terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

PAIXÃO JURÍDICA: QUE TIPO DE HABILIDADES DEVE REALMENTE TER UM PROFISSIONAL DO DIREITO?


Para obter sucesso na carreira jurídica, seja como advogado autônomo ou membro de algum escritório de advocacia, é necessário possuir alguns atributos especiais. É bom estar atento a vários aspectos inerentes a esse campo profissional – mas tudo começa com o conhecimento pleno das leis e dos trâmites judiciais.
O conhecimento técnico é fundamental. Desde o período da faculdade, é preciso estar imerso e familiarizado com o cotidiano da profissão, que envolve os diversos trâmites de um processo jurídico. Ao longo das aulas de Direito, o aspirante a jurista vai adquirir também noções ético-profissionais, relacionadas ao conceito de responsabilidade social e voltadas para a busca da dignidade do ser humano e do aprimoramento da sociedade. A partir do início da carreira, convém se aprofundar, buscar conhecimento e encarar novos desafios. Naturalmente, será desenvolvida a capacidade de se envolver em processos complexos, que requerem mais responsabilidades.
Mas características interpessoais, como a postura e a oratória, são igualmente importantes. O profissional de Direito precisa transmitir conceitos como segurança, firmeza, seriedade, confiança e senso de justiça. A cada discussão ou evento de que participar no âmbito profissional, o advogado deve ser impactante e carismático. Para conquistar essas virtudes, uma boa dica é observar o modo de agir e falar dos profissionais mais experientes. Também existem cursos livres de oratória que são fáceis de encontrar. A velha receita de cultivar o hábito de leitura continua valendo! É a melhor maneira de se adquirir um vocabulário rico e aprimorar a capacidade de falar e escrever corretamente.
Ter paixão pelo que faz, como em toda profissão, aumenta muito as chances de alcançar o sucesso. Portanto, se você sempre gostou de argumentar, defender o ponto de vista que considera mais justo, e pretende ganhar a vida com isso, o Direito parece ter tudo a ver contigo!

ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE

Assinar um termo é o melhor instrumento para preservar o sigilo nos negócios e parcerias entre empresas
 
A constante necessidade de aprimoramento técnico, visando qualificar e inovar suas atividades faz com que empresas terceirizem parte de seus projetos, produção ou até mesmo sua administração. Quando tal fato se concretiza e duas ou mais partes (sejam pessoas físicas ou jurídicas) consolidam parceria, mostra-se necessário que, além de firmarem instrumento contratual próprio, firmem também um acordo de confidencialidade.
Via de regra, a terceirização de atividades empresariais faz com que ambos contratantes tenham conhecimento sobre métodos, procedimentos e know-how alheio. A compreensão de processos internos e quesitos técnicos, os quais em muitos casos são fruto de anos de pesquisa e trabalho, são inevitáveis na maioria das parcerias.
Visando a proteção dessas informações, bem como a limitação de seu uso, as partes devem firmar termo ou acordo de confidencialidade mútua. Este acordo cria obrigações para ambos contratantes, da mesma forma que os protege. As regras ali contidas podem dispor acerca de prazos, segurança, propriedade, bem como estipulam penalidades ao que infringir seus termos. Esta penalidade usualmente é fixada por meio do pagamento de multa, não se limitando ao valor atribuído no termo, podendo ser majorada conforme apuração futura de perdas e danos.
A quebra na confidencialidade pode se efetivar por meio de imperícia, imprudência ou negligência da parte, ou mesmo por sua má-fé no uso irrestrito das informações alheias. A confidencialidade pode ser firmada antes mesmo das partes contratarem sua parceria. Em determinados casos, para que ambas as partes firmem contrato, há necessidade de divulgação prévia de parâmetros e estratégias do negócio, o que somente ocorrerá com o prévio pacto de confidencialidade. Caso não seja firmada a parceria, uma das partes passa a ter conhecimento alheio e poderia utilizá-lo como se seu o fosse. O termo firmado protege a parte que divulgou sua técnica.
Com efeito, o desenvolvimento de novos empreendimentos comerciais e imobiliários, projetos industriais, táticas comerciais, pesquisas, entre outros, podem ser consagrados por terceiros, desprestigiando e gerando prejuízos aos seus proprietários de direito. Visando evitar danos, os termos ou acordos de confidencialidade mostram-se o melhor instrumento para salvaguardar o sigilo nos parâmetros de negócios e parcerias, propiciando segurança para ambos os contratantes e ambiente próspero aos negócios.
Por Juliano Scarpetta
Fonte IG

BOM DIA, DEUS!

ENQUANTO VOCÊ DORMIA...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

PROCRASTINAÇÃO É COMUM, MAS PODE COMPROMETER CARREIRA DE ADVOGADO


Você é daquelas pessoas que, volta e meia se pega deixando um prazo para a última hora? Sente também que com tanto estímulo ao seu redor como whatsapp, e-mails, ligações, mensagens de texto e por estar sempre a um clique de distância da internet, existem milhões de motivos para fazer algo mais interessante do que ter que lidar, por exemplo, com a ligação do cliente que tirará o seu bem estar?
Se você respondeu sim a estas perguntas, saiba que não está sozinho. A maior parte das pessoas tem tendência a procrastinar em algum grau. O problema acontece quando são tomadas por uma procrastinação crônica que começa a afetar as suas vidas, atrapalhando o seu dia a dia, o desenvolvimento do seu potencial, chegando até a comprometer as suas carreiras dentro do escritório.
Além disso, quanto mais você procrastina, mais se sente mal, aumentando o estresse e a angústia em sua vida. Contudo, a boa notícia é que a procrastinação é um hábito e como todos eles, é possível de ser mudado.
A melhor forma para começar a lidar com isso é se analisar. A chave para controlar esse hábito destrutivo é reconhecer quando você começa a procrastinar, entender por que isso acontece e tomar medidas para gerir o seu tempo e obter melhores resultados. Abaixo, estão elencados alguns motivos que levam à procrastinação.
A maior parte das pessoas procrastina porque acha determinada tarefa chata. Certa vez, escrevi uma frase dizendo que “Procrastinação é o ato de adiar por 2 meses, aquilo que a gente termina resolvendo em 2 minutos.” Isso acontece porque que o seu cérebro está naturalmente programado a fugir do desconforto, buscando algum prazer momentâneo. Contudo, quando você “põe a mão na massa”, percebe que aquilo não era tão maçante ou difícil assim. Este primeiro passo já traz uma sensação de alívio que aumenta ainda mais quando a tarefa é finalizada. Portanto, o melhor a fazer é entrar em ação. Quanto antes você enfrentar “o bicho de sete cabeças”, mais rápido irá tirá-lo do caminho sendo tomado pela deliciosa sensação de dever cumprido.
Outra razão que normalmente leva as pessoas procrastinarem é a sua desorganização. Pessoas mais organizadas tendem a evitá-la, porque têm uma lista de afazeres, compromissos e prioridades. Elas sabem que tarefa devem fazer primeiro, quando tempo durará, como devem começar e aonde querem chegar. Isso gera a motivação necessária para iniciar. Pessoas desorganizadas ficam perdidas nestas questões e tendem adiar as tarefas por não quererem enfrentar todos estes fardos. Sendo assim, organizar-se é uma excelente maneira de superar e muito a sua procrastinação.
O perfeccionismo também é um grande aliado da procrastinação. Acreditar que você não tem a competência ou ferramentas necessária para fazer um trabalho impecável é uma justificativa bastante usada para deixá-lo para depois. É importante notar que nem tudo precisa ficar perfeito para ser bem feito. Ajustar as exigências sobre si e sobre os seus colegas, podem fazer com que determinados projetos sejam bem mais simples e tranquilos de se realizar. Por isso, observe se está realmente sendo realista nas suas demandas ou está colocando condições demais. Lembre-se: O perfeccionismo é um grande inimigo da produtividade.
Por fim, esperar o momento exato, o melhor humor ou aguardar que as “condições normais de temperatura e pressão” sejam atingidas é botar um carimbo de procrastinação no seu trabalho. Consequentemente, quando tiver perto do prazo, de última hora, enfrentará o estresse de ter que terminar aquilo a qualquer custo, impedindo que seja feito um trabalho mais criativo e de maior qualidade e isso, ao longo do tempo, pode custar caro para você. Reflita sobre isso.
Por todos este motivos, analise-se, programe-se e organize-se. Mesmo que para tanto precise da ajuda de um profissional. A princípio, pode parecer muito custoso adquirir estes novos hábitos para combater a procrastinação, mas acredite, não é. Colocando-os em prática, você começa a encontrar mais tempo na sua vida, diminuindo o estresse, sentindo-se mais relaxado e no controle da sua própria vida.
Será que vale a pena? Se a sua resposta é “sim”, não procrastine. Mãos à obra!

Por Maria Olívia Machado
Fonte Consultor Jurídico

11 PASSOS PARA SE TORNAR UM ADVOGADO DE SUCESSO


Uma das diversas opções para profissionais graduados no curso de Direito é se tornar advogado. Para atuar nessa área, o bacharel em Direito precisa ser aprovado no Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), para então receber o registro da instituição e pode exercer a profissão.
A principal atividade de um advogado é representar e defender os interesses de seus clientes, seja pessoa física ou jurídica, com base nas leis vigentes do país. Um advogado pode se especializar em diferentes vertentes do Direito, tais como Civil, Trabalhista, Previdenciário, Penal, Ambiental, Eleitoral, Tributário e Empresarial.
A primeira etapa do trabalho de um advogado é entender a situação e objetivos do seu cliente e tentar realizar um acordo entre as partes envolvidas sem a necessidade de um processo jurídico. Se as partes não entrarem em acordo, é o advogado quem elabora o caso para apresentá-lo ao Tribunal de Justiça.

ATUAÇÃO
O advogado é o responsável por acompanhar o processo, saber em quais instâncias ele está sendo analisado e manter seu cliente informado da evolução do processo. Além de atuar como advogado de defesa ou acusação, este profissional também pode trabalhar com assessoria jurídica. Neste caso, pode ser contratado por empresas ou trabalhar como autônomo.

MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho para os advogados está sempre aberto. Isto porque, enquanto existir vida em sociedade, existirá a necessidade de aplicar normas e leis para garantir a ordem e segurança.

11 DICAS PARA SE TORNAR UM ADVOGADO DE SUCESSO

1 - Referências de sucesso
Procure estagiar em escritórios onde os líderes são modelos de profissionais bem-sucedidos. O jeito mais dinâmico de alcançar o sucesso é se espelhar em profissionais que já o alcançaram, uma vez que eles sempre deixam pistas.

2 - Planeje sua carreira
Se você quer advogar, é importante visualizar sua carreira. Se imagine em 2, 5 ou 10 anos. O que você deve fazer para que esse objetivo se concretize? Use as perguntas a seu favor e entre em ação.

3 - Comece aos poucos
Muitos advogados buscam apenas grandes contratos e grandes clientes. No entanto, é preciso estar atento também aos pequenos clientes que também podem trazer bons resultados.
No início da carreira, os clientes menores são essenciais para a divulgação e projeção do seu nome, além de proporcionarem experiências para que você esteja pronto para os grandes negócios.

4 - Comunicação é tudo
Todos os advogados de sucesso possuem habilidades de comunicação excelentes, seja ao falar com o tribunal, com outros profissionais ou com os clientes. Eles são capazes de articular a posição do cliente para o tribunal, questionar uma testemunha de maneira eficaz, argumentar para um júri e convencer os clientes a contratá-los.

5 - Mantenha-se bem informado
Fique sempre atualizado em relação à sua área de trabalho e tome cuidado com os novos desenvolvimentos, pois as leis e regras costumam mudar e novos casos são julgados todos os dias.

6 - Seja referência em uma área do direito
Busque uma área do direito que a concorrência não seja tão acirrada. Comece desde cedo, busque professores na sua faculdade para lhe auxiliar em artigos científicos, escreva artigos e trabalhe sua imagem mostrando que você é referência em uma determinada área.

7 - Não se limite a estudar apenas direito
O advogado de sucesso é aquele que sabe enxergar oportunidades no mercado. Nesse sentido, é necessário buscar conhecimentos não-jurídicos com a mesma intensidade que estuda direito. Conhecimentos como gestão, marketing e liderança fazem parte do rol de habilidades de um profissional completo.

8 - Respeito ao próximo
Respeite os juízes e os funcionários do tribunal. Ouça-os sem interrompê-los. Seu profissionalismo depende da maneira com a qual se apresenta, e ser rude com o juiz ou com os funcionários não vai ajudar nem você, nem seu cliente.

9 - Ouça seu cliente
Nunca o julgue, apenas escute e ofereça seus conselhos. Mesmo que a pessoa tome uma decisão ruim, o que certamente pode acontecer em algum momento durante a representação, descubra a melhor maneira de solucionar o problema e siga em frente.

10 - Confidencialidade entre advogado e cliente
O caso do cliente não é problema de ninguém, a não ser seu. Só revele ao tribunal e à parte oposta as informações obrigatórias e necessárias para a representação.

11 - Paixão pela profissão
E para finalizar, tenha paixão por sua profissão. É preciso gostar muito do se faz e se dedicar a fazer seu melhor para obter o sucesso esperado.
Fonte LFG

A IMPORTÂNCIA DE EXISTIR CONSELHO FISCAL NO CONDOMÍNIO E SUAS FUNÇÕES

 


É essencial contar com um departamento destinado a lidar com as finanças do ambiente condominial, uma vez que essa tarefa é uma das mais desafiadoras de administradores e síndicos.

Mesmo não sendo obrigatório perante à lei, o conselho fiscal do condomínio acaba sendo um grande diferencial na gestão financeira do local, garantindo que todas as demandas e solicitações dos condôminos sejam ouvidas, além, claro, da gestão eficiente de gastos.

O que é conselho fiscal (condomínio)?

Todo condomínio possui um síndico, e ele é o responsável pela gestão do local, bem como pela segurança dos moradores e também pela boa convivência.

São muitas as funções sindicais e, devido a isso, os síndicos precisam de auxílio para cuidar das contas e gastos, supervisionando as irregularidades e orientando, tanto o gestor quanto os condôminos, sobre o dia a dia financeiro do condomínio.

Sendo assim, o conselho fiscal, conforme diz o Código Civil, em seu artigo 1.356, o prédio ou o conjunto de casas pode ter um conselho, composto por três membros eleitos em assembleia para dar um parecer legal sobre as contas do síndico.

Mas como isso funciona na prática?

Basicamente, é feita uma reunião de assembleia para decidir quem serão os membros a compor o conselho fiscal condominial, que podem, inclusive, ser os próprios condôminos.

Serão eles os responsáveis a:

- analisar a situação financeira do condomínio;

- prestar contas de forma transparente e detalhada

- aprovar contas e orçamento para as mais diversas solicitações.

Com isso, o síndico conta com um apoio para desempenhar as funções fiscais de maneira muito mais completa e satisfatória para todos os moradores do condomínio.

É obrigatório ter conselho fiscal no condomínio? Para que serve?

Como citados acima, não é uma obrigatoriedade determinada por Lei a implementação do conselho fiscal em todos os condomínios do Brasil.

Porém, a partir do momento em que o Regimento Interno o prevê, sua existência se torna obrigatória para, além de supervisionar as contas notificar sobre erros eventuais, orientar e questionar, aprovar e reprovar as contas, eleger quem vai presidir o conselho, auxiliar o gestor no controle da conta bancária do condomínio e na escolha da seguradora.

Os membros do conselho são escolhidos através de votação pública para que sejam delegados a eles os poderes exercidos por um conselho fiscal de condomínio.

São os membros desse órgão que contribuem com a fiscalização da boa administração do condomínio, de forma ética e transparente, por um prazo não superior a dois anos, com reeleição permitida.

A atuação eficaz do conselho é de extrema importância porque evita e impede que fraudes e desvios de verba sejam realizados por parte dos síndicos.

Isso é uma segurança para todos, inclusive para o próprio gestor, por dar a ele um suporte até mesmo para se defender de alguma crítica relacionada às questões financeiras.

O que o conselho fiscal pode fazer? Funções e limitações

Em resumo, o conselho fiscal do condomínio cuida para que todas as demandas relacionadas ao financeiro do espaço sejam atendidas, direcionadas, e resolvidas.

Isso contribui imensamente para o trabalho do síndico e da administração, dividindo as tarefas e responsabilidades.

Além do conselho fiscal, se os envolvidos acharem necessário, o condomínio pode instituir outros conselhos consultivos para cuidarem de assuntos específicos, como as funções administrativas, as questões de rotina e para lidar com os assuntos referentes aos funcionários (admissão e demissão).

A atribuição mais importante do conselho fiscal é desempenhar o seu papel na defesa dos interesses comuns, que refletem diariamente no dia a dia dos condomínios, para que tudo corra de forma correta, responsável e benéfica para a saúde condominial.

É importante destacar que o conselho não tem uma função secundária ou puramente burocrática, e sim faz toda a diferença para que as contas sejam analisadas e problemas no caixa e no fundo de reserva sejam evitados.

Além dessas atribuições, o conselho fiscal do condomínio ajuda os síndicos na tomada de decisões e na condução da gestão.

Quanto às limitações do órgão, é importante destacar o que não está ao alcance do conselho fiscal do condomínio.

A primeira delas, e talvez a que deva ficar mais clara, é que o conselho fiscal não pode realizar nenhum tipo de compra no nome do condomínio sem a autorização prévia em assembleia.

Os membros deste órgão devem ter em mente que suas atribuições não são superiores e nenhuma outra apenas por lidarem com questões financeiras.

Além disso, faz parte da lista do que NÃO pode ser feito pelo conselho fiscal do condomínio:

- contrair dívidas em nome do condomínio;

- tomar decisões administrativas sem a autorização prévia do síndico;

- não registrar as atas de reuniões do conselho, destacando suas pautas.

Quem pode e quem não pode fazer parte do Conselho Fiscal de Condomínio

É uma dúvida comum aos administradores, no início da implementação desse órgão, saber quem pode ser conselheiro fiscal.

A regra essencial é que os membros do conselho sejam moradores do condomínio, que passam por um treinamento após escolhidos, para se familiarizarem com as demandas, atribuições e responsabilidades do cargo.

 

É importante destacar, ainda, que o síndico não pode fazer parte do conselho fiscal do condomínio, por questões de imparcialidade na auditoria fiscal.

Quantos membros deve ter o conselho fiscal?

São 3 membros, um deles como presidente do conselho fiscal do condomínio, e os outros atuando como suplentes.

Os critérios para a candidatura de uma chapa para o conselho fiscal ficam descritos no regimento interno do condomínio.

Quanto ganha um conselheiro do condomínio?

É importante destacar que o conselho fiscal do condomínio não recebe salário, não sendo uma profissão remunerada propriamente dita.

Alguns condomínios oferecem alguma ajuda de custo, ou isenção de algumas taxas condominiais a quem faz parte da gestão do local, mas isso varia de acordo com cada condomínio, e vai estar previsto no regimento interno.

O papel da assembleia em relação ao conselho fiscal

A assembleia condominial é o momento em que condôminos e síndico deliberam acerca de pautas importantes, decisões a serem tomadas e, devido à importância desse tema, também realizam as eleições para conselho fiscal do condomínio.

No dia indicado para eleição, que deve ser avisado previamente para os moradores, é feita uma votação para a escolha dos membros do conselho fiscal.

A assembleia e a gestão do síndico ajudam a fiscalizar o trabalho dos conselheiros fiscais, sendo as responsabilidades de ambas as partes atuando de maneira conjunta.

É importante lembrar que o conselho fiscal do condomínio não aprova contas, sendo esse um papel da assembleia; o conselho apenas monitora e contabiliza.

Responsabilidades e papel do conselho fiscal do condomínio

Confira abaixo as principais atribuições do conselho fiscal, e sua importância para uma gestão assertiva do condomínio:

- ser proativo;

- ter transparência;

- prestar contas aos moradores;

- eleger um presidente do Conselho dentre os conselheiros;

- ter conhecimento contábil e conferir os balanços da contabilidade;

- assegurar que recursos arrecadados estejam sendo aplicados corretamente;

- emitir parecer sobre a aprovação ou desaprovação da prestação de contas anual;

- ser analítico e alertar o síndico em caso de atrasos ou inconsistências financeiras;

- registrar em ata toda reunião do Conselho Fiscal do Condomínio e emitir relatórios;

- acompanhar os gastos da gestão financeira (orçamentos, contas e documentação);

- verificar se as decisões tomadas nas assembleias de condomínio estão sendo respeitadas;

- assessorar o síndico:

- na elaboração da previsão orçamentária;

- na escolha da empresa de seguro condominial;

- na seleção de conta bancária para o condomínio;;

- entre outras demandas.

- atuar em caso de suspeita de fraudes ou de desvios de verbas, contratando uma auditoria do condomínio e tomando as providências cabíveis.

Conselho fiscal do condomínio: ética em primeiro plano

O conselho é fundamental também para que as avaliações pessoais dos condôminos fiquem de fora da busca por soluções.

Isso porque, com a atuação do órgão, as decisões são baseadas em avaliações e análises imparciais, éticas e confiáveis, e assim todos os recursos possam ser aplicados assertivamente.

Outro detalhe importante, e que levanta dúvidas sobre a atuação do conselho, é que seus membros apenas recomendam, a partir das análises, a aprovação ou não das contas do síndico.

Porém quem vai aprovar serão os participantes da assembleia, que estarão mais esclarecidos e informados devido ao que o conselho já apurou.

Essas e mais diversas outras especificidades garantem que o conselho fiscal do condomínio seja ético e comprometido o bastante para atuar no condomínio.

Atuando como apoio do síndico e administração em demandas financeiras, o conselho fiscal garante que o condomínio esteja sempre com suas contas em dia, além de proporcionar transparência para que os moradores possam acompanhar como é aplicado o valor da taxa condominial.

Fonte Nextin Home

CONSELHO CONSULTIVO X CONSELHO FISCAL – QUAIS AS DIFERENÇAS?

 


Cada dia mais as atribuições dos órgãos que compõem a administração do condomínio são colocadas em discussão, especialmente os “cargos que são auxiliares do síndico”.

Neste sentido, surgem diversas dúvidas sobre as atribuições dos famosos conselhos consultivo e fiscal. A grande maioria dos condôminos tem dúvidas sobre a função e atribuições de cada um, se eles são obrigatórios, se devem ou não ser remunerados, etc.

Pois bem. Inicialmente, é importante esclarecer que, com o advento do Código Civil de 2002, ocorreu uma revogação parcial da Lei nº. 4.591/64 (conhecida como Lei de Condomínios e Incorporações), que trazia toda a regulamentação da matéria atinentes aos condomínios, especialmente aos condomínios edilícios. Esta revogação só se deu em casos conflitantes da mencionada lei com o novo Código Civil, prevalecendo sempre o quanto disposto neste último.

Assim, a Lei de Condomínios e Incorporações (4.591/64) traz em seu artigo 23 que “Será eleito, na forma prevista na Convenção, um Conselho Consultivo, constituído de três condôminos, com mandatos que não poderão exceder de 2 anos, permitida a reeleição.”

Portanto, verifica-se que a Lei nº. 4.591/64 traz a previsão do conselho consultivo, constituído por três condôminos. É importante destacar que, conforme se depreende da redação do dispositivo legal, a existência ou não de um conselho consultivo é faculdade de cada condomínio no momento de sua instituição, ou seja, a convenção poderá ou não prever este órgão.

Quanto às suas funções, o próprio parágrafo único do artigo 23 indica expressamente as atribuições do Conselho Consultivo, a saber:

“Parágrafo único. Funcionará o Conselho como órgão consultivo do síndico, para assessorá-lo na solução dos problemas que digam respeito ao condomínio, podendo a Convenção definir suas atribuições específicas”

Assim, é perceptível que a função principal do conselho consultivo é de auxiliar o síndico, assessorando-o nas soluções dos problemas do condomínio. Desta forma, constata-se que o conselho consultivo nada mais é do que a união de alguns condôminos que doarão seu tempo e conhecimento para auxiliar o Síndico nas decisões em prol de seu condomínio, especialmente naqueles “mega-condomínios” (com um número elevado de unidades), nos quais os problemas são os mais variados possíveis, contribuindo com idéias e na busca de soluções e melhorias, sendo a função do Conselho Consultivo de grande valia no diaadia condominial.

Já o Conselho Fiscal está previsto no artigo 1.356 do Código Civil, da seguinte forma: “Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto de três membros, eleitos pela assembléia, por prazo não superior a dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.”

Logo de plano, verifica-se que o Conselho Fiscal também é facultativo, ou seja, cada condomínio pode ou não instituir o Conselho Fiscal em sua convenção. No entanto, a diferença em relação ao Conselho Consultivo se mostra evidente já na leitura do dispositivo legal, uma vez que a função daquele é analisar e dar parecer sobre as contas do síndico.

Neste ponto, vale frisar que o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas do síndico não é vinculativo e nem definitivo, de modo que a prestação de contas do condomínio sempre será discutida e deliberada (aprovada ou não) em assembleia geral. Assim, mesmo que exista um parecer desfavorável do Conselho Fiscal, os condôminos podem, em assembleia, aprovar as contas e vice-versa.

Não obstante, no tocante à remuneração destes dois órgãos, é essencial esclarecer que a matéria pode ser disciplinada pela convenção do condomínio, ou no silêncio desta, na própria assembleia de eleição dos seus membros. Em outras palavras, a remuneração, aqui incluída a isenção da cota condominial, pode ocorrer se não houver proibição na convenção (ou se houver permissão), ou nos casos em que a convenção for omissa, a própria assembleia de eleição de seus membros pode fixar-lhes uma remuneração.

Em resumo, podemos concluir que:

(i) Conselho Consultivo: tem como função assessorar e auxiliar o síndico na administração do condomínio; é composto por três membros; não é obrigatório, somente se houver previsão expressa na convenção; pode receber remuneração (p. Ex. Isenção de cota), se não houver proibição na convenção e se for aprovado em assembleia;

(ii) Conselho Fiscal: tem como função analisar e dar parecer sobre as contas do síndico; é composto por três membros, também não é obrigatório, mas deve ser eleito se houver previsão expressa na convenção; pode receber remuneração (p. Ex. Isenção de cota), se não houver proibição na convenção e se for aprovado em assembleia.

Destaca-se, ainda, que, como o dispositivo que trata sobre o conselho consultivo não foi revogado pelo Código Civil de 2002, podem existir condomínios que a convenção prevê a existência de ambos os conselhos (consultivo e fiscal), uma vez que cada um possui uma atribuição diferente.

Além disso, é possível que a convenção atribua ao conselho consultivo outras funções, como permite a lei, inclusive a função de analisar e dar parecer sobre as contas do síndico, acumulando, assim, as atribuições de conselho consultivo e fiscal.

Por fim, é importante para que a administração do condomínio ocorra de uma forma harmoniosa e agradável a todos moradores que, independente da nomenclatura (fiscal ou consultivo), estes órgãos trabalhem de forma colaborativa com o condomínio, auxiliando e contribuindo efetivamente na gestão condominial.

 

Por Lucas Bento Sampaio - LBS | Advogados

ELEIÇÃO DE SÍNDICO

Ocasião deve atender o que está pedido convenção?

Os itens mais simples de uma assembleia são capazes de gerar assombrosas dúvidas que podem terminar em uma ação judicial ou em uma desgastante reunião. Um deles é o mais básico de todos e que será tratado nesse breve texto: eleição de síndico.
É cada vez mais comum um condomínio encontrar dificuldades em eleger um síndico, seja porque (1) nenhum candidato aparece, (2) aparece um candidato que não tem apoio da maioria presente, ou (3) quem se candidatou não atende um ou mais requisitos da convenção.
Infelizmente, uma leitura superficial da legislação não fornece uma solução para a situação acima, nem muitas convenções, especialmente as antigas e as redigidas por pessoas sem conhecimento jurídico especializado.
No entanto, é possível chegar a uma solução pacífica aplicando princípios gerais de Direito. Para isso, seguem algumas diretrizes que devem ser levadas em conta:
A) Ninguém pode ser obrigado a ser síndico – é nula qualquer determinação da convenção que imponha a obrigação de alguém ser síndico ou, pior, ainda preveja multa para a pessoa que se recusar a assumir o cargo;
B) O condomínio não pode ser obrigado a eleger pessoa que não confie para ser seu representante – é um verdadeiro ato de violência impor à coletividade a eleição de qualquer pessoa que não conte com o apoio da maioria do plenário;
C) O condomínio não pode deixar de ter um síndico – o síndico é quem tem respaldo legal e convencional para representar o condomínio, logo, se ninguém assume o cargo, o condomínio não terá como praticar atos essenciais para seu funcionamento e que evitem prejuízos (ordens de pagamento, defesas trabalhistas e outros).
Contrapondo os princípios acima com uma convenção que determine, por exemplo, que o cargo de síndico somente pode ser preenchido por proprietário residente, a aplicação cega da convenção pode gerar verdadeiras injustiças, seja constrangendo um condômino a ser síndico ou, ainda, prejudicando todo o condomínio, elegendo condômino que, embora atenda todos requisitos da convenção, não é adequado para exercer o cargo (caso de condôminos antissociais, inadimplentes, que possuam litígio com o condomínio, síndico imposto pela construtora/incorporadora etc.).
O síndico é o representante legal do condomínio e, depois da assembleia, é a figura mais importante do condomínio.
A assembleia deve outorgar mandato para pessoa que entenda estar à altura do cargo e que seja de sua inteira confiança.
Com esse pensamento, pode-se considerar antijurídica cláusula da convenção que obrigue o condomínio a ter que aceitar como síndico qualquer pessoa que, mesmo sem aprovação da maioria, atenda as condições de elegibilidade da convenção. 
O artigo 1.348 do Código Civil não determina qualquer condição para uma pessoa ser eleita como síndico, o que permite à convenção do próprio condomínio estipular critérios de elegibilidade. Todavia, se a convenção gera tamanhos obstáculos para a eleição de um síndico, esta termina não servindo ao seu propósito fundamental, que é o de viabilizar a gestão das partes e recursos comuns.
Sendo assim, a conclusão é que o condomínio pode eleger síndico que não atende os requisitos da sua convenção, mas apenas em caráter excepcional, que é quando não há candidato que conte com apoio da maioria dos presentes à assembleia.
Obrigar uma pessoa a ser síndica, obrigar o condomínio a ter pessoa que não deseja como síndico ou sequer ter um síndico eleito são situações bem piores do que desrespeitar uma disposição da convenção que não atende o bem comum.
 Por André Junqueira
Fonte SíndicoNet

RESPIRE – E FAÇA UMA COISA POR VEZ


Você se sente cada vez mais cansado e menos produtivo – apesar da sua conexão permanente com o smartphone, com o tablet, com o computador? Mesmo com toda a ajuda tecnológica, parece que não estamos conseguindo fazer mais.
É difícil dar uma receita para resolver esse problema, mas é possível criar hábitos que nos deixem mais calmos e que nos levem àquela sensação incrível de ter feito o que havia sido planejado. Hoje, li no site da Harvard Business Review um artigo muito bacana sobre “a magia de fazer uma coisa por vez”. No texto, o colunista Tony Schwartz, CEO do The Energy Project, dá algumas diretrizes bem pensadas para quem quer fazer mais, mas sem o cansaço de ter feito tudo ao mesmo tempo. Confiram.

Três políticas para gestores:
1. Mantenha a disciplina nas reuniões. Agende compromissos com até 45 minutos de duração, em vez de uma hora ou mais, para que os participantes possam se concentrar durante o encontro e, depois, usar um tempo para refletir sobre o que foi dito e se recuperar antes do próximo compromisso. Comece e termine as reuniões pontualmente e insista em que todos os aparelhos eletrônicos permaneçam desligados.

2. Para de exigir ou esperar respostas imediatas a qualquer hora do dia. Isso força as pessoas a assumir uma postura reativa, quebra sua atenção e dificulta que os colaboradores atentem nas prioridades. Deixe que eles fechem o e-mail em alguns momentos. Se precisar de algo urgente, telefone.

3. Estimule a renovação. Crie pelo menos uma oportunidade no dia para que as pessoas possam parar de trabalhar e dar um respiro. Ofereça uma aula de ioga ou de meditação à tarde, organize turmas de ginástica ou considere decorar uma sala de descompressão.

Três atitudes para você:
1. Faça a coisa mais importante do dia logo de manhã. De preferência, sem interrupção, por um período de 60 a 90 minutos, com hora para começar e acabar. Utilize um espaço fechado, com pouco ruído. Resista à tentação de se distrair com outras coisas. Quanto mais concentrado você estiver, maior será a sua produtividade. Quando terminar a tarefa, pare por alguns minutos e renove as energias.

2. Estabeleça horários para pensar no longo prazo, de maneira mais criativa ou estratégica. Se não fizer isso, você sempre sucumbirá à tirania das urgências. Encontre um ambiente diferente para essa atividade, um lugar que leve ao relaxamento.

3. Tire férias. De verdade. Isso significa realmente desconectar do trabalho. Tire várias férias por ano, se possível, mesmo que seja somente um fim de semana mais longo. Isso o tornará mais produtivo e saudável.

Para terminar, Tony Schwartz avisa: existe um princípio único por trás dessas sugestões. Quando você estiver engajado no trabalho, faça somente isso, por períodos definidos. Se você estiver se renovando, faça somente isso. Escolha uma atividade por vez e pare de viver na zona cinzenta.
Por Mariana Iwakura
Fonte Papo do Empreendedor

6 ATITUDES PARA TURBINAR A PRODUTIVIDADE

Trabalhar com metas e investir no planejamento são alguns dos conselhos dos especialistas para que você dê um salto de produtividade durante o expediente

Produtividade subindo: apostar no seu desenvolvimento  é um dos conselhos dos especialistas

A produtividade ainda é o calcanhar de Aquiles dos profissionais brasileiros. Afinal, por aqui são necessários 5 brasileiros para gerar a mesma riqueza que um americano.
De acordo com a especialista em administração do tempo, Andrea Piscitelli, virar este jogo é uma questão também de mudança de mentalidade. “Vai depender tanto da mudança de mentalidade do colaborador brasileiro, como da adoção de recursos mais eficazes por parte das organizações”, diz Andrea.
Ela sugere a quebra de alguns paradigmas como, por exemplo, a valorização dos colaboradores que ficam além do horário. “Isto faz com que as pessoas, consciente ou inconscientemente enrolem para ir embora. A produtividade às vezes é deixada de lado em detrimento de se mostrar socialmente”, diz a especialista.
Andrea também associa a dificuldade de dizer não à baixa produtividade do brasileiro. “Este receio faz com que as pessoas aceitem interrupções excessivas, conversas pouco produtivas e, eventualmente, completamente fora do contexto de suas próprias prioridades”, diz.
Aprender a impor limites para o trabalho também é outro fator que exige uma mudança na mentalidade do profissional. “Precisamos saber impor limites e encontrar prazer em outros segmentos da vida além do trabalho. Isto o tornará um profissional mais leve e feliz e, consequentemente, mais rápido na execução, criativo na resolução dos problemas”, diz.
Reverter este quadro ainda muito arraigado no universo corporativo leva tempo e exige esforço conjunto. No entanto, a adoção de algumas atitudes pode iniciar esta mudança desde já, segundo especialistas consultados por EXAME.com. Confira 6 dicas para acelerar a sua produtividade em 2014:

1. Trabalhe com metas definidas
Estabelecer junto aos gestores as principais metas de sua área de atuação e definir indicadores e a frequência de monitoramento é o primeiro passo para começar o ano produtivo, na opinião de Andrea. “Produzimos melhor quando a meta é clara e quantificada”, diz.
A especialista também cita uma pesquisa que comprova que a objetividade é grande aliada da produtividade. “Em pesquisa feita nos Estados Unidos com esportistas de salto com vara, foi constatado na modalidade da meta bem estabelecida, os esportistas obtinham um desempenho muito superior àquele sem a marca de superação definida”, diz.

2. Invista no planejamento
Para Ricardo Barbosa, diretor executivo da Innovia Training & Consulting, esta é a regra de ouro da eficiência, mas, muitas vezes, é deixada de lado. “Nós no Brasil somos muito executores. O profissional recebe uma tarefa e já sai executando, sem dar importância ao planejamento, considerado uma burocracia”, diz Barbosa.
Investir tempo nesta etapa inicial do processo é fundamental para evitar problemas na execução. “Quando se faz o planejamento é possível levantar os principais riscos e criar um plano de ação para eles. Ou seja, se ganha tempo lá na frente”, diz.
“Ao planejar seus projetos e eventos com antecedência você poderá cascatear as tarefas para cada compromisso dentro dos prazos estabelecidos”, diz Andrea.

3. Gerencie a demanda e estabeleça prioridades
O acúmulo de muitas tarefas é uma realidade do expediente de muitos profissionais. “É comum as pessoas irem começando muitas coisas sem entregar nenhuma com qualidade”, diz Barbosa.
Fazer a gestão da demanda é fundamental para evitar aquela pilha de papéis na mesa, na opinião do especialista. “É importante gerenciar isso para saber se você consegue ou não atender àquela demanda e em que momento poderá atender”, explica.
Para isso é também necessário criar uma escala de importância. “Quando você define quais são as prioridades do seu trabalho, fica mais fácil negociar e manter a disciplina alinhada aos seus principais objetivos”, diz Andrea.

4. Mantenha a disciplina nas reuniões
Respeitar horários, ter pauta definida e organizar a participação de cada um dos envolvidos é também fundamental quando o objetivo é ser mais produtivo, na opinião de Barbosa.
“Mantenha o foco no tema e evite distrações fora da pauta. Saia da reunião com as resoluções e próximos passos para dar andamento ao que ficou acordado”, recomenda Andrea.

5. Lime a procrastinação da sua rotina e fuja da interrupções
“Se pode resolver algo agora, resolva”, recomenda Barbosa. Adiar tarefas sem motivo só vai aumentar a angústia e gerar a sensação de baixa produtividade.
As interrupções também são grandes vilãs do expediente, na opinião dos especialistas. Andrea lembra que atualmente, cada brasileiro perde 2 horas por dia navegando em redes sociais. “ E este tempo é roubado do trabalho”, diz ela. Diminuir o tempo em que você fica conectado às redes sociais trará um salto de produtividade imediato, de acordo com Andrea.
“Aquela rápida espiadinha no feed de notícias já é suficiente para tirar no mínimo 30 minutos de tempo produtivo. E o seu cérebro não volta a produzir com o mesmo ritmo e velocidade que estava antes de você perder o foco; ele precisa de mais um tempo de adaptação”, explica a especialista.

6. Aposte no desenvolvimento contínuo
Apostar em cursos e treinamento também é essencial para aprimorar a produtividade. “É preciso investir na melhoria contínua, sempre buscando novos conhecimentos”, recomenda Barbosa.
Para Andrea, esta é uma tarefa tanto dos profissionais quanto das empresas. “À medida que as organizações investirem mais no desenvolvimento de seus líderes, teremos maiores condições de potencializar os recursos humanos para atingirem resultados mais produtivos”, diz Andrea.
Por Camila Pati
Fonte Exame.com

THE WORKING WEEK

DIFICULDADE DE ACORDAR

Dificuldade de acordar pode ter relação com gene do relógio biológico

Por Marcos Muniz

domingo, 2 de fevereiro de 2025

TERMINANDO DOMINGO

O SEGREDO PARA COMEÇAR UMA SEMANA MARAVILHOSA


Para a maioria das pessoas, o final do domingo é o prenúncio de dores de cabeça. Parece que a segunda-feira é uma grande ameaça: fim do descanso, volta à rotina, pressões e preocupações, prazos… Será que não há como escapar? A solução para esse problema é simples e depende unicamente de nós. Algumas dicas para fazer com que a segunda-feira seja o início de uma ótima semana:

1 – Evite compromissos no domingo que acabem muito tarde
Sempre que nos envolvemos em festas e eventos que se prolongam até altas horas no domingo, temos menos tempo para descansar. Procure estabelecer o hábito de dormir o suficiente na noite de domingo para segunda, para que o seu corpo possa repor as energias necessárias para a semana de trabalho;

2 - Divirta-se durante a semana
Muitas pessoas deixam para fazer somente no final de semana aquilo que lhes dá prazer. É um erro! Nós precisamos de diversão e relaxamento todos os dias. Se distribuirmos o divertimento ao longo da semana, não ficaremos tão decepcionados quando o domingo terminar;

3 - Durma o suficiente todos os dias
Alguns de nós têm o hábito de dormir pouco durante a semana e “descontar” no sábado e no domingo. De nada adianta esse hábito, pois o corpo não fica esperando para repor as horas perdidas. O ideal é dormir todos os dias pelo menos 6 horas (o ideal pode variar entre 6 a 9 horas para cada pessoa);

4 – Controle o consumo de álcool
Bebidas alcoólicas podem atrapalhar o seu repouso e ainda por cima causar uma ressaca no dia seguinte;

5 – Concentre-se nas coisas positivas da segunda-feira
A segunda-feira pode ser um dia maravilhoso para colocar a conversa em dia, rever colegas de trabalho, buscar novos desafios. Faça da segunda-feira um dia estimulante e positivo para você;

6 – Agrade a você mesmo
Aproveite a segunda-feira para faze algo que seja bom para você. Almoce a sua comida preferida, compre um livro, telefone para um grande amigo, ouça o CD que você mais gosta. Espante assim qualquer “energia negativa” que o dia possa ter.

7 – Não se esqueça do mais importante
A segunda-feira é o segundo dia da semana.  Para ter uma semana maravilhosa, cuide bem do seu domingo e não comprometa o dia seguinte. Evite extravagâncias e aproveite a semana inteira com muita disposição.

VIVER É UMA OPORTUNIDADE


Viver é a oportunidade de fazer e de sentir coisas que nunca mais voltarás a fazer ou sentir...
Viver é um presente. Que te foi dado para que experimentes...
Viver é aproximar-se do tempo. Senti-lo. Degustá-lo. Ali, de onde tu vens e para onde regressarás, não há tempo. E aqui, na vida terrena, o lugar onde se pode experimentá-lo. Depois, quando voltares à realidade, viverás sem tempo. Não achas que é bom que fiques consciente dele?
Quanto à dor, à ignorância e ao desespero, agora tu não entendes, mas também são experiências únicas. Só na matéria, na imperfeição, é possível existir a tristeza, a impotência do doente e a amargura do que sofre e de quem vê sofrer... Amanhã, quando já não mais estivermos aqui, nada disso será possível.
Experimentar para que ninguém precise te contar...
Viver para que ninguém te conte.
Viver é experimentar a limitação porque amanhã serás ilimitado.
Viver é duvidar porque, em teu estado natural, não poderias te permitir a isso...
Viver é estar perdido, temporalmente. Depois acharás a ti mesmo, outra vez...
Viver é aceitar a morte; tu que, na verdade, jamais morreste nem voltarás a morrer...
Viver é divertir-se no aparentemente pequeno e insignificante.
Amanhã não será assim. Amanhã, quando regressares à realidade, grandes coisas te esperam...
Viver é despertar, regressar, chorar, sonhar, ver e não ver, querer e não poder, cair, levantar-se, saber e ignorar, despertar na obscuridade, ficar sem palavras, não partir, aborrecer-se, amar e deixar de amar, ser amado e deixar escapar, ver morrer e saber que vai morrer, trabalhar sem saber por que nem para quê, entregar-se, acariciar a criança, não esperar nada em troca, sorrir ante a adversidade, deixar que a beleza lhe abrace, ouvir e voltar a ouvir, contradizer-se, esperar como se fosse a primeira vez, envolver-se no que não quer, desejar acima de tudo, confiar, rebelar-se contra todos e contra si mesmo, deixar fazer, e sobretudo, olhar o céu... E tudo isso para que ninguém te conte depois que morrer...

(Cavalo de Tróia 9 – Caná - JJ Benítez)

LÁ NA FRENTE...

ÓTIMO DOMINGO PARA VOCÊ!

sábado, 1 de fevereiro de 2025

7 COISAS QUE VOCÊ NÃO DEVE DIZER A ALGUÉM COM ANSIEDADE

Para o psicólogo clínico Scott Bea, embora geralmente venha de pessoas amadas, incompreensão pode tornar incrivelmente desafiador superar uma crise de pânico

Ansiedade: sete dicas do que evitar dizer para quem sofre de transtorno de ansiedade

Se você já sofreu de ansiedade grave, provavelmente conhece muito bem o modo como ela pode controlar sua vida.
Os transtornos de ansiedade e pânico podem causar sensações intermináveis de medo e incerteza - e esse sofrimento muitas vezes provoca comentários que são mais prejudiciais que úteis.
Segundo o psicólogo clínico Scott Bea, professor-assistente de medicina na Clínica Cleveland, embora geralmente venha de pessoas amadas, a incompreensão dos outros pode tornar incrivelmente desafiador superar uma crise de pânico.
"Por isso, muitas coisas que você poderia dizer acabam tendo um efeito paradoxal e agravam a ansiedade", diz Bea a The Huffington Post.
"A ansiedade pode ser como areia movediça - quanto mais você tenta resolver a situação imediatamente, mais você afunda. Dizer às pessoas coisas como 'fique calmo' pode realmente aumentar sua sensação de pânico."
Apesar de tudo, existem maneiras de ainda dar apoio sem causar mais perturbação. Aqui estão sete comentários que você deve evitar fazer para alguém que sofre de transtorno de ansiedade - e como você pode realmente ajudar essa pessoa.

1. "Não dê importância a essa bobagem."
A verdade é que o que você considera bobagem pode não ser tão insignificante no mundo de outra pessoa.
Embora você tente projetar uma luz positiva sobre uma situação tensa, pode querer reduzir algo que é muito maior para outra pessoa.
"Você precisa entrar no sistema de crença da pessoa", aconselha Bea. "Para [alguém com ansiedade], tudo é importante."
Para ajudar, tente aproximar-se dela com uma perspectiva de incentivo, em vez de implicar que ela "surtou" por causa de algo sem importância.
Lembrar à pessoa que ela já superou esse pânico antes pode ajudar a confirmar que sua dor é real e ajudá-la a empurrar para longe os sentimentos arrasadores, diz Bea.

2. "Acalme-se."
O problema debilitante dos transtornos de ansiedade e pânico é que você simplesmente não consegue se acalmar.
Encontrar a capacidade de relaxar - especialmente por ordem de alguém -- não é fácil para a maioria das pessoas, e certamente pode ser mais difícil para alguém que sofre de ansiedade.
Em um blog em "Psychology Today", o psicólogo Sean Smith escreveu uma carta aberta para uma pessoa amada do ponto de vista de alguém com ansiedade, afirmando que, mesmo que haja boas intenções, dizer para a pessoa se acalmar provavelmente terá o efeito contrário:
"Vamos reconhecer o óbvio: se eu pudesse conter minha ansiedade, já o teria feito. Isso pode ser difícil de entender, já que provavelmente parece que eu escolhi [entrar em pânico, me coçar, acumular coisas, andar de um lado para outro, me esconder, ruminar, verificar, limpar etc.]. Não. No meu mundo, fazer essas coisas é apenas ligeiramente menos doloroso do que não as fazer. É difícil explicar, mas a ansiedade coloca uma pessoa nessa posição."
Segundo Keith Humphreys, professor de psiquiatria na Universidade Stanford, suas palavras não precisam ser seu método mais poderoso - oferecer para fazer algo com a pessoa talvez seja a melhor maneira de ajudar a aliviar seus sintomas.
Humphreys diz que atividades como meditação, dar um passeio ou fazer exercícios são maneiras positivas de ajudar.

3. "Apenas faça isso."
Quando alguém com ansiedade enfrenta seus medos, um pouco de "amor duro" pode não ter o efeito que você espera.
Dependendo do tipo de fobia ou transtorno que a pessoa enfrenta, o pânico pode atacar a qualquer momento - ao embarcar em um avião, falar a um grupo de pessoas --, ou mesmo surgir do nada.
"Obviamente, se elas pudessem superar isto o fariam, porque seria mais agradável", diz Humphreys.
"Ninguém escolhe ter ansiedade. Usar [estas frases] as faz sentir-se na defensiva e sem apoio."
Em vez de dizer a alguém para "aguentar", praticar empatia é o segredo. Humphreys aconselha a trocar a linguagem incentivadora de time esportivo por frases como "É horrível sentir isso" ou "Que pena que você se sinta assim".
"O paradoxo é que [uma frase empática] ajuda a acalmá-las porque elas não sentem que têm de lutar por sua ansiedade", diz Humphreys. "Demonstra certa compreensão."

4. "Tudo vai dar certo."
Embora seja de modo geral um apoio, Bea diz que as pessoas com ansiedade não vão reagir de fato a palavras reconfortantes da maneira que você gostaria.
"Infelizmente, dizer a alguém [que está enfrentando ansiedade] que tudo vai dar certo não ajudará muito, porque a pessoa não vai acreditar", ele explica.
"A tranquilização às vezes pode ser um método ruim. Ela as faz sentir-se melhor durante 20 segundos e depois a dúvida pode retornar."
Bea sugere que se continue encorajando, sem usar declarações vagas que podem não ter valor naquela situação.
Às vezes, diz ele, até permitir que a pessoa abrace sua preocupação - em vez de tentar afastá-la - pode ser a única maneira de ajudar.
"Ela sempre pode aceitar a condição", disse Bea. "Encorajá-la dizendo que é bom sentir o que ela está sentindo - também pode ser um bom remédio."

5. "Também estou estressado."
Semelhante a "Acalme-se" e "Não dê importância a essa bobagem". Você pode estar acidentalmente banalizando a luta de alguém ao criar uma comparação.
No entanto, se você estiver estressado ou sofrendo de um transtorno leve de ansiedade ou pânico, Humphreys adverte que a camaradagem depois de certo ponto pode ser perigosa.
"É importante não ficar obcecados um pelo outro", aconselha. "Se você tem duas pessoas ansiosas, elas podem se alimentar mutuamente. Se as pessoas têm dificuldade para controlar sua própria ansiedade, tente não se envolver nessa atividade mesmo que você pense que pode ajudar."
Pesquisas demonstraram que o estresse é uma emoção contagiosa, e um estudo recente da Universidade da Califórnia em São.
Francisco descobriu que até os bebês podem captar esses sentimentos negativos de suas mães.
Para promover pensamentos mais saudáveis, Humphreys aconselha que se tente reorientar a narrativa, em vez de lamentar-se juntos.

6. "Tome uma bebida - vai distrair sua mente."
Esse coquetel pode diminuir a tensão, mas quando lidar com transtornos de ansiedade existe um problema maior para se preocupar, diz Humphreys.
Médicos e tratamentos prescritos são mais adequados quando se trata de lidar com os problemas que causam o pânico. "A maioria das pessoas supõe que se alguém tomar alguns drinques sua ansiedade desaparecerá", disse ele.
"Em curto prazo, sim, talvez desapareça, mas em longo prazo pode ser um caminho para a dependência. É perigoso em longo prazo porque essas substâncias podem reforçar a ansiedade."

7. "Eu fiz alguma coisa errada?"
Pode ser difícil quando uma pessoa amada está constantemente sofrendo e às vezes pode até parecer que seus atos de alguma forma estão provocando isso.
Humphreys diz que é importante lembrar que os transtornos de pânico e ansiedade derivam de algo maior do que apenas uma instância particular.
"Aceite que você não pode controlar as emoções da outra pessoa", ele explica.
"Se você tentar isso, se sentirá frustrado, a pessoa que você ama e que está sofrendo pode se sentir rejeitada e vocês dois se ressentirão. É importante não levar a ansiedade do outro para o plano pessoal."
Humphreys diz que também é crucial deixar a pessoa amada saber que há uma maneira de superar qualquer transtorno de ansiedade ou pânico - e que você está lá para ajudar.
"Há maneiras de ser mais feliz e mais funcional", diz ele. "Existe com certeza uma razão para ter esperança."
Por Lindsay Holmes
Fonte Exame.com