Organização e atenção na hora das compras são
essenciais para não extrapolar os gastos no final do ano
O
período de festas chega e, com ele, a necessidade de fazer as compras para a
tão esperada ceia de Natal. Com o aumento no movimento dos supermercados, o
consumidor deve estar atento na hora das compras não apenas devido ao grande
número de variedades nas prateleiras, mas também ao preço, condições dos
alimentos e, principalmente, às suas reais necessidades.
Primeiramente,
deve-se levar em conta o número de participantes da ceia, para evitar sobras
exageradas. Fazer uma lista do que é realmente necessário é o primeiro passo
para que a soma final da compra não saia de controle. Além disso, com a lista,
fica mais fácil fazer uma pesquisa de preços e se evita cair na tentação de
comprar produtos de que não necessita.
O
passo seguinte é fazer uma pesquisa no maior número possível de supermercados,
pois as diferenças de preços que individualmente podem não significar tanto, na
soma da compra final acabam fazendo uma grande diferença.
Não
ter pressa na hora das compras é essencial para não extrapolar o orçamento por
conta das festas. Ler o rótulo dos alimentos, verificar sua data de validade e
condições da embalagem requer tempo e tranquilidade. Levar uma calculadora e
antecipar ao máximo as compras ajuda a administrar melhor os gastos, pois
quanto mais próximo o Natal, maior o número de pessoas circulando nos supermercados.
Substituição
Outra
boa alternativa é avaliar se um produto típico do Natal não pode ser
substituído por outro menos consumido no período - e mais barato! Castanhas,
nozes e avelãs, por exemplo, são mais comuns em países europeus e, portanto,
mais caras no Brasil. Logo, o consumidor pode substituí-las por frutas
encontradas com mais facilidade e por um menor preço, como pêssegos e ameixas.
E prefira sempre os produtos vendidos a granel.
Muito
pode ser economizado também na substituição de marcas mais caras por outras, mais
baratas. É o caso do bacalhau, do panetone, dos vinhos e refrigerantes. Um
frango incrementado pode fazer inveja a muitos chesters e perus, basta usar a
criatividade.
Carnes
congeladas, como o peru, podem ser compradas com antecedência, pois possui validade
ampla: se congelado, pode ser armazenado de seis meses a um ano. Já as carnes
resfriadas, como o chester, não contam com prazo tão grande de validade e devem
ser consumidas num menor prazo.
Outra
dica é, em vez de comprar os panetones industrializados, optar pelos feitos nas
padarias. Esses produtos, no entanto, têm prazo de validade bem curto - alguns
devem ser consumidos no mesmo dia em que forem comprados, já que não contém
conservantes. A vantagem é que os panetones de padarias podem custar muito
menos do que os industrializados.
Exija seus direitos
No
momento da compra, fique atento se o preço anunciado em comerciais, folhetos,
etc, corresponde ao praticado pelo estabelecimento. Também é importante guardar
o cupom fiscal do caixa para o caso de precisar trocar algum item.
O
Idec aconselha os consumidores a avaliar sempre a relação entre preço e
qualidade, além de ficar atento às informações nos rótulos dos produtos. Além
disso, é necessário sempre considerar o custo-benefício do deslocamento até o
local que apresenta os menores valores dos produtos.
Fonte
Idec