Lojas costumam subir preços logo após a época de
pagamento de salários, mas oferecem negociação por chat em seus sites, por
outro lado; veja outras dicas para economizar na internet
A
internet pode ser uma boa aliada não somente para quem gosta de praticidade e
rapidez na hora de comprar, mas também para quem deseja economizar - ainda mais
nestes tempos de crise. Na rede mundial é possível comparar preços e encontrar
a oferta que cabe no seu bolso, não desistindo assim do sonho de consumo por
conta do orçamento apertado.
“Em
poucos minutos, você consegue encontrar várias lojas, usando um serviço de
buscas ou até uma ferramenta de comparação de preços, identificando os sites
que possuem as melhores ofertas. Dá para economizar, seja no trivial, como
pedir uma pizza ou comprar um ingresso para uma atração, ou em compras mais
estruturadas, com bens de consumo duráveis”, garante Gastão Mattos, CEO da
Braspag, empresa de soluções de pagamento para o comércio eletrônico.
Mas
para fugir da crise e concretizar uma compra que não arruíne o seu orçamento é
preciso seguir alguns passos:
·
Se
possível, espere pela segunda metade do mês. Às vezes, as lojas cobram até 30%
a mais na primeira quinzena.
·
Também
é possível negociar pela internet. Procure os sites que possuem canal de
atendimento e converse com um vendedor. .
·
Se o
dinheiro estiver disponível, pagar à vista pode ser vantajoso, já que as lojas
costumam oferecer bons descontos nestes casos.
·
Com
tantas opções, é tentador sair gastando sem pensar. Planeje e evite desperdício
de tempo e dinheiro nas compras online.
·
As
redes sociais das empresas também costumam apresentar boas ofertas para os seus
seguidores.
·
Cadastrar
o e-mail para receber promoções pode ser uma boa. Apenas tome cuidado com as
empresas que costumam inundar a caixa de entrada.
·
Em
algumas ocasiões, é possível economizar até 70% com cupons de desconto.
·
Há lojas
que oferecem ofertas exclusivas para os clientes de programas de fidelidade.
·
Antes
de finalizar a compra, preste atenção no frete. Procure lojas que oferecem
frete com valores baixos ou até gratuito.
·
Se o
dinheiro estiver disponível, pagar à vista pode ser vantajoso, pois as lojas
costumam oferecer bons descontos.
1 – Compre depois do dia 17
Entre
os dias 1 e 17, os preços do varejo estão mais caros e tendem a cair na segunda
metade do mês, como explica David Almeida, sócio-fundador da MultiFarmas, um
comparador de preços de farmácias online:
“O varejo sabe que o consumidor recebe no fim
do mês, o que lhe dá um poder de compra maior nas primeiras semanas. Chegam a
aumentar em até 30% o valor dos produtos no início do mês. É interessante
checar o calendário e, se for possível, esperar pela segunda quinzena.”
2 - Não compre por impulso
Comprar
por impulso nunca é uma boa ideia, mas num momento de crise como o atual essa
atitude pode resultar num estouro de orçamento ou pior: dívidas impagáveis. Por
isso, faça as contas, planeje os pagamentos e não se deixe levar por uma
tentação que vai ser tornar um pesadelo.
3 - Compare preços sempre
Os
lojistas do mercado eletrônico sabem que o consumidor consegue comparar
rapidamente os preços e verificar se a oferta é vantajosa em relação aos
concorrentes. Existem até sites e ferramentas que exclusivas para fazer isso.
Sendo assim, você só vai comprar algo de primeira se não der valor ao seu
dinheiro.
“As lojas mais estruturadas têm verdadeiras
ações, eu diria até de guerra, monitorando minuto a minuto o preço dos
concorrentes. Existe o interesse em dar uma vantagem para o cliente, pois assim
o lojista se destaca em relação ao concorrente”, explica Mattos. Segundo o CEO,
é interessante pesquisar online até quando se pretende comprar em uma loja
física. “Vale a pena fazer a pesquisa pela internet. Muita gente imprime a
oferta e leva na loja para confrontar o vendedor, para ver se ele cobre a
oferta.”
4 - Se possível, pague à vista
Na
internet, muitas vezes, é possível conseguir condições melhores de parcelamento
do que nas lojas físicas. Mas parcelar é mais indicado para compras não
programadas, como quando a TV ou a geladeira de casa param de funcionar, por
exemplo. Mas se compra for programada e o consumidor tem o dinheiro disponível,
o mais interessante é pagar à vista, já que as lojas oferecem bons descontos
neste caso.
5 - Use as redes sociais
Fique
atento às redes sociais das lojas em que você costuma comprar. Algumas
promoções são anunciadas primeiro no Facebook e no Twitter das empresas,
fazendo assim com que o consumidor seja incentivado a segui-las. Ofertas da
Black Friday e do Dia do Cliente, por exemplo, costumam aparecer inicialmente
nas redes sociais.
6 - Não se esqueça do frete
A
grande maioria dos varejistas online tem alguma política diferenciada de frete:
se não for gratuito, pode ter um valor baixo. Para eletrodomésticos, o preço
varia de R$ 15,00 a R$ 30,00. Para remédios, a média é de R$ 4,00.
“No
passado, o frete já foi um grande diferencial no preço final de um produto.
Hoje, quase todas as lojas oferecem opções generosas”, afirma David Almeida.
Mesmo assim, não deixe de somar esse valor para ver se a aquisição vale a pena.
7 - Cadastre o e-mail para receber ofertas
Muitas
pessoas evitam cadastrar o e-mail no site de uma loja por receio de receber muitos e-mails, o famoso e indesejado
‘spam’. Entretanto, algumas lojas enviam alertas sobre promoções interessantes,
que podem passar despercebidas quando navega-se no site. Vale a pena testar e,
caso a loja exagere na política de e-mails, é só pedir o cancelamento.
8 - Procure cupons
Os
sites que vendem cupons e que oferecem compra coletiva têm se proliferado nos
últimos anos no Brasil e podem ser uma opção interessante. Em algumas ocasiões,
é possível economizar até 70%. Os cupons de desconto são utilizados também por
empresas recém-chegadas ao mercado para chamar atenção de potenciais clientes.
9 - Se inscreva em programas de fidelidade
Há
empresas que possuem programas de fidelidade, nos quais você ganha pontos a cada compra e os
utiliza dentro da própria loja. Algumas lojas oferecem descontos exclusivos
para os sócios, e até a possibilidade de pagar
em um número maior de parcelas do que utilizando o cartão de crédito.
Existem
também os programas de fidelidade genéricos, como os de empresas de cartão de
crédito. Verifique em quais lojas você pode trocar seus pontos.
10 - Tente negociar
Não
é só nas lojas físicas que se é possível negociar e tentar abaixar o preço de
um produto. Em alguns sites, o cliente pode acessar o canal de atendimento (por
telefone ou chat) e conversar com um vendedor.
Por
Gustavo Mause
Fonte
Brasil Econômico