quinta-feira, 31 de julho de 2025

O QUE AS PESSOAS DE ALTO DESEMPENHO FAZEM DIFERENTE

Livro mapeia quais são as características comuns de pessoas que saíram da curva em suas devidas áreas de atuação

Apenas 5% das pessoas conseguem aproveitar ao máximo o próprio potencial. É o que defende o autor Alex Bonifácio no livro “Pense Grande” (Editora Belas Letras), que deve ser lançado no final do mês.
Integrar este grupo, contudo, tem pouca ou nenhuma relação com questões genéticas, dons sobrenaturais ou outras justificativas do tipo, explica Bonifácio. A chave, segundo ele, para usar todo seu potencial e ter sucesso está, na verdade, ligada à maneira como este grupo dos 5% encara o mundo e age diante dos próprios incômodos e falhas, por exemplo. E este tipo de postura pode ser fundamental para a ascensão profissional.

Não aceitam o mundo como ele é
Premissa básica para existir por inteiro e integrar o grupo descrito por Bonifácio? Seja inconformado. Calma. Isso não significa que você deva sair por aí quebrando ou reclamando de tudo. O conceito aqui tem mais relação com a ideia de não tomar a forma, não aceitar como as coisas estão postas.
Os achados científicos, as inovações e revoluções mais relevantes da história da humanidade surgiram a partir do incômodo que cutucou algumas pessoas.
“Grandes mudanças surgem dos inquietos, daqueles exploradores que questionam o mundo e visualizam oportunidades onde muitos só enxergam problemas. O sociólogo italiano Domenico de Masi observa que, antes de 1687, tantas maçãs caíram na cabeça de várias pessoas, mas só Newton soube deduzir a teoria da gravidade, porque há anos atormentava-se com o problema”, afirma o autor no livro.

Encaram o conflito interno (e saem do conforto)
Mas não basta apenas se incomodar. “O que vemos nas pessoas de um modo geral é que elas são visitadas de vez em quando por estes sentimentos, mas preferem não lidar com eles”, disse em entrevista à EXAME.com. “Já os naturalmente inconformados veem nisso um aliado”. Uma oportunidade para mudar o status quo, o mundo em que vivem.
Exatamente por encararem a fonte de incômodo, tais pessoas tendem a ter coragem suficiente para sair da própria zona de conforto. E isso é fundamental para que a realidade mude.

Não se focam nas recompensas
Para essas pessoas, segundo o especialista, as recompensas financeiras são apenas um efeito colateral das suas ações, nunca o objetivo. “Pesquisas comprovam que quem trabalha pensando apenas na recompensa tem um desempenho inferior. Quem não foca nisso, lida melhor com as frustrações e é mais criativo”, afirma. 
Isso porque, ele explica, a base da motivação é o significado que o profissional confere aquilo que faz. Quem ficou deslumbrado com um aumento de salário no primeiro mês e, em pouco tempo, almejou outro reajuste sabe bem o que o ele está falando. Afinal, os desejos mudam e tudo encarece. A única coisa que permanece são seus valores.

Sabem tirar o melhor da escassez de recursos
De acordo com o especialista, quem integra este grupo tende a não ver os poucos recursos como um obstáculo, mas sim como uma oportunidade para inovar. A fundadora da Pastoral da Criança Zilda Arns é, segundo o autor, um exemplo claro disso.
“Para combater a desnutrição infantil, ela criou a multimistura a partir dos ingredientes que já estavam disponíveis”, explica.

Encaram o fracasso como uma etapa para o sucesso
“Fomos criados para dar certo, não para dar errado”, afirma Bonifácio. As pessoas de alto desempenho, contudo, não sucumbem a esta visão. “Elas sabem que o fracasso é uma condição para chegar lá”, diz.
E, por isso, segundo ele, elas erram intencionalmente, algumas vezes: “Elas produzem muito mais, erram muito mais”. Por conta disso, acertam muito mais também.

Aceitam as recompensas de longo prazo
Segundo estudo de um professor da Universidade de Stanford, crianças que conseguem resistir à tentação de comer um doce para ter uma recompensa maior no futuro têm mais condições de desenvolver uma carreira bem sucedida do que as impacientes.
Para provar isso, Michael Mischel (o responsável pela pesquisa) ofereceu um marshmallow a cada criança com uma regra clara: ela deveria esperá-lo sem comer o doce. Se não cedesse à tentação, ganharia como prêmio mais um doce.
Anos mais tarde, em 1981, as crianças que foram mais pacientes apresentaram uma postura mais positiva durante a adolescência. Eram mais motivadas, persistentes em situações difíceis e capazes de atrasar alguma recompensa em favor de seus objetivos de longo prazo.
De acordo com especialista, estas características são fundamentais para as pessoas de alto desempenho. Elas entendem que a excelência em alguma tarefa, por exemplo, leva tempo. E, como consequência, exige treino, experiência, paciência e persistência.

O sucesso tem outro sentido
Para o grupo dos 5%, como Bonifácio chama no livro, sucesso não é sinônimo de poder, status ou dinheiro. Antes, sucesso é “você conhecer o seu propósito na vida, atingir seu potencial máximo e levar esta semente para outras pessoas”, afirma o especialista.

Por Talita Abrantes
Fonte Exame.com

5 COISAS QUE IMPEDEM VOCÊ DE TER MAIS TEMPO


1 – Achar que não tem tempo
Tudo é uma questão de percepção em nosso cérebro. Se você fica alardeando para todo mundo que está correndo, que não tem tempo ou que vive estressado, esse será seu padrão de realidade.
Se você quer começar a ter mais tempo mude, primeiro, a forma como expressa isso no seu dia a dia. Você perceberá que, na verdade, você tem tempo sim, só que às vezes não enxerga isso, porque acaba se bloqueando. Experimente, durante os próximos dez dias, mudar o discurso e observar com mais propriedade os momentos que tem para você.

2 – Não ter tempo para você
Quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha? Se eu não tenho tempo como posso ter tempo para mim? Essa é a questão. Se você não se coloca na agenda, o que vai acontecer é que sua energia, sua disposição, sua motivação será drenada e com isso terá menos foco, produtividade e concentração para exercutar suas atividades. Quando estiver mais esgotado, mais cheio de atividades é nesse momento que precisa acrescentar algo que só você pode fazer por você: um esporte, um hobby, uma meditação, um filme etc.

3 – Planejar demais
Quem planeja demais acaba perdendo a flexibilidade, a espontaneidade, a liberdade. Planejar é fundamental, essencial e algo que você deve fazer constantemente, porém se você lota sua agenda, se não tiver antecipação de eventos, se não deixar buracos para você ou para urgências vai se prejudicar mais cedo ou mais tarde. Um exemplo clássico pode ser observado quando a pessoa fica o dia inteiro em reuniões, mas havia planejado umas seis tarefas para fazer no mesmo dia. Em que horário ela irá fazer isso? Vai roubar tempo pessoal? Um dia ou outro tudo bem, o problema é quando isso se torna um hábito. Planeje, mas com bastante consciência das suas capacidades de execução e de equilíbrio.

4 – Errar na água e alimentação
Nos últimos anos, devido ao livro Equilíbrio e Resultado e algumas pesquisas que estou participando, descobri como coisas simples fazem a diferença para nossa produtividade. Tomar mais água ao longo do dia ajuda na sua concentração, no seu foco e execução. A quantidade ideal, eu não posso dizer, cada um tem uma necessidade específica, afinal, até água em excesso faz mal. Outra questão é a alimentação. Aquela história de comer de três em três horas realmente é muito funcional, ajuda tanto quanto a água. Não acredita em mim, faça um teste: durante dez dias, deixe uma garrafa de água e algo saudável para comer ao longo do dia. Veja a diferença de ter esse bom hábito e de não tê-lo.

5 – Não aproveitar o tempo que parece inútil
O trânsito não está fácil em quase todas as cidades brasileiras, temos também diversos momentos de espera em clientes, consultórios, filas, etc. Enfim, temos um monte de tempo que teoricamente não poderíamos fazer nada, mas se pararmos para pensar ele pode ser muito útil. Eu recomendo você aproveitar todo esse tempo.
No carro, por exemplo, você pode comprar áudio livros, CDs de curso de inglês, espanhol ou até mesmo baixar o MP3 de vídeo-aulas que você ia ver pela Internet e ouça no carro. Você pode andar com um caderninho ou tablet e na sala de espera do médico começar a rascunhar os passos do seu objetivo. Eu estou neste momento, escrevendo este artigo nos trinta minutos que antecedem o começo de um evento. Sempre temos algum tempo que parece desperdiçado. Comece a observar esses momentos e encaixar algo produtivo neles

Por Christian Barbosa

quarta-feira, 30 de julho de 2025

ADVOGADO DEVE FAZER CLIENTE PERCEBER SEU VALOR, SUGERE CONSULTORA


Valor é uma palavra com múltiplas acepções, como se sabe. Há um sentido que denota uma percepção. É o caso do valor percebido pelo cliente dos serviços que um advogado competente pode lhe prestar. Mas o valor dos honorários do advogado não é uma percepção. É a dura realidade. Esse valor-custo é o que permeia a maioria das negociações, quando alguém quer contratar um advogado.
Advogado deve saber mostrar ao cliente que é o mais indicado para resolver seus problemas.
Mas não deve ser assim. O advogado tem de ajudar o cliente a perceber o valor de seus serviços, em termos de benefícios para ele.
Em todo o relacionamento com clientes, o advogado deve se lembrar do conselho dos Novos Baianos: “Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”. Só assim a negociação de honorários pode ser um parto sem dor. Mesmo que o cliente se preocupe com os custos, ele também anseia por uma solução para seu problema jurídico.
É por aí que qualquer conversação deve se encaminhar, para não desandar. O cliente tem de pensar no valor-benefício do advogado, do escritório, dos serviços jurídicos, antes de calcular, por ele mesmo, o custo-benefício.
Mas basta isso para um advogado mostrar seu valor? A consultora Amy Larson, que há 17 anos trabalha com marketing para escritórios de advocacia, diz que “mostrar valor” implica um conjunto de estratégias e hábitos que deve ser adquirido e praticado pelos advogados. Em um artigo para o Above The Law, ela descreve alguns indicadores de valor, na percepção de clientes:

“Valor” sob a perspectiva do cliente
Não importa o que você pensa sobre o valor de seus serviços e de sua expertise. A verdade é que a única coisa que importa é o que seu cliente pensa. Os clientes definem valor de maneiras muito diferentes – e o custo é apenas uma delas. Quando um cliente contrata um advogado, ele leva em consideração a confiança que sente na qualificação, nos conhecimentos e na competência dele. Mas também pode considerar outros fatores, como criatividade, persistência, capacidade de resistência, compreensão, compaixão, lealdade, honestidade, sabedoria, atenção e outras qualidades pessoais e profissionais. Se ele ligar algumas dessas qualidades à perspectiva de solução de seu problema, ele irá se focar no valor percebido do advogado e seus serviços, não ao custo.

A psicologia do valor de um advogado
As pessoas contratam um advogado quando têm um problema ou, em alguns casos, quando não querem ter problemas. E pagam os honorários do advogado, porque supõem que ele é o guardião das soluções jurídicas. Mas não é só por isso que pagam. Elas pensam que pagam o advogado por outras capacidades indiretas, com ouvir o problema, entender o problema, explicar como e quanto esse problema pode afetar suas vidas e mostrar que ele pode ser o advogado certo para resolvê-lo. Para muitos clientes, um problema jurídico é uma batalha que eles não podem ganhar sozinhos. Por isso, precisam de um guerreiro advogado que esteja disposto a lutar por eles. E entendem que vão colocar seus destinos e seus futuros nas mãos desse guerreiro.

O relacionamento advogado-cliente
Como em todos os bons relacionamentos, um relacionamento funcional entre advogado e cliente se baseia em confiança. O cliente precisa se sentir seguro sobre a qualificação do advogado, de que ele entende seu problema e tem uma solução (ou pelo menos uma estratégia) e de que o advogado vai trabalhar arduamente em seu favor. No início de um relacionamento, o cliente busca sinais de que pode confiar no advogado e de que ele irá cuidar de seu caso diligentemente. Assim, o advogado deve lhe fornecer esses sinais: informá-lo sobre o progresso do caso frequentemente, ajudá-lo a entender seu caso, tranquilizá-lo tanto quanto possível, aconselhá-lo, encaminhá-lo para um colega especialista quando for necessário. Ou seja, fazer tudo o que for preciso para estabelecer as fundações da confiança.

Administração de expectativas
Os clientes têm uma expectativa muito alta da intervenção do advogado em suas vidas. Às vezes, alta demais. É uma responsabilidade do advogado manter as expectativas dos clientes bem atadas à realidade. Surpresas desagradáveis são as maiores exterminadoras de valor nessa profissão. Por isso, seja muito claro e preciso sobre o que você pode fazer e o que não pode, quais são as probabilidades de sucesso, quais são as opções, quanto tempo vai demorar, quais as provas, fatos, testemunhas, documentos que deverão ser apresentados.
“Em caso de dúvida, siga a regra: não prometa mais do que possa cumprir, sempre cumpra mais do que prometeu”, escreveu a consultora. Afinal, a advocacia não é um cargo eletivo.

Qualidade versus quantidade, versus eficiência
Não importa qual seja o valor de seus honorários, o cliente sempre quer tudo: qualidade, quantidade e eficiência. E mais que isso: querem que você tenha conhecimentos, especialização e competência para conseguir o que precisam. Mas o que precisam é entender que seu brilhantismo jurídico não é – e não pode ser – instantâneo. Pode tomar tempo, porque é preciso investigar, pesquisar, analisar, etc. Quanto tempo? A experiência é a melhor conselheira. De qualquer forma, o cliente precisa perceber, para atribuir valor a seu trabalho, que terá uma representação competente, dentro do tempo razoável que o sistema permite.

Comunique-se com frequência
Uma forma de compensar a demora dos procedimentos judiciais é a de comunicar ao cliente em que pé está seu caso, com alguma frequência. Isso pode tomar apenas um telefonema rápido ou um e-mail curto. O cliente não pode se sentir “abandonado”. Assim, comunicações abertas, transparentes, honestas, com alguma frequência, são muito importantes para manter o valor em alto nível. O cliente deve saber que você está trabalhando arduamente por ele, que está atento para os prazos, o que está fazendo e por que. Comunique-se, nem que for para dizer o que está esperando e qual será a próxima etapa. (Nos EUA, alguns escritórios atribuem essa função, em parte, a paralegais.)

Valorize o tempo do cliente
Você certamente espera que o cliente não o faça perder tempo. Quer que ele valorize seu tempo. A recíproca é verdadeira. Seja pontual, organizado, profissional e esteja sempre preparado para informar e responder perguntas. Se você cumpre essas obrigações diligentemente, o cliente irá assumir que você cuida dos casos dele da mesma forma.

Seja honesto
Uma das coisas que os clientes mais valorizam em um advogado é a honestidade – mesmo que seja a verdade nua e crua ou que sejam más notícias. Os clientes dão valor ao fato de que você é sincero e não tenta dourar a pílula. A honestidade cria confiança e credibilidade, qualidades que são especialmente necessárias quando as coisas não vão bem.

Pergunte para saber
O valor que os clientes lhe atribuem está acima do valor de seus honorários. Ele se estabelece com base na qualidade dos serviços que você presta, em quem você é, como você age e no desenvolvimento do relacionamento. Para avaliar a satisfação do cliente, é preciso lhe fazer perguntas – não necessariamente diretas. Pode-se perguntar (ou discutir com o cliente), por exemplo, o que lhe parece a estratégia que estão seguindo, se concorda que vale a pena fazer isso ou aquilo, se lhe parece bom o que foi conseguido até agora. Após o resultado final de um processo, pode lhe perguntar se acha que foram feitas as coisas certas ou se acha que alguma coisa poderia ter sido feita de outro jeito. Ao final, de uma maneira apropriada, mencione que tem de fazer o melhor que pode porque advogados vivem de indicações.
Por João Ozorio de Melo
Fonte Consultor Jurídico

ESTAS 7 PERGUNTAS PODEM MEDIR A SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Especialista propõe questões para avaliar competências emocionais de um candidato numa entrevista de emprego

Inteligência emocional é um recurso fundamental para ser contratado e promovido em qualquer área ou nível hierárquico.
Uma pesquisa da consultoria TalentSmart mostrou que o QE (Quociente Emocional) de um profissional pode ser até mais importante para seu sucesso do que o celebrado QI (Quociente de Inteligência).
Segundo o estudo, cerca de 90% dos funcionários mais bem avaliados pelas empresas têm uma boa gestão de suas emoções. Apenas 20% daqueles com desempenho insatisfatório são dotados de tal característica.
Mas como saber se você tem um nível satisfatório de inteligência emocional - ou se ainda precisa investir mais no desenvolvimento dessa competência?
Para Harvey Deutschendorf, especialista em inteligência emocional e autor do livro “The Other Kind Of Smart” (Amacon, 2009), o desafio de medir essa competência é considerável.
Não à toa, diz ele, muitos recrutadores fracassam ao tentar avaliar qualidades como autoconsciência, autocontrole e empatia em candidatos a vagas de emprego.
“Muitos [headhunters] recorrem a seus instintos ou impressões subjetivas”, escreve Deutschendorf em artigo para o site da revista Fast Company. “Qualquer pessoa esperta já aprendeu a parecer inteligente do ponto de vista emocional numa entrevista, mesmo que não o seja realmente”.
Para ajudar profissionais de RH e candidatos, o especialista propõe 7 perguntas decisivas para medir essa competência num processo seletivo. O questionário não esgota as possibilidades de avaliação e pode ser adaptado. Confira a seguir:

1. O que mais incomoda você nas outras pessoas?
Deutschendorf sugere que a pergunta seja direcionada para o ambiente profissional, isto é, que o candidato fale sobre chefes, subordinados ou colegas de trabalho que o irritavam em seu emprego anterior.
A resposta contará muito sobre como você percebe e julga o comportamento das outras pessoas. Ao descrever como tentou conviver de forma pacífica com quem o incomoda, você ainda dará pistas sobre como entende o efeito do seu próprio comportamento sobre os demais.

2. Como foi um dia na sua vida em que tudo deu errado?
Não basta responder com um longo relato de um jornada difícil. É preciso falar sobre o impacto dos acontecimentos sobre as suas emoções e, sobretudo, como você lidou com o caos e a frustração.
Você se martirizou por causa dos problemas e culpou os outros? Ou você se concentrou em procurar soluções? O objetivo desta pergunta é avaliar os mecanismos de resiliência do candidato, isto é, seu jogo de cintura diante de situações incertas e imprevisíveis.

3. Pense num colega de trabalho que virou seu amigo. Por que vocês se dão tão bem?
Quem nunca ouviu o ditado “Diz-me com quem andas e te direi quem és”? De fato, os relacionamentos interpessoais que construímos dizem muito sobre nossa forma de ser. Mas também há muita informação por trás da nossa própria percepção dessas relações.
Ao fazer essa pergunta, o recrutador pode identificar como o candidato se enxerga e o que valoriza nas outras pessoas. Quem descreve um relacionamento baseado no bom humor - a não ser que ele seja sarcástico ou agressivo - ganha pontos na visão de Deutschendorf.

4. O que você poderia ensinar às outras pessoas?
Sim, esta pergunta é bastante vaga e aberta. Mas justamente por isso ela pode suscitar reações tão reveladoras. O headhunter deve prestar atenção aos detalhes: como a pessoa usa expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal para transmitir uma ideia ou conceito?
“Um candidato inteligente emocional assumirá a responsabilidade de se fazer compreender”, escreve o especialista no site da Fast Company. “A oportunidade de compartilhar seu conhecimento é empolgante para ele, não o induz ao estresse e exige habilidades de comunicação que esta pessoa adora exercitar”.

5. Pense numa pessoa que você admira. Por que ela é digna do seu respeito?
A ideia aqui é identificar os seus modelos de comportamento. O objeto do seu fascínio é uma pessoa extrovertida ou reservada? Trata-se de alguém com pensamento estratégico ou movido por suas intuições?
Não há resposta certa ou errada. Em alguns casos, o candidato falará sobre alguém com quem ele se identifica pessoalmente; em outros, mencionará uma pessoa que possui exatamente as características que lhe faltam. A resposta será ainda mais rica se incluir o que o entrevistado acha que tem em comum com a pessoa de que gosta - e também quais defeitos enxerga nela, apesar de sua admiração.

6. Do que você sente mais orgulho em sua vida? Por quê?
Esta questão permite avaliar a imagem que você faz de si mesmo, e também a importância que atribui ao julgamento alheio para o seu bem-estar.
Deutschendorf chama a atenção para um detalhe especialmente sintomático: o candidato dá crédito a outras pessoas pelas suas realizações ou descreve a si mesmo como um "herói" autossuficiente? Às vezes as conquistas são realmente individuais, afirma ele, mas pessoas com inteligência emocional não ignoram a importância do apoio de familiares, amigos e colegas para seu sucesso.

7. Se tivesse a sua própria empresa, que tipo de pessoa contrataria e por quê?
A pergunta permite avaliar as qualidades que você valoriza em outros profissionais, bem como a sua própria forma de se relacionar em equipe.
Variáveis ligadas à inteligência emocional poderão ser medidas no modo como o profissional descreve seus métodos favoritos de trabalho em grupo, os tipos de personalidade que mais o atraem e seu estilo de liderança, diz Deutschendorf.

Por Claudia Gasparini
Fonte Exame.com

MULHERES INTELIGENTES DÃO TRABALHO

Pesquisas revelam que 60% dos homens fogem de mulheres poderosas como o diabo foge da cruz

As pesquisas não revelaram nada e não sei se algum dia foi feito algum estudo no assunto, mas sempre tive vontade de começar um texto com “pesquisas revelam” então, apesar dessa informação não ter nenhuma fonte além das histórias que escuto por aí, posso afirmar que homens sentem mesmo medo de mulheres poderosas. O motivo é simples: elas não sossegam e tiram o namorado da sua zona de conforto.
A coisa já começa na conquista. Você precisa ter Q.I em bom estado pra chamar atenção dessa mulher porque ela simplesmente odeia gente burra assim como odeia a mania que os homens têm de simular inteligências citando filmes e livros chatos.
Pior que conquistar, é manter essa relação. A moça inteligente sabe o que quer. Você nunca vai ouvir ela dizer: não sei, talvez ou você quem sabe. – Ela sabe. Ela opina, ela quer muito conhecer o restaurante novo que abriu perto do trabalho, ela defende as próprias idéias nem que pra isso tenha que perder um ou dois amigos e aturar a cara feia de outros. E pior: ela liga no dia seguinte sem problema algum. Essa moça tem tantos planos e ambições que não sobrou tempo pra aprender a fazer joguinhos. Ela chora com o fim do namoro, mas por no máximo uma hora, porque amanhã tem reunião cedinho e se atrasar nem pensar. Isso sim seria o fim.
É o tipo de mulher que todos os homens sonham, mas não se acham capacitados para ter. - Estagiários.
Preferem a mulher igual, aquela, que todo amigo tem uma. Elas se reúnem em grupinhos e se entendem. Falam amenidades, acham graça de coisas pequenas, discutem marcas de sapatos e beijam seus namorados de cinco em cinco minutos porque a mulher igual tem sempre em mente que se não tratar bem o “zuzuquinho/fofuréco/tutuquinho”, outra igual vem e leva.
As respostas mais usadas são: não sei, talvez e você quem sabe. Ela nunca sabe. Concorda pra agradar o namoreco, come carne mesmo com vontade de comer frango, pinta as unhas sempre do mesmo tom: clarinho. Não importa a cor, ela diz. Desde que seja clarinho. Ela gostaria de usar laranja, verde ou tomate, mas isso seria ousar e tem mais: vai que o namorado não gosta? – A Francesinha sobrevive até hoje graças a essa mulher.
A mulher igual usa saia cintura alta, baixa, lançamentinhos no seu celular de capinha rosa. Ela adora rosa. Antenada com tudo que "está se usando" com medo de parecer brega, é escrava da moda, assim como da relação fofureca vou ver meu fofo jogar pra cuidar dele porque umas piriguetes andam frequentando lá blá-blá -blá.
É o tipo que faz do seu Facebook e do namorado um só. Foto do casal no perfil: Maria e Pedro [Foto de beijinho e imagem de um coração em forma de emoticon]. - Ali ela perde parte do dia postando fotos de biquinho e do churras no find com my love eterno.
Homens acham bacana esse tipo. É mais fácil de lidar e de manter. Como uma planta: a gente bota ali e ela fica. Só regar vez ou outra pra não morrer.
Mulheres inteligentes crescem mesmo se você não regar.
Por Vanessa Pinho

O CAMINHO DA PRODUTIVIDADE

ESCOLHA

terça-feira, 29 de julho de 2025

VOCÊ É COMPETENTE EM INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NÃO É UMA QUALIDADE – SÃO HABILIDADES

Quando eu falo sobre inteligência emocional, não estou me referindo a uma característica específica. Inteligência emocional é um conjunto de habilidades que podem ser desenvolvidas. No meu modelo, essas habilidades são divididas em quatro domínios: autoconhecimento, autocontrole, consciência social e gestão de relacionamentos. Eu e Richard Boyatzis trabalhamos com o KF Hay Group para produzir uma ferramenta de avaliação das doze competências de inteligência emocional agrupadas em cada um desses quatro domínios que faz com que as pessoas se sobressaiam em seus ambientes de trabalho.
Competência é uma outra forma de dizer habilidade. É aprendida e aprendível. O próprio conceito de competência já existe por muitos anos. Eu e Richard trabalhamos com ele no começo do nosso trabalho com o professor de Harvard David McClelland. As empresas enxergaram isso como um método para determinar quais habilidades faziam com que os melhores funcionários fossem tão efetivos. Trata-se de uma informação importante e competitiva. As organizações olham para seus melhores funcionários e seus funcionários medianos e sistematicamente analizam o que eles veem nas pessoas do topo que não veem nos medianos. Então, eles buscam ajudar os funcionários a desenvolver essas competências e contratar e promover pessoas que parecem ser os melhores.
Em nossa pesquisa, especificamos as competências de inteligência emocional utilizadas por excelentes líderes que podem ser avaliadas objetivamente, de forma comportamental - todos podem ver, você sabe que está fazendo. Essas são as que incluímos no Emotional and Social Competencies Inventory (Inventário de Competências Emocionais e Sociais - ESCI). O ESCI é uma ferramenta de 360 graus, o que significa que um indivíduo completa uma pesquisa assim como pessoas que estão acima e abaixo delas em uma organização. Então, o indivíduo recebe a informação sobre sua própria auto-avaliação assim como avaliações anônimas feitas por outras pessoas.

AUTOCONHECIMENTO EMOCIONAL
Líderes que estão sintonizados com seus sentimentos e como eles afetam seu desempenho no trabalho. Eles utilizam seus valores para tomar decisões. Líderes que se conhecem emocionalmente são autênticos e conseguem falar abertamente sobre suas emoções.
Autocontrole

AUTOCONTROLE EMOCIONAL
Pessoas que possuem a habilidade de controlar suas emoções. Líderes com essa habilidade permanecem calmos e com pensamento claro em situações estressantes e mantém seu equilíbrio emocional.

INCLINAÇÃO PARA OBJETIVOS
Líderes que se mantém e mantém os outros em padrões altos. Eles trabalham com foco em objetivos desafiadores e mensuráveis. Eles buscam continuamente maneiras de melhorar seu desempenho e o desempenho de sua equipe.

VISÃO POSITIVA
Esses líderes enxergam cada situação como uma oportunidade, até aqueles que parecem ser um problema para outros. Eles enxergam as outras pessoas de forma positiva e esperam que eles façam o seu melhor. Eles esperam que as mudanças para o futuro sejam para o melhor.

ADAPTABILIDADE
Líderes com essa habilidade administram muitas demandas enquanto permanecem focados em seus objetivos. A incerteza é esperada e confortável para esses líderes. Eles se adaptam em resposta a novos desafios e são ágeis em se ajustar a mudanças repentinas.
Consciência social

EMPATIA
Líderes que conseguem compreender as emoções não ditas de um indivíduo ou um grupo. Eles escutam bem e facilmente compreendem as perspectivas dos outros. Líderes empáticos explicam suas ideias de formas que outras pessoas entendem e trabalham bem com pessoas de diversas culturas e perfis.

CONSCIÊNCIA ORGANIZACIONAL
Líderes que entendem todos os aspectos de uma organização: onde o poder formal e informal é exercido, relacionamentos que fornecem oportunidades para networking, conflitos, normas implícitas, e valores orientadores.
Gestão de Relacionamentos

INFLUÊNCIA
Líderes que possuem a habilidade de recorrer a outras e de conseguir apoio de atores chaves em uma situação. Eles são engajadores e persuasivos com indivíduos e grupos.

COACH E MENTOR
Líderes que têm interesse em ajudar os outros. Eles conhecem os indivíduos com quem trabalham, incluindo seus fortes e objetivos. Eles dão feedback construtivo para os colegas e ajudam os outros a focar em oportunidades de crescimento.

ADMINISTRAÇÃO DE CONFLITO
Estes líderes fazem um esforço em reconhecer diferentes perspectivas. Eles se concentram em ajudar todos a encontrarem um ponto em comum em que possam concordar. Eles permitem a opinião de todos e esforços diretos para encontrar uma resolução aceitável.

LIDERANÇA INSPIRACIONAL (INSPIRAÇÃO)
Um líder que inspira pode mudar pessoas. Sua articulação de missão compartilhada faz com que outros se juntem a ele. Eles mostram aos outros a razão por trás do trabalho diário.

TRABALHO EM EQUIPE
Esses líderes constroem uma atmosfera de cooperação, ajuda e respeito. Eles ajudam os outros a se comprometerem ao esforço do grupo. Eles ajudam uma equipe a desenvolver uma identidade, relacionamentos positivos e espírito.
Por Daniel Goleman
Fonte Administradores

CONHECER AS PESSOAS

segunda-feira, 28 de julho de 2025

COMO SER UM BOM ADVOGADO?


Bom advogado
Diante da crise econômica e da forte concorrência no mercado de trabalho, um bom advogado precisa inovar. Caso contrário, perderá a oportunidade de conquistar novos clientes para o seu escritório de advocacia.
Algumas orientações para que você aprenda como ser um bom advogado. Aqui, não mostraremos leis e códigos, apenas alguns segredos para aplicar em seu dia a dia.

Invista no marketing de relacionamento
Sabemos o quanto um bom relacionamento com o cliente é importante. Quando aplicamos esse conceito em nossa rotina, conhecemos melhor o cliente, descobrimos os seus pontos fortes e fracos e fica mais fácil para desenvolver estratégias de acordo com as suas expectativas.
O estatuto da OAB proíbe a propaganda tradicional. No entanto, você ainda pode fazer muitas ações de marketing jurídico para captar e conquistar clientes.
Ademais, o marketing jurídico online está em crescimento e você deve sair na frente para aproveitar o momento e criar sua autoridade digital.

Solucione o problema do cliente
Ao receber um novo processo em seu escritório de advocacia, não encare aquele desafio como apenas um novo trabalho.
Demonstre para o cliente que você está interessado em solucionar o problema. Dessa forma, você conquista autoridade e confiança na relação. Para isso, é necessário seguir algumas recomendações, entre as quais:
·        adapte a sua linguagem ao seu cliente;
·        não gaste seu tempo falando o óbvio;
·        ouça o que seu cliente tem a dizer;
·        apresente suas soluções e estratégias;
·        coloque-se a disposição sempre quando for necessário;
·        ofereça um atendimento personalizado.

Busque atualização frequentemente
Para ser um bom advogado, você não pode parar o seu conhecimento, afinal, o mercado é muito dinâmico e perder qualquer informação poderá comprometer o seu trabalho.
No entanto, não é necessário fazer todos os cursos que aparecerem em sua frente. É importante escolher aquele que agregará valor para a sua área de atuação.

Use a tecnologia ao seu favor
A tecnologia é essencial para otimizar o seu trabalho. No entanto, é importante deixar claro que ela não pode dominar os seus processos, afinal, o seu toque pessoal é fundamental para o cliente.
No mercado é possível encontrar diversas tecnologias que facilitam o dia a dia. Já parou para pensar quanto tempo você gasta procurando documentos importantes para uma audiência?
Com um software de gestão, por exemplo, esse problema poderá ser evitado, afinal, todos os documentos ficarão centralizados em um único ambiente.

Torne-se um gestor
Adquira conhecimento e formação em gestão. Advogados são profissionais liberais e, no dia a dia, acabam lidando com temas que a faculdade de direito não os preparou adequadamente como:
·        marketing;
·        vendas;
·        liderança;
·        gestão de projetos;
·        estratégia;
·        organização;
·        gestão empresarial.

Certamente, um bom curso na área gestão ou um verdadeiro MBA são imprescindíveis para quem deseja ser um bom advogado.

Tome decisões corretas
Um dos maiores desafios de um advogado é tomar decisões com inteligência. Entre as mais importantes, estão a aceitação de um novo sócio, a contratação de novos colaboradores, o fechamento de um contrato ou a concessão de um desconto solicitado pelo cliente.

Algumas orientações para que você acerte em sua escolha:
·        conheça o problema antes de tomar uma decisão;
·        levante todas as alternativas possíveis;
·        desenvolva ações para executar uma decisão;
·        verifique quais são os desdobramentos de cada opção.
·        Aproveite a oportunidade da mediação
·        Os métodos alternativos de resolução de conflitos estão crescendo com o novo código de processo civil.

Aproveite a oportunidade qualificando-se em mediação ou arbitragem e ofereça aos seus clientes a solução do problema e não apenas o litígio tradicional.

Procure ter diferenciais frente aos outros advogados
O mercado da advocacia no Brasil pode ser visto como super competitivo pelos advogados que nele atuam. No entanto, ao comparar com o mercado nos Estados Unidos, os brasileiros têm um mercado pouco competitivo.
Certamente, a competitividade deve ampliar na atuação jurídica no Brasil e fazer mais do mesmo acabará por não gerar resultados nem para os advogados nem para clientes.
O caminho para atuar em mercados competitivos é destacar-se oferecendo algo melhor e diferenciado frente aos seus concorrentes.

Tenha uma boa comunicação
É imprescindível que os advogados tenham uma boa comunicação oral e escrita, além de serem bem articulados para conversarem com diferentes tipos de público. Deve-se ter a noção de que um cliente não tem o mesmo conhecimento em Direito do que os juízes e promotores.
De tal forma, ao se comunicar com diferentes pessoas, é preciso adaptar os discursos. Explique os termos jurídicos aos clientes, por exemplo. Assim você conseguirá passar mensagens claras e que são facilmente compreendidas.

Saiba como desenvolver um planejamento estratégico
O planejamento estratégico é oriundo da área da administração, mas isso não quer dizer que ele não possa ser desenvolvido por outros segmentos profissionais. Saber planejar é importante para que se saiba quais são os riscos e oportunidades que o mercado oferece, bem como potencializar as suas forças e amenizar as suas fraquezas.
É recomendado que o planejamento inclua a sua carreira como advogado, escolhendo cursos complementares que podem ser realizados, por exemplo. Também deve ter foco no escritório em si, como investimentos em melhorias.

Seja fluente em uma língua estrangeira
O mundo está cada vez mais globalizado e é por isso que dominar uma língua estrangeira é algo que cada vez mais é necessário para profissionais do Direito. Assim, é possível buscar mercados externos, conhecer leis de outros países e também fazer cursos de qualificação no exterior.
O inglês é considerado a língua universal, sendo uma exigência para os advogados que desejam trabalhar em atos de comércio internacional. Porém, também pode ser interessante conhecer outros idiomas, como o espanhol e o francês, aumentando assim o seu diferencial.

Busque por especializações
É interessante que os advogados busquem por especializações e que sempre continuem estudando e buscando por novos conhecimentos. Apenas assim será possível manter-se ativo no mercado e realmente ser um bom advogado.
Além de mestrados, doutorados, MBAs e outros tipos de pós-graduação, também é importante que sejam feitos cursos rápidos e de curta duração.

Saiba como mediar conflitos
Também é preciso para o profissional do Direito, saber como mediar conflitos, principalmente nos tribunais ou audiências em que há discordâncias entre as partes envolvidas.
Para fazer a resolução de conflitos, podem ser adotados os chamados métodos alternativos de conciliação, mediação, autocomposição e arbitragem. Colocando-os em prática, você terá mais facilidade para ser um bom advogado, trazendo resultados positivos aos seus clientes.

Por Juri Descomplica
Fonte direitoprofissional.com

TRABALHA DE CASA? CONFIRA DEZ DICAS PARA MELHORAR SUA PRODUTIVIDADE


Por necessidade ou opção, muitos profissionais trabalham de casa. Enquanto o mundo discute se o home office é vantajoso ou não, por aqui o contratempo ainda é outro.
Quem já tentou cumprir uma tarefa em casa sabe como é complicado. A procrastinação é tentadora. Sem estar em uma ambiente profissional, as distrações são muitas: filhos, esposa (o), cama, geladeira, sofá ou o celular que está sempre à mão. A lista de complicadores é extensa.
O UOL consultou Tathiane Deândhela, especialista em produtividade, para listar dez maneiras de melhorar o rendimento do trabalho feito em casa.
"Cada vez que mudamos de uma tarefa para outra, perdemos de sete a 14 minutos para nos concentrarmos novamente", disse Tathiane. Confira as dicas.

1) FAÇA UM GRANDE ACORDO DE CONVIVÊNCIA
Se o trabalhador morar sozinho, obter certa tranquilidade é mais fácil. Agora, se a casa tem mais gente, o profissional deve fazer um acordo de convivência para que, em determinados períodos, não haja interrupções. Por isso é importante que os demais integrantes da casa tenham bem definidas as horas de labuta e de diversão, para que não atrapalhem quem precisa se concentrar no trabalho.

2) COLOQUE ROUPA ADEQUADA
Longe de ser um "dress code" ou uma regra de etiqueta, mas o trabalhador deve colocar uma roupa apropriada ao trabalho. Muitos, em casa, optam por ficar de pijamas o dia todo. O problema é que, dessa forma, o profissional não manda um comando para o cérebro de que está na hora do trabalho. Por isso a necessidade de se arrumar como fosse sair para visitar clientes, por exemplo.

3) UTILIZE OS "BALDES DE TAREFAS"
Para não haver tanta distração entre as tarefas, o trabalhador pode dividir o tempo como se ele coubesse em "baldes". Dentro desses recipientes, coloque tarefas similares em cada um deles.
Por exemplo: se precisa fazer algo na rua, coloque todos os compromissos externos nesse recorte de tempo e faça tudo de uma vez. O mesmo vale para um relatório, por exemplo: faça todas as tarefas semelhantes perto uma das outras e passe para o próximo balde. Dessa forma, a concentração irá melhorar, e o tempo será otimizado.

4) AMOR E DOR
Outra forma de aumentar a produtividade é baseada em um sistema de recompensas e penalidades. O profissional pode criar maneiras para parar de procrastinar (já que não há chefe cobrando a toda hora).
Assim, ele pode se dar ao luxo de, após cumprir uma tarefa, comer um bombom ou assistir a uma série na internet. Já, se não cumprir, deve depositar um dinheiro para algum amigo, por exemplo. Isso aumenta as probabilidades de cumprimento do prazo.

5) SEM NOTIFICAÇÕES OU MUITAS ABAS
As redes sociais são grandes vilãs para a concentração no trabalho. Uma dica para fugir desse perigo é desligar todas as notificações do celular e do computador. Assim, o profissional não ficará sempre parando para ver quem o está chamando. Outra dica é trabalhar com poucas abas abertas nos navegadores de internet para que a tentação não seja tão forte.

6) O CELULAR DEVE FICAR LONGE (OU ESCONDIDO)
Para se obter foco, o essencial é deixar o celular longe da mesa de trabalho. Coloque um volume que, caso o aparelho toque, possa atender. De resto, quanto menos celular, menos distração e mais trabalho. Agora, caso o aparelho seja fundamental no trabalho, insista na dica número cinco.

7) TIRE ALGUNS INTERVALOS, MAS TENHA HORÁRIO DEFINIDOS
De acordo com Tathiane, todos os seres humanos precisam de alguns intervalos. "É como na academia. Você faz um exercício e descansa. No trabalho em casa, também funciona", disse ela. Uma dica é trabalhar por 30 minutos e descansar por outros cinco minutos para beber um café, por exemplo.
Além disso, ter horários definidos é importantíssimo para criar hábitos. Quanto mais ele trabalhar no mesmo horário, mais natural isso será, e controlar todas as variáveis será mais fácil.

8) ORGANIZE O LOCAL DE TRABALHO
É importante que o profissional organize o ambiente de trabalho. Seja no quarto, cozinha ou escritório, quando começar a trabalhar, ele deve estar com tudo o que possa precisar em mãos. Dessa forma, não precisará parar (e demorar outros 14 minutos para voltar a se concentrar) a cada vez que necessitar de algo.

9) APRENDA EXERCÍCIOS QUE AJUDAM NA CONCENTRAÇÃO
Exercícios de respiração e mentalização auxiliam na concentração. Um exercício simples e muito eficaz é a regra dos quatro: inspire por quatro segundos, segure o ar com o peito cheio por outros quatro segundos, expire por quatro segundos também e, para finalizar, segure os pulmões vazios por outros quatro segundos. Qualquer prática que ajude a melhorar a concentração é válida.

10) EM ÚLTIMO CASO, PROCURE UM COWORKING OU CAFÉ
Se nada disso funcionar, a última instância é alugar um espaço de coworking, onde diversos profissionais trabalham, ou ir para um café ou praça pública. Talvez com diversas pessoas e menos distrações comuns (cama, geladeira etc.) o trabalhador se sinta mais confortável para desempenhar suas funções.
Por Vinicius Pereira
Fonte UOL Economia – Empregos e Carreiras