segunda-feira, 21 de novembro de 2022

ENERGIA FOTOVOLTAICA - COMO FUNCIONA A ENERGIA FOTOVOLTAICA EM CONDOMÍNIOS

Nova Lei 14.300 impõe taxação de créditos tanto para quem já possui quanto quem pretende implementar painéis solares. Consumidores têm até 6 de janeiro de 2023 para protocolarem o pedido e permanecerem isentos pelos próximos 22 anos

A Lei 14.300, sancionada em janeiro de 2022, instituiu o Marco Legal da micro e minigeração de energia elétrica no Brasil, trazendo algumas mudanças quanto à taxação dos créditos de quem já possui ou pretende instalar o sistema de energia fotovoltaica conectado à rede (on grid, que é o mais comum).

Os usuários que já usufruem de painéis solares, a cobrança somente será válida a partir de dezembro 2022 ainda desejam implementar o projeto têm até 06 de janeiro de 2023 para não sofrer com a incidência da nova taxa. 

Então, síndico, se você estava com esse projeto em mente, a hora de implementar é agora! 

Fruto do PL 5829/2019, a nova Lei altera a composição da conta de luz para quem gera energia solar. Agora, os consumidores deverão pagar pelo uso da infraestrutura disponibilizada pela distribuidora local nos momentos em que não há geração simultânea. Mas o que significa isso?

Antes da lei, a sobra energética era repassada para a concessionária, que convertia o excedente em forma de crédito a ser abatido na conta de luz.

- créditos serão taxados para cobrir as despesas da distribuidora com a infraestrutura e investimentos na rede elétrica. 

- valores ainda serão definidos pela Aneel cada modalidade de Geração Distribuída terá uma forma de taxação da energia.

Caso ela se encaixe, por exemplo, na modalidade de Geração Junto à carga – que é a mais comum –, a cobrança será escalonada, inciando com um percentual de 15% em 2023 e chegando a 100% em 2029. 

- economia gerada pela energia fotovoltaica seja reduzida diante da nova Lei, a utilização de placas solares ainda representa uma excelente solução em termos financeiros, sustentáveis, de valorização patrimonial e também de segurança contra riscos de apagões.

Inicialmente, o valor de investimento pode até assustar. Ele varia de acordo com a necessidade de cada condomínio, sendo os principais fatores o consumo de energia e a acessibilidade do local de instalação.

Mas a boa notícia é que bancos passaram a oferecer um financiamento para fontes renováveis com prazos de amortização mais longos.

"Existe ainda a possibilidade de parcelamento com a própria empresa contratada. O valor pago mensalmente chega a ser igual à conta de luz convencional”, assegura Michele Vieira, diretor comercial da Energy Free.

Para entender melhor como a energia fotovoltaica funciona, qual o custo benefício e como pode ser implementada no seu condomínio.

Tipos de sistemas fotovoltaicos existentes

Segundo a engenheira civil doutora em sistemas prediais pela Poli-USP Vanessa Montoro Taborianski, existem três tipos de sistemas fotovoltaicos:

1. Sistema fotovoltaico isolado à rede (off grid)

Tem o objetivo de atender o consumo próprio e não possui ligação com a rede de distribuição de energia elétrica da concessionária.

Vale destacar que a nova Lei 14.300/22 não altera em nada esse tipo de modelo de energia fotovoltaica.

2. Sistema fotovoltaico conectado à rede (on grid ou grid tie)

É o mais amplamente usado no Brasil - inclusive nos projetos em condomínios -, de acordo com Vanessa, estudiosa da área de energia solar há mais 20 anos.

“Nessa tipologia, o sistema fotovoltaico está conectado à rede de distribuição de energia da concessionária. O excedente de energia gerada pelo sistema fotovoltaico é injetado na rede da concessionária e devolvido quando a geração for inferior ao consumo. Nesse sentido, a concessionária trabalha como a ‘bateria’ do sistema”, explica a engenheira, também professora da Faap e da Fatec.

Após sanção da Lei 14.300/22, os créditos que antes eram "devolvidos" à distribuidora sem nenhum custo pelo condomínio, passarão a ser taxados, variando de 15% em 2023 a 100% em 2029 para quem implementar o sistema (protocolocar o projeto) até 06 de janeiro de 2023. 

Os empreendimentos que já possuem os painéis fotovoltaicos on grid instalados permanecem isentos da taxação dos créditos pelos próximos 22 anos (até dezembro de 2045).

3. Sistema fotovoltaico com bateria conectado à rede

Nessa solução, há ligação com a rede de distribuição da concessionária local e armazenamento de energia em baterias.

 “Especialistas dizem que os sistemas com bateria devem ganhar mercado com os novos custos de uso da rede de transmissão pelo sistema on grid. Porém, é necessário a melhoria das baterias para sua maior difusão”, explica Vanessa Taborianski.

Como funciona

As placas ou painéis solares possuem células fotovoltaicas, que quando recebem raios solares, captam a energia solar e transformam em energia elétrica.

As placas são conectadas aos inversores solar, responsáveis por converterem a energia gerada em eletricidade. Há plataformas modernas on-line que permitem o monitoramento de tudo o que acontece na instalação.

Logo em seguida, toda energia gerada é conectada na rede e chega até o “quadro” de luz, no qual é responsável por distribuir toda a energia no condomínio.

Primeiro passo do condomínio: aprovação em assembleia

Por ser uma benfeitoria que pode ser considerada necessária, segundo especialistas, basta a aprovação em assembleia pela maioria simples dos condôminos presentes. 

“O sistema de energia solar fotovoltaica pode ser aprovado por maioria dos participantes em assembleia com item dedicado ao assunto, ou seja, sem quórum qualificado para aprovação. A justificativa é pela economia gerada e contribuição ao meio ambiente, que não devem ser impedidas por um quórum mais rígido. A benfeitoria tem mais relação com necessidade do que com utilidade ou mero deleite, conceitos inclusos no art. 1.341 do Código Civil”, esclarece o advogado André Junqueira.

Além da nova lei 14.300/22 que regula o sistema de energia fotovoltaica conectado à rede (on grid), existem normas técnicas que devem ser levadas em consideração. 

Em especial, a resolução da Aneel, que determina que a contratação de profissionais habilitados na área de engenharia elétrica é imprescindível para garantir o correto dimensionamento do sistema e para solicitar as licenças necessárias à concessionária de energia para a execução do projeto.

E antes de iniciar a utilização, a distribuidora terá ainda que vistoriar as placas para autorizar o uso.

Quanto custa implantar energia fotovoltaica em condomínio

Para se ter uma ideia: um condomínio que tenha despesa de R$ 2 mil por mês com energia elétrica, teria de investir entre R$ 90 mil e R$ 100 mil para zerar essa conta. O sistema, então, se pagaria em até 4 anos e geraria energia por pelo menos 25 anos.

"Em uma conta rápida, após o sistema se pagar, irá gerar uma economia de mais de R$ 500 mil”, diz Lucas Gibram, gerente de Engenharia da ForGreen Energia Renovável.

Apenas após o início do uso do sistema fotovoltaico, o que será pago na conta é a taxa mínima (que é a disponibilidade de energia) e encargos como taxa de iluminação pública e, agora, sendo incluída a taxação dos créditos conforme Lei 14.300/22.

Manutenção do sistema fotovoltaico

O outro ponto positivo a se destacar é que o custo-benefício da tecnologia compensa porque o sistema tem vida útil longa - de aproximadamente 25 anos - e praticamente não exige manutenção específica.

"Depende apenas da limpeza dos painéis, nos quais a chuva, que é constante em São Paulo, se responsabiliza”, conta Luciano Gennari, síndico profissional de um prédio no Morumbi, que, por questão de espaço, aproveitou as 28 placas solares para ampliar a cobertura da área da churrasqueira de seu condomínio, erguido em 1987. 

Espaço necessário e posicionamento das placas solares

Essa tecnologia se adapta bem em qualquer empreendimento. Os mais novos já estão sendo idealizados com ela, enquanto os mais antigos precisam passar por um estudo, mas que também podem conseguir abrigar as placas.

O único limitador, no entanto, é o espaço. Cada painel com potência de 325 W (watt) mede 2,00 x 1 metros, por exemplo.

"Preferencialmente, os painéis são instalados no telhado para não perder a área de solo, mas também já os colocamos em estruturas para garagem e já acomodamos em suportes no chão. Os painéis devem estar apontados para o lado norte com uma leve inclinação para se obter o melhor aproveitamento do mesmo, mas também pode se usar o lado oeste e leste, porém a produção diminui em média 10%”, explica Eder Dias, diretor de projetos da Energy Free.

De acordo com Lutgardes de Souza, engenheiro eletricista da Tecno Ready Serviços Eletro Eletronicos, existe ainda a opção de instalação dos módulos fotovoltaicos nas fachadas dos prédios, porém isto ainda não é algo tão usual.

Fazenda solar: use energia fotovoltaica sem investir

Um modelo de negócios alternativo - e promissor - à autoprodução, como a instalação de uma usina fotovoltaica no condomínio, é a geração compartilhada regulada pela Resolução da Aneel 687/2015.

Condomínios e também condôminos podem usar energia fotovoltaica gerada em usinas remotas - fazendas ou comunidades solares - de forma prática e digital.

“Por meio da geração compartilhada, essa usina compensa créditos em diferentes CNPJs ou CPFs - por exemplo condomínios e condôminos -, via consórcio e/ou cooperativa de energia, dentro da mesma área de concessão da distribuidora”, explica economista e co-fundador da Nextron Energia, Ivo O. Pitanguy.

Veja como funciona, de acordo com Lucas Gibran, da ForGreen:

- Condomínio (cliente) adere a uma cota de uma usina solar;

- Recebe os créditos na fatura;

- Paga por esses créditos com um desconto de até 22% em relação à tarifa normal da concessionária. 

“Não é necessário ter espaço para instalação, nem obras, nem investimento, tudo simples e digital”, sintetiza o engenheiro.

E novamente, por conta da nova Lei 14.300/22, esses créditos passarão a ser taxados conforme a modalidade do sistema. Para quem tem autoconsumo remoto maior de 500 kW ou geração compartilhada com mais de 25% de créditos, a nova taxa passará a valer em 07 de janeiro de 2023.

Tanto a Nextron Energia quanto a ForGreen oferecem esse modelo de negócios em plataformas digitais que prometem praticidade na adesão e facilidade na jornada e no acesso à energia limpa.

Pitanguy explica que o modelo da Nextron é de assinatura: o cliente entra no site e, em poucos cliques, assina o termo de adesão, o consórcio dimensiona a quantidade de energia para o cliente com base na média histórica de consumo e a distribuidora compensa esses créditos automaticamente na própria fatura.

“Já vem o abatimento automático na conta e o cliente paga o mínimo devido para a concessionária (encargos setoriais). É simples e transparente”, explica.

Segundo ele, a empresa também pode gerar uma fatura única simples de pagar, que dispensa os trâmites com a concessionária. “Tudo fica consolidado em fatura única e oferece ao cliente a percepção final de desconto e economia mês a mês”.

Outras vantagens do modelo de geração distribuída:

Em tempos de crise hídrica, a economia pode ser de 10% a 20% mensal a depender do estado ou da distribuidora e do perfil de consumo (residencial, comercial, industrial); 

- diversifica a matriz energética brasileira, dependente da hidrelétrica (mais de 60%);

- mais eficiente: colabora para ter menos perda de transmissão, já que as unidades consumidoras estão próximas das usinas geradoras;

- reduz o custo operacional e aumentar a competitividade. 

Energia fotovoltaica em condomínios: casos práticos

Com um pouco de planejamento e estudo é possível alcançar resultados consideráveis.

"O sistema de energia fotovoltaica está atendendo a área comum do meu condomínio (piscina, sauna, quadras, salas de jogos, cerca elétrica, câmeras, elevadores, etc) e já registramos uma economia de 50% ao ano na conta de luz", relata o síndico Luciano Gennari.

O tamanho do espaço de instalação irá interferir na quantidade de energia gerada, mas mesmo em áreas pequenas haverá como reduzir a conta de luz dos meses seguintes.

O condomínio não ganha só com a conta mais baixa. Segundo a engenheira Raquel Bueno Tomasini, gerente de Produtos e Parcerias da Lello Condomínios, o sistema solar agrega também valor ao imóvel.

 “O empreendimento que conta com esse sistema certamente tem mais valor, até pela eficiência energética e pelo desenvolvimento sustentável”, afirma Raquel.

EDIFÍCIO GIARDINO DI CAPRI

Ramiro Moura, sócio-diretor da administradora de condomínios Robotton, tem em sua carteira ao menos dois condomínios residenciais que adotaram o sistema de energia fotovoltaica.

As principais motivações foram a possibilidade de gerar e consumir energia limpa, renovável e sustentável; baixo impacto ambiental; durabilidade do sistema; garantia de 80% da geração inicial no período de 25 anos; manutenção baixa e processo de instalação simples e rápido.

Além de sua contribuição para a sustentabilidade do planeta, o condomínio enxerga entre os benefícios menor exposição à inflação e reajustes da tarifa de energia elétrica, payback imediato e geração de receita para o condomínio e condôminos que investiram no sistema por meio de um contrato de mútuo acordo.

Na ocasião, o prédio tinha um consumo médio em suas áreas comuns de 1.450 Kwh. Considerando um valor médio de R$ 0,82 por Kwh, o gasto mensal era de aproximadamente R$ 1.200,00.

“Instalamos 34 placas solares de 320W para uma geração de energia de, aproximadamente, 1.300 Kwh. Dessa forma, o prédio paga por mês a tarifa mínima de energia de 150 Kwh para Enel e gera, com o sistema fotovoltaico, 1.300 Kwh a ser pago em 84 parcelas mensais de R$ 990,00. Este valor é rateado de acordo com o investimento de cada condômino, descontado mensalmente no boleto do condomínio”, explica Ramiro Moura.

 Uma economia imediata de aproximadamente R$ 90,00 ao longo de 84 meses e de R$ 1.080,00 a partir de 85º mês. *Nesse cálculo (2019), não está considerada a possibilidade de aumentos da tarifa de energia e possíveis reajustes anuais pela inflação.

EDIFÍCIO SUPREMO

Com condôminos engajados e comprometidos em tornar o empreendimento o mais sustentável possível, o Edifício Supremo usa o sistema fotovoltaico desde agosto de 2018.

O condomínio possui um perfil de moradores que enxergam valor em projetos de sustentabilidade. Há poço artesiano, água de reuso, horta comunitária e um pequeno pomar. A instalação de uma usina fotovoltaica veio para completar esta demanda dos moradores por viver em um condomínio de menor impacto ao meio ambiente”, explica Ramiro.

A usina fotovoltaica do Edifício Supreme é responsável por quase 15% do consumo de energia das áreas comuns do condomínio. “O custo mensal da usina é até um pouco superior à redução da tarifa de energia, o que não aumentou o condomínio. Após 10 anos, a usina ainda estará com 80% da capacidade atual e não teremos mais custo de amortização do investimento, gerando uma redução no condomínio”, informa o sócio-diretor da Robotton.

Comece aos poucos

Se o condomínio quer implementar a tecnologia de forma gradativa ou parcial, é perfeitamente possível manter a energia convencional para os apartamentos ou casas, e utilizar energia solar fotovoltaica apenas nas áreas comuns dos condomínios. 

"Esta, aliás, é a aplicação mais utilizada devido à falta de espaço para instalação do número ideal de painéis que atenda todo o empreendimento", explica Eder Dias, da Energy Free.

Diferenças entre energia solar térmica e fotovoltaica

A energia solar térmica é a forma mais conhecida de energia solar, a mais barata e utilizada atualmente no Brasil, ela capta literalmente o calor do sol e aquece o elemento desejado, geralmente água ou gás. 

A térmica é uma solução para residências que buscam uma forma de aquecer a água sem depender da energia convencional (dispensando o chuveiro elétrico, por exemplo), enquanto a energia solar fotovoltaica permite o abastecimento total de todas as luzes e equipamentos eletrônicos do imóvel sem utilizar a energia proveniente da rede elétrica. 

Panorama da energia fotovoltaica no Brasil

Devido ao incentivo que o próprio governo criou para difundir a tecnologia, como as linhas de crédito oferecidas para financiar a energia solar, os módulos fotovoltaicos estão ganhando cada vez mais adeptos nos últimos anos no Brasil, permitindo que residências e condomínios consigam instalar cada vez mais placas solares.

De 2017 a 2022, o Brasil subiu 13 posições no ranking mundial de energia solar fotovoltaica, passando de 26º para 13º lugar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

De acordo com levantamento da entidade de outubro de 2021: 

Nº conexões de micro e minigeração de energia superou 611 mil sistemas conectados à rede

- Unidades consumidoras atendidas: 800 mil 

- Potência instalada: 7,2 gigawatts

- Investimentos: R$ 36,7 bilhões 

- Geração de empregos: 217 mil (desde 2012)

- Presença territorial: 5.083 municípios 

A classe de consumo residencial é a maior responsável, com 75,8% das conexões. Apesar do grande avanço nos números, dos mais de 88 milhões de consumidores de eletricidade do País, apenas 0,9% faz uso da energia solar. Segundo análise da ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos deve ganhar um impulso importante neste e nos próximos anos.

Ao contrário do que acontece no Brasil, países como Estados Unidos, Alemanha, China, Itália, Japão e Espanha já estão usando todo o potencial do sol em grande escala. Essa discrepância existe porque diferente de outros locais do mundo, os incentivos para utilização de energia verde ainda são incipientes no Brasil.

Mas isso deve mudar com a Lei 14.300: 

“A legislação trará mais segurança jurídica ao setor e deve acelerar os investimentos em novos projetos fotovoltaicos em residências e empresas no País. A lei desfaz as incertezas jurídicas e regulatórias que pairavam sobre o mercado e, com isso, traz estabilidade, previsibilidade e clareza para o crescimento acelerado da energia solar no Brasil”, avalia o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

A expectativa é que, com isso, o Brasil saia do atraso de 15 anos em relação ao setor fotovoltaico de outros países, segundo a ABSOLAR, mesmo contando com uma das posições mais privilegiadas para a geração de energia solar em todo o mundo. 

 Por Verônica Lima

Fonte SíndicoNet

terça-feira, 15 de novembro de 2022

ENTENDA COMO O TEXTO MANUSCRITO É ANALISADO PELO PROFISSIONAL DE RH

Empresas estudam a forma como o candidato escreve para conhecer mais sobre o perfil profissional

Ambiente gráfico/simbolismo do espaço: a folha está dividida em vetores, casa um deles tem em si um significado. Portanto, a primeira coisa observada é o uso do espaço disponível.

Ordem, enquadramento e distribuição da folha: Existem dois tipos de ordem, a do conjunto e a dos elementos. Avalia-se a maneira como a pessoa distribui o texto na folha e como coloca cada ponto, acento, vírgula etc. Isso simbolizará seu nível de adaptação, capacidade de organização, ordem, entre outros.

Distribuição: Este item representa a ordem. Será avaliada a distância entre as linhas e as palavras, e a separação entre os grafemas. Mostra a clareza de ideias, controle da fantasia, nível de introversão ou extroversão.

Proporção: É observada a harmonia existente entre grafemas e a existência de deslocamentos, como a invasão de espaço de uma linha para outra. Se determina o equilíbrio entre as três esferas da personalidade, critério de realidade, entre outros.

Margens: Superior, inferior, direita e esquerda. Cada uma das margens tem um significado e mostrará o tipo de vínculo que a pessoa estabelece nos diferentes cenários.

Linha de trajetória/direção: a escrita pode ser reta, ascendente, descendente, senóide, côncava, convexa. No grafismo, simboliza o equilíbrio emocional, maturidade e nível de relação que o autor do material que está sendo estudado consegue estabelecer.

Dimensão: a dimensão dos grafemas simboliza o grau de expansão ou contração da pessoa.

Pressão: através deste item, se determina a energia da pessoa. Avalia-se a força utilizada ao realizar a escrita.

Velocidade: reflete o nível de reação da pessoa frente a diferentes cenários, a celeridade com a qual são resolvidas as tarefas.

Continuidade: se relaciona com o grau de união ou separação das letras nas palavras e permite conhecer o grau de constância e regularidade da pessoa em sua atividade profissional, vida afetiva e pensamentos.

Forma: avalia-se a estrutura geral da escrita, se há predomínio de curvas, ângulos etc. Fornece informações sobre o estilo de comportamento, flexibilidade e interação.

Fonte O Globo Online

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

VIVER BEM COM O DIABETES TIPO 2

Saiba mais sobre o diabetes tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica na qual o organismo não produz suficientemente ou utiliza inadequadamente a insulina necessária para que as células do corpo absorvam e possam aproveitar a glicose de modo adequado. Está mais freqüentemente associado com a idade avançada, obesidade, histórico familiar da doença, histórico anterior de diabetes gestacional, falta de atividade física e algumas etnias. Você não está sozinho: existem mais de 230 milhões de pessoas vivendo com diabetes no mundo.
• Pelo menos a metade das pessoas com diabetes tipo 2 não sabe que tem a doença.

Prevalência de diabetes no Brasil e no mundo
Mundo: 6,6% da população adulta da população adulta (20 - 79 anos)
Brasil: 12,1% da população adulta da população adulta (30 - 69 anos)

Dicas para lidar com uma doença crônica:
• É fundamental atuar em várias frentes: dieta, exercício e medicação, ou seja, proponha-se a uma mudança de estilo de vida! Isto vai aumentar sua disposição, melhorar a qualidade do seu dia a dia, além de alcançar o controle da glicose no sangue, a chamada glicemia;
• Seu médico tem vários objetivos no tratamento. O que é mais conhecido pelos pacientes é a glicemia de jejum (GJ), ou seja, a glicose medida no sangue logo pela manhã. Outra avaliação muito importante é a glicemia após uma refeição principal, a chamada glicemia pós-prandial (GPP), que você mesmo pode realizar em casa. Existe ainda um outro exame de sangue para medir os níveis de hemoglobina glicada (HbA1c) que é capaz de refletir as glicemias dos últimos 2-3 meses. Através deste último exame seu médico tem a noção de como esteve sua glicemia ao longo dos últimos tempos;
• A hiperglicemia (excesso de açúcar) crônica está relacionada a um aumento de complicações cardiovasculares nos pacientes com diabetes tipo 2 para a redução da glicose;
• Existem cada vez mais tratamentos disponíveis para lidar com esta doença. O objetivo do tratamento do diabetes, combinando dieta, exercício e medicação, consiste em controlar a glicose (açúcar) no sangue até o nível mais normal possível e assim diminuir a ocorrência de complicações graves relacionadas a esta doença;
• Aproximadamente 55% das pessoas com diabetes tipo 2 que estão em tratamento utilizando somente um medicamento, alcançaram uma meta adequada de controle do açúcar no sangue (HbA1c < 7%) depois de 3 anos;
• Apesar do baixo controle da glicose, muitas pessoas com diabetes tipo 2 não têm sintomas e talvez não estejam dispostas a intensificar o tratamento para a redução da glicose;
• Envolva-se no seu tratamento! Vários estudos mostraram que pacientes envolvidos e motivados a se tratarem são os que mais convivem bem com o diabetes ao longo do tempo;
• Para diminuir a carga diária que representa o diabetes tipo 2, os pacientes devem estar ativamente envolvidos no automanejo da doença.

O manejo do diabetes não se trata somente de controlar a glicose, mas do paciente como um todo:
• O tratamento do paciente por uma equipe multidisciplinar (médicos, nutricionistas, enfermeiras, educadores físicos) pode ter como resultado um melhor controle da glicemia;
• Mudar o estilo de vida não é fácil, mas é possível! Basta encontrar o seu jeito de estabelecer uma rotina. Assim que você conseguir se organizar, perceberá que o tratamento do diabetes pode ser incorporado naturalmente no seu dia a dia e muito gratificante.

ALIMENTAÇÃO

Princípios para orientação nutricional no Diabetes Mellitus
A orientação nutricional, com o estabelecimento de um plano alimentar, associada a mudanças no estilo de vida, incluindo atividade física regular, é fundamental para o controle dos indivíduos portadores de Diabetes Mellitus.
Nos últimos anos, diversos produtos foram elaborados para tornar a vida dos diabéticos mais fácil e saborosa. Além disso, muitos tabus e determinações que os faziam ter que seguir uma dieta restritiva desaparecerem. Atualmente, sabe-se que esses indivíduos devem ter uma alimentação saudável com pouquíssimas restrições ou restrições.
Então, se você é diabético e pretende adotar um plano alimentar saudável, siga atentamente as recomendações:

Carboidratos
A quantidade e a qualidade do carboidrato consumido devem ser bem controladas. Qualquer carboidrato consumido em excesso resultará no aumento dos níveis de glicose no sangue e manifestação dos sintomas do diabetes. Por isso, é importante conhecer melhor esse nutriente e as fontes alimentares mais adequadas para este caso.

Carboidratos simples: esse tipo de carboidrato tem capacidade de fornecer mais rapidamente energia ao organismo. São os açúcares (branco, cristal, mascavo e demerara) e mel. Frutas também contêm carboidratos simples, sendo um dos motivos pelos quais esses alimentos não devem ser consumidos livremente pelos diabéticos. O consumo de açúcar, mel, balas, doces e refrigerantes com açúcar, além de aumentar os níveis de glicose, está associado à obesidade e elevação das triglicérides no sangue.

Carboidratos complexos: são mais vantajosos, pois apresentam uma absorção mais lenta no intestino, diminuindo os picos de aumento de glicose após uma refeição. Os alimentos que contêm carboidratos complexos são: arroz, milho, pães, macarrão, farinhas, cereais, aveia, batata, mandioca, entre outros. A fim de melhorar ainda mais o conteúdo de nutrientes desses alimentos, auxiliar o trânsito intestinal e retardar a absorção da glicose é recomendado que esses alimentos sejam consumidos em sua forma integral como, por exemplo, arroz integral, pães preparados com farinhas integrais, biscoitos integrais, cereais matinais etc. As fibras também são carboidratos complexos que auxiliam no controle da glicemia. É recomendado o consumo de 20 gramas ao dia sob a forma de hortaliças, leguminosas, grãos integrais e frutas.
Na presença de diabetes é sugerido controle complementar rigoroso dos níveis de triglicérides e de colesterol sanguíneos, pois um dos principais fatores para o aparecimento das doenças cardiovasculares é o aumento de gorduras no sangue (dislipidemias). As gorduras consumidas na dieta afetam diretamente os níveis de gorduras no sangue.

Gorduras
Os alimentos contêm os seguintes tipos de gorduras:
Colesterol: é encontrado apenas em alimentos de origem animal, carnes gordurosas, leite integral e derivados, frios e embutidos, frutos do mar e vísceras. O colesterol alimentar influencia diferentemente os níveis de colesterol no sangue.

Gordura saturada: presente principalmente em produtos de origem animal, carnes gordurosas, leite e derivados, polpa e leite de coco e em alguns óleos vegetais como dendê. Quando consumida em excesso pode aumentar os níveis de colesterol “ruim” (LDL).

Gordura trans: as principais fontes são os alimentos industrializados que contêm gordura hidrogenada, como sorvetes, bolachas, alimentos de consistência crocante e margarinas duras. Quando consumida em excesso, a gordura trans aumenta o colesterol “ruim” (LDL) e reduz o colesterol “bom” (HDL).

Gorduras insaturadas (poli e mono): nesta categoria encontram-se as poli-insaturadas que são ácidos graxos Ômega 3: óleos vegetais de soja, canola e linhaça e também os peixes de águas frias como sardinha, atum e salmão e ômega 6: óleos de soja, milho ou girassol. A ingestão de gorduras poli-insaturadas pode reduzir o LDL e o colesterol total. Já as monoinsaturadas são encontradas no óleo de canola, azeite de oliva, azeitona, abacate e oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes, amêndoas). Quando consumidas, reduzem igualmente o colesterol sem, no entanto, diminuir o HDL-C (bom colesterol).

Álcool
O consumo excessivo de álcool deve ser evitado, mesmo que eventualmente.
O consumo de bebidas alcoólicas deve ser limitado a 1 dose por dia para mulheres e 2 doses por dia para homens. Uma dose é definida como: 350 ml de cerveja (1 lata de cerveja), 150 ml vinho ou 45 ml de bebida destilada. Essa quantidade deve estar de acordo com as orientações de seu médico e nutricionista, dependendo de outras condições clínicas. O tipo de bebida alcoólica consumido não influencia no controle do diabetes.
Para evitar hipoglicemia (baixo nível de glicose), o álcool deve ser sempre ingerido juntamente com os alimentos. Lembrando que o álcool é muito calórico e o seu consumo se predispõe a obesidade, que por sua vez apresenta efeitos negativos sobre o controle do diabetes.

Diet x Light
A definição de alimento light deve ser direcionada aos produtos que apresentam redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias, quando comparado com alimento convencional. O diet significa que o alimento tem ausência total de um nutriente. Portanto, a primeira diferença entre alimento diet e light está na quantidade permitida de nutriente. Enquanto o diet precisa ser isento, o light deve apresentar uma redução mínima de 25% de nutrientes ou calorias em relação ao alimento convencional. A segunda diferença é que o alimento light não é, necessariamente, indicado para indivíduos que apresentam algum tipo de doença (diabetes, colesterol elevado, doença celíaca, fenilcetonúria). No caso dos indivíduos diabéticos o termo correto é o diet, por ter ausência total de açúcar. Se for comprar algum alimento light precisa conferir nos ingredientes descritos no rótulo, se na composição tem açúcar ou não.

Recomendações complementares
• Alimente-se a cada 4 horas para evitar picos de hipo e hiperglicemia;
• Tenha sempre disponíveis alimentos práticos para os intervalos das refeições como frutas, barras de cereais light ou biscoitos salgados com fibras;
• Leia os rótulos com atenção. Não confie apenas na denominação diet ou light. Observe atentamente a composição nutricional do produto, identificando a quantidade de cada nutriente (gordura, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais);
• Procure manter o peso dentro da faixa de normalidade;
• Meça regularmente a glicose sanguínea.

Atividade física
Atividades físicas auxiliam no tratamento e na prevenção do diabetes. Praticar regularmente exercícios físicos facilita o controle de açúcar no sangue, melhora os níveis da hemoglobina glicada, ajuda você a perder peso, previne que você desenvolva doenças do coração e melhora principalmente a sua qualidade de vida.

• Qual atividade física é mais recomendada?
Qualquer atividade física pode ser benéfica para diabéticos, mas aquelas que movimentam grandes grupos musculares são as mais recomendadas.
Caminhada, natação, ciclismo e corrida são atividades que ajudam você a controlar melhor o diabetes, como também perder peso. Elas melhoram a capacidade do corpo em utilizar a glicose, ajudam o controle glicêmico e aumentam o gasto energético diário. O programa de exercícios deve ser realizado, se possível, diariamente, mas 3 a 5 vezes por semana, durante 30 a 50 minutos, promove excelentes resultados no controle do diabetes. Inclua também sessões de exercícios resistidos ou hidroginástica 2 vezes por semana, pois estas proporcionam maior resistência, agilidade e força para o seu corpo.
Lembre-se de que músculos fortes necessitam de mais glicose, portanto ajudam você a controlar o diabetes.
Antes de iniciar seu exercício físico faça alongamento dos principais grupos musculares, principalmente das pernas e dos braços, pois ele facilita o inicio da atividade, previne lesões e melhora seu desempenho. Esta rotina de alongamento deverá também ser realizada ao término da sua atividade física.
Antes de começar um programa de atividades físicas, alguns cuidados e orientações devem ser seguidos para que você faça de maneira segura e eficiente.

• Avaliação médica
Ao iniciar um programa de exercícios físicos, o ideal é que você faça uma avaliação medica. Diabéticos têm mais facilidade de desenvolver doenças cardíacas do que pessoas não diabéticas. Portanto, o seu médico terá condições de orientá-lo em relação ao tipo e intensidade de seu exercício físico.

• Cuidados com os pés
Portadores de diabetes podem ao longo dos anos apresentar problemas com os pés devido à neuropatia diabética, que provoca perda de sensibilidade, alterações na mobilidade e deformidades nos pés. Escolha um calçado confortável, sem costuras grossas internamente, e sempre use com meias, pois elas protegem mais ainda seus pés. Caso você tenha alguma lesão nos pés, evite realizar atividades como caminhadas ou corridas. O melhor é esperar cicatrizar e em caso de dúvidas, procure seu médico.

• Uso de insulina e hipoglicemia
Se você for usuário de insulina, é fundamental que evite a hipoglicemia durante e após a atividade física. Lembre-se que aa duração, a intensidade e se você começou a praticar recentemente são fatores que podem aumentar as chances de hipoglicemia durante os exercícios físicos. Então, siga estas recomendações:
- Se a glicemia for menor de 100mg/dl você deve ingerir 15 g de carboidratos antes de iniciar a atividade física (15 g equivale a 3 bolachas de água e sal ou uma barrinha de cereais ou uma fruta);
- Se a glicemia estiver acima de 300mg/dl, procure não realizar os exercícios neste dia, pois você poderá aumentar ainda mais sua glicemia;
- Se a duração da atividade for muito longa, mais de 1 h, você deve repor mais 15 g de carboidratos, principalmente se houver sintomas de hipoglicemia;
- Nunca pratique exercícios físicos em jejum. Caso já tenha passado 2 horas da sua última refeição, faça um lanche rápido antes de começar o exercício;
- Evite exercitar-se no pico de ação da insulina. Por exemplo: insulina regular acontece normalmente após 4 horas da aplicação, já a insulina NPH de ação lenta acontece entre 8 e 10 horas;
- Evite aplicar insulina nas pernas e braços. Prefira o abdômen para melhorar a absorção da insulina;
- Se você pratica atividade física à noite, faça um lanche antes de ir dormir, para evitar hipoglicemia tardia;
- Não se esqueça de hidratar seu corpo durante os exercícios, beba água, principalmente em atividades físicas de longa duração.

• Alguns cuidados adicionais:
- Estabeleça um horário para praticar sua atividade física;
- Inicie lentamente e vá aumentado progressivamente a intensidade e o tempo de duração dos exercícios, respeitando seus próprios limites e os estabelecidos pelo seu médico;
- Não se esqueça da sua medicação;
- Evite exercícios extenuantes, principalmente se você for iniciante;
- Procure não exercitar-se em temperaturas muito altas ou baixas;
- Não pratique exercícios físicos logo após as refeições, espere pelo menos 1 h;
- Use roupas e calçados confortáveis, que não limitem seus movimentos;
- Se você tiver condições busque a ajuda de um profissional para estabelecer um programa de exercícios;
- Caso você sinta algum desconforto, dor no peito, tontura, náusea, sudorese excessiva, falta de ar, visão turva, dores de cabeça, taquicardia ou dores em geral, suspenda os exercícios e consulte seu médico.

• Orientações finais:
- Escolha a atividade física que mais lhe agrade e que combine com você;
- Para o diabético é fundamental que, ao estabelecer o programa de exercícios, leve-se em conta o tratamento medicamentoso seguido;
- Não deixe de consultar seu médico regularmente, pois a prática rotineira de exercícios físicos pode levar a ajustes na medicação;
- Lembre-se de que a rotina de exercícios físicos pode ser uma grande aliada no tratamento e controle da sua doença.
Fonte Clinileste

sábado, 12 de novembro de 2022

FLORAIS DE BACH PARA ANIMAIS: CONHEÇA MELHOR ESSE TRATAMENTO NATURAL

Esse método terapêutico melhora o bem-estar dos bichinhos de maneira respeitosa e sem gerar efeitos colaterais

Nos últimos tempos você notou sinais de estresse, medo, nervosismo ou alguma doença no seu bichinho? Se a resposta for sim, o mais apropriado é levá-lo ao veterinário e administrar os remédios receitados. Mas, o que muitos não sabem é que métodos naturais podem ser mais eficazes do que tratamentos farmacológicos, um exemplo são os Florais de Bach para animais.
Esse método terapêutico tem o poder de melhorar o bem-estar dos bichinhos de maneira respeitosa, sem gerar efeitos colaterais que muitas vezes derivam de medicamentos industrializados. A eficácia dos tratamentos naturais tem conquistando os veterinários, que cada vez mais recomendam essas terapias. Conheça mais sobre o uso dos Florais de Bach para animais.

O que são os Florais de Bach? - A eficácia desse método está diretamente relacionado com a absorção de luz solar pelas flores, que gera energia e é armazenado nas folhas e caules
Os Florais de Bach são essências naturais obtidas através da extração de 38 flores silvestres. Eles foram descobertos entre 1926 e 1934 por Edward Bach, um médico homeopata e investigador que estudou diferentes flores nativas da Grã-Bretanha até encontrar propriedades curativas.
O especialista dividiu os 38 extratos em 7 grupos de acordo com as emoções sobre as quais podem atuar. Essa classificação continua vigente até hoje, sendo elas: incerteza, falta de interesse, medo, hipersensibilidade, solidão, sensibilidade aos outros e desespero.
Segundo a pesquisa de Bach, as doenças físicas na verdade tem origens emocionais e, ao restaurar o equilíbrio das emoções, a enfermidade em si é resolvida. Por isso que os florais são divididos em grupos a partir dos sentimentos e cada um cura uma doença específica.
A eficácia desse método está diretamente relacionado com a absorção de luz solar pelas flores, que gera energia e é armazenado nas folhas e caules. No momento em que a planta é emergida na água, essa energia é transmitida para os seres vivos ao ingerirem a essência.
Os florais foram inicialmente projetados para uso humano, sendo hoje em dia recomendado como remédio homeopático. Entretanto, há pouco tempo foi descoberta sua ação em animais de estimação. Assim como nós, eles também respondem bem a esse método.
É importante não confundir os florais com fitoterapia. Na fitoterapia é utilizado plantas, seja em infusão ou como extrato sexo ou fluído, para aproveitar seus componentes ativos enquanto interagem com a fisiologia do organismo. Já os Florais de Bach são extratos diluídos, que não apresentam atividade farmacológica e relação com a fisiologia, mas atuam no nível vibracional e energético.

As vantagens de aplicar esse método em animais - Os Florais de Bach são essências naturais obtidas através da extração de 38 flores silvestres. Eles foram descobertos entre 1926 e 1934 por Edward Bach, um médico homeopata e investigador
Os florais são uma terapia natural e por isso são mais saudáveis dos que os produtos químicos, normalmente recomendados em tratamento. Eles ajudam a recuperar o equilíbrio emocional , eliminando o estresse e nervosismo. Também possui efeito calmante, recomendado durante o tratamento de comportamento inadequado ou para tranquilizar o pet.
As essências são indicadas para tratar inúmeras situações, como períodos de estresse ocasionados por mudanças ou visitas ao veterinário, conflitos internos, situações de agressão, medos e temores. O uso dos florais não têm efeitos colaterais, podendo ser combinados com a medicina tradicional.

Administrando os florais - Os Florais de Bach para animais pode ser adicionar à água, oferecido através de uma seringa ou misturado com a comida
A essência é apresentada em forma líquida, podendo ser administrada por via oral após a dissolvição em água. O dono pode adicionar à água, oferecer através de uma seringa ou misturar com a comida. Dificilmente o animal irá rejeitar ou recusar o medicamento.
Antes de aplicá-la no animal, é necessário realizar um check-up completo para descobrir possíveis patologias e doenças presentes. É recomendado também avaliar a vida da família para identificar alterações ou situações que podem ter gerado problemas emocionais recentemente.
Lembre-se que cada caso é diferente e por isso será recomendado uma essência única. É melhor consultar um terapeuta floral antes de administrar os Florais de Bach para animais a fim de obter os melhores resultados.
Fonte Canal do Pet - iG

NÃO HÁ TALVEZ

sábado, 5 de novembro de 2022

A LENDA DA PONTE DO ARCO ÍRIS


Bem do ladinho do céu existe um lugar chamado Ponte do Arco-Íris. Quando um animal morre, aqueles que foram especialmente queridos por alguém vão para a Ponte do Arco-Íris.
Lá existem campos e colinas para todos os nossos amigos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos.
Lá eles sempre têm muito da sua comida preferida, muita água fresca e muitos dias ensolarados para deixar nossos amigos sempre aquecidos e confortáveis.
Todos os animais que já estavam doentes e velhinhos se vêem renovados, cheios de saúde e vigor.
Aqueles que foram machucados e mutilados estão perfeitos e fortes novamente, exatamente como nós nos lembramos deles em nossos sonhos sobre os dias que já se foram.
Os animais que amamos vivem felizes e alegres, exceto por uma coisinha: cada um deles sente saudades de alguém que foi deixado para trás.
Todos eles correm e brincam juntos, mas chega um dia em que um deles para de repente e olha fixo para as colinas ao longe. É como se ele tivesse ouvido um apito, ou algum tipo de sinal. Seus olhos brilhantes estão atentos; seu corpo começa a tremer levemente. De repente ele se separa do grupo, voando por sobre a grama verde, correndo o mais rápido que consegue.
Você foi avistado, e quando você e seu amigo especial finalmente se encontram, vocês ficam unidos na alegria do reencontro para nunca mais se separarem. Os beijos de felicidade vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar a tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro daqueles olhos cheios de confiança que há muito tempo haviam partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado do seu coração. E então vocês, juntos, cruzarão a Ponte do Arco Íris.
E seu Ciclo Sagrado estará completo mais uma vez"

Por William N. Britton  - "The Legend Of The Rainbow Bridge"