Anote as datas,
nomes e tudo que possa te ajudar a resolver a situação mais para frente
O bullying não é apenas um problema apenas
na sala de aula. Ele pode estar presente também nas salas de reunião. Quase um
terço dos trabalhadores relatam que já se sentiram intimidados no trabalho, de
acordo com um estudo divulgado pela CareerBuilder. Mais que isso: cerca de 20%
deixou o trabalho por causa disso.
O estudo é baseado em dados de uma pesquisa
nacional realizada pela Harris Poll de quase 3.400 pessoas que trabalham em
tempo integral, de vários setores e portes de empresas.
"O bullying afeta os trabalhadores de
todas as origens, independentemente de raça, educação, renda e nível de
autoridade dentro de uma organização", disse o vice-presidente de recursos
humanos Rosemary Haefner, em um comunicado. "Muitos dos trabalhadores que
sofreram deste mal, não enfrentam a pessoas que está ameaçando ou optam por não
relatar os incidentes, que podem prolongar a experiência de trabalho negativo
que leva alguns a deixarem seus empregos."
Mas o que é exatamente esse assédio moral?
As principais queixas são falsas acusações de erros que não tinham feito, ser
ignorado ou dispensado, sentir-se julgado por ser diferente, ou ser alvo de
fofocas. Outros ainda se sentiam menosprezados durante as reuniões, eram
constantemente criticados, advertidos na frente de colegas de trabalho,
deliberadamente excluídos de projetos e reuniões, ou atacados por características
pessoais como raça, gênero e aparência física.
Quase metade dos trabalhadores que relataram
terem sido vítimas de bullying, confrontado o culpado para tentar acabar com o
comportamento. Dos que escolheram esta opção, quase metade obteve sucesso,
embora uma parte igual disse que não mudou nada, e 11% disseram que o assédio
moral "piorou".
A CareerBuilder recomenda que aqueles que se
sentem abusados devem manter uma documentação minuciosa de cada situação,
incluindo a hora e local dos incidentes e os nomes de todos os envolvidos.
Por Kathryn Dill