Para começar, o trabalhador pode
colocar na ponta do lápis as despesas mensais, listando dívidas a pagar e supérfluos
a cortar. Para ajudá-lo, uma planilha de gastos. Assim, fica
mais fácil saber onde exatamente a família vem extrapolando o orçamento.
O cenário do país é promissor: baixo índice
de desemprego e ganhos salariais acima da inflação. Mas, dentro de casa, não é fácil
ajustar as finanças. Para o educador financeiro Reinaldo Domingos (autor de "Livre-se
das dívidas"), o primeiro passo é identificar o real motivo do descontrole
financeiro:
— Coloque no papel todas as receitas e
despesas mensais para verificar onde existem excessos. Procure eliminá-los, de
forma que o dinheiro seja poupado para quitar dívidas e realizar desejos.
Ele também aconselha que toda a família
esteja empenhada no corte de despesas. E diz que o dinheiro econo$com a redução
da conta de celular de um filho, por exemplo, pode ser usado num futuro intercâmbio
ou num curso superior.
— Reúna a família, inclusive as crianças e
os adolescentes, para falar dos objetivos para o ano que se inicia. Em seguida,
tracem metas e estratégias juntos — orienta.
Janser Rojo, da QI Financeiro Consultoria,
diz que quem tem dívidas deve separá-las.
— Liste os débitos com juros maiores, como
cheque especial ou cartão. Acabe com eles e fique somente com aqueles que têm
parcelas fixas e sem saldo atrasado.
Segundo o site Investmania, para evitar a
compra de supérfluos, a dica é deixar os cartões de crédito e talões de cheques
em casa.
Por Rafaella Barros
Fonte Extra – O Globo Online