quarta-feira, 30 de abril de 2025

ANTES DO DIREITO, ADVOGADO DEVE TENTAR FAZER JUSTIÇA


A enciclopédia ensina que o advogado é um profissional liberal, bacharel em Direito e autorizado pelas instituições competentes de cada país a exercer a representação dos legítimos interesses das pessoas físicas ou jurídicas em juízo ou fora dele, quer entre si, quer ante o Estado. Está correto! As leis em todo mundo, por sua vez, sustentam que o advogado é uma peça essencial para a administração da justiça e instrumento básico para assegurar a defesa dos interesses das partes em juízo. Também está correto.
No Brasil, a ordem geral estabelece que para ser advogado é preciso ter o título de graduação como bacharel em Direito, e sua regular inscrição nos quadros da OAB, após aprovação no Exame. Perfeito! Tanto pela ordem educacional como também do ponto de vista da análise vocacional.
A rigor, os ensinamentos letrados sobre o “ser advogado” – no Brasil ou fora dele – estão permeados de conhecimentos e rótulos que variam de acordo com a forma de ver suas próprias demandas e o humor dos que avançam na análise fria do exercício profissional. Na prática, são diversas regras – totalmente consistentes - em que a moral e a ética, na mais pura expressão, se manifestam nas definições elementares para o exercício desse múnus público. 
Mas existe uma que, particularmente, me enche de entusiasmo e que faz com que o “ser advogado” torne seus seguidores seres ativos e partícipes da construção de uma sociedade mais justa e fraterna.  É aquela que diz que é função do advogado “reclamar contra as violações dos direitos humanos e combater os abusos de autoridade”. Ai está a máxima da responsabilidade do nosso exercício. 
Contudo, a julgar pelo que temos visto e sentido, esse princípio tem sido relegado a planos inferiores diante dos aspectos meramente profissionais. Penso que vencer na profissão tem pautado quase todas as ações de nossa profissão. E isso, é muito pequeno no “ser advogado”! Pequeno e pouco. Muito pouco. Principalmente porque a história reservou a advocacia um papel mais eloquente e entusiasta para a nossa nação.
A história é rica e próspera em mostrar o quanto esta brilhante profissão, em seu exercício pleno, fez pela construção da democracia. Se hoje temos o direito de postular é porque baionetas caíram diante do abraço apertado da advocacia na resistência pela defesa de um país livre em todos os sentidos. O direito de questionar que nos é permitido hoje se dá porque poderes foram enquadrados em seu real papel a partir de movimentos organizados para derrubar a doença da tirania, que tanto persegue o ser humano; foi a luta para fazer valer os interesses individuais e coletivos.
Neste país de grandes contrastes, a advocacia foi e continua sendo dura contra a corrupção e os desmandos. Não apenas contra os delinquentes de terno e gravata que se postam atrás de mesas assinando liberação de verbas públicas e fazendo maracutaias com o dinheiro do povo. Mas se colocando à frente em busca da lisura e também apoiando os movimentos institucionais no controle democrático.
A advocacia hoje briga e luta bravamente para que o direito de postulação dos interesses individuais, empresariais e coletivos seja exercido de maneira correta, com respeito e, sobretudo, com capacidade e inteligência. A luta por um ensino jurídico eficaz – que é, ressalte-se com todas as letras isso, “de inteira responsabilidade do Estado” – significa estar na defesa dos interesses do cidadão. Os malfeitores desta nação, verdadeiros “ratos” travestidos de cordeiros, investem no pior. Por sorte, empunham bandeiras rasgadas e devassadas pelo erro.
A atual participação da advocacia enquanto corpo presente no dia-a-dia de uma nação precisa de reforço. Cada vez mais.  Os ensinamentos elementares sobre a filosofia do Direito necessitam de uma ênfase primordial para que todos que abraçarem esta profissão possam ter impressas na alma uma visão mais profunda do “ser advogado”. Lutar contra as violações e combater os abusos de autoridade deve ser a bandeira principal desta profissão. Até porque, constantemente somos vítimas dessas situações.
A advocacia não pode se curvar diante dos que teimam em fustigar os direitos humanos. Nem se silenciar perante as ameaças e agressões, seja contra o “ser advogado”, seja contra o cidadão comum. Afinal, a história, que hoje nos concede lugar de destaque pelas lutas relatadas, certamente nos julgará se permitirmos que esse Estado de Direito seja afrontado da forma como tentam fazer os “ratos de esgoto”, encastelados em seus altos escalões.
Nossa missão não é apenas defender o direito. Mais que isso: é garantir que se faça a Justiça! Essa é a lição de hoje e de todos os outros dias de nossas vidas.

Por Francisco Faiad (Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil)
Fonte Consultor Jurídico

RIGOR CONTRA INADIMPLÊNCIA EM CONDOMÍNIOS


Situação desagradável e comum em quase todos os condomínios país afora, a inadimplência é uma dor de cabeça para síndicos e moradores. Isso porque as contas não param de chegar, e, claro, alguém tem que pagá-las.
Logo, se alguns residentes não contribuem com a parte que lhes é pertinente, as despesas pesam no bolso dos demais. Além disso, obras, muitas vezes necessárias, são adiadas porque não há dinheiro em caixa.
Há vários motivos que levam um condômino a não honrar seus débitos – entre eles descontrole financeiro, doença grave, perda de emprego ou ganhos irregulares -, explica o advogado da Administradora Apsa, Valter Vivas. E, como os juros são relativamente baixos, se comparados com os cobrados sobre atraso no pagamento de outros serviços, na hora de escolher qual dívida acumular, sobra para o condomínio. Porém, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), divulgada na última semana, pode mudar esse cenário.
É que o STJ autorizou que um condomínio aplicasse uma multa extra a uma empresa que estava em débito desde 2002. As cobranças estavam sendo feitas por via judicial e, embora o devedor alegasse que seria um pagamento duplo, a penalidade a mais estava prevista na convenção.
O entendimento abre precedente para condomínios em todo o país. De acordo com a Justiça, quem não estiver em dia com suas obrigações coletivas poderá ser obrigado a pagar até 10 vezes o valor da taxa de condomínio, desde que a sanção seja aprovada em assembleia.
Hoje já existe uma cobrança referente ao valor não pago, que é de multa moratória de 2%, e os juros mensais de 1%. Além disso, pode haver ainda multa compensatória, como penalidade suplementar, nos casos previstos na convenção, regimento ou regulamento, esclarece o advogado especialista em direito imobiliário Hamilton Quirino.
Segundo ele, o condômino pode ser penalizado em até cinco vezes o valor da taxa condominial em casos de não cumprimento constante dos seus deveres, e em até 10 vezes, nas situações de comportamento antissocial. Na decisão em questão, constava no regulamento interno que seria de 10% sobre o débito.
- A questão poderá estar especificada na convenção, regimento ou regulamento interno, fixando cinco ou dez cotas, como também pode ser a multa de 10% sobre o valor do débito – afirma Quirino.
Ou seja, na prática, a arrecadação já existe. Porém, segundo o advogado Rafael Aché Cordeiro, com essa decisão do STJ, que nunca tinha julgado um caso dessa natureza, abre-se precedente para que o assunto esteja previsto no regulamento do condomínio.
O relator do processo, ministro Luis Felipe Salomão, disse que não há controvérsia ao definir aplicação de penalidade pecuniária de 10% sobre o valor do débito em conjunto com a de 2%. “Uma coisa é a multa decorrente da execução tardia da obrigação, outra (juros moratórios) é o preço correspondente à privação do capital que deveria ser direcionado ao condomínio”, disse o ministro, em seu parecer. 
- Entendemos que a mudança está em saber que o Judiciário respalda uma interpretação do que já existia na legislação como hipótese. A possibilidade de aplicação de multa específica pelo descumprimento reiterado de um dever condominial está prevista no artigo 1.337 do Código Civil, publicado há 13 anos – afirma Vivas, que completa: – A decisão deixa claro que tal multa específica também se relaciona ao dever de pagar as contribuições mensais, e que a multa de 2% sobre o débito é resultante da impontualidade, não afastando a possibilidade de aplicação de penalidade específica quando essa falta de pontualidade é reiterada.

MELHOR JÁ PREVER
Segundo Quirino, é preferível que o condômino já tenha tal orientação no regimento, que precisa de apenas 2/3 de quórum de moradores para ser aprovado, do que convocar uma assembleia para definir cada caso de inadimplência, em que são necessários ¾ de participantes.
Cordeiro concorda que é melhor já prever a multa no regimento do condomínio. Entretanto, ressalta que isso pode gerar alguns conflitos:
- A decisão abre precedente e orienta para futuras ações como essa, mas é preciso ver qual será o percentual em cada caso. Se o morador achar que foi punido em excesso, ele poderá recorrer.
Fonte O Globo

ATITUDE POSITIVA? TENHA OU SUA SAÚDE E PERFORMANCE SERÃO PREJUDICADAS


Diante de um leque de desafios, todos nós já recebemos um conselho bem intencionado para nos “mantermos positivos”. Quanto maior o desafio, maior as chances dessa sabedoria do “copo meio cheio” se tornar uma visão Poliana e irreal. É difícil encontrar motivação para focar em positividade quando a positividade nada mais parece do que um pensamento positivo.
O verdadeiro obstáculo para a positividade é o nosso cérebro, programado para buscar e focar em ameaças. Esse mecanismo de sobrevivência serviu à humanidade quando éramos caçadores e coletores, vivendo todos os dias com a ameaça real de sermos assassinados por algo ou alguém próximo a nós.
Isso aconteceu há eras. Hoje, esse mecanismo reproduz pessimismo e negatividade nas mentes e a tendência é buscar até acharmos uma ameaça. Essa ameaça amplia a percepção de que as coisas estão de mal a pior. Para ameaças cuja fuga envolve se esconder na florestas, esse mecanismo é eficaz. No entanto, quando a ameaça está no campo da imaginação e você passa dois meses convencido de que o projeto o qual você está trabalhando vai falhar, esse mecanismo deixa você com uma visão amarga da realidade que causa estragos na sua vida.

POSITIVIDADE E SUA SAÚDE
Pessimismo é problemático pode ser ruim para sua saúde. Muitos estudos mostram que os otimistas são mais fisicamente e psicologicamente saudáveis que os pessimistas.
Martin Seligman da Universidade da Pensilvânia conduziu várias pesquisas sobre o assunto. Seligman encontrou taxas mais altas de depressão em pessimistas que atribuem suas falhas em déficits da própria personalidade. Otimistas, no entanto, tratam as falhas como um experiência de aprendizado e acreditam que podem fazer melhor no futuro.
Para examinar a saúde física, Seligman trabalhou com pesquisadores de Dartmouth e da Universidade de Michigan em um estudo que avaliou pessoas dos 25 até os 65 anos para saber como os níveis de pessimismo ou otimismo influenciam a saúde no geral. Os pesquisadores percebeu que a saúde dos pessimistas se deteriorou bem mais rápido com a idade.
Os achados de Seligman são parecidos com a pesquisa conduzida pela Clínica Mayo, que percebeu que os otimistas possuem menos doenças cardiovasculares e mais tempo de vida. Embora o mecanismo exato pelo qual o pessimismo afeta a saúde não tenha sido identificado, pesquisadores de Yale e da Universidade do Colorado associaram esse pessimismo a uma imunidade enfraquecida respondendo a tumores e infecções.
Pesquisados da Universidade de Kentucky e Louisville foram mais longe: injetaram um vírus em otimistas e pessimistas para medir a resposta do sistema imunológico. E o resultado? o sistema dos otimistas responde melhor que o dos pessimistas.

POSITIVIDADE E PERFORMANCE
Manter uma atitude otimista não é bom apenas para sua saúde. Martin Seligman também estudou a conexão entre positividade e performance. Em um estudo, particularmente, ele mediu o grau em que vendedores de seguros estavam se sentindo otimistas e pessimistas em relação ao trabalho, incluindo se eles atribuíam os problemas a questões pessoais fora de seu controle ou a circunstâncias capazes de serem alteradas com esforço.
Vendedores otimistas venderam 37% apólices a mais que os pessimistas, que tinham maior probabilidade de deixar a empresa no primeiro ano de emprego.
Seligman estudou a positividade mais que qualquer outro, e ele acredita na habilidade de transformar pensamentos pessimistas e tendências com esforço. Mas ele não apenas acredita nisso. Suas pesquisas mostram que isso pode acontecer por meio de técnicas que criam mudanças duradouras no comportamento.
Seu cérebro precisa de ajuda para combater a negatividade. Aqui estão dois passos simples que você pode praticar e que podem levar seu cérebro a se manter otimista:

1º PASSO: SEPARE FATOS DA FICÇÃO
O primeiro passo exige parar de falar de si de maneira negativa. Quanto mais você coloca pensamentos negativos para fora, mais força você dar a eles. Muita da nossa negatividade são apenas pensamentos, não fatos.
Quando você estiver acreditando nas vozes negativas da sua mente, é hora de parar e escrever. Literalmente para e escreva o que você está pensando. Uma vez que você estiver diminuindo o protagonismo dos pensamentos negativos, você ficará mais racional e com a mente mais aguçada para avaliar a veracidade deles. Avalie essas frases e veja se elas são factuais. Pode ter certeza que elas não são sempre que existir a presença de palavras como nunca, sempre ou pior.
Você “sempre” perde suas chaves? Claro que não. Talvez esqueça com frequência, mas a maioria dos dias você lembra. Você “nunca” encontrará a solução para um determinado problema? Se você está preso nisso, talvez você esteja resistindo em pedir ajuda. E se realmente não existir solução, por que você está perdendo seu tempo e batendo o a cabeça na parede?
Se suas questões continuarem parecendo fatos no papel, converse com um amigo e veja se essa pessoa concorda com essa perspectiva. A verdade sempre vem a tona.
Sempre que você sentir que algo sempre ou nunca acontece, essa é a reação natural do seu cérebro a ameaças. Ele tende a inflar a percepção de frequência e gravidade de um evento.
Identificar e rotular seus pensamentos como pensamentos, os separando dos fatos te ajudará a escapar do ciclo da negatividade e seguir em frente para uma postura nova e otimista.

2º PASSO: IDENTIFICA UM POSITIVO
Agora que você tem uma ferramenta para se livrar dos pensamentos negativos e de auto-defesa, é hora de ajudar seu cérebro a aprender o que você quer e se focar nisso - o positivo.
Isso virá com naturalidade após alguma prática, mas primeiro você deve dar ao seu cérebro uma ajuda escolhendo, conscientemente, algo positivo para ele pensar. Qualquer pensamento positivo servirá para reprogramar a atenção da sua mente. Quando as coisas estão bem, seu humor é geralmente bom, isso é relativamente fácil. Quando as coisas vão mal, e sua mente está afundada em pensamentos ruins, isso pode ser um desafio. Nesses momentos, pense no seu dia e identifique algo positivo que aconteça, não importa quão pequeno.
Se você não conseguir pensar em algo do dia, reflita sobre os dias anteriores. Ou talvez um evento para o qual você está ansioso e que possa focar nisto.
O ponto aqui é que você deve ter algo positivo em mente e deve colocar sua atenção nisto sempre que algo negativo aparecer. No primeiro passo, você aprendeu como tirar o poder dos pensamentos ruins separando o que é fato e ficção.
O passo dois é substituir o negativo com positivo. Uma vez que você tenha identificado um pensamento positivo, coloque sua atenção para ele, especialmente se estiver lidando com algo ruim. Se isso for difícil, você pode repetir o processo, escrevendo seus pensamentos negativos para colocá-lo em descrédito e assim, se permitir aproveitar as ideias positivais.

JUNTANDO TUDO ISSO
Eu percebi que esses dois passos são incrivelmente básicos, porém extremamente poderosos por que treinam seu cérebro para ter um pensamento positivo. Eles quebram antigos hábitos, se você se forçar a usá-los. Dada a tendência natural da mente de navegar em direção a pensamentos negativos, nós podemos ajudar sendo positivos.
Coloque esses passos em use, e você colherá os benefícios físicos, mentais e de performance que são consequências do pensamento positivo.
Fonte Portal Administradores

10 SINAIS DE QUE VOCÊ É UMA MULHER ALFA


Há poucas coisas tão impressionantes e de tirar o fôlego como uma mulher alfa. Seu senso equilibrado de si é uma coisa magistral de se ver. Enquanto outros podem não ter coragem e sentido na vida, a mulher alfa sabe exatamente o que quer, quem é, e não sente remorso nenhum sobre isso.

Você quer saber se é uma mulher alfa? Leia e descubra 10 sinais que irão lhe mostrar se você é a mulher magistral que todo mundo adora

1. O foco está sempre em você
Queira ou não, o foco é sempre em você. Sua confiança chama a atenção de todos que entram em contato com você. No trabalho, todos te procuram para orientações sobre como concluir um projeto ou para que você tome a frente em trabalhos de grupo. Em reuniões sociais, você pode apenas estar compartilhando histórias divertidas, mas faz todo mundo rir descontroladamente. Você rouba a atenção de todos, captura-os com a sua energia, seu porte, e todo o seu dom abrangente do poder social.

2. Você vive com o propósito
Você vive com propósito e tem objetivos claros para todas as áreas de sua vida. As metas físicas, mentais e espirituais que você definiu para si mesma são mais do que apenas coisas que quer realizar, são conquistas que te definem e, portanto, você se dedica ao máximo. Você sabe que é só através do trabalho duro que pode continuar a ser a mulher magistral que é.

3. Você não tem medo de estar sozinha
Então você terminou com seu namorado de 5 anos? Está tudo bem. Você não se define por relacionamentos românticos. Você sabe o que é capaz de realizar com ou sem o amor em sua vida. Na verdade, às vezes você é muito mais produtiva quando está sozinha, então realmente o desmembramento foi uma bênção disfarçada. Agora você tem tempo para ler todos os livros que foram acumulando poeira debaixo de sua cama, ou sair com velhos amigos. Em relação ao namorado? Bem, haverá outros.

4. Você compreende a importância do equilíbrio
Você entende que precisa equilibrar todos os aspectos de sua vida: físicos, mentais e espirituais. Você está comprometido a fazer um trabalho minucioso em cada uma dessas áreas para melhorar a si mesmo e viver a vida ao máximo. Você abraça a importância de acreditar em algo maior que si mesmo, a fim de ser verdadeiramente realizada. Você cuida de seu corpo como se fosse um templo antigo ou uma das sete maravilhas do mundo, o que, sejamos honestos, ele realmente é. Por último, você não para de desenvolver-se intelectualmente, nunca. É o seu conhecimento e sabedoria de vida que intriga as pessoas, mas o mais importante é o que te leva a enfrentar a vida com coragem e ousadia.

5. Você aceita a mudança
Enquanto a maioria das pessoas tem medo da mudança, a mulher alfa magnífica a aceita. Você acredita que não há crescimento sem mudança e nenhuma mudança sem sacrifício. Para você, a oportunidade de auto-desenvolvimento vale muito mais do que o medo de sacrificar o conforto do que você já sabe. Aí é realmente onde a beleza da mulher alfa encontra-se, em sua capacidade de enfrentar a vida e abraçar as possibilidades de mudança.

6. Você sabe como amar
A maioria das pessoas pode argumentar que como uma mulher alfa você é autossuficiente e não têm capacidade para o amor. Elas não poderiam estar mais longe da verdade. Elas não conseguem ver que você entende completamente o seu valor e, portanto, com precisão guarda o teu coração até encontrar pessoas dignas de receberem seu amor. Quando o fizer, o amor será incondicional, fiel e verdadeiro. Para você, contos de fadas da Disney são uma vergonha para o verdadeiro significado do amor. Enquanto todo mundo está esperando o príncipe bater em sua porta, você não tem medo de dar o primeiro passo e lutar pelo que acredita que é seu, o seu único e verdadeiro amor.

7. Você é muito mal compreendida
A sociedade tem essa necessidade incessante de nos colocar em um molde e, francamente, isso não funciona com você. Você não sente remorso sobre suas opiniões. Você acredita no que você acredita, e pouquíssimas pessoas podem te fazer mudar de ideia, uma vez que você já tenha decidido algo. Por causa de seu forte senso de si e sua confiança incontrolável, você é muito mal compreendida. A sociedade não pode entender como é possível uma mulher ser tão ousada, tão corajosa, tão completamente e magnificamente de tirar o fôlego. Nunca sinta a necessidade de mudar para se ajustar à opinião de alguém sobre você.

8. Você é fã de se arriscar
Você acredita nas sábias palavras de William Shedd, que disse:

Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos.”

Para você, não há vida sem risco! O que os outros podem ver como imprudente, você vê como uma oportunidade de pisar fora de sua zona de conforto e deixar sua coragem brilhar. Você nunca se conforma e sempre persevera. Você é simplesmente uma fã de se arriscar!

9. Você sabe que não sabe de tudo
Sua sabedoria e busca constante por conhecimento ensinaram-lhe que você não sabe tudo.
Isto é o que tem mantém longe de tornar-se arrogante e egocêntrica. Continue mantendo isso em mente, sabendo que há sempre espaço para descobrir e aprender com os outros. Isto é crucial para manter o equilíbrio em sua vida. Com o tempo, você vai aprender quando se afastar e deixar que outra pessoa faça sol, sabendo que pisar de lado não vai diminuir a sua luz, ao invés disso, ela se fortificará ainda mais.

10. Você nunca desiste
Esta é provavelmente uma de suas qualidades mais surpreendentes. O fato de você saber que não está terminado até que você alcance a vitória total sobre o que está fazendo. Esta qualidade é o que te permite ser bem sucedida e te diferencia do resto da sociedade. Você persevera com propósito e determinação. A perseverança é o que lhe dá a liberdade de ser ousada e corajosa. Afinal, você sabe onde esteve, onde está indo, e sabe exatamente do que é capaz.
Fonte Life Hack

OBJETOS QUE VOCÊ DE SE LIVRAR EM CASA

 

SEM DATA

terça-feira, 29 de abril de 2025

RESPEITAR O ADVOGADO SIGNIFICA VALORIZAR O CIDADÃO


O respeito às prerrogativas inerentes ao exercício da profissão de advogado é uma forma de enaltecer o cidadão. O causídico é instrumento de acesso à justiça, essencial à defesa dos direitos das pessoas e contendor do abuso de poder estatal.
As prerrogativas, na realidade, pertencem ao cidadão e apenas são exercidas pelo profissional que o representa na defesa de seus direitos. Garantias do advogado como ser recebido em audiência por autoridades, apresentar questão de ordem em qualquer momento de um julgamento, resguardar o sigilo da conversa com o cliente, preservar a inviolabilidade do local de trabalho, perceber justos honorários de sucumbência e ter vista dos autos ainda que sigilosos, são destinadas a proteção do cidadão injustiçado.
Mais propriamente, poder-se-ia denominá-las de prerrogativas da defesa dos direitos do cidadão.
Sem as garantias do exercício da profissão, o advogado não conseguirá defender o cidadão em toda a sua plenitude, sobrelevando-se o poder estatal. Não é possível readmitir a lógica da Idade média, segundo a qual “a forca está pronta, só falta o processo”. O processo existe para garantir o direito de defesa do cidadão e não para funcionar como instrumento de opressão estatal. O advogado é o garantidor do processo justo, indispensável à segurança jurídica e a qualidade da distribuição da Justiça.
Emblemática a previsão da Lei Federal 8.906, Estatuto da Advocacia, segundo o qual não há hierarquia entre juiz, promotor e advogado. Entre eles há de existir tratamento respeitoso, sem subserviência. O cidadão representado pelo advogado não é menos importante do que o Estado simbolizado pelo juiz. Afinal, a principal finalidade do Estado é servir aos seus cidadãos. Já de há muito encerrou a história da civilização enterrou a concepção do poder estatal divinizado, no qual o povo era súdito. A sociedade é senhora dos direitos, cumprindo ao Estado a tarefa de implementá-los, sendo o advogado essencial nessa tarefa.
Com tal compreensão, o presidente da OAB Nacional Ophir Cavalcante Junior, lançou a caravana de defesa das prerrogativas dos advogados. A caravana já esteve em Santa Catarina e Paraíba, ouvindo os advogados em audiência pública. Até o final da gestão, o propósito é se fazer presente em todos os Estados da federação. No parlamento, a diretoria do Conselho Federal envida esforços no sentido de aprovar o aumento da pena no caso de violação das prerrogativas profissionais e assegurar a legitimação da OAB para a propositura da respectiva ação penal. Com este mesmo propósito, está sendo planejado um seminário com os magistrados oriundos do quinto constitucional, com o intuito de se criar uma cultura nos tribunais de respeito ao advogado.
O advogado é a voz do cidadão em busca de justiça. Quanto mais forte e firme for a fala do profissional da liberdade e dos direitos, melhor protegida ficará a sociedade diante de atos arbitrários, mais eficaz será o rol de direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. Não é demais afirmar que o advogado valorizado significa, em ultima análise, na garantia de prevalência do próprio Estado de Direito.

Por Marcus Vinicius Furtado Coêlho
Fonte Consultor Jurídico

PAREM O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!


A conhecida sentença de Rui Barbosa - "Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta" - pelo que estamos vendo e vivenciando, ao invés de servir de alerta a quem deva fazer justiça parece-nos, serviu de incentivo a tornar a justiça lenta e ineficiente.
O direito à justiça é um direito fundamental e, como se sabe, “justiça é dar a cada um o que lhe pertence”. Entretanto, para que se faça realmente justiça, a decisão que a outorga deve alcançar quem a busca, no tempo devido, sob pena de se enquadrar na assertiva de Rui Barbosa.
Sendo a justiça o último refúgio do cidadão, quem a ela recorre visa corrigir uma injustiça ou um prejuízo moral ou material, que exigem pronta reparação. Porém o que se verifica na prática é uma autêntica negação de justiça pela morosidade dos atos judiciais, gerados pela incapacidade do Poder Judiciário de processar de forma ágil as demandas que a ele são carreadas.
Não raras vezes ouvem-se manifestações oriundas de alguns representantes do Poder Judiciário, atribuindo culpa pela morosidade da Justiça aos advogados e ao excesso de recursos. Ora, isso é subestimar a inteligência dos operadores do Direito e do cidadão que têm conhecimento, por experiência própria ou por notícias que circulam na imprensa, de que a justiça é lenta por deficiência funcional.
Os advogados, pelo contato constante com os órgãos judiciais, na tentativa de agilizarem o andamento dos seus processos, já criaram calo abdominal de tanto esfregá-lo nos balcões surdos, mudos e inertes das serventias.
Advogar, nos dias atuais, é um desafio à resistência de qualquer ser humano. Não basta preparo e dedicação do advogado para que seu exercício se dê de forma plena e eficiente.
Hoje, mais do que capacidade técnica, é requisito essencial ao advogado gozar de boa saúde física e mental, sob pena de sucumbir numa fila de cartório ou de banco para pagar uma guia ou receber um alvará.
Todos nós já tivemos experiências pessoais dessa morosidade. Só como exemplo cito a 1ª Vara de Família de Alvorada, onde já se vão 60 dias aguardando a tal juntada de um mandado. Na comarca de Montenegro, passaram-se seis meses para juntada de uma petição. Na 7ª Vara da Fazenda Pública, levei um ano para ser intimado de um despacho. E, o pior, a douta juíza se negou a me receber em seu gabinete. Sem falar no Arquivo Judicial, onde demorar 60 dias para desarquivar um processo é comum.
Não sou mais um jovem e ainda exerço a Advocacia por gostar do que faço, mas, infelizmente, estou sendo aposentado compulsoriamente pela ineficiência do Judiciário. Estou num nível de estresse que - se insistir em continuar - serei preso por desacato ou mais uma vítima de infarto, pela incompatibilidade do meu temperamento com a ineficiência da máquina judicial.
Será que a cúpula do Judiciário não sabe disso? E a OAB, em que pese cobrar a mais alta anuidade dentre todas as categorias profissionais, o que está fazendo pela classe?
Parem o mundo que eu quero descer!
Por Jaime Lopes Izquierdo
Fonte Espaço Vital

SETE DICAS PARA NÃO ADIAR AS TAREFAS DIÁRIAS NO TRABALHO

Presentear-se ao cumprir metas e anotá-las por ordem de prioridade são algumas das orientações de especialistas

Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O antigo ditado popular permanece atual, até porque adiar as coisas continua sendo uma constante na vida de grande parte das pessoas. E graças ao e-mail, Twitter, Youtube, Facebook, Tumblr e outras distrações contemporâneas - sejam elas redes sociais ou não -, está cada vez mais fácil de inventar desculpas a si mesmo para postergar o trabalho. Mas deixar para depois leva à culpa, ao estresse e a uma sensação de estar sobrecarregado, além do fato de prejudicar o trabalho.
Afinal, por que as pessoas adiam as tarefas que devem ser feitas? Segundo uma matéria recente do New York Times, porque se sentem sobrecarregados para sequer começar. O adiamento também pode ser resultado de perfeccionismo: a pessoa quer fazer o trabalho tão bem, e estabelece metas tão altas, que fica paralisada, não conseguindo ir adiante.
O fato é que, no mundo corporativo, adiar tem “custos altos e visíveis”, diz Rory Vaden, um coach americano que descobriu, em pesquisa, que um empregado médio perde pelo menos duas horas por dia com tarefas que não têm nada a ver com o trabalho.
— As pessoas mais produtivas costumam se focar no progresso, na evolução, não na perfeição — diz Vaden, autor de “Suba pelas escadas: sete passos para atingir o verdadeiro sucesso”.
Segundo o psicólogo Joseph R. Ferrari, professor da Universidade DePaul e autor de “Ainda adiando? O guia ‘sem culpa’ para cumprir as tarefas”, em geral as pessoas que adiam muito são extremamente preocupadas com o que os outros pensam delas.
— Essas pessoas preferem ser acusadas de falta de esforço do que de falta de habilidade. A ideia é: ‘Se eu nunca terminar, nunca poderei ser julgado’ — explica. — Pode também haver um certo medo do sucesso. O profissional pensa: ‘Se eu fizer bem, podem esperar mais de mim da próxima vez, e não sei se vou querer passar por isso’.
Segundo o consultor de RH Marcos Schmitz, professor da FGV e especialista em planejamento estratégico, muitos profissionais ainda adiam as tarefas diárias por grandes períodos de tempo. Mas, para ele, isso não pode ser atribuído somente ao excesso de responsabilidades, mas também a uma falta de organização e até a uma falta de foco.
— As pessoas se perdem muito em atividades secundárias, em reuniões sem importância — diz. — Já participei de pesquisa que concluiu que um funcionário médio produz somente durante cinco horas e meia, numa jornada de oito. Além disso, fumantes podem perder até 40 minutos por dia com o hábito.
Outro fator que leva os profissionais a perderem tempo, afirma Schmitz, é a necessidade que têm de interagir bem com seus pares e não dizer “não” às solicitações de ajuda:
— Tem gente que afeta a própria produtividade para ajudar colegas. A médio e longo prazo, isso acaba atrapalhando a eficiência do profissional.
Confira algumas dicas de especialistas para evitar adiamentos:

1- Dê um jeito de “dar um significado simbólico a cada pequeno passo” que você dá durante um longo projeto. Isso pode incluir presentear a si mesmo com um jantar ou uma massagem, quando você atinge um objetivo.

2- Mude um pouco o ambiente à sua volta, para desencorajar o ato de protelar as atividades. Existem softwares, por exemplo, que somente permitem acesso à internet em determinados momentos.

3- Pessoas que sempre adiam trabalho costumam ser atormentadas pela culpa. Mas “chicotear-se” não é solução. Em vez disso, identifique as áreas nas quais mais adia - falar, escrever, desenvolver negócios, fazer networking ou administrar tarefas - e estabeleça as metas para atingir seus objetivos.

4- O mundo do trabalho, com suas inevitáveis interrupções, exige habilidades de “dividir” grandes projetos em pequenos passos. Se você não tem certeza sobre quais são os próximos passos, peça ajuda a quem sabe.

5- Se você cronicamente adia as coisas (tanto na vida quanto no trabalho), vale a pena procurar um psicólogo que ofereça sessões de terapia comportamental e cognitiva. Em alguns casos, é a única forma de fazer com que a pessoa tenha o próprio tempo (e sua vida) sob controle novamente.

6- Priorize as tarefas e anote-as, por ordem de importância e de prazo, na agenda. A cada dia, uma lista.

7- Tenha um caderno executivo, que contenha desde contatos telefônicos até atas de reuniões estratégicas, passando pelo calendário. Anote as tarefas diárias e as da semana. Procure só deixar o ambiente de trabalho quando tiver terminado as tarefas do dia.

Fonte O Globo Online com informações da Time Moneyland e do New York Times

ELEGÂNCIA

segunda-feira, 28 de abril de 2025

SAIBA COMO TER CONEXÕES DE SUCESSO NA ADVOCACIA: LINKEDIN PARA ADVOGADOS


Os advogados adoram o LinkedIn, e não é difícil saber o porquê. De todas as redes sociais, o foco do LinkedIn para negócios possui uma aura de profissionalismo muito adequada, oferecendo múltiplas formas de compartilhar conteúdos e demostrar conhecimentos especializados na advocacia.
Mas, como qualquer ferramenta, pode ser adversa se não for usada corretamente. Parte desse uso adequado envolve a etiqueta do LinkedIn. A falta de observação do comportamento correto pode prejudicar a sua reputação e do seu escritório de advocacia. Aqui estão três coisas a serem evitadas no LinkedIn.

1. Não pense que você tem que aceitar todos os convites para se conectar
Você recebeu um pedido de conexão de alguém que você não conhece? Provavelmente prudente simplesmente ignorar ou gentilmente recusar isso. Sim, parece ser bom ter uma grande rede de conexões. Mas a qualidade e a sua reputação, duramente merecidas, são mais importantes do que a quantidade, quando se trata dessas conexões.

2. Não publique atualizações que não tenham nada a ver com sua área
Quando você compartilha itens através de uma atualização de status ou de um grupo profissional do LinkedIn, um excelente hábito que pode demonstrar seu conhecimento e autoridade é a verificação. Os demais devem estar de acordo com suas práticas ou da discussão em questão.

3. Não tente barganhar nada para obter resultados
O LinkedIn é sobre construir relacionamentos, e esse convívio precisa ser nutrido. Postando algo como "Se você está procurando uma experiência respeitável na advocacia, ligue para mim" pode fazer você parecer com um desesperado. Também causa problemas com a ética condizente com a advocacia e seu o marketing pessoal.
Você pode resumir todos esses pontos de etiqueta em uma frase: não se descuide. E essa frase deve ser transferida para a manutenção da sua página do LinkedIn. Certifique-se de ter todas as suas informações sempre atualizadas. E por fim esqueça de uma vez por todas o pensamento que o LinkedIn é apenas um lugar para colocar seu currículo de advogado.
No Linkedin, o objetivo é o aperfeiçoamento profissional, além de ser ótimo para melhorar sua carreira, também promove a oportunidade de construir uma valiosa rede de contatos. Afinal, quanto maior a conexão com suas relações, maior a chances de receber conteúdos assertivos e de obter sucesso.
Por Jurídica Marketing
Fonte JusBrasil Notícias

CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DESATUALIZADA: E AGORA?


A convenção de condomínio é um dos conjuntos de normas mais importantes para regular as relações em torno dele. O Código Civil traz regras que devem ser cumpridas por todas as demais leis condominiais. Por esse motivo, trazemos a solução para o caso em que a convenção de condomínio está desatualizada em relação à lei federal.

A CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DESATUALIZADA
O “novo” Código Civil é uma lei federal (Lei nº 10.406/2002) que foi promulgada em 2002. Uma convenção de condomínio desatualizada é aquela escrita conforme as normas anteriores àquele ano, quando tratar sobre a mesma matéria. Quando a convenção trata de forma diversa um assunto que também é abarcado pelo Código, está violando a lei.
Isso porque, no Direito Brasileiro, existe uma hierarquia de normas, sendo que a lei inferior deve estar de acordo com a lei superior. Aplicando isso ao condomínio, temos a seguinte ordem hierárquica: Constituição, leis, convenção de condomínio, regimento interno e deliberações da assembleia (documentadas em ata). Ou seja, a convenção sempre deve estar de acordo com o Código quando falarem sobre o mesmo assunto.
Se o Código não tem disposição sobre determinada matéria e a convenção possui, ainda que seja anterior à lei, não estará desatualizada. Ou ainda, se a lei aborda um assunto de forma genérica e a convenção obedece ao preceito genérico, mas estabelece regras mais específicas, também não a viola.
Um exemplo interessante é o art. 1.352, parágrafo único, do Código Civil. Ele dispõe que “os votos [nas deliberações de assembleia]serão proporcionais às frações ideais no solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino, salvo disposição diversa da convenção de constituição do condomínio”.

O CÓDIGO CIVIL DE 2002
O Código apresenta, dentro do direito das coisas, as disposições sobre a propriedade, e, consequentemente, sobre o condomínio. Os principais pontos abordados são:
  • Definição e registro do condomínio edilício;
  • Direito e deveres dos condôminos;
  • Convenção de condomínio;
  • Administração: síndico (eleição, função, deveres, destituição), conselho fiscal, representação (administradoras, síndicos profissionais);
  • Assembleias;
  • Extinção do condomínio;
  • Outros pontos gerais como obras, seguro obrigatório, dívidas, multas, partes comuns, vagas.

LEI CONDOMINIAL DEVE SER SEMPRE REVISTA
O Código Civil dispõe que a realização de obras úteis no condomínio depende de voto da maioria dos condôminos. Se a Convenção de Condomínio for anterior a 2002 e prever um quórum de aprovação diferente do que foi estabelecido pela lei, ela está desatualizada.
Por isso, o síndico dos condomínios instituídos anteriormente a esta data deve rever os pontos que podem estar em desconformidade com o Código Civil, a fim de evitar o conflito de normas que pode surgir. Em geral, são as cláusulas que envolvem prazos, como o mandato do síndico e dos membros do Conselho Fiscal, e quóruns (convocação de assembleia, deliberação e aprovação).

QUÓRUM PARA MODIFICAÇÃO DA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
O síndico que perceber que a convenção do condomínio está desatualizada, seja anterior ou não ao Código Civil, deve convocar uma assembleia de condôminos para expor a necessidade de se corrigir as disposições da lei condominial.
A alteração da convenção de condomínio depende da aprovação de 2/3 dos votos dos condôminos.
Se você é síndico e percebeu que a convenção de condomínio não está de acordo com o Código Civil, deve proceder ao ajuste para evitar conflitos de normas.

Fonte TudoCondo

SOGRA É PARENTE POR AFINIDADE COM VÍNCULO PERMANENTE


A sogra é motivo de polêmica e piadas. Dia 28 de abril é o dia nacional que a homenageia. Esta figura emblemática da relação do casal encontra previsão no nosso ordenamento jurídico. A partir do casamento ou união estável, o seu sogro ou sogra torna-se seu parente por afinidade, vínculo este que não se encerra nem mesmo com o divórcio do casal. É o que determina o atual Código Civil, que regula as regras sobre o parentesco e a relação de família, incluindo herança, alimentos, regime de bens etc.
De acordo com o artigo 1.593 do Código Civil, o parentesco pode ser natural ou civil, isto porque ocorrer por vínculo sanguíneo — quando descendem do mesmo tronco ancestral — ou por afinidade. A afinidade surge da relação familiar decorrente do vínculo do casamento ou das relações entre companheiros em razão da união estável. Trata-se, portanto, de vínculo criado pelo nosso legislador, não se tratando de vínculo consanguíneo.
No aspecto jurídico, a contagem de graus de parentesco por afinidade é semelhante às regras do parentesco consanguíneo. Assim, o sogro será parente em primeiro grau em linha reta por afinidade do seu genro, bem como o cunhado será seu parente em segundo grau e assim por diante.
Salienta-se que o artigo 1.595, parágrafo primeiro, do Código de Processo Civil, limita o parentesco por afinidade apenas aos ascendentes (pais), aos descendentes (filhos, netos) e aos irmãos do cônjuge. Ou seja, são parentes por afinidade o sogro, a sogra, a nora, o genro e os cunhados.
Com o fim do casamento ou união estável, extingue-se o vínculo, e com isso, o parentesco por afinidade, exceto em relação ao sogro ou sogra, genro ou nora, em conformidade ao artigo 1.595, parágrafo segundo, do Código Civil. Assim, apenas o vínculo entre cunhados se desfaz.
Alguns doutrinadores justificam que referida permanência do parentesco por afinidade se justifica por questões sociais, morais e éticas, bem como sucessórias (herança).
Frise-se que a sogra e o sogro concorrem com o(a) cônjuge no direito sucessório, na ordem da sucessão hereditária (artigos 1.790 e 1.829 do Código Civil).
Ressalta-se, ainda, que genros e noras estão impedidos de casarem-se ou viverem em união estável com seus ex-sogros e ex-sogras, como reza o Código Civil no artigo 1.521, inciso II: “Não podem casar: II - os afins em linha reta”.
No aspecto alimentar, relembramos ainda que sogros e sogras podem ser acionados em ações de alimentos caso seus filhos não contribuam de maneira satisfatória com o sustento de seus(as) netos(as) (artigos 1.696 e 1.698 do Código Civil). Neste sentido, há interessante e recente decisão do Egrégio Superior Tribunal de Justiça (Recurso Especial 958.513 / SP Recurso Especial 2007/0129470-0, ministro Aldir Passarinho Junior, 4ª Turma).
Por fim, importante relembrar recente alteração do nosso ordenamento jurídico — Lei número 12.398/2011, que inseriu o parágrafo único no artigo 1.589 no Código Civil — incluiu o direito de visitas aos sogros e sogras, quer dizer, aos avós.
Desta forma, nota-se que o direito de família e sucessório incluiu direitos, deveres e obrigações à sogra, sendo importante que esta os conheça para evitar problemas presentes e futuros, com a sua nora ou genro sempre tão queridos.

Por Luciana Campregher Doblas Baroni
Fonte Consultor Jurídico

COMO CONQUISTAR A CONFIANÇA DO CLIENTE?


Prestadores de serviço como advogados, contadores, arquitetos, consultores, designers, entre outros, precisam mostrar que entendem bastante sobre sua área. Sem mostrar credibilidade, o que levaria o cliente a acreditar que o profissional é capaz de executar aquele serviço com qualidade?
Em compensação, raramente o cliente domina os termos técnicos da área. Afinal, ele contrata o especialista justamente para que ele resolva o problema até o fim.
Por isso, ao invés de exibir todo seu conhecimento já na primeira conversa, foque em entender as expectativas do cliente da forma mais simples possível. Quando o consumidor consegue te entender de forma clara, ele passa a confiar muito mais no profissional do que quando ele solta uma enxurrada de termos técnicos que não fazem sentido.
Conforme o problema do cliente é compreendido, aí sim você pode especificar a solução usando termos mais técnicos. Além de ser útil para demonstrar que você possui um plano concreto de ação, quanto mais específica a proposta, menor a chance de problemas contratuais na hora do serviço ser entregue.
Por exemplo, se um cliente está precisando instalar uma rede wi-fi no escritório, comece a conversa perguntando mais informações sobre o ambiente em que a rede será instalada. Só depois que você realmente compreender a situação e mostrar as principais vantagens e desvantagens de cada opção, você pode especificar na proposta que será usado o roteador da marca ABC, modelo XYZ.
Quanto mais o cliente conseguir te entender de forma clara, maior sua chance de fechar a venda.
Por Millor Machado
Editado por Camila Lam
Fonte Exame.com

DIA DA SOGRA

SEMANA NOVA CHEGANDO...

SEGUNDA-FEIRA!!!

domingo, 27 de abril de 2025

CURE A FERIDA EM PRIMEIRO LUGAR


Quando somos atingidos por uma flecha, não devemos perder tempo buscando saber quem e por que nos feriu. Mas, sim, arrancar a flecha fora e cuidar, o quanto antes, da ferida. Este é o modo budista de lidar com os problemas: focamos a cura ao invés de cultivar a indignação que gera ainda mais dor.
Em vez de responder aos inúmeros porquês, focamo-nos em lidar com a situação de modo a assumir o autocontrole diante de nossos problemas. Afinal, quando não podemos mudar uma situação externa, ainda assim, podemos transformar o nosso modo de encará-la.
Enquanto estivermos contaminados pelo cansaço, pela raiva ou pela indignação, nossas atitudes serão tendencialmente unilaterais ou vingativas. O que o budismo nos alerta é que a primeira coisa a fazer quando recebemos qualquer tipo de agressão é nos interiorizarmos para recuperar o espaço interior.
Mais do que uma percepção mental dos fatos, devemos buscar o equilíbrio interior para que nosso pensamento volte a ser claro e amplo.
Na medida em que nos concentramos em curar a ferida, ao invés de indagar o porquê ela ocorreu, cultivamos o hábito mental de buscar soluções práticas que nos ajudam a nos desvencilhar dos problemas. Deste modo, não ficamos presos ao discurso "ele não podia ter feito isso comigo" que nos leva apenas à paralisia, mas passamos a nos mover em direção à solução interior, o que nos leva a um senso profundo de liberdade de podermos ser quem somos.
O mundo à nossa volta está repleto de informações conflitantes e confusas. Tornamo-nos reféns dos outros enquanto nos deixamos enganchar por seus conflitos. Para nos desvencilharmos das confusões alheias, precisamos antes de tudo recuperar nosso espaço interior. Esta é a diferença entre gritar para o outro: "Me solta" e dizer internamente: "Eu me solto".
Desta maneira, ganhamos autonomia interior, isto é, recuperamos o prazer e a habilidade de exercitar a nossa própria vontade de nos acalmar. Lama Gangchen nos encoraja a praticar a Autocura quando nos fala: "Basta reconhecermos nossa própria capacidade e ousarmos aceitá-la".
Em seu livro Autocura Tântrica III (Ed. Gaia) ele esclarece: "Para começarmos a vivenciar os níveis mais profundos da Autocura, nossa mente precisa começar a aceitar e usar o espaço interior da forma correta. Temos que compreender que há mais espaço em nossa mente muito sutil do que no mundo externo. Além disso, também precisamos entender que as situações perigosas que hoje vivenciamos são o resultado de causas e condições negativas criadas por nós no passado. É muito importante praticarmos a Autocura, pois se continuarmos a gravar negatividades em nosso espaço interior, embora nosso coração não possa explodir, uma terrível explosão global de negatividade pode acontecer, causando nosso Armagedom individual e planetário".
Para parar de gravar negatividades em nosso espaço interior, precisamos cultivar o hábito de nos interiorizarmos, de ampliarmos nosso espaço interior. Mas a capacidade de nos auto-sustentar surge à medida em que nos sentimos disponíveis para nós mesmos.
Se não nos sentimos capazes de lidar com certas emoções, devemos buscar pessoas que nos incentivem a lidar positivamente com elas. A solidariedade alheia nos ajuda a sentir e aceitar o que nem mesmo somos capazes de entender.
O importante é buscar coerência entre nosso mundo interior e a realidade exterior. Viver bem pressupõe considerar a realidade acima de qualquer coisa.
Ao recuperar o espaço interior, ganhamos uma nova disponibilidade para agir.

Por Bel Cesar

TENHA UMA SÓ AGENDA E CONHEÇA OS SEUS CICLOS

sábado, 26 de abril de 2025

7 COISAS QUE VOCÊ NÃO DEVE DIZER A ALGUÉM COM ANSIEDADE

Para o psicólogo clínico Scott Bea, embora geralmente venha de pessoas amadas, incompreensão pode tornar incrivelmente desafiador superar uma crise de pânico

Ansiedade: sete dicas do que evitar dizer para quem sofre de transtorno de ansiedade

Se você já sofreu de ansiedade grave, provavelmente conhece muito bem o modo como ela pode controlar sua vida.
Os transtornos de ansiedade e pânico podem causar sensações intermináveis de medo e incerteza - e esse sofrimento muitas vezes provoca comentários que são mais prejudiciais que úteis.
Segundo o psicólogo clínico Scott Bea, professor-assistente de medicina na Clínica Cleveland, embora geralmente venha de pessoas amadas, a incompreensão dos outros pode tornar incrivelmente desafiador superar uma crise de pânico.
"Por isso, muitas coisas que você poderia dizer acabam tendo um efeito paradoxal e agravam a ansiedade", diz Bea a The Huffington Post.
"A ansiedade pode ser como areia movediça - quanto mais você tenta resolver a situação imediatamente, mais você afunda. Dizer às pessoas coisas como 'fique calmo' pode realmente aumentar sua sensação de pânico."
Apesar de tudo, existem maneiras de ainda dar apoio sem causar mais perturbação. Aqui estão sete comentários que você deve evitar fazer para alguém que sofre de transtorno de ansiedade - e como você pode realmente ajudar essa pessoa.

1. "Não dê importância a essa bobagem."
A verdade é que o que você considera bobagem pode não ser tão insignificante no mundo de outra pessoa.
Embora você tente projetar uma luz positiva sobre uma situação tensa, pode querer reduzir algo que é muito maior para outra pessoa.
"Você precisa entrar no sistema de crença da pessoa", aconselha Bea. "Para [alguém com ansiedade], tudo é importante."
Para ajudar, tente aproximar-se dela com uma perspectiva de incentivo, em vez de implicar que ela "surtou" por causa de algo sem importância.
Lembrar à pessoa que ela já superou esse pânico antes pode ajudar a confirmar que sua dor é real e ajudá-la a empurrar para longe os sentimentos arrasadores, diz Bea.

2. "Acalme-se."
O problema debilitante dos transtornos de ansiedade e pânico é que você simplesmente não consegue se acalmar.
Encontrar a capacidade de relaxar - especialmente por ordem de alguém -- não é fácil para a maioria das pessoas, e certamente pode ser mais difícil para alguém que sofre de ansiedade.
Em um blog em "Psychology Today", o psicólogo Sean Smith escreveu uma carta aberta para uma pessoa amada do ponto de vista de alguém com ansiedade, afirmando que, mesmo que haja boas intenções, dizer para a pessoa se acalmar provavelmente terá o efeito contrário:
"Vamos reconhecer o óbvio: se eu pudesse conter minha ansiedade, já o teria feito. Isso pode ser difícil de entender, já que provavelmente parece que eu escolhi [entrar em pânico, me coçar, acumular coisas, andar de um lado para outro, me esconder, ruminar, verificar, limpar etc.]. Não. No meu mundo, fazer essas coisas é apenas ligeiramente menos doloroso do que não as fazer. É difícil explicar, mas a ansiedade coloca uma pessoa nessa posição."
Segundo Keith Humphreys, professor de psiquiatria na Universidade Stanford, suas palavras não precisam ser seu método mais poderoso - oferecer para fazer algo com a pessoa talvez seja a melhor maneira de ajudar a aliviar seus sintomas.
Humphreys diz que atividades como meditação, dar um passeio ou fazer exercícios são maneiras positivas de ajudar.

3. "Apenas faça isso."
Quando alguém com ansiedade enfrenta seus medos, um pouco de "amor duro" pode não ter o efeito que você espera.
Dependendo do tipo de fobia ou transtorno que a pessoa enfrenta, o pânico pode atacar a qualquer momento - ao embarcar em um avião, falar a um grupo de pessoas --, ou mesmo surgir do nada.
"Obviamente, se elas pudessem superar isto o fariam, porque seria mais agradável", diz Humphreys.
"Ninguém escolhe ter ansiedade. Usar [estas frases] as faz sentir-se na defensiva e sem apoio."
Em vez de dizer a alguém para "aguentar", praticar empatia é o segredo. Humphreys aconselha a trocar a linguagem incentivadora de time esportivo por frases como "É horrível sentir isso" ou "Que pena que você se sinta assim".
"O paradoxo é que [uma frase empática] ajuda a acalmá-las porque elas não sentem que têm de lutar por sua ansiedade", diz Humphreys. "Demonstra certa compreensão."

4. "Tudo vai dar certo."
Embora seja de modo geral um apoio, Bea diz que as pessoas com ansiedade não vão reagir de fato a palavras reconfortantes da maneira que você gostaria.
"Infelizmente, dizer a alguém [que está enfrentando ansiedade] que tudo vai dar certo não ajudará muito, porque a pessoa não vai acreditar", ele explica.
"A tranquilização às vezes pode ser um método ruim. Ela as faz sentir-se melhor durante 20 segundos e depois a dúvida pode retornar."
Bea sugere que se continue encorajando, sem usar declarações vagas que podem não ter valor naquela situação.
Às vezes, diz ele, até permitir que a pessoa abrace sua preocupação - em vez de tentar afastá-la - pode ser a única maneira de ajudar.
"Ela sempre pode aceitar a condição", disse Bea. "Encorajá-la dizendo que é bom sentir o que ela está sentindo - também pode ser um bom remédio."

5. "Também estou estressado."
Semelhante a "Acalme-se" e "Não dê importância a essa bobagem". Você pode estar acidentalmente banalizando a luta de alguém ao criar uma comparação.
No entanto, se você estiver estressado ou sofrendo de um transtorno leve de ansiedade ou pânico, Humphreys adverte que a camaradagem depois de certo ponto pode ser perigosa.
"É importante não ficar obcecados um pelo outro", aconselha. "Se você tem duas pessoas ansiosas, elas podem se alimentar mutuamente. Se as pessoas têm dificuldade para controlar sua própria ansiedade, tente não se envolver nessa atividade mesmo que você pense que pode ajudar."
Pesquisas demonstraram que o estresse é uma emoção contagiosa, e um estudo recente da Universidade da Califórnia em São.
Francisco descobriu que até os bebês podem captar esses sentimentos negativos de suas mães.
Para promover pensamentos mais saudáveis, Humphreys aconselha que se tente reorientar a narrativa, em vez de lamentar-se juntos.

6. "Tome uma bebida - vai distrair sua mente."
Esse coquetel pode diminuir a tensão, mas quando lidar com transtornos de ansiedade existe um problema maior para se preocupar, diz Humphreys.
Médicos e tratamentos prescritos são mais adequados quando se trata de lidar com os problemas que causam o pânico. "A maioria das pessoas supõe que se alguém tomar alguns drinques sua ansiedade desaparecerá", disse ele.
"Em curto prazo, sim, talvez desapareça, mas em longo prazo pode ser um caminho para a dependência. É perigoso em longo prazo porque essas substâncias podem reforçar a ansiedade."

7. "Eu fiz alguma coisa errada?"
Pode ser difícil quando uma pessoa amada está constantemente sofrendo e às vezes pode até parecer que seus atos de alguma forma estão provocando isso.
Humphreys diz que é importante lembrar que os transtornos de pânico e ansiedade derivam de algo maior do que apenas uma instância particular.
"Aceite que você não pode controlar as emoções da outra pessoa", ele explica.
"Se você tentar isso, se sentirá frustrado, a pessoa que você ama e que está sofrendo pode se sentir rejeitada e vocês dois se ressentirão. É importante não levar a ansiedade do outro para o plano pessoal."
Humphreys diz que também é crucial deixar a pessoa amada saber que há uma maneira de superar qualquer transtorno de ansiedade ou pânico - e que você está lá para ajudar.
"Há maneiras de ser mais feliz e mais funcional", diz ele. "Existe com certeza uma razão para ter esperança."
Por Lindsay Holmes
Fonte Exame.com