terça-feira, 14 de maio de 2019

6 FATORES SURPREENDENTES QUE INFLUENCIAM NA SUA CONTRATAÇÃO

Entrevista de emprego: um cumprimento fraco e hesitante transmite falta de confiança

Para quem está desempregado ou à procura de um trabalho melhor, cada entrevista de emprego é uma chance que deve ser muito bem aproveitada.
Além de colocar o currículo em dia, estudar a empresa contratante, responder às perguntas com perspicácia e cuidar da apresentação, o candidato pode usar uma série de truques a seu favor na hora de impressionar o recrutador.
Conhece o ditado que diz que o diabo mora nos detalhes? Ele vale também para as entrevistas: os pormenores mais imperceptíveis e nossas ações inconscientes influenciam a imagem que transmitimos e, por consequência, as nossas chances de contratação. O site Business Insider listou alguns deles. Confira:

1. O horário da entrevista
Se um recrutador perguntar em que dia e horário da semana você prefere fazer a entrevista, não titubeie: 10:30 da manhã de terça-feira.
Segundo o site de carreiras Glassdoor, esse é o momento da semana em que as pessoas estão mais produtivas. Soma-se a isso o fato do entrevistador já ter tido tempo de tomar café da manhã, checar os e-mails, conversar com os colegas de trabalho e se preparar para conversar com você.
Por motivos óbvios, não é uma boa ideia marcar sua entrevista no final do expediente: o recrutador estará cansado, disperso e, provavelmente, não lhe dará a mesma atenção que daria no início do dia. Também passe longe dos horários próximos ao almoço. Antes da refeição o examinador pode estar impaciente por causa da fome e, se for depois, você pode levar um chá de cadeira até ele voltar do intervalo de almoço.
                                                                                            
2. As condições climáticas no dia da entrevista
Pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, fizeram um experimento com 3 mil pessoas em seis anos e descobriram que os candidatos entrevistados em dias de sol se saíram melhor que os concorrentes que fizeram a entrevista em dias chuvosos.

3. O horário que você chega
Chegue cedo, mas não tão cedo. A especialista em ambiente de trabalho Lynn Taylor, afirma que, se você chegar um pouco antes do horário marcado para a entrevista, vai ganhar pontos com o recrutador. Por outro lado, se chegar cedo demais, vai parecer que está ansioso ou que deseja pressionar o recrutador.
“Chegar cedo é, definitivamente melhor que se atrasar, mas não apareça meia hora antes da entrevista”, adverte Taylor.

4. Se o seu concorrente for entrevistado no mesmo dia que você
Você não pode controlar a agenda do seu entrevistador. Mas, se for possível, opte por um dia em que só você será entrevistado. Isso porque os recrutadores avaliam, mesmo que inconscientemente, se você está ou não qualificado para a posição dependendo de quem mais está se candidatando para o emprego.

5. O aperto de mão
Como em qualquer circunstância em que você tem que se apresentar a alguém pela primeira vez, capriche no aperto de mão. Um cumprimento fraco e hesitante transmite falta de ânimo e de confiança. Para Lynn Taylor, um bom aperto de mão é fundamental para causar uma boa impressão. Então, não hesite: coloque um sorriso no rosto e estenda a mão.

6. Se você aceita o café
Mesmo que você seja um grande amante da bebida, o melhor a fazer é recusá-la. Os especialistas John B. Molidor e Barbara Parus explicam que os recrutadores não querem gastar um segundo sequer com coisas que não digam respeito à entrevista. É isso que fazer um café para os candidatos significa: perda de tempo.

7. A cor da sua roupa
Roupas de cores sóbrias como preto, azul, cinza e marrom são bem vistas no ambiente de trabalho. Na hora de se vestir para uma entrevista de emprego, aposte em azul e preto – elas foram eleitas as melhores cores para usar durante o processo seletivo, em uma pesquisa da CareerBuilder com 2 mil profissionais de recursos humanos. 
Claro que tudo depende da imagem que você deseja transmitir para a empresa. Se quiser mostrar poder e confiança, vá de vermelho.
Por Pâmela Carbonari
Fonte Exame.com