No momento de optar por uma coisa ou outra, saiba
quais os pontos que devem ser levados em consideração
Uma
carreira profissional bem-sucedida é construída a partir das decisões tomadas
ao longo dos anos. Muitas são as opções para se aperfeiçoar, como, por exemplo,
iniciar um MBA ou trabalhar a fluência do inglês. Mas quando é necessário tomar
uma decisão, o que fazer primeiro? Caso a pessoa pretenda iniciar uma
especialização, mas ainda não tenha o domínio da língua inglesa, pelo que optar
primeiro? Profissionais de ambas as áreas apresentam as suas posições.
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O inglês é um pré-requisito para a maioria dos empregos. Se não há o
entendimento da língua, já na seleção o candidato será eliminado. O MBA é
importante sim, mas para um momento mais à frente na carreira, quando o
profissional quer uma promoção, por exemplo — diz Maria Lucia Willemsens,
diretora superintendente da Cultura Inglesa.
Renata
Nogueira, coordenadora do MBA do Ibmec, também destaca a importância da língua,
mas acredita que as duas experiências são essenciais para o crescimento de um
profissional.
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O inglês é muito importante e, inclusive, o profissional terá um melhor
aproveitamento do MBA tendo esse conhecimento. Porém, no cenário atual, a
melhor qualificação é essencial, por isso ter o inglês alinhado e também
investir na pós são atitudes admiradas. O mercado não espera — decreta Renata,
cuja instituição acaba de lançar o curso de Business English - http://ccd.ibmec.br/exibir_curso.asp?id=60&cidade=Rio+de+Janeiro&curso=Curta+Dura%C3%A7%C3%A3o+BUSINESS+ENGLISH
-, que ensina a língua focando em negócios.
O
inglês não é mais diferencial, é obrigação, assim pensa Paulo Macedo, sócio do
Flash! Idiomas. Para ele, esse conhecimento deve vir muito antes de uma pessoa
estar inserida no mercado.
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Esse é um conhecimento que, atualmente, as pessoas já trazem da infância.
Quanto mais novo, melhor e mais fácil é o aprendizado. É claro que, dependendo
da função que a pessoa pretenda assumir, uma coisa ou outra será priorizada.
Mas o peso do inglês é global — afirma Macedo.
Já
para Luiz Romero, diretor de pós-graduação da ESPM-RJ, essa questão é tão
controversa quanto a “do ovo e da galinha”.
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É complicado definir o peso de cada uma das opções. A maioria das pessoas que
ingressa num MBA já tem, pelo menos, algum domínio do idioma. Atualmente, por
sinal, investir em uma língua menos popular, como o mandarim, é o que torna um
profissional diferenciado. Porém, se, por alguma razão, a pessoa não pôde
estudar a língua inglesa antes, faça as duas coisas ao mesmo tempo. A fase
entre 20 e 30 anos é um período de sacrifícios, quando a energia da juventude
deve ser focada para dar uma boa base para a carreira profissional — afirma
Romero.
Renata,
porém, entende que o MBA é um curso de maturidade profissional, não aconselhado
para um recém-formado.
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O aluno entra em contato com pessoas e ferramentas que ele não tirará o melhor
proveito se não tiver uma trajetória mais consolidada, de cerca de cinco anos.
Por isso, se a pessoa acabou de sair da faculdade, vale investir no
aprimoramento em outras áreas, antes de ingressar num MBA — finaliza.
Por
Amanda Moura
Fonte
O Globo Online