Respeitar o 'dress code' e esquecer que existe
internet são alguns pontos a serem observados antes de embarcar no navio
Viajar
de cruzeiro tem seu fascínio e é uma modalidade de turismo que está sendo
descoberta por mais brasileiros e cultivada por um número cada vez maior de
pessoas. No entanto, por mais experiente que se seja, há truques e estratégias
que devem ser considerados para evitar roubadas e otimizar a experiência. Esta lista que deve ajudar marinheiros de primeira viagem e cruzeiristas
de carteirinha a tirar o melhor de sua viagem.
Faça um bom café-da-manhã
É
a refeição mais importante do dia, diriam os nutricionistas e um café reforçado
permite almoçar mais tarde. O que pode ser fundamental se o cruzeiro tiver
poucas opções de restaurante para o almoço e providencial para escapar das
grandes aglomerações.
Peça o café na cabine
É
um serviço gratuito e pouco divulgado. Mas atenção: é gratuito apenas durante o
tempo em que o café é servido nos restaurantes do navio.
Dê preferência a piscinas climatizadas
Se
você curte uma piscina, mas não gosta de muito calor e muvuca, as piscinas
climatizadas são boas opções e é possível até mesmo dispensar o uso do filtro
solar sem deixar de ter a iluminação solar.
Aproveite as cervejas importadas
Você
pode até preferir uma ou outra marca nacional, mas experimente as belgas,
alemãs, americanas e irlandesas. Os preços das importadas e nossas nacionais é
muito próximo e vale a pena ceder à curiosidade.
Tome banho sem medo de ser feliz
Em
tempos de crise hídrica pode parecer um desatino, mas os navios dessalinizam a
água que usam e, por razões óbvias, o estoque é proeminente. Pode até matar a
saudade de escovar o dente com água corrente.
Respeite os códigos
Os
brasileiros ainda têm dificuldade em cumprir todos os códigos de vestuário
celebrados em um cruzeiro. Se não tiver levado trajes brancos, formais ou de
qualquer outro tipo previsto na programação do cruzeiro, consulte os serviços
de bordo e evite situações desagradáveis. Acredite: os olhares de reprovação
existem e não são poucos.
Toque de recolher
Menores
não podem ficar nas áreas comuns do navio depois das 2h da manhã. É uma regra
estabelecida por algumas empresas. Não é negociável e cabe aos pais cumpri-la e
não questioná-la a bordo.
Sem portunhol
É
comum a convergência de muitos idiomas em um cruzeiro e muitos brasileiros
sentem-se perdidos. Se não falar nenhum idioma além do português, é
recomendável apostar no inglês básico e na linguagem gestual em detrimento, por
exemplo, do portunhol. As chances de se
fazer entender, mesmo com um interlocutor nativo em espanhol, são maiores.
Gastos no cartão de crédito
É
muito cômodo e confortável pedir algo e só ter que assinar uma comanda.
Lembre-se que os gastos serão debitados diretamente no cartão de crédito, sem
direito a parcelamento e com a incidência do IOF (Imposto sobre Operações
Financeiras) que acaba de ser reajustado. Prudência e bom senso são
recomendáveis.
Cabines com vista para o mar
Evite
cabines sem janela ou varanda. A sensação de claustrofobia em alto mar pode ser
inesquecível para os mais sensíveis.
Esqueça o mundo
Você
precisa se desligar. Até porque os pacotes de internet, que funciona via
satélite, são bem caros (24h de internet chega a custar U$ 70, uma hora, U$29 e
para a viagem de uma semana, U$ 350). Ainda assim a conexão é instável. Aproveite
esse retiro em alto mar para repor as energias e atualize as redes sociais
quando estiver em terra firme.
Improvise no roteiro
Se
o cruzeiro for internacional e a cidade onde o navio for atracar, inédita, vale
a pena se juntar a um grupo para desbravá-la. Dessa maneira é possível evitar o
roteiro oficial oferecido pelo navio, que há cobrança à parte, e dividir as
despesas. Se formar um grupo não for possível, procure pontos de informações
turísticas, geralmente próximos aos portos. Ter sempre a moeda local antes de
desembarcar também evita problemas e abusos.
Use sua melhor "poker face"
Todo
mundo gosta de aproveitar para ganhar dinheiro com o turista, especialmente o
brasileiro, pouco discreto nos gastos em viagens internacionais. É normal
apetrechos e lembrancinhas simples se inflacionarem à medida que um "brasileño"
ou "brazilian" se aproxima. Especialmente em cidades portuárias como
Punta del Este. Resista, negocie e, se possível, procure o item em outro lugar.
Acredite: a concorrência faz milagres.
Por
Reinaldo Glioche
Fonte
iG Turismo