Distrações familiares lideram lista dos itens que mais
atrapalham o teletrabalho
Trabalhar
de casa pode ser o sonho de muita gente por aí. Não ter que encarar o trânsito
na hora do rush, se preocupar com dress code e com horários rígidos demais.
Home office, em uma observação superficial, parece ser a solução para muitos
dos poréns profissionais nossos de cada dia.
No
entanto, a experiência prática mostra que teletrabalho é bom, mas não tão
perfeito como se imagina, segundo aponta pesquisa da Regus feita com 20 mil
pessoas ao redor do mundo.
A
dificuldade para se concentrar, de fato, no trabalho lidera o ranking de
desvantagens do home office, segundo o levantamento. Entre os brasileiros, 64%
apontam as demandas familiares e dos filhos como o principal problema de
trabalhar em casa.
Os
profissionais do Brasil estão apenas atrás dos alemães e indianos na hora de
reclamar deste quesito. Para se ter uma ideia, 73% dos alemães reclamam das
distrações familiares.
Mas
a família não é o único problema. De cada cinco participantes da pesquisa, um
afirma que o home office afeta negativamente a postura deles. Motivo? Nem todos
possuem um local e equipamentos (como uma cadeira) adequados para trabalhar por
longas horas.
“Quando
mesas não estão na altura correta, cadeiras não têm um formato ergonômico
adequado e o espaço para as pernas é limitados, trabalhadores podem tensionar
os músculos e se machucar”, afirma o estudo. No Brasil, 32% dos profissionais
reclamam deste aspecto.
Além
disso, poucas residências são providas de ferramentas típicas de escritório –
como boa conexão com a internet, fax ou mesmo uma impressora. E a falta destes
equipamentos também atrapalha o bom andamento do trabalho de quem atua em home
office.
Os
achados apontam para o fato de que home office exige investimento e,
principalmente, limites bem claros de que horário de expediente é horário de
expediente – não importa se você está em casa, no escritório ou no meio da rua.
Por
Talita Abrantes
Fonte
Exame.com