domingo, 23 de novembro de 2025

BOA SEMANA

TERMINANDO DOMINGO

O SEGREDO PARA COMEÇAR UMA SEMANA MARAVILHOSA


Para a maioria das pessoas, o final do domingo é o prenúncio de dores de cabeça. Parece que a segunda-feira é uma grande ameaça: fim do descanso, volta à rotina, pressões e preocupações, prazos… Será que não há como escapar? A solução para esse problema é simples e depende unicamente de nós. Algumas dicas para fazer com que a segunda-feira seja o início de uma ótima semana:

1 – Evite compromissos no domingo que acabem muito tarde
Sempre que nos envolvemos em festas e eventos que se prolongam até altas horas no domingo, temos menos tempo para descansar. Procure estabelecer o hábito de dormir o suficiente na noite de domingo para segunda, para que o seu corpo possa repor as energias necessárias para a semana de trabalho;

2 - Divirta-se durante a semana
Muitas pessoas deixam para fazer somente no final de semana aquilo que lhes dá prazer. É um erro! Nós precisamos de diversão e relaxamento todos os dias. Se distribuirmos o divertimento ao longo da semana, não ficaremos tão decepcionados quando o domingo terminar;

3 - Durma o suficiente todos os dias
Alguns de nós têm o hábito de dormir pouco durante a semana e “descontar” no sábado e no domingo. De nada adianta esse hábito, pois o corpo não fica esperando para repor as horas perdidas. O ideal é dormir todos os dias pelo menos 6 horas (o ideal pode variar entre 6 a 9 horas para cada pessoa);

4 – Controle o consumo de álcool
Bebidas alcoólicas podem atrapalhar o seu repouso e ainda por cima causar uma ressaca no dia seguinte;

5 – Concentre-se nas coisas positivas da segunda-feira
A segunda-feira pode ser um dia maravilhoso para colocar a conversa em dia, rever colegas de trabalho, buscar novos desafios. Faça da segunda-feira um dia estimulante e positivo para você;

6 – Agrade a você mesmo
Aproveite a segunda-feira para faze algo que seja bom para você. Almoce a sua comida preferida, compre um livro, telefone para um grande amigo, ouça o CD que você mais gosta. Espante assim qualquer “energia negativa” que o dia possa ter.

7 – Não se esqueça do mais importante
A segunda-feira é o segundo dia da semana.  Para ter uma semana maravilhosa, cuide bem do seu domingo e não comprometa o dia seguinte. Evite extravagâncias e aproveite a semana inteira com muita disposição.

NADA NA VIDA ACONTECE EM VÃO


Se um dia ao acordar, você encontrasse, ao lado da sua cama, um lindo pacote embrulhado com fitas coloridas, você o abriria, antes mesmo de lavar o rosto, rasgando o papel, curiosa para ver o que havia dentro...
Talvez houvesse ali algo de que você nem gostasse muito...
Então, você guardaria a caixa, pensando no que fazer com aquele presente aparentemente "inútil"...
Mas, no dia seguinte, lá está outra caixa.
Mais uma vez, você abre correndo e dessa vez há alguma coisa da qual você gosta muito.
Uma lembrança de alguém distante, uma roupa que você viu na vitrine, a chave de um carro novo, um casaco para os dias de frio ou simplesmente um ramo de flores de alguém que se lembrou de você...
E isso acontece todos os dias, mas nós nem percebemos...
Todos os dias quando acordamos, lá está, à nossa frente, uma caixa de presentes enviada por Deus, especialmente para nós: um dia inteirinho para usarmos da melhor forma possível!
Às vezes, ele vem cheio de problemas, coisas que não conseguimos resolver, tristezas, decepções, lágrimas...
Mas, outras vezes, ele vem cheio de surpresas boas, alegrias, vitórias e conquistas...
O mais importante é que, todos os dias, Deus embrulha para nós, enquanto dormimos, com todo o carinho, nosso presente: O DIA SEGUINTE!
Ele cerca nosso dia com fitas coloridas, não importa o que esteja por vir...a esse dia quando acordamos, chamamos PRESENTE...
O PRESENTE de Deus pra nós.
Nem sempre Ele nos manda o que esperamos, o que queremos...
Mas Ele sempre, sempre e sempre, nos manda o melhor, o de que precisamos, e que é sempre muito mais do que merecemos...
Abra seu PRESENTE todos os dias, primeiro agradecendo a quem o mandou, sem se importar com o que vem dentro do "pacote".
Sem dúvida, Ele não se engana na remessa dos pacotes.
Se não veio hoje o PRESENTE que você esperava, espere...
Abra o de amanhã com mais carinho, pois a qualquer momento, os sonhos e planos de Deus para você chegarão embrulhadinhos para PRESENTE!
DEUS não atende as nossas vontades, e sim nossas necessidades.
Que você tenha um dia abençoado, cheio da Presença de Deus, e que seu presente venha lhe trazer muita paz, experiências com Deus, e esclarecimento sobre o muito que ainda temos a aprender com Ele e por Ele!

VIVER É UMA OPORTUNIDADE


Viver é a oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui, nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...

(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)

THE WORKING WEEK

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

TRÊS LIÇÕES

ÓTIMO DOMINGO PARA VOCÊ!

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

sábado, 22 de novembro de 2025

ABSTRAIA, FINJA-SE DE BOBO, MAS NÃO SE DESEQUILIBRE POR QUEM NÃO MERECE


Abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia.
Vivemos tempos estressantes, tempos difíceis. As redes virtuais deram voz aos mais variados opinadores, sendo que muitos deles expõem nada mais do que agressividade gratuita. As jornadas de trabalho estão apertadas, criar filhos tornou-se uma luta diária, manter um relacionamento também. Por isso, ou selecionamos o que chega até nós, ou nos desgastaremos emocionalmente à toa, sem resultado, sem razão de ser.
É muito difícil conseguir passar um período do dia sequer sem topar com algo ou alguém que incomode em algum aspecto. Fatalmente, iremos ter de nos confrontar com o contraditório e com pontos de vista que chocam com nossas visões de mundo, afinal, cada um tem sua forma de enxergar a vida. Não conseguiremos viver em harmonia o tempo todo, em todos os lugares onde estivermos, com todas as pessoas com quem convivermos.
Na verdade, esses confrontos com o diferente são necessários, para que possamos repensar nossas ideias, oxigenando nossas opiniões, para que não paremos no tempo e no espaço. A gente aprende muito quando debate pensamentos com quem pensa diferente, pois entramos em contato com muitas visões que não tínhamos, mas que deveríamos ter.
Aprendemos, assim, que ninguém é o dono absoluto da verdade e que o novo pode ser muito bem-vindo em nossa vida.
O que não podemos, no entanto, é tentar dar murro em ponta de faca, discutindo com quem não aceita ser contrariado, com quem sempre coloca o seu ponto de vista como o certo, sem nem ouvir a nossa opinião. Não podemos tentar argumentar com quem baseia sua vida em maldade gratuita, infundada, sem base alguma. O propósito dessas pessoas é simplesmente contrariar a gente, muitas vezes de forma agressiva. Não caia nessas armadilhas.
Nesses casos, abstraia, finja demência, faça cara de paisagem, faça a egípcia, ligue o dane-se, mas não se desequilibre por conta de quem não merece um segundo do seu dia, por quem não merece espaço algum em seus pensamentos, em sua vida.
O pouco tempo que nos resta de lazer e de higienização mental deve ser desfrutado junto com quem nos tira gargalhadas e não com quem nos tira do sério.
Priorize a paz, sempre, e seja feliz.
Por Marcel Camargo
Fonte O Segredo

FELIZ SÁBADO!

DIANTE...

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

RECOMENDAÇÕES ESTRATÉGICAS - CLIENTE PRIORIZA QUEM RECONHECE SEUS PROBLEMAS RAPIDAMENTE


Na primeira reunião com um possível cliente que o advogado quer conquistar, os tópicos que devem tomar menos tempo é a apresentação da qualidade dos serviços do escritório e da qualificação de seus profissionais. Isso tem sua importância. Mas a prioridade do cliente é encontrar alguém que entenda seus problemas jurídicos e visualize possíveis soluções. Por isso, o advogado deve empregar pelo menos 70% do tempo da reunião identificando e discutindo os problemas que o cliente tem ou poderá ter mais dia, menos dia. E discutir soluções.
Essa é a recomendação que o consultor de marketing para escritórios de advocacia e escritor Trey Ryder. Muitas vezes, é preciso recorrer a esforços de marketing, a estratégias e táticas para se chegar a essa primeira reunião. Portanto, a oportunidade deve ser bem aproveitada. Para que a reunião seja eficaz em seu propósito de conquista de um novo cliente, o consultor tem mais uma série de recomendações:

1. Garanta ao cliente sua inteira atenção. Isso significa impedir interrupções, de qualquer espécie. Esse é o momento em que cliente vai julgar sua capacidade de dar atenção a ele e a seus casos jurídicos.

2. Estabeleça empatia com o cliente. Tente sentir seu estado de espírito e faça com que se sinta bem. Isso reduz a resistência natural do cliente, quando lida com alguém ainda um tanto desconhecido, e cria um vínculo emocional, do tipo que aproxima as pessoas. Uma maneira de fazer isso é levar o cliente a falar um pouco sobre ele mesmo.

3. Coloque-se no lugar do cliente. A melhor maneira de entender o que o cliente sente é se imaginar “em seus sapatos”. Se conseguir fazer isso, poderá fazer uma apresentação dos serviços do escritório sob o ponto de vista do cliente — o que será muito mais eficaz.

4. Identifique o resultado que o cliente espera obter. Pode ser uma boa técnica simplesmente perguntar a ele que problemas jurídicos ele percebe que tem ou pode ter. E, então, fazer perguntas para determinar que tipo de serviço específico ele pensa que necessita. Saiba claramente o que ele acha mais importante. Siga esse roteiro para apresentar suas próprias ideias. E não fale de “bugalhos”, enquanto a mente do cliente estiver concentrada em “alhos”.

5. Explique bem ao cliente a “seriedade” de seu problema. Quanto melhor o cliente entender a “gravidade” de seu problema e desvendar os mistérios da situação, maior a probabilidade de ele pedir sua ajudar para resolvê-los. Mostre documentos, se possível. Mencione casos. Explique devagar e com clareza. E tente descobrir se ele realmente entendeu. Muitas vezes, o cliente faz de conta que entendeu e isso não é bom. Mas, neste ponto, não ofereça soluções Primeiro ele tem de entender o caso.

6. Antecipe perguntas que o cliente poderá fazer, por sua experiência, antes que ele as faça. Se o cliente for a única parte que faz perguntas e levanta dúvidas, a conversação pode parecer uma discussão entre adversários. Ao responder uma pergunta, pergunte ao cliente se ele entendeu ou se concorda. Assim, ele não voltará a repetir a pergunta.

7. Certifique-se de que o cliente entendeu claramente suas explicações. Fique atento para indícios de que algum ponto não ficou claro para ele. Lembre-se de que clientes não “compram” o que eles não entendem.

8. Pergunte ao cliente se ainda há alguma dúvida ou pergunta. Reconheça que cada pergunta é uma “boa pergunta” ou uma “preocupação válida”. Mesmo que pareçam uma objeção, interprete-as como uma pergunta normal — e não uma objeção. Provavelmente, ele não entendeu bem alguma coisa ou quer mais informações. O cliente quer ter certeza de que vai contratar o advogado certo.

9. Ofereça soluções específicas para problemas específicos. Discuta prós e contras de cada uma. Se houver apenas uma solução, você coloca o cliente em uma posição de responder apenas “sim” ou “não”. Se você lhe apresentar três opções positivas, a tarefa dele será escolher uma delas — e o “não” não é uma opção.

10. Ao oferecer soluções, faça-o do ponto de vista do cliente. Ele ficará mais receptivo à sua orientação, se ela for apresentada da perspectiva dele. Por exemplo, em vez de dizer “isso é o que você deve fazer”, diga “se eu fosse você, eu faria o seguinte” e, então, explique a razão.

11. Enumere os riscos e benefícios envolvidos no caso. Aponte os riscos de permitir que o problema continue sem solução. E os benefícios de resolvê-lo já e qual será o ganho.

12. Finalmente, apresente as razões porque ele deve contratar seu escritório. Explique como seu conhecimento, suas qualificações, experiência e capacidade de julgamento podem fazer com que os resultados esperados pelo cliente sejam conseguidos. Fale sobre casos semelhantes que chegaram a um bom desfecho. Mostre-lhe cópias de notícias ou artigos publicados em sites e jornais.

13. Forneça ao possível cliente razões lógicas e emocionais para contratá-lo. Muitas vezes, clientes contratam seus serviços por razões emocionais: o cliente “sente” que gosta de você, que confia em você e que você está realmente disposto a ajudá-lo. Mais tarde, ele usa a lógica para defender sua decisão para sócios, colegas de trabalho, amigos e familiares. Ou seja, muitas vezes, clientes tomam decisões emocionalmente e as explicam intelectualmente. Forneça-lhe munição para as duas empreitadas.

14. Diga ao cliente que realmente quer ajudá-lo. Use o plural: “nós”, “vamos” etc., para criar um espírito de trabalho de equipe, frente a uma empreitada conjunta.

15. Discuta seus honorários com naturalidade. Isto é, sem receio de que o cliente poderá considerá-los tão altos, se esse não é o caso. Os americanos, segundo o autor, gostam de citar o valor do serviço, normalmente bem mais alto do que ele realmente vai propor. Ou, de uma outra forma, explicar o que o cliente irá, no final das contas, economizar com a contratação de seus serviços.

16. Deixe o cliente tomar sua própria decisão sobre a contratação, sem pressões. Qualquer pressão gera resistência. Deixe claro para o cliente que a decisão é dele e se prontifique a responder qualquer pergunta ou a dar qualquer esclarecimento que quiser. Se for preciso relembrá-lo, faça-o de uma maneira que não pareça uma pressão – como a de informá-lo de que está pronto para ajudá-lo, assim que ele achar que é o momento certo. Ou de que um caso semelhante for resolvido favoravelmente por um tribunal.

17. Dê prosseguimento com uma carta (ou e-mail). Se o cliente o contratou, agradeça e relate alguma providência em curso. Se não o contratou, agradeça pela reunião e manifeste sua prontidão para cuidar de seus problemas a qualquer tempo.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

COMO PLANEJAR UM FIM DE SEMANA REALMENTE REVIGORANTE

Depois de uma semana inteira de trabalho intenso, o que você faz na sexta-feira?

Quem respondeu que se joga no sofá e contempla uma longa lista de tarefas não está sozinho: para muitos empreendedores, o fim de semana também conta como dia útil, e não como descanso.
O problema dessa rotina é acordar um tanto exausto na segunda-feira, afirma a escritora Laura Vanderkam. Ela acaba de publicar o e-book “What the Most Sucessful People Do on the Weekend” (o que as pessoas mais bem-sucedidas fazem no final de semana), para o qual conversou com empresários de sucesso sobre sua programação de fim de semana.
Em um artigo publicado no site da revista Inc, ela resume o que ouviu desses empreendedores e dá três dicas para usar melhor o sábado e o domingo para combater os efeitos do excesso de trabalho – e voltar novo em folha para o escritório.

1 – Conte as horas vagas – e aproveite-as
Você já contou quanto tempo livre tem entre abrir uma cerveja na sexta às seis da tarde e desligar o despertador às seis da manhã de segunda? São 60 horas no total, ou 36 horas úteis, descontando-se as 24 de sono – quase a mesma carga horária de uma semana de trabalho.
“Tanto tempo não pode ser desperdiçado”, diz Vanderkam. Por isso, ela recomenda dedicação máxima ao planejamento antecipado dos dias de folga e diz que é preciso traçar estratégias com o mesmo apuro e seriedade de compromissos profissionais.

2 – Planeje eventos-âncora
A intensa semana de trabalho geralmente deixa o empreendedor esgotado na sexta-feira. Mas Vanderkam argumenta que sentar inertemente na frente da TV ou surfar aleatoriamente na internet não são as melhores maneiras de se preparar para uma nova jornada.
Parece um paradoxo, mas para renovar as energias é preciso se mexer. “Outros tipos de trabalho, como exercícios físicos, um hobby, tomar conta dos filhos ou ser voluntário, ajudam mais a preservar o ânimo para os desafios da semana do que vegetar completamente”, afirma a escritora.
O segredo para ter um fim de semana ativo é planejar alguns eventos-âncora, afirmam os entrevistados por Vanderkam para o livro. Não é preciso encher todas as horas vagas, apenas ter em mente que haverá um horário reservado para ver atividades e apresentações dos filhos, jogar futebol ou cozinhar para os amigos.
“De início, isso pode parecer pouco divertido e muito trabalhoso, mas, de acordo com os entrevistados, gastar energia dá mais ânimo para retomar o trabalho”, afirma Vanderkam.

3 – Desfrute por antecipação
Planejar com minúcia até mesmo o fim de semana parece coisa de gente bitolada, mas Vanderkam defende que essa tarefa também pode ser muito prazerosa. “Projetar o futuro e antecipar o programa representa uma boa parte da felicidade gerada por qualquer evento”, afirma.
A tática de marcar as atividades com antecedência também economiza momentos preciosos do fim de semana que em geral são gastos negociando um plano com seu cônjuge ou correndo atrás de algum restaurante que ainda tenha lugares vagos – ou de alguém para tomar conta das crianças.
Além disso, marcar um compromisso desestimula a clássica desistência de fazer algo no final de semana por estar muito cansado.
  Por Bruna Maria Martins Fontes
Fonte Papo de Empreendedor

NADA DAQUELA CALÇA VELHA, AZUL E DESBOTADA

 
O que vestir (ou não) na empresa na ‘casual friday’, aconselham consultoras de moda

A sexta-feira chegou e, em muitas empresas, nota-se que os funcionários exibem um visual mais relax. Isso por conta do ''casual day'', que surgiu e se popularizou nos Estados Unidos, mas foi sendo incorporado aos poucos pelos brasileiros. É quando executivos e funcionários de organizações mais formais deixam de lado o terno, a gravata, os taileurs e o salto alto, e adotam trajes mais descontraídos. Mas nada de ir trabalhar de qualquer jeito, alertam as especialistas em moda e estilo. Segundo elas, não há uma regra definitida, e tudo vai depender do perfil da empresa e o segmento em que esta atua.
A consultora de moda e imagem Milla Mathias diz que, ainda hoje, as pessoas têm dúvidas quanto ao tipo de roupa que devem - ou podem - vestir nesses dias.
- Ainda pensam que podem ir de calça jeans, camiseta velha e tênis, quando na verdade não é bem assim.
A consultora explica que o intuito do casual day é trazer mais descontração às roupas, e consequentemente, ao ambiente de trabalho às vésperas do fim de semana, para que os profissionais possam trabalhar mais relaxados e contentes.
E, se antes, a prática se restringia apenas às sextas-feiras, e a poucas empresas, hoje a informalidade no vestir se estendeu a outros dias da semana e a diversos tipos de organizações, acrescenta Paula Acioli, coordenadora acadêmica do curso “Gestão de negócios no setor de moda”, da FGV.
- Essa mudança de padrões e quebra de paradigmas no vestir é, na verdade, um claro reflexo do tempo que estamos vivendo, muito mais democrático em todos os sentidos, social e economicamente falando - ressalta Paula.
Independentemente do dia, afirmam as especialistas, não se deve esquecer que estamos falando de ambiente de trabalho, e não fim de semana ou passeio. Para Paula, ética, bom-senso, observação, educação e adequação são valores que devem ser levados em conta, não só na vida pessoal e profissional, mas também quando falamos de vestuário:
- Esses valores facilitam as escolhas, aumentam as chances de acertos e diminiuem a possibilidade de erro. Se adicionarmos a isso toda a facilidade de acesso à quantidade de informações disponíveis em revistas, sites, blogs, e até mesmo nas trocas de idéias entre amigos nas redes sociais, a gente conclui que é quase impossível nos dias de hoje alguém "sair com qualquer roupa" para trabalhar, sem levar em consideração seu local de trabalho.
- É para ser casual, mas mantendo a elegância. Bom-senso é fundamental. É preciso cuidado para não cair na vulgaridade - completa a consultora de moda Renata Abranchs.
Por isso, é importante que algumas regras sejam observadas quanto à forma de se vestir no mundo corporativo.
E quando a empresa adota um ‘dress code’? A decisão de contar com um código específico sobre o que é ou não permitido trajar vai depender do perfil da companhia e de seus funcionários, diz Paula. Segundo a coordenadora acadêmica da FGV, faz toda a diferença ter conhecimento de como se dá o processo criativo de um uniforme ou de um padrão de roupa a ser usado, da complexidade de pensar o vestir institucional e de compreender o porquê de se adotar um código de vestir dentro de uma empresa.
- Os funcionários e profissionais passam a se sentir muito mais parte da empresa e a valorizar suas posições e funções dentro do sistema de trabalho. A roupa agrega valor. Seja para marcas de luxo, seja para marcas populares de varejo, seja em uniformes (que transmitem via funcionário o conceito e os valores de uma determinada empresa). Um funcionário que conhece e compreende a história do que veste passa a entender muito melhor a história da empresa para a qual está trabalhando, ou como diz a expressão, está "vestindo a camisa".

As dicas das especialistas em moda e estilo para o ‘casual day’

Para facilitar, consultoras listam o que é permitido ou não usar no ambiente de trabalho

Para elas:
- Vale a velha regra de proibição de decotes, fendas, transparências, roupas justas ou curtas;
- No lugar dos terninhos, coloque uma saia menos estruturada ou uma calça reta mais fluida, com uma camisa;
- Blusas de tricô com tramas mais abertas também são permitidas;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo. Lembre-se: nada de rasgos, puídos, tachas etc.;
- Caso faça frio, leve um cardigã, suéter com gola careca ou blazer;
- Já no caso de muito frio, um casaco de lã ou de couro caem bem;
- Nos pés, sapatos mais baixos (e impecáveis) ou sapato-tênis de couro ou camurça;
- Bijuterias e enfeites de cabelo devem ser discretos.

Opções a serem riscadas da lista:
- Calça velha, azul e desbotada;
- Tops ou barriguinha de fora;
- Tecidos sintéticos ou brilhantes;
- Mules (tipo de calçado);
- Sandálias rasteirinhas;
- Estampas ou detalhes de bicho.

Para eles:
- Esqueça os ternos e adote as calças de lãzinha ou gabardine, para dias frios, e as de algodão ou sarja, para os mais quentes.
- Elimine a gravata;
- Se quiser usar jeans, verifique se a empresa permite e, em caso positivo, use um de lavagem escura, corte reto e novo (a regra vale para homens e mulheres).
- Camisa mais informal ou camiseta polo são uma ótima pedida.
- Se fizer frio, suéter, em decote V, cardigãs ou blazer azul marinho de tecido mais encorpado.
- Nos pés sempre mocassim social, combinando com a cor do cinto. Dê preferência ao tom café, pois ele é mais informal do que o preto.

É proibido usar:
- Jeans claro, rasgado, surrado, de balada etc;
- Calças com passante sem cinto;
- Calças com elástico na cintura;
- Camisetas sem manga ou com figurinhas ou piadinhas;
- Moletom;
- Boné;
- Roupa com camuflagem;
- Tênis ou sapato–tênis;
- Meia branca.
Por Ione Luques
Fonte O Globo Online

HOJE É SEXTA-FEIRA!

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

NERVOS DE AÇO - ADVOGADOS PRECISAM TER INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA VENCER NA PROFISSÃO


Nos Estados Unidos, a maioria dos novos advogados não tem vida fácil. Sempre há alguém disposto a lhes dizer que não são bons em seu trabalho. Uns dizem isso porque é verdade. Outros porque querem intimidá-los. E outros, por pura maldade, diz o advogado Sam Glover, editor do site Lawyerist.
O fato é que os advogados, especialmente os que atuam em contencioso, precisam ter inteligência emocional para aguentar a “guerra”. Do contrário, não serão bons em seu trabalho. O bullying, tão comum nas escolas, não termina com a formatura. Apenas toma novas formas. E a forma mais devastadora para os novos advogados é a praticada por alguns advogados mais antigos, que procuram intimidá-los, para levar vantagens nas disputas judiciais, diz Glover.
Não são as notas ruins durante o curso de Direito tornam um bacharel um mau advogado. Há uma brincadeira sobre isso, considerando o sistema de notas americano, que usa letras para classificar os alunos. A anedota diz que formandos com nota “A” se tornam professores universitários, com nota “B” se tornam juízes, e com nota “C” se tornam os melhores advogados de contencioso.
O que faz um mau advogado é a incapacidade de lidar com as críticas, com as tentativas de depreciação e todas as demais formas de bullying, palavra que se traduz como “intimidação”. E isso acontece no tribunal, onde o advogado é intimidado por colegas que representam a outra parte e às vezes por juízes e promotores. E pode acontecer até mesmo no escritório, onde a concorrência é grande.
“Muitos dos advogados que enfrentei nos meus primeiros nove anos de carreira me disseram que eu era estúpido, um crédulo que acreditava em clientes que estavam mentindo, que minhas demandas eram frívolas e que eu teria sorte se conseguisse extinguir minha própria ação. Me ameaçaram de muitas coisas inúmeras vezes, mas 99% das vezes nada aconteceu”, conta Glover.
“Mas eu sei que não sou estúpido, meus clientes raramente mentem para mim sobre alguma coisa importante, eu não movo ações frívolas e dificilmente pensaria em extinguir minhas ações voluntariamente. Mas a prática da advocacia nem sempre é colegial e se encolher sob fogo não é uma opção para o advogado”, ele diz.
O profissional precisa ter casca grossa, o que significa manter o controle de suas emoções e responder a provocações e tentativas de intimidação apropriadamente, sempre. O advogado precisa fazer isso porque seu trabalho é servir o cliente. Por isso, deve ignorar os “fanfarrões”, ficar calmo e tomar boas decisões mesmo que sob pressão, ele afirma.
“Por mais que um oponente deprecie você, não se esqueça de que seus sentimentos são irrelevantes em uma disputa judicial. Suas obrigações profissionais requerem que você tome as decisões certas em todos os momentos, não importa como você se sinta”, diz Glover.
Muitas vezes, advogados mais experientes “explicam” aos menos experientes, pessoalmente ou por telefone, porque seu caso é fraco, aponta problemas e junta a isso uma dose de insultos. O advogado inexperiente passa a defender seu caso e, nesse momento, acaba revelando ao mais experiente algumas informações fundamentais do caso – exatamente o que ele queria descobrir.
“Não julgue seu caso junto com o advogado oponente. Quem deve julgar é o juiz. Nem lhe dê informações que o ajudarão a lutar contra você no tribunal”, recomenda Glover.

Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

ISENÇÃO E RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PARA PORTADORES DE ALZHEIMER, DEMÊNCIA, ESQUIZOFRENIA, PSICOSE ETC

Você sabia que algumas doenças crônicas dão direito à isenção de Imposto de Renda, inclusive aquelas que causam Alienação mental, como Mal de Alzheimer, Esquizofrenia, Demência etc.? Será que é preciso apresentar um laudo médico pericial para conseguir a isenção junto à Receita Federal? Como obter esse benefício?

Servidor Público

Tem direito a ser aposentado por invalidez permanente, com proventos integrais, quando decorrente de alienação mental.

O que é a Isenção de IRPF para moléstias graves?

Antes de procurar um bom advogado tributarista, vale explicar no que consiste essa isenção.

A isenção concede a dispensa legal para pessoas físicas do pagamento e retenção do Imposto de Renda, desde que estejam aposentadas, reformadas ou sejam pensionistas e sejam portadoras de alguma das moléstias graves previstas em lei, inclusive aquela que cause alienação mental. Entretanto, a isenção não dispensa o contribuinte de entregar a Declaração Anual do IRPF.

O benefício serve para aliviar os encargos que o doente terá para manter sua saúde (acompanhamento médico e medicações para controlar a doença que cause a alienação mental). Assim, a pessoa poderá destinar o valor que seria pago como Imposto de Renda para o custeio das despesas médicas.    

Tenho Direito à Isenção?

O art. 48 da Lei nº 8.541/1992 concede isenção do Imposto de Renda para rendimentos provenientes de alguns benefícios previdenciários, independentemente da pessoa estar acometida por uma doença específica, no caso de:

·  Auxílio-acidente;

·  Auxílio-doença;

·  Auxílio-funeral;

·  Auxílio-natalidade;

·  Seguro-desemprego.

Entretanto, para aposentadoria, pensão e reforma, benefícios previdenciários mais duradouros, a Lei Federal nº 7.713/88 (art. 6º, XIV e XXI) é mais rigorosa.

Há isenção do Imposto de Renda (IRPF) apenas para quem sofre de algumas enfermidades, inclusive pessoa aposentada, reformada ou pensionista [3] que padeça de doença que cause alienação mental.

O que é a alienação mental?

A alienação mental não é uma doença, mas o resultado que advém, normalmente, de algumas doenças psiquiátricas, é o estado específico de alteração completa ou considerável da personalidade, comprometendo gravemente os juízos de valor e de realidade, bem como a capacidade de entendimento e de autodeterminação, tornando o indivíduo inválido total e permanentemente para qualquer trabalho.[4]

Normalmente, os estados de demência (senil, présenil, arterioesclerótica, luética, coréica), mal de Alzheimer, psicoses esquizofrênicas nos estados crônicos, paranóia crônica, parafrenia crônica e oligofrenias graves são doenças que levam à Alienação Mental. [5]

Por outro lado, outras doenças psiquiátricas, como as psicoses afetivas, para que sejam consideradas causadoras de alienação mental, devem ser crônicas, resistentes ao tratamento, com elevada freqüência de episódios e devem causar comprometimento grave e irreversível de personalidade. [6]

Ou seja, a alienação mental depende de cada doença psiquiátrica que acomete a pessoa e sua severidade. Por esse motivo, normalmente, exige-se documentação detalhando o histórico mental e uma rigorosa perícia para que haja direito à isenção [7]. Porém, isso não deve desanimar a busca pelo benefício.

Quais rendimentos são isentos?

A Lei não concede a isenção irrestrita para todas espécies de rendimentos, ela limita-se aos seguintes:   

·  Proventos de Aposentadoria e reforma (militares);

·  Pensão, inclusive pensão alimentícia (prestação de alimentos);

·  Complementação da aposentadoria, reforma ou pensão por meio de Previdência Complementar, Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), ou Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL).

O STJ decidiu que há isenção do plano de previdência privada modelo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), isto porque são apenas duas espécies do mesmo gênero. Há isenção se o doente receber a quantia mensalmente ou fizer o resgate de todo montante.

Por isso incide Imposto de Renda sobre os demais tipos de rendimentos como aluguéis.

Contudo, não há limites para os rendimentos isentos. Tanto o contribuinte que aufere R$ 10.000,00 (dez mil) a título de aposentadoria, como aquele que recebe R$ 30.000,00 (trinta mil), se ambos padecerem de moléstia grave, ambos estarão isentos.

Alienação Mental permite isenção de Imposto de Renda à pessoa que continua trabalhando?

Essa dúvida é muito comum, mas a resposta é não. Primeiramente, por um fato lógico, a alienação mental compromete gravemente os juízos de valor e de realidade, bem como a capacidade de entendimento e de autodeterminação, tornando o indivíduo inválido total e permanentemente para qualquer trabalho. Por esse motivo o indivíduo que sofre de alienação mental tem direito à aposentadoria por invalidez.

Além disso, a Lei Federal nº 7.713/88 (art. 6º, XIV e XXI) fala apenas em proventos de aposentadoria e pensão, ou seja, se a pessoa portadora de demência, mal de Alzheimer ou psicose exercer atividade laboral, essa renda não é isenta.

Algumas pessoas tiveram decisões favoráveis junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília-DF, que concedeu isenção a portadores de doenças graves, como câncer, que ainda não estivam aposentadas, que permaneciam trabalhando.

O TRF 1 entendeu que a lei não poderia diferenciar as pessoas que se aposentavam daquelas que continuavam trabalhando, pois a necessidade de tratamento era a mesma.

Esse argumento era muito forte e parecia justo, isonômico. Por isso, a Procuradoria-Geral da República propôs a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 6.025 do Distrito Federal, perante o Supremo Tribunal Federal.

A PGR pediu que a lei isentiva fosse interpretada para que abrangesse também os portadores de doenças graves que continuavam trabalhando.

Logo em seguida, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu em todo Brasil as ações desse tipo, a fim de uniformizar a jurisprudência.

Em 2020, quase que simultaneamente, o STJ e STF julgaram suas ações e rechaçaram a isenção de IRPF para os proventos recebidos por atividade laboral. [8]

Ou seja, os Tribunais Superiores reformaram o entendimento do TRF 1, reforçando que apenas aposentados e pensionistas têm direito à isenção de IRPF. A extensão da isenção para pessoas que continuam trabalhando depende de alteração legislativa pelo Congresso Nacional.

Isenção para Alienado Mental Assintomático   

A aparência de cura, por meio do controle da doença, não retira a isenção do imposto de renda.

A finalidade da isenção é diminuir os encargos financeiros dos aposentados e pensionistas que necessitam periodicamente realizar exames/tratamento para acompanhar e tratar a doença causadora da alienação mental.   

Por isso, uma vez concedida a isenção do Imposto de Renda aos portadores de moléstias graves que causem alienação mental (demência, Alzheimer, esquizofrenia etc.), não se pode revogar o benefício, mesmo que uma Junta Médica constate a ausência de sintomas da doença.

Ou seja, mesmo que a pessoa não esteja em surto, por estar sem sintomas, ainda assim terá direito à isenção.

Como conseguir a isenção de Imposto de Renda por alienação mental?   

Para se obter a isenção de IRPF em benefício de pessoas com demência, mal de Alzheimer, esquizofrenia ou psicose, o contribuinte ou seu representante legal pode fazer um requerimento administrativo ou ajuizar um processo judicial.

Inicialmente, o contribuinte/representante legal (curador) deverá procurar um médico, preferencialmente vinculado ao SUS, para obter um laudo pericial comprovando a moléstia.    

Laudo médico pericial para isenção de imposto de renda

O laudo pericial oficial deve ser entregue ao órgão que realiza o pagamento do benefício de aposentadoria ou pensão (fonte pagadora) para que este reconheça a isenção em decorrência da alienação mental.   

Caso a isenção não seja reconhecida administrativamente, ou demore, o ideal é propor uma ação judicial, que terá prioridade de tramitação.   

É possível que o INSS ou o órgão responsável cometa algum equivoco e deixe de reconhecer a isenção, ou até mesmo demore para julgar o pedido, nesses casos, o contribuinte deve procurar um advogado tributarista.

Desnecessidade de Requerimento Administrativo para obter Isenção de IRPF

O art. 5º, inc. XXXV, da Constituição Federal estabelece que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

O texto constitucional adotou o Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição, por isso, a ausência de prévio requerimento administrativo não impede que o aposentado ou pensionista ajuíze ação para obter isenção de Imposto de Renda por alienação mental. [9]

Não é necessário aguardar o trâmite do processo administrativo para requerer a isenção pretendida, é possível usufruir desse benefício em pouco tempo.

Quanto tempo demora para obter Isenção de IRPF?

Uma decisão definitiva sobre a isenção de Imposto de Renda costuma levar alguns anos.

Entretanto, diante da urgência da pessoa doente ter seus tributos reduzidos, é possível pedir uma tutela antecipada ao Judiciário, uma decisão liminar. Dessa forma, o contribuinte pode gozar do benefício em pouco tempo, sem ter que esperar muito.

Normalmente, pedidos de tutela antecipada (liminar) são analisados dentro do prazo de um a dois meses.

Restituição desde o Diagnóstico

Tenho direito à devolução do imposto retroativo, dos anos anteriores?   

Sim, após a concessão da aposentaria, pensão ou reforma, há direito de isenção desde o momento em que houve o primeiro diagnóstico médico da doença que levou à alienação mental, mesmo que não tenha sido por laudo oficial.

Se a doença mental (demência, Alzheimer, esquizofrenia etc.) foi diagnosticada antes da concessão da aposentaria, pensão ou reforma, também terá direito à isenção, só que a partir do momento em que passou a receber a aposentaria, pensão ou rendimentos da reforma.

Como reaver IRPF por alienação mental?

Caso tenha pago ou sido retido na fonte Imposto de Renda (IRPF) após o diagnóstico da doença que levou à alienação mental, o recolhimento foi indevido, e há direito de restituição (repetição do indébito).

Podemos reaver o imposto de renda pago desde o primeiro diagnóstico, nesse caso, não há limite dos últimos 5 (cinco) anos por não correr prazo prescricional contra a pessoa com alienação mental. [10]

 

[1] REsp 1116620/BA, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/08/2010, DJe 25/08/2010

[2] REsp 1013060/RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/05/2011, DJe 08/06/2012

[3] RMS 31.637/CE, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/02/2013, DJe 14/02/2013

[4] Portaria MPOG nº 797, de 22/03/2010

[5] Portaria MPOG nº 1675, de 06/10/2006

[6] Portaria MPOG 797, de 22/03/2010

[7]MS 00131420320104030000, DESEMBARGADOR FEDERAL CARLOS MUTA, TRF3 - ORGÃO ESPECIAL, e-DJF3 Judicial, DATA:20/03/2012

[8] STJ - REsp nº 1.814.919/DF (2020); STF – ADI nº 6.025/DF (2020)

[9] TRF 1ªR., AC 1013471-22.2019.4.01.3400 (2019); TRF 04ª R.; AC 5024777-69.2016.404.7108; RS(2017); […] 1. A exigência de prévio requerimento administrativo como condição para a propositura de ação judicial não se coaduna com o princípio da inafastabilidade da jurisdição (CF, art. 5º, XXXV). Precedentes. (…) (TRF 01ª R.; Ap-RN 0079747-31.2010.4.01.3800; Oitava Turma; Rel. Des. Fed. Marcos Augusto de Sousa; DJF1 10/11/2017); […] A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado. (STF. RE 631240/MG, 2014). (…) (TRF 02ª R.; AC-RN 0013620-56.2013.4.02.5101; Terceira Turma Especializada; Rel. Des. Fed. Marcus Abraham; DEJF 09/01/2018); […] Rejeitar a preliminar de carência da ação por falta de interesse de agir, pois a ausência do requerimento administrativo não impede o acesso ao Judiciário, sob pena de afronta ao inc. XXXV, art. 5º, da Constituição Federal. O prévio percurso da “via crucis” administrativa – que frequentemente termina no Gólgota – não é condição do exercício do direito de ação, nem requisito processual. (TRF 3ª Região, Sexta Turma – APELAÇÃO – 0014826-54.2014.4.03.6100, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL JOHONSOM DI SALVO, julgado em 24/11/2016, DATA:07/12/2016

[10] REsp 696.331/RN (2007)

Fonte Marello Legal