A escolha de um bom sócio é um dos fatores
determinantes para o sucesso do negócio, diz especialista
Não
existe outra forma de começar esse artigo sem dizer que uma sociedade é
semelhante a um casamento. Ninguém casa para depois separar, ou ninguém vira
sócio para posteriormente quebrar a sociedade. Essa decisão não é uma decisão
simples: existe a fase do conhecimento mútuo, a conquista, o namoro e o
casamento.
A
escolha de um bom sócio é um dos fatores determinantes para o sucesso do
negócio e, no extremo oposto, uma escolha ruim pode ser o fator central que vai
afundar o seu negócio. Essa boa escolha deve seguir alguns princípios simples,
mas fundamentais em uma sociedade de sucesso.
Os
sócios devem ter plena confiança e respeito entre eles. A confiança e o
respeito entre sócios devem ser totais. Isso só é possível entre sócios que têm
caráter e boa índole. Por exemplo, se um sócio vai entrar de férias, ele pode
ter a plena certeza de que a empresa estará sob a liderança de uma pessoa
confiável. Qualquer desconfiança em uma sociedade pode ser motivo para uma
briga e até mesmo quebra de sociedade.
Os
sócios devem ter qualidades complementares. Não estou dizendo que dois sócios
com a mesma formação ou com as mesmas habilidades não terão sucesso. Não é uma
regra exata, mas se um sócio é muito bom em gestão de pessoas e o outro é muito
bom na parte operacional, a complementariedade é extremamente benéfica para o
negócio, seguindo a lógica de que o todo é sempre maior que as partes.
Tenha
em mente que um bom sócio deve agregar na sua operação, cobrindo eventuais
fraquezas na operação ou em você, trazendo benefícios para o negócio,
independente da forma, via capital, gestão ou network, por exemplo. Se você
está buscando um sócio para o seu negócio, independente de ser uma pessoa
física ou uma pessoa jurídica, (por exemplo, no caso dos fundos de
investimentos em participações) a lógica do valor agregado permanece a mesma.
Por Marcio de Oliveira Santos Filho e Priscila Zuini
Fonte
Exame.com