENVIAR SEU CURRÍCULO ÀQUELA EMPRESA

Especialistas tiram dúvidas sobre as estratégias para despertar o interesse do recrutador pelo seu perfil

Na hora de procurar um emprego ou disputar uma vaga, a primeira dúvida é como elaborar um bom currículo para que ele ajude a despertar o interesse do recrutador, divulgando todo o potencial do profissional. Mas outras estratégias são importantes também: para ter melhores resultados, é preciso selecionar as empresas que melhor se adequam ao seus objetivos, bem como as vagas mais alinhadas ao seu perfil. Mas qual o melhor dia para enviar ou entregar o currículo? Vale ir pessoalmente entregar o documento na empresa? O Boa Chance listou as principais dúvidas e pediu que a diretora da Mira RH, empresa de gestão de recursos humanos, Fátima Mangueira, e a coach High Performance, Dirlene Costa, respondessem e dessem outras dicas:

Melhor dia
Os melhores dias para procurar emprego e entregar o currículo são segundas e terças-feiras, geralmente na parte da manhã, pois as melhores vagas são fechadas rapidamente, explica Fátima. Nesses dois dias, as pessoas têm uma visão de recomeço, e as empresas estão prontas para executar o que planejaram para a semana, inclusive reposição de vagas, diz Dirlene. Na sexta-feira, ao contrário, a visão dos empregadores é preparar as estratégias para a próxima semana.

Pessoalmente ou por correio?
O currículo de papel não está morto. Ainda há pessoas que vão espontaneamente entregar o currículo pessoalmente nas empresas de seu interesse. Outras comparecem atendendo ao anúncio da vaga que foi divulgada. A coach sugere que a pessoa envie currículo mesmo quando não há vaga em aberto, já que esta é uma oportunidade de entrar no banco de talentos de uma empresa.

Cara e coragem
Na opinião da especialista, vale a pena, sim, o profissional deixar seu CV pessoalmente nas empresas, mas o ideal é que ele telefone antes para agendar uma entrevista. Assim, tem mais garantias de ser recebido. Para Fátima, é muito importante que o profissional deixe o documento mesmo que não tenha vaga no momento dentro de seu perfil, pois esta pode surgir a qualquer momento e ele será convidado para participar do processo seletivo.
Dirlene, por sua vez, aconselha que, antes de procurar algum funcionário específico para entregar seu currículo, o profissional faça uma sondagem antes para ver se conhece alguém que possa lhe apresentar a ele. De qualquer forma, os currículos geralmente são gerenciados pelo departamento de RH das empresas. Por isso, acredita, o melhor caminho é procurar o próprio RH, salvo se você conhece alguém que possa lhe colocar de frente com o gestor e que ele esteja buscando profissionais para sua equipe.
— A orientação é: menos é mais. Portanto, cuidado para não incomodar e passar uma visão de desespero, o que pode comprometer oportunidades futuras. Busque o RH ou uma indicação — completa Dirlene.

Telefonar ou não?
Você pode ligar de vez em quando para o RH, mas somente para perguntar se estão com alguma oportunidade para sua área, demonstrando interesse e se colocando à disposição, sugere Dirlene. E não vale ligar diariamente, esta atitude precisa ser periódica, de 15 em 15 dias, uma vez por mês, completa a coach. Outra estratégia sugerida por Fátima é enviar o currículo, se cadastrando no site pelo banco de empregos, pois desta forma os CVs são analisados e cadastrado já dentro do perfil e experiência profissional. Feito isso, é aguardar ser convidado para entrevista com horário agendado.

À espera de uma resposta
Se você participou de algum processo seletivo e ainda não foi chamado, é porque não chegou o momento. Por isso, calma. O processo pode ainda estar em andamento ou realmente você não foi selecionado, diz a coach, lembrando que a maioria das empresas avisa. De qualquer forma, acrescenta Dirlene, espere entre uma semana e dez dias para saber sobre o andamento do processo. Mostre interesse sobre o processo seletivo, mas cuidado para não ser insistente ou inconveniente. Apenas mostre interesse em saber em que posição está e se coloque à disposição. Ainda de acordo com a diretora da Mira RH, geralmente os currículos ficam cadastrados por um prazo de seis meses e, a qualquer momento que surja uma vaga com o seu perfil, o profissional pode ser convidado para uma entrevista.

Dever de casa
É aconselhável procurar saber quais vagas constam do site da empresa, para se cadastrar na melhor oportunidade e que esteja mais adequada com o seu perfil. A dica mais importante é, ser for convidado para entrevista, estar presente pelo menos 15 minutos antes da hora agenda e com o currículo impresso. Procure, sempre, estar a par da cultura desta organização, e ficar atento à missão e à visão da companhia.

E lembre-se
— Currículo precisa ser claro e objetivo, máximo 2 páginas;
— Nada de ficar vendendo suas qualidades, o recrutador vai avaliar isso. Apenas reforce os pontos fortes que você tem e que pode ajudar a empresa. Entre 3 a 5;
— Faça uma carta se apresentando e demostrando interesse pela vaga. Carta simples, objetiva e gentil;
— Coloque sempre as empresas que trabalhou, período trabalhado e as atividades ou resultados importantes que realizou;
— Insira suas formações, mas de forma sucinta: coloque as três últimas;
— Informe cursos, no máximo três de relevância e convergência com a vaga. Cursos que não agregam valor para o cargo em questão, é melhor não citar.
Fonte O Globo Online

MUITAS VEZES

segunda-feira, 12 de maio de 2025

ESPECIALISTA APONTA OS 32 MAIORES MEDOS DOS ADVOGADOS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO


Qualquer advogado que sinta medo no exercício da profissão não está sozinho. Se não quiser olhar para os colegas a seu lado, pode se mirar nos advogados do primeiro mundo.
Há um recado do advogado Bill Rotts, de Columbia (Missouri):
“Nós nos movemos em uma atmosfera de medo. Essa é uma força intrínseca à profissão”.

Por que sentir medo é positivo?
O professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de Missouri, John Lande, pesquisou a fundo os medos dos advogados, para escrever o livro Escaping from Lawyers’ Prison of Fear (“Escapando da Prisão do Medo dos Advogados", em tradução livre).
Ele afirma que o medo é um fator necessário para se desempenhar bem a profissão. O medo leva o advogado a se preparar muito até que se sinta mais confiante em seu desempenho.
Ele compara a atuação de advogados à de soldados na frente de batalha. Todos convivem com um tipo de medo que os leva a estar alerta, a ser cuidadoso e a responder prontamente a ameaças.
“Há um sentimento de se estar em um combate. Você está lidando com um inimigo perigoso, que está sempre pronto a atirar, e você deve antecipar seus movimentos e estratégias”, ele diz.

O medo e suas categorias
Em seu livro, ele distingue categorias desse sentimento: medo realista, medo do desconhecido, medo derivado da ansiedade, medo ilógico e medo de falhar.
E de sua pesquisa, para escrever o livro, ele aponta os maiores medos dos advogados americanos (que, em boa parte, se aplica a promotores, obviamente).

Os 32 mais comuns são os medos de:
·  Perder uma causa (e frustrar as expectativas do cliente, da banca e de si mesmo);
·  Perder o controle (de uma causa, do funcionamento do escritório, etc.);
·  Mudanças nos procedimentos familiares;
·  Parecer tolo por fazer certas perguntas;
·  Expressar com toda a franqueza seus pensamentos e sentimentos;
·  Dar “más notícias” ao cliente;
·  Ser intimidado por superiores no escritório;
·  Ser intimidado por juízes (ou mesmo oponentes);
·  Pedir favores a oponentes em um caso ou receber pedidos de favores de oponentes;
·  Parecer “bonzinho”;
·  Ser culpado (por qualquer coisa que saia errado, por exemplo);
·  Falar em público;
·  Faltar qualificação e confiança, devido à experiência limitada em julgamentos;
·  O cliente dar um falso testemunho;
·  Falhar na busca ou na apresentação da prova essencial;
·  Frustrar os interesses dos clientes;
·  Descobrir que o oponente foi mais inteligente (ou esperto);
·  Ser avaliado injustamente pelos jurados;
·  Sofrer retaliações por pedir desqualificação do juiz ou por relatar má conduta judicial;
·  Sofrer “a dor, a humilhação e a vergonha da derrota”.

Negociações nervosas
Não é apenas o contencioso que induz ao medo. A negociação também faz isso, de acordo com a pesquisa de John Lande. Alguns são os medos de:
·  Se sentir inseguro ou despreparado na hora da negociação;
·  Fazer perguntas;
·  Ser questionado agressivamente pela outra parte;
·  Parecer tolo;
·  Ficar em silêncio por não saber o que falar;
·  Parecer fraco;
·  Ser dominado ou explorado pela outra parte;
·  Falar demais – como prestar informações que podem prejudicar a posição do cliente;
·  Cometer erros de tática ou estratégia;
·  Avaliar incorretamente o caso;
·  Deixar de prever possíveis problemas e ser surpreendido;
·  Não conseguir chegar a um acordo;
·  Não conseguir um resultado suficientemente bom para o cliente;

Por João Ozorio de Melo
Fonte Conjur

CONHEÇA DUAS DICAS QUE PODEM AJUDAR ADVOGADOS A CONSEGUIR EMPREGOS


Não faltam recomendações no mercado de trabalho sobre como criar uma boa impressão na busca de emprego — ou para conseguir uma promoção. A mais conhecida é, certamente: não seja modesto, destaque suas grandes realizações. Mas dois consultores americanos dizem, em artigos separados, que ultimamente os empregadores estão dando mais atenção a dois fatores especiais: o potencial de realizações do candidato, em oposição a suas realizações no passado, e o esforço que o candidato está investindo na empreitada de conseguir o emprego.
“Não seja modesto; destaque seu potencial para grandes realizações”, diz a consultora, escritora e diretora do Centro da Ciência da Motivação da Universidade da Colúmbia, Heidi Halvorson. “É uma estratégia mais eficaz. Nós temos uma tendenciosidade, abaixo da percepção consciente, que nos leva a preferir o potencial de grandeza a alguém que já a conquistou”, ela afirma.
Para a consultora, quando empregadores têm de decidir quem contratar, quem promover ou mesmo com quem fazer negócios, eles não gostam do “grande sucesso” tanto quanto gostam da “próximo grande sucesso”. Em outras palavras, elas gostam de “promessas” de um grande futuro, a consultora escreveu para o blog do Harvard Business Review.
Essas conclusões são sustentadas por estudos de pesquisadores da Universidade de Stanford e também da Escola de Negócios da Universidade de Harvard. Em um desses estudos, os pesquisadores pediram a entrevistados para decidir sobre a contratação de jogadores, oferecendo-lhes estatísticas de cada candidato — pontos marcados, rebotes, assistências etc. Para um jogador, os números revelavam o que ele já realizou na carreira. Para outro, mostravam projeções do que ele poderia fazer nos próximos cinco anos. O jogador com maior potencial, para o futuro, foi selecionado e os contratantes pagariam a ele o maior salário.
Em outro estudo, os pesquisadores examinaram avaliações de candidatos a empregos. Compararam as percepções de empregadores sobre alguém com dois anos de experiência relevante, com alta classificação no teste de liderança, contra alguém que sem experiência relevante, mas com alta classificação no teste de potencial liderança. O segundo candidato foi aprovado. Perguntados, os avaliadores disseram que o currículo do candidato com dois anos de experiência era mais impressionante. Mas, mesmo assim, selecionaram o candidato com potencial de liderança.
Há uma razão para isso, diz a consultora. Quando o cérebro depara com incertezas, ele presta mais atenção nas informações que podem esclarecê-las do que em informações sobre fatos comprovados. A incógnita leva a um processamento mais profundo das informações disponíveis. Por isso, segundo ela, é mais importante fornecer ao possível empregador informações sobre o potencial do candidato, para o futuro — ou sobre o que poderá fazer por ele — do que sobre suas realizações no passado — ou sobre o que fez para outro empregador.

Demonstração de esforço
Outro atributo que vem conquistando os empregadores, na hora de contratar um novo empregado, é a capacidade do candidato de investir esforço no processo de sua própria contratação.
A teoria é simples, diz o empresário Jason Fried, em artigo para o site Inc.: o candidato que investe um esforço acima da média para ser escolhido em um processo de seleção demonstra que será capaz de colocar esforços acima da média no trabalho, incluindo para superar as próprias limitações.
De uma maneira geral, um percentual significativo de candidatos atendem os requisitos de qualificação determinados pela empresa, para a contratação de novos funcionários. No entanto, menos de 10% demonstram essa capacidade de colocar um esforço extra para vencer uma concorrência. E uns poucos se sobressaem nesse quesito, subindo imediatamente para o topo da lista.
Nenhum empregador pede a um candidato para demonstrar sua capacidade de esforço. Cabe ao candidato demonstrá-lo de sua própria maneira. Isso começa na preparação do currículo. Muitos candidatos apresentam um currículo “genérico”, destinado a empregadores em geral. Alguns se dão ao trabalho de preparar um currículo específico para o empregador em questão.
Fried conta que um candidato ao emprego de designer, em sua empresa, fez uma página na Internet, em que juntou peças relevantes de seu portfólio a objetivos específicos da empresa, para demonstrar como se encaixavam. “Um grande candidato não fala sobre generalidades que o tornou grande na profissão. Ele fala sobre qualidades ou fatos específicos, que mostram como será útil para os planos da firma”, diz Fried.
Foi assim também que o empresário contratou seu primeiro funcionário, um estudante, que veio a ser seu sócio no futuro. Fried havia escrito no blog da empresa que estava tendo dificuldades com uma certa programação de computador. Muitos responderam, oferecendo algumas ideias. O estudante o ensinou a resolver o problema, passo a passo. E esclareceu todas as suas dúvidas, por e-mail.
“Ficou óbvio para mim que ele tinha essa capacidade de colocar mais esforço no que fazia do que todas as demais pessoas que me escreveram. Ele sequer tinha alguma coisa para escrever em seu currículo, mas, mesmo assim, eu o contratei como programador, por meio expediente. Quando ele se formou, se tornou funcionário em tempo integral e, algum tempo depois, meu sócio”, conta o empresário.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

CONHEÇA A CONVENÇÃO DO SEU CONDOMÍNIO

Antes de fechar negócio, é bom se informar, pois as regras nem sempre agradam os novos moradores

Durante a procura por um apartamento para alugar ou comprar, o preço, a localização e o tamanho do imóvel são itens que costumam pesar na decisão. Mas você procura saber sobre a convenção do condomínio? Antes de fechar negócio, é bom se informar, pois as regras nem sempre agradam a moradores novos. O documento traz informações importantes sobre despesas, regras de convivência, multas e uso das áreas comuns.
- (A convenção) é a constituição do condomínio. Todas as regras internas devem estar neste documento, incluindo as proibições, permissões, assim como os direitos e deveres do morador. Cada condomínio redige a sua, assim que começa a ocupação pelos moradores - explica o diretor comercial e de locações da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel.
É na convenção também que é determinado o que será decidido pelas assembleias gerais ordinárias e extraordinárias, como deverá ser feita a convocação dessas assembleias, qual o "quorum" necessário para cada modalidade de deliberação. A validação do documento deve ser feita por pelo menos dois terços do total de condôminos e inclui o regimento ou regulamento interno, que trata do dia a dia do condomínio, podendo chegar a detalhes como horário e formas de utilização dos equipamentos de lazer. Trata ainda do relacionamento entre os condôminos e os empregados do prédio, contém as proibições de utilização de elevadores por entregadores, estabelece o tamanho dos animais admitidos no edifício.
A falta de conhecimento sobre a convenção condominial pode, na opinião do vice-presidente do Sindicato de Habitação do Rio (Secovi Rio), Manoel Maia, causar transtornos para o morador e para os vizinhos. Um problema que tem sido recorrente no Rio é a sublocação de apartamentos ou quartos sem a aprovação pela convenção condominial.
- É importante para quem está alugando um apartamento, saber quais são as regras daquele edifício. Tem condomínio que proíbe a sublocação, por exemplo, com o objetivo de não ameaçar a segurança e o ambiente familiar. Queixas relacionadas a animais e horário permitido para obras no imóvel também são recorrentes, devido à falta de conhecimento das normas do edifício - explica o vice-presidente do Secovi.
Fonte O Globo Online

A SAÚDE – MEDICINA & ASSISTÊNCIA MÉDICA


Acrescente dependência da assistência médica de uma tecnologia complexa acelerou a tendência para a especialização e reforçou a propensão dos médicos de tratar partes específicas do corpo. Esquecendo-se de cuidar do paciente como um todo.
A prática da medicina transferiu-se do consultório do clínico-geral para o hospital, onde se tornou progressivamente despersonalizada, quando não desumanizadas. Os hospitais converteram-se em amplas instituições profissionais, enfatizando mais a tecnologia e a competência científicas do que o contato com o paciente.  
Os custos da assistência médica aumentaram num ritmo assustador. O desenvolvimento e o uso generalizado de uma dispendiosa tecnologia médica estão entre as principais razões que levaram a esse aumento acentuado dos custos da saúde.
De 30% a 50% dos casos de hospitalização atuais são clinicamente desnecessários. Serviços alternativos que poderiam ser, do ponto de vista terapêutico, mais eficazes, e economicamente mais eficientes são desprezados.
(Fritjof Capra – O Ponto de Mutação)

COMO TER UM NETWORKING EFICIENTE SE VOCÊ DETESTA “FAZER SOCIAL”?

Mesmo quem não tem a menor paciência para happy hours precisa investir em relacionamentos profissionais. Mas calma: não é tão difícil quanto parece

Você acha difícil puxar conversa com estranhos? Detesta manter diálogos superficiais com (semi)desconhecidos? Tem preguiça de participar de happy hours, churrascos e outros eventos sociais com colegas de profissão?
Se esse é o seu caso, aí vai uma má notícia: “fazer social” faz, sim, toda a diferença para construir uma carreira de sucesso.
Você sempre precisará dos outros para escalar posições hierárquicas, conseguir um novo emprego, fazer política na empresa ou simplesmente para ter uma rotina mais divertida no trabalho.
Para ter um bom networking, principalmente, será inevitável enfrentar situações sociais dos mais variados tipos — do “coffee break” de um mega evento corporativo à roda de conversa no bar mais perto do seu escritório.
Nessa seara, os introvertidos realmente saem perdendo. “Profissionais mais expansivos e sociáveis têm muito mais facilidade para vender o próprio peixe, conhecer pessoas novas e manter sua rede de contatos ativa”, diz Emerson Dias, coach e consultor de carreira.
Dito isso, é importante lembrar que a quantidade de contatos importa menos do que a qualidade. E fazer networking não é apenas trocar sorrisos, falar sobre amenidades e contar piadas numa rodinha. Trata-se de um relacionamento de longo prazo, que exige seriedade, profundidade e dedicação.
Segundo Maurício Cardoso, um dos fundadores do Clube do Networking, facilidade para “fazer social” é importante, mas não basta. Afinal, os envolvidos na relação têm um objetivo a longo prazo: ajudar-se mutuamente em termos profissionais.
“Você não pode ser só ‘simpático’, precisa ser capaz de prestar atenção no outro, ter disponibilidade para ajudá-lo sem pedir nada em troca e falar com franqueza sobre aquilo de que precisa e aquilo que pode oferecer”, explica ele.
Uma saída para os mais introvertidos é enxergar o networking como um esporte, isto é, uma atividade com objetivos bem definidos que exige prática para o aperfeiçoamento. Vale uma analogia bem brasileira: enquanto fazer networking é jogar futebol, “fazer social” é correr atrás da bola — um esforço cansativo, porém necessário para o jogo.
A boa notícia é que mesmo o sedentário pode descobrir que adora fazer gols. Quando você reconhece o propósito e a recompensa de fazer contatos profissionais, a atividade pode se revelar extremamente estimulante.
Que tal começar agora? A seguir, especialistas no assunto dão 5 dicas que facilitam a vida dos introvertidos quando o assunto é networking. Confira:

1. Escolha modelos de interação confortáveis para você
Cardoso explica que muitos profissionais que não gostam de “fazer social” simplesmente não apreciam eventos tradicionais, como festas e churrascos. Mas esses não são os únicos modelos de convívio existentes. “Imagine um introvertido que ideia happy hour, mas adora esporte”, diz o especialista. “Em vez de ir ao bar no fim do expediente, ele pode convidar colegas do escritório para uma partida de futebol, por exemplo, e assim desenvolver relacionamentos”.
O autoconhecimento é fundamental para descobrir as suas preferências, e também para identificar os seus “gatilhos” de irritação em situações sociais. O que causa mais incômodo e por quê? O que é capaz de aliviar esse mal-estar? Reflexões como essas ajudarão você a saber que tipos de interação funcionam melhor para o seu perfil.

2. Esteja sempre adiantado
Vai a um evento profissional? A dica dos especialistas para os introvertidos é chegar o mais cedo possível. “Se aparecer tarde, todo mundo já vai estar interagindo e será mais difícil entrar nas rodinhas”, afirma Dias. “Se chegar com antecedência, ainda haverá poucos presentes e será mais fácil se aproximar deles”.
Para puxar assunto com essas pessoas, a melhor alternativa é falar sobre assuntos que você conhece bem. Isso, aliás, também vale para a hora de escolher os eventos que você irá frequentar: opte sempre por aqueles que tratam de assuntos que você já domina. Assim, você se sentirá mais seguro para expor suas opiniões e terá menos dificuldade para encontrar o que dizer.

3. Tenha um extrovertido como aliado
Contar com intermediários facilita muito a vida de quem tem dificuldade para iniciar contatos. De preferência, diz Cardoso, é interessante buscar um parceiro com perfil expansivo, que facilite as primeiras interações entre você e os demais em uma festa ou evento.
Além de trazer mais segurança no contato com o grupo, o amigo ao seu lado pode fazer a ponte entre você e um contato interessante. O recurso das apresentações é necessário até para os próprios extrovertidos, e é um dos pilares do networking.

4. Tenha boas perguntas na manga
Uma regra geral do networking que os introvertidos têm mais facilidade para executar do que os extrovertidos é a seguinte: fale menos e ouça mais. A capacidade de escutar atentamente o que o outro está dizendo é fundamental para conquistar sua confiança e simpatia.
Ter ouvidos disponíveis é uma competência ainda mais útil se você também é capaz de pontuar a conversa com boas perguntas. “Tenha meia dúzia de perguntas ‘de bolso’ que quebram o gelo com desconhecidos”, orienta Dias. “Você pode repeti-las sempre que conhecer uma pessoa nova”.

5. Não finja ser extrovertido
A última dica é ser fiel à sua própria natureza: você não precisa (e nem deve) simular um comportamento que não é seu. Além de não funcionar, tentar parecer sociável pode gerar uma sensação de artificialidade e até gerar desconfiança.
“Vá aos poucos, faça movimentos suaves de aproximação, respeite os seus próprios limites e sempre mantenha a empatia”, diz Cardoso. No jogo do networking, autenticidade vale muito mais pontos do que uma centena de sorrisos falsos.
Por Claudia Gasparini
Fonte Ecame.com