Eu vejo o relacionamento amoroso como uma iniciação espiritual. E você só completa esse ciclo iniciático quando supera a carência. Quando supera a carência afetiva, você se liberta da insegurança, do ciúme e da possessividade (1). Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder predomina, há falta de amor. Um é a sombra do outro (Jung). Amor é doação prazerosa, um resultado de um bem-estar profundo. Só quem está bem emocionalmente, sem carências, pode de fato amar. Porque amar é emitir uma energia suave, benéfica, acolhedora. Se eu tenho questões não resolvidas dentro de mim, como insegurança, falta de auto-estima, vou projetar no outro esta falha, produzindo momentos de tensão, de descargas emocionais negativas e não de amor (Stela Vecchi). O outro não preenche, preenchimento é interno (Osho). Não delegue para ninguém a responsabilidade de te fazer feliz. Responsabilizar alguém para satisfazer a si próprio é uma tarefa ingrata (Wanderley Oliveira). Ninguém é capaz de tornar feliz aquele que a si mesmo se recusa a alegria de ser pleno (Divaldo Franco). O amor verdadeiro está acima dessas situações (Stela Vecchi). O amor só se expande e amadurece quando não se transforma em dependência emocional (Regis Mesquita). Onde há amor e bondade não há compromisso, HÁ VIVÊNCIA (A. Desconhecido). Só podemos estar na vida do outro para fazer o bem, para acrescentar, caso contrário somos perfeitamente dispensáveis (Pe. Fábio de Melo). O relacionamento bom é fácil. É leve. É simples. Não é sufocante.
Por @ranavitoria
Fonte xamanicos27