Saiba que atitudes
representam cada um deles no ambiente corporativo
A maioria das pessoas compartilha de uma
meta comum de conquistas e êxitos no trabalho, mas há maneiras corretas para
alcançá-los e outras nem tanto assim. Alguns profissionais, por exemplo, fazem
de tudo para se promover: atribuem a si mesmo todo o mérito por um trabalho bem
feito, em detrimento a qualquer ajuda que tenha recebido. Outros só faltam
estrangular um colega ao menor sinal de divergência sobre seu último projeto.
— O êxito no trabalho não se obtém de um dia
para outro, mas sim conhecendo os obstáculos específicos que precisamos vencer
ou evitar para alcançar o sucesso profissional — afirma John McKee, coach e
autor do livro “21 ways women in management shoot themselves in the foot” (“21
maneiras de mulheres em cargos de gestão atirarem no próprio pé”), em artigo
publicado pelo site CareerBuilder.
Conheça os sete
pecados capitais cometidos no ambiente de trabalho
SOBERBA
O pecado — Embora tenha obtido ajuda ao
longo do caminho, a pessoa atribui a si mesmo todo o mérito pelas realizações
no trabalho, acreditando que o sucesso pessoal vai fazer sua carreira decolar. O
que muitas vezes passa despercebido é que as pessoas ao redor e,
principalmente, as que ocupam posições mais baixas, ficam revoltadas com o
egocentrismo do colega e podem, no futuro, começar a impedir ativamente seus
esforços.
A salvação — Uma boa dose de apreço e
reconhecimento pelos seus pares e subordinados para compartilhar alguma fama
pode ser muito útil para promover o sucesso pessoal a longo prazo.
INVEJA
O pecado — Desmerecer o mérito de alguém e
tomar posições e decisões mesquinhas pode ser destrutivo e afetar negativamente
a capacidade do profissional de se concentrar nas tarefas de trabalho atuais e
se destacar, indica McKee. Além disso, sentir inveja dos outros no ambiente de
trabalho pode sabotar a sua autoestima, que é essencial aos profissionais bem-sucedidos.
A salvação — Em vez de ser invejoso, deixe
que as realizações dos outros se torne um incentivo em sua vida para tentar
obter o seu próprio sucesso, aconselha McKee.
IRA
O pecado — É comum encontrarmos
profissionais que transferem ou projetam suas frustrações e limitações através de
uma agressividade exagerada. A raiva não beneficia ninguém no local de trabalho
— só prejudica a reputação, a credibilidade e o profissionalismo. Aqueles que são
propensos a ataques de raiva raramente conseguem uma promoção, pois são
considerados maus líderes, que não inspiram e não motivam os outros.
A salvação — É bom sentir paixão pelo
trabalho ou por um projeto em questão e discordar das outras pessoas. Mas, ao
invés de perder o controle, tente canalizar as emoções em ações que farão com
que você seja bem visto pelos colegas.
AVAREZA
O pecado — O desejo egoísta de “obter mais
no curto prazo” é o que motiva muitos funcionários. Embora em alguns casos
essas pessoas apresentem um bom desempenho no momento, não estarão prontas para
o próximo nível, diz McKee. Levar este conceito ao extremo pode ser — e
certamente será — contraproducente, já que os valores principais se confundem e
a vida acaba se desequilibrando durante o processo.
A salvação — O caminho para o sucesso requer
uma metodologia a longo prazo em todos os aspectos relacionados a suas funções.
Aquelas pessoas dedicadas a obter êxito rapidamente e a curto prazo costumam se
sair bem num primeiro momento, mas estarão mal preparadas para avançar ao próximo
nível.
PREGUIÇA
O pecado — A preguiça não nos leva a lugar
algum na vida, especialmente no ambiente corporativo. Na verdade, não há inovação
ou mudança se teimarmos em só fazer o que é seguro e garantido. Ficar esperando
que as conquistas e êxitos do passado sustentem a sua carreira no longo prazo é
imprudente.
A salvação — Acredite que seu trabalho e seu
futuro dependem de cada dia trabalhado e de cada projeto realizado. Isso é perfeitamente
possível!
GULA
O pecado — A fome desmedida, dependendo de
pelo que for, pode parecer “do bem” — se for por trabalho, inovação,
felicidade, equidade ou conhecimento —, mas o excesso transforma em algo
prejudicial. Muitas pessoas querem subir no escalão corporativo muito
rapidamente e nem sempre isso é bom, especialmente se a pessoa não está preparada
para o desafio em questão.
A salvação — Alcançar o sucesso na carreira
também inclui manter uma vida equilibrada, e o desejo fora do lugar de um
profissional pode produzir efeitos adversos em casa e entre os colegas, devido à
sua aparente obsessão.
LUXÚRIA
O pecado — Quem utiliza a luxúria no
ambiente de trabalho normalmente consegue cooperação pelo poder de sedução que
tem. As relações interpessoais daí decorrentes são frágeis e interesseiras.
Salvação — Construir relações sinceras é o
melhor a fazer, criando-se assim uma cumplicidade verdadeira entre colegas de
trabalho.
Fonte O Globo Online