segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

AS PRINCIPAIS DESVANTAGENS DO HOME OFFICE

Distrações familiares lideram lista dos itens que mais atrapalham o teletrabalho

Trabalhar de casa pode ser o sonho de muita gente por aí. Não ter que encarar o trânsito na hora do rush, se preocupar com dress code e com horários rígidos demais. Home office, em uma observação superficial, parece ser a solução para muitos dos poréns profissionais nossos de cada dia.
No entanto, a experiência prática mostra que teletrabalho é bom, mas não tão perfeito como se imagina, segundo aponta pesquisa da Regus feita com 20 mil pessoas ao redor do mundo.
A dificuldade para se concentrar, de fato, no trabalho lidera o ranking de desvantagens do home office, segundo o levantamento. Entre os brasileiros, 64% apontam as demandas familiares e dos filhos como o principal problema de trabalhar em casa.
Os profissionais do Brasil estão apenas atrás dos alemães e indianos na hora de reclamar deste quesito. Para se ter uma ideia, 73% dos alemães reclamam das distrações familiares.
Mas a família não é o único problema. De cada cinco participantes da pesquisa, um afirma que o home office afeta negativamente a postura deles. Motivo? Nem todos possuem um local e equipamentos (como uma cadeira) adequados para trabalhar por longas horas.
“Quando mesas não estão na altura correta, cadeiras não têm um formato ergonômico adequado e o espaço para as pernas é limitados, trabalhadores podem tensionar os músculos e se machucar”, afirma o estudo. No Brasil, 32% dos profissionais reclamam deste aspecto.
Além disso, poucas residências são providas de ferramentas típicas de escritório – como boa conexão com a internet, fax ou mesmo uma impressora. E a falta destes equipamentos também atrapalha o bom andamento do trabalho de quem atua em home office.
Os achados apontam para o fato de que home office exige investimento e, principalmente, limites bem claros de que horário de expediente é horário de expediente – não importa se você está em casa, no escritório ou no meio da rua.

Por Talita Abrantes
Fonte Exame.com